A rodar XLIII

Alguns álbuns demoram a chegar a casa, muitas vezes nem são dificeis de encontrar... parece existir uma resistência à compra... como se depois de comprados se transformacem ou pudessem perder algo...

Um desses álbuns era Journey in Satchidananda, de Alice Coltrane.


Finalmente chegou um exemplar cá a casa, faz um mês que por aqui anda, mas como não podia ser tocado... Não, não perdeu a magia, a espiritualidade, a articulação entre níveis... É um álbum glamoroso e glorioso, toca a Física e a Metafísica.

Antes de mais, obrigado a todos pelas vossas palavras de amizade que me tocam

Não é uma grande gravação mas a música é soberba

Pq ontem foi 25 de Abril e como tem q haver alguém q trabalhe, só hoje segue a música dedicada à ocasião sob o mote 25 de Abril sempre e enquanto há força

Continuando com a canção de intervenção

Passando agora para um duo de guitarras fantástico

Este disco já não ía ao castigo há muito tempo
Além da excelente gravação e qualidade sonora para ser usado como disco de teste contém uma seleção musical bem agradável para ouvir para além dos testes

A meio de um belo dia primaveril roda um álbum que faz algum tempo esperava pela sua vez...

Far Out - Nihonjin...

Não é que este álbum não rode com frequência, mas depois de um mês afastado revisitar a estante acaba por ser um exercício comum - as mãos seguem os olhos e estes tendem a olhar muitas vezes para os mesmos lugares.


Felizmente temos poucos álbuns, com muitos seria um sarilho... Alguns nunca mais seriam tocados.

Não é tarefa simples ficar muito tempo sem visitar os "italianos" e eles continuam a espanhar a sua magia...


O nosso estimado McLaren foi visitar o senhor "doutor" durante uns dias em que não iria ser usado e veio um regalo... Assim como o Lenco, aproveitamos para deixar tudo um brinco para mais uma temporada de uso sem problemas - ao que parece eles gostam de lá ir e nós também, poder experimentar os "brinquedos" construídos pelo senhor é sempre muito bom - prés de phono a válvulas funcionam de uma forma incrivelmente boa.

José Miguel escreveu:

(...) Felizmente temos poucos álbuns, com muitos seria um sarilho... Alguns nunca mais seriam tocados.  ...

È por isso que de vez em quando ... toca a vendê-los, para comprar outros que serão mais escutados

Chegou hoje este e jà roda ... num SL-1200!!! E nestes tipos de musica é um "ganda" gira, um verdadeiro regalo!...

TD124 escreveu:

Chegou hoje este e jà roda ... num SL-1200!!!

Também é proprietário de um Datsun 1200  

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

(...) Felizmente temos poucos álbuns, com muitos seria um sarilho... Alguns nunca mais seriam tocados.  ...

È por isso que de vez em quando ... toca a vendê-los, para comprar outros que serão mais escutados

Foi o que fizemos a metade dos nossos... ou um nadinha mais de metade antes da deslocação para os Açores.

O dinheiro não foi aplicado em mais discos, mas foi bem aplicado!

De quando em quando regresso à ambiência de Sigur Rós, embrenhando-me nas múltiplas camadas de sons provenientes dos elaborados arranjos. Comparo tais camadas à paisagem gélida da Islândia, feita de sobrepostos mantos de neve.

(EMI, 695 4682)

Ghost4u escreveu:

TD124 escreveu:

Chegou hoje este e jà roda ... num SL-1200!!!

Também é proprietário de um Datsun 1200  

Ainda não amigo Ghost ... mas tenho actualmente um de um amigo ao qual jà tinha modificado o braço e que agora està de volta para uma "metamorfose completa"...

Actualmente funciona com uma Shure M75 (pois o braço de origem foi "carbonisado" e então é muito levezinho ... efectivamente é um gira do qual aprendi a apreciar hà alguns anos e que hoje tenho vontade de levà-lo até outro patamar. Se conseguir amelhorar os seus pontos mais fracos sém perder nenhuma das suas grandes qualidades ... vai ser um "killer" !!!

