Enviaram-me esta crónica por email e não resisto a publicar este pérola:
Joe!
És o maior.
Eles não te perdoam...
Aos 19 anos, percebeste que ser trolha não dava nada e foste da Madeira para a África do Sul, para te juntares aos teus 2 irmãos mais velhos, que tinham umas cantinas nos bairros pobres do Cabo, onde vendiam enlatados, sumos e bananas madeirenses, à população negra.
Levavas as calças rotas no cu.
Fizeste o mesmo percurso que fizeram outros milhares de madeirenses: África do Sul, Venezuela e Américas.
Por lá “labutaste” quase 40 anos.
Das cantinas, “dizem” que passaste para os “diamantes”, num tempo em que “eles” se “transaccionavam” de todas as maneiras, a todas as horas e por todo o lado…
Há uma dúzia de anos, aportaste à capital do império.
Escorriam-te dólares e diamantes dos bolsos.
Falavas um português mascavado e provocavas apenas gargalhadas.
Mas eles não sabiam que o último a rir, é aquele que ri melhor.
Desataste a ”comprar” tudo: vinhas, jornais e pinturas.
Impingiam-te serigrafias e gravuras e garantiam-te, serem raras “obras de arte”.
Ofereceste os teus vinhos de marca, a políticos, jornalistas, pintores e administradores de bancos...
Embriaguês colectiva.
Tinhas que “construir” uma imagem. Aconselharam-te a “comprar” umas entrevistas, em jornais de “referência”.
Assim o fizeste.
O Expresso e o Público prestaram-se à “coisa”.
A jornalista encartada perguntou-te:
“Senhor comendador onde é que arranjou tanto dinheiro?”
Respondeste:
Oh baby, sabes, um dia a minister dos diamantes da África do Sul, mandou-me chamar e disse-me:
Oh Joe, my friend, tenho umas minas de diamantes abandonadas, tu não “quereres” tomar conta daquilo?
Eu “querer” e fiz aí a money, much money....
Em Portugal leram esta “coisa” e o país inteiro, em vez de se rebolar no chão a rir, dividiu-se em 2.
Os néscios, acreditaram.
Os “outros” fingiram acreditar.
Nos teus bolsos brilhavam diamantes…
E continuaste a ”comprar”: quintas, bacalhaus, bacalhoas, consciências, silêncios, budas e ações. De Azeitão ao Bombabarral, ninguém te levava a mal...
Joe, you are a best, more best
E quando “nomeaste” o teu “advogado” minister, houve alguns que perceberam, que o teu money pagara a campanha eleitoral do Sócras e outras...
E que a “coleção” que te impingiram, que pouco vale, havia de ser avaliada em 400 milhões e te haviam de oferecer o CCB.
De mão beijada
Yes, minister...
o céu era o teu limite...
Money, much money...
Joe, tu és muito à frente.
Fizeram-te comendador “three times”.
Tu agradeceste à Minister:
Oh baby! Thanks...
Ela riu-se muito...
Com o teu minister no bolso e o 1° minister no colo, iniciaste o teu reinado.
Tu não “tinhas” nada, “tinhas” apenas o grande talento de fingir que “tinhas”.
O Alves dos Reis ao pé de ti era um amador...
Desataste a pedir 1000 milhões ao erário público, CGD, para comprares one bank…
Nem aí a malta percebeu.
Ontem, na AR, quando te riste à gargalhada, eles finalmente perceberam que quem ri por fim, é quem ri melhor...
Agora é tarde, muito tarde...
Joe, my frend, tu és um show men. Ainda está para nascer, quem te faça o ninho atrás da orelha.
Só te falta a estátua.
Ainda guardas as calças rotas no cu, com que foste para a África do Sul?
Não te rias...
I like Your smile .
Money...Very money.