Visto que falou de Sigur Ros ... isso deu-me ideias então roda este actualmente:

Faz parte da minha coleção inicial no q diz respeito ao jazz

Eu ao contrario do TD124 e do José sou incapaz de me livrar de discos, se não os ouço hoje ouço amanhã e apesar deter alguns q efetivamente ouço mais, procuro fazer uma rodagem por alguns menos ouvidos. Ás vezes (e já aconteceu por diversas vezes) até há discos q numa 1ª audição não achei nada especial e passado algum tempo descubro q tenho uma maravilha entre mãos.

anibalpmm escreveu:

Eu ao contrario do TD124 e do José sou incapaz de me livrar de discos (...)

Esse Looking at Bird também mora cá em casa e não sai!!

Quanto a vender... eu não sou propriamente conhecido pelo pragmatismo, mas perante um objectivo que nos tocava mais, vender discos nem custou muito.

A vida é feita de escolhas e importante é estar bem com elas!


De manhã já rodaram uns quantos, para iniciar a tarde vai rodar este:

Art Ensemble Of Chicago - Full Force - este é um daqueles álbuns que vale a pena esperar pela Face B!!


Ah! Caro Aníbal, se pudesse vivia rodeado de discos e livros... a acústica até deveria ficar boa.

José Miguel escreveu:

anibalpmm escreveu:

Eu ao contrario do TD124 e do José sou incapaz de me livrar de discos (...)

Esse Looking at Bird também mora cá em casa e não sai!!

Quanto a vender... eu não sou propriamente conhecido pelo pragmatismo, mas perante um objectivo que nos tocava mais, vender discos nem custou muito.

A vida é feita de escolhas e importante é estar bem com elas!


De manhã já rodaram uns quantos, para iniciar a tarde vai rodar este:

Art Ensemble Of Chicago - Full Force - este é um daqueles álbuns que vale a pena esperar pela Face B!!


Ah! Caro Aníbal, se pudesse vivia rodeado de discos e livros... a acústica até deveria ficar boa.

Livros tenho bastantes, mas os discos estão a roubar-lhes o espaço
É verdade q já vendi discos mas foi só na condição de estarem repetidos, as edições terem as mesmas faixas e gostar mais de uma do q outra e será nessa condição e só nessa condição q vai voltar a haver venda
Roda agora um q já não ia ao castigo para aí há uns 5-6 anos

Eu tenho é que estar atento ao que coloca para venda, lembro-me de uns quantos Blue Note que eram uma maravilha... mas apareceram precisamente quando já estávamos a preparar a nossa ida para os Açores - eu já com a mala feita, literalmente.

A Luciana está a ouvir no seu local de trabalho (CD) e eu vou acompanhar aqui em casa...

José Miguel escreveu:

Eu tenho é que estar atento ao que coloca para venda, lembro-me de uns quantos Blue Note que eram uma maravilha... mas apareceram precisamente quando já estávamos a preparar a nossa ida para os Açores - eu já com a mala feita, literalmente.

A Luciana está a ouvir no seu local de trabalho (CD) e eu vou acompanhar aqui em casa...

Sim, e vendi ao desbarato, 10€ por disco
Por aqui roda uma excelente edição da Blue note, apesar de dizer na capa q é uma reedição , na verdade estas sessões são editadas pela 1ª vez nesta edição

Este disco é fantástico, gravação e performance

Faz muito tempo que não partilhava o próximo álbum, mas ele bem que merece ser partilhado - é muito bom e desconhecido...


János Gonda Sextet - Sāmānēnek (ou Shaman Song), 1976.

A edição é a original e nem sei se existe outra... Jazz do bom vindo da Hungria!

Para quem gosta do lado mais "espiritual" dessa "Música Maluca", aqui fica a dica.

Agora um q vai ao castigo com alguma frequência e q é tão bom

anibalpmm escreveu:

(...) Eu ao contrario do TD124 e do José sou incapaz de me livrar de discos, se não os ouço hoje ouço amanhã e apesar deter alguns q efetivamente ouço mais, procuro fazer uma rodagem por alguns menos ouvidos.

Cada um é como cada qual ... então é efectivamente dificil de fazer um paralelo entre diferentes escolhas de vida. Eu adoro a musica, o que me levou a fazer uma profissão relacionada, mas detesto o aspecto obcessional da hifi, então regularmente sinto-me obrigado de fazer limpeza, criar um novo espaço, destruir uma construção estereotipada da vida. Apesar de jà ter vendido ultimamente algumas peças "ainda" me resta 7 giras e 24 células ... se posseder tudo isto não é ser desrazoàvel e monomaniaco, então  

Certo, estes objectos tiveram uma importância de certeza a um momento ... mas não hoje, pois afastadas do meu ideal então guardar é perder neste caso, e é melhor evidentemente de vender! Os discos é ainda pior (falo dos vinilos...), pois tenho-os em vàrios formatos ora que sò escuto com os Can's em digital. O vinilo apareçe-me regularmente como o culto do objecto (e não da musica...), ou do colecionismo que detesto, de mesmo que as células e os giras a mais ... então nesses momentos tenho necessidade de fazer um "auto da fé" e toca a mandà-los para o Ebay!!!...  depois sinto-me melhor  

anibalpmm escreveu:

Ás vezes (e já aconteceu por diversas vezes) até há discos q numa 1ª audição não achei nada especial e passado algum tempo descubro q tenho uma maravilha entre mãos.

Não leve a mal amigo Anibal, mas cada vez que um amigo aqui me diz isso, o que aconteçe regularmente respondo sempre ... é que não sabias o que compraste, então por que razão o ter comprado ???...

TD124 escreveu:

Eu adoro a musica, o que me levou a fazer uma profissão relacionada, mas detesto o aspecto obcessional da hifi, então regularmente sinto-me obrigado de fazer limpeza, criar um novo espaço, destruir uma construção estereotipada da vida.

Eu também sou assim. Hoje em dia só fico com aquilo a que dou uso, não guardo nada por razões sentimentais ou por coleccionismo. A acumulação compulsiva assusta-me...e a aquisição descontrolada idem.
A excepção são os livros que me marcaram, pois espero que os meus filhos um dia também os leiam.

Mas também não mudo só para variar.




Um dos grandes dilemas com que hoje me defronto tem a ver com a aquisição de diferentes interpretações de uma mesma obra. Será que vale mesmo a pena ter meia dúzia de interpretações da "Eroica"?

A questão é que por vezes uma nova interpretação me leva a descobrir uma nova face de uma obra que eu pensava conhecer...

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

Ás vezes (e já aconteceu por diversas vezes) até há discos q numa 1ª audição não achei nada especial e passado algum tempo descubro q tenho uma maravilha entre mãos.

Não leve a mal amigo Anibal, mas cada vez que um amigo aqui me diz isso, o que aconteçe regularmente respondo sempre ... é que não sabias o que compraste, então por que razão o ter comprado ???...  

Claro q não levo a mal
Mas eu gosto de desafios e escutar um disco sem o conhecer é um desafio intelectual para mim, pois pode ser este o tal q me obriga a mudar a minha perspectiva sobre a música
Se não fosse assim  tinha ficado só pelo rock comercial, nunca na vida teria experimentado a música independente, o pop de qualidade, o jazz e o free, ou mesmo a clássica
A música para mim tem q me desafiar e é por isso q me mantenho a comprar discos

anibalpmm escreveu:

(...) Mas eu gosto de desafios e escutar um disco sem o conhecer é um desafio intelectual para mim, pois pode ser este o tal q me obriga a mudar a minha perspectiva sobre a música
...
A música para mim tem q me desafiar e é por isso q me mantenho a comprar discos

Compreendo perfeitamente e gostei dessa frase que sublinho ... mas a minha intervenção que era na brincadeira (mesmo se é o que digo aos meus amigos) vai no sentido que hoje tudo pode ser escutado na Net. Então não hà razão hoje em dia de investir num album que não possa ter sido escutado antes da compra ... mesmo se é necessario vasculhar um pouco para o escutar, mas com os forums de musica e os "cloud" arranja-se sempre uma maneira de dar uma "orelhadela" ...

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

(...) Mas eu gosto de desafios e escutar um disco sem o conhecer é um desafio intelectual para mim, pois pode ser este o tal q me obriga a mudar a minha perspectiva sobre a música
...
A música para mim tem q me desafiar e é por isso q me mantenho a comprar discos

Compreendo perfeitamente e gostei dessa frase que sublinho ... mas a minha intervenção que era na brincadeira (mesmo se é o que digo aos meus amigos) vai no sentido que hoje tudo pode ser escutado na Net. Então não hà razão hoje em dia de investir num album que não possa ter sido escutado antes da compra ... mesmo se é necessario vasculhar um pouco para o escutar, mas com os forums de musica e os "cloud" arranja-se sempre uma maneira de dar uma "orelhadela" ...

Escuto este grande clàssico...

Sim é há alguns q faço isso, mas normalmente o q faço é o q chamo picar um disco, portanto nunca tenho uma noção completa da música, dá só pra ver se o estilo me agrada
A surpresa tb pode ser agradável

Para começar o dia

U2 day cá por casa

Calha agora a vez ao king of rock and roll e os seus 50’s masters

De volta ao Continente começo a noite com:

David Bowie- Black Star

Hoje roda I’m disco q ouvi pela 1ª vezes casa do RB com umas colunas monitoras Philips q ele tinha arranjado e me soou de forma fantástica (a mim é a todos os presentes)
Desde aí q o tenho tentado arranjar mas há sempre prioridades de modo q só agora chegou cá a casa
A entrada do lado A com um bateria q voa pela sala é qq coisa  
Excelente musicalmente falando e uma grande gravação de um concerto ao vivo, como quase todos os discos da ECM

Hank Mobley é sempre uma aposta segura

Aqui está um disco q já não ouvia há bastante tempo, por alguma razão deixei de ouvir Nick Cave (não é pq não goste, só q fiquei um pouco cansado de o ouvir), mas agora estou a ver uma série na qual a banda sonora tem musicas do NC, daí me te apetecido ouvir o Ome

Roda agora

Una bela descoberta do nosso administrador
AJS

Duas das melhores vozes do folk desde há algum tempo
ouvir June Tabor ao vivo é um acontecimento digno de ficar na memória para sempre (sei o q digo pq já a vi por 3 vezes), infelizmente nunca tive a oportunidade de ouvir Maddy Prior (penso q nunca veio a PT)

O eterno Nick Drake, aqui numa edição póstuma

I was born to love no one
No one to love me
Only the wind in the long green grass
The frost in a broken tree.

I was made to love magic
All its wonder to know
But you all lost that magic
Many many years ago.

I was born to use my eyes
Dream with the sun and the skies
To float away in a lifelong song
In the mist where melody flies.

I was made to love magic...

I was born to sail away
Into a land of forever
Not to be tied to an old stone grave
In your land of never.

I was made to love magic...

Foram mais uns dias afastado dos discos pretos e das peças que nos possibilitam escutar o que eles guardam... mas aqui estou para aproveitar a tarde (o que resta dela!).

Primeiro levei uma enorme pancada, ainda estou arrepiado...

Glenn Branca - The Ascension (1981...)

Fiquei de tal forma que nem sabia o que colocar depois... fiquei com aquela estranha sensação de "este chega para o dia todo!"

Desbravar as multiplas camadas criadas por Gleen Branca é um exercício que deixo como sugestão. Entrar em The Ascension é uma experiência e tanto...

Se chegarem à conclusão que estão a ouvir algo que lhes lembra algo... Pois bem, é bom sinal, este álbum influenciou alguns.


Para continuar a tarde com Música decidi procurar o gato...

Etron Fou Le Loublan é uma daquelas bandas que mistura o Jazz com o Rock, que nos faz pensar em Punk... e nisto não nada de contraditório.

Para dar continuidade a uma jornada rica...


Sextant de Herbie Hancock é uma delícia, esta formação juntava-se e comunicava como poucas o fizeram... O Jazz é levado a sério, mas a ele juntaram camadas e mais camadas... Imaginem o "beat" de Rain Dance... Tecno!!!
Quantas festas...

José Miguel escreveu:

Foram mais uns dias afastado dos discos pretos e das peças que nos possibilitam escutar o que eles guardam... mas aqui estou para aproveitar a tarde (o que resta dela!).

Primeiro levei uma enorme pancada, ainda estou arrepiado...

Glenn Branca - The Ascension (1981...)

Fiquei de tal forma que nem sabia o que colocar depois... fiquei com aquela estranha sensação de "este chega para o dia todo!"

Desbravar as multiplas camadas criadas por Gleen Branca é um exercício que deixo como sugestão. Entrar em The Ascension é uma experiência e tanto...

Pois é José esse disco tem muito q se lhe diga, um ou vários membros dos Sonic Youth participaram nesse disco, mas não é para todos os ouvidos  
todo o movimento noise dos 80/90 é fortemente influenciado por Glenn Branca

Esse é o 1.º disco dele, mas o Ome continua a produzir até aos dias de hoje
Infelizmente só o tenho em formato corpo delgado como diz o nosso amigo Ghost, por isso não o ouço tanto quanto gostaria

anibalpmm escreveu:

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

Ás vezes (e já aconteceu por diversas vezes) até há discos q numa 1ª audição não achei nada especial e passado algum tempo descubro q tenho uma maravilha entre mãos.

Não leve a mal amigo Anibal, mas cada vez que um amigo aqui me diz isso, o que aconteçe regularmente respondo sempre ... é que não sabias o que compraste, então por que razão o ter comprado ???...  

Claro q não levo a mal
Mas eu gosto de desafios e escutar um disco sem o conhecer é um desafio intelectual para mim, pois pode ser este o tal q me obriga a mudar a minha perspectiva sobre a música
Se não fosse assim  tinha ficado só pelo rock comercial, nunca na vida teria experimentado a música independente, o pop de qualidade, o jazz e o free, ou mesmo a clássica
A música para mim tem q me desafiar e é por isso q me mantenho a comprar discos

Estou a ler este livro que os meus filhos me ofereceram no Natal, e o autor fala exactamente disso:



https://www.bertrand.pt/livro/se-beethoven-pudesse-ouvir-me-ramon-gener/19276833


Pesoalmente, sofro de um estômago demasiado fraco; coisas como música electrónica, dança/tecno, rap, heavy metal ou pop são absolutamente indigeríveis.

ricardo onga-ku escreveu:

anibalpmm escreveu:

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

Ás vezes (e já aconteceu por diversas vezes) até há discos q numa 1ª audição não achei nada especial e passado algum tempo descubro q tenho uma maravilha entre mãos.

Não leve a mal amigo Anibal, mas cada vez que um amigo aqui me diz isso, o que aconteçe regularmente respondo sempre ... é que não sabias o que compraste, então por que razão o ter comprado ???...  

Claro q não levo a mal
Mas eu gosto de desafios e escutar um disco sem o conhecer é um desafio intelectual para mim, pois pode ser este o tal q me obriga a mudar a minha perspectiva sobre a música
Se não fosse assim  tinha ficado só pelo rock comercial, nunca na vida teria experimentado a música independente, o pop de qualidade, o jazz e o free, ou mesmo a clássica
A música para mim tem q me desafiar e é por isso q me mantenho a comprar discos

Estou a ler este livro que os meus filhos me ofereceram no Natal, e o autor fala exactamente disso:



https://www.bertrand.pt/livro/se-beethoven-pudesse-ouvir-me-ramon-gener/19276833


Pesoalmente, sofro de um estômago demasiado fraco; coisas como música electrónica, dança/tecno, rap, heavy metal ou pop são absolutamente indigeríveis.

Eu nesse aspecto parece q sou mais eclético q tu Ricardo
Dessa lista a única coisa q não gosto é de heavy metal, mas tenho cá em casa um ou dois disquinhos, nunca se sabe se um dia não me viro para aí - aliás ao heavy junto o prog e o rock/pop comercial como áreas sobre as quais não tenho o mínimo interesse

ricardo onga-ku escreveu:

(...)

Pesoalmente, sofro de um estômago demasiado fraco; coisas como música electrónica, dança/tecno, rap, heavy metal ou pop são absolutamente indigeríveis. ...

Respeito o teu ponto de vista, como respeito que hajam pessoas que não gostem de vinho ném das boas coisas da vida ... pois sobra mais para os outros

Então e em pensando em ti estou a escutar este album que certamente nunca te passarà pela orelha pois não gostas da musica electronica. Este album é mesmo a "biblia" da musica electronica, mas também da hoje chamada IDM (Intelligent Dance Music) ... e mesmo uma obra prima da musica contemporânea. Digo-me para mim, que o meu amigo Ricardo nunca ouvirà a virtuosa construção harmonica desta obra ném a subtil intelectualidade dos acordos escorregadios como uma fuga do Bach ... ném a fabulosa arquitectura dinamica do silêncio ou do tempo! Tenho pena e estou triste por ti

Abraço

A rodar o 1.º do dia

Tenho q ver se arranjo uma edição original deste, se for como o Mingus vale bem a pena

Nas últimas horas rodaram

Uma das poucas BSO q tenho cá em casa

Para começar bem este dia soalheiro...

Visita a um álbum bem conhecido, mas que continua a saber bem.

Depois de um relaxante Cat Stevens, um mais mexido...

Um grande trabalho do Rock feito em Portugal, Independança continua fresco!

Não é o álbum mais Primaveril, mas... por vezes num vasto céu azul só vemos nuvens.

Vai muito bem antes de sair para o almoço.