A rodar XLV

mannitheear escreveu:

Dear Josè Miguel,

if you want I can send you my old but rarely used Shure V15VxMR to try. I remember it was a good match in a slightly modified RB250 arm but on a different turntable (first Scheu with massive iron plinth). The sound of this combo was very honest, clean and structured. But perhaps in the Lenco it might sound not very exciting, don't know!

Dear Manfred,

We appreciate your offer, but we must decline – we don’t like to play with other’s things, when we find what we want, we try to buy assuming the risk.

To minimize the risk, we follow the basic rules as experimentation and comparation, but also listen the opinions of the more experience ones – believe, we don’t ask a lot or create new topics, but we read and pay attention. When we can experience other’s set ups, we try to create a safe spot to safe references.

I can’t tell you now what cartridge we will buy, but this combo is a step forward and we want more.

Kind regards.

O dia foi longo, neste "sétimo" dia não descansamos muito e agora que podemos relaxar é ao som de um belíssimo álbum que o fazemos.

Um grupo muito inspirado deixou Maiden Voyage, Herbie Hancock dá o rosto, mas os restantes elementos não merecem menor destaque.

Alinharam:
Freddie Hubbard,
George Coleman,
Ron Carter,
Anthony Williams.

TD124 escreveu:

(...) Uma Grado Reference seria também uma alternativa interessante a escutar mas o preço não é o mesmo !!!

Tão-somente, é uma das minhas células preferidas.

José Miguel escreveu:

... É isso mesmo que nós queremos, uma célula que nos ajude a resolver a equação que temos perante nós. Estamos conscientes da importância de todos os elementos, o nosso Pré parece estar para ficar e ele ajuda a que a sensação de rapidez/precisão dos movimentos apareça perante nós. Neste momento a incógnita da equação parece ser a célula e um destes dias lá chegaremos - mantenho o que disse antes, se esse amigo experimentar algo com sucesso, agradecemos a partilha....

Ok José, não deixarei de partilhar se ele chegar a bom porto ... mesmo se me pareçe complicado

Estamos em mudança de apartamento com o filho da Alice e com obras em casa. Aproveito do silêncio entre 12h e 14h para ouvir este grande disco que me acompanha desde a sua saida. Isto é o auge do BIG sound !!!...

TD124 escreveu:

Disco incontornável

anibalpmm escreveu:

O primeiro para mim ... o segundo para ti ... e o terceiro para o Alexandre !!!

Isso é que é generosidade amigo Anibal !!!...

Ghost4u escreveu:

... Deveria ser obrigação da indústria discográfica, fornecer anualmente, um álbum tão bom ou melhor que este.

(Grapevine, GRACD-102)

Não creio que seja um problema devido à industria discografica ... o que eles querem é vender e se for bom o que vendem não vão ter azia. O problema é a qualidade criativa dos artistas "globalmente" que me pareçe estar avariada !!!...

A oferta é tanta, que por vezes encontrar algo mesmo bom (entenda-se por "bom" o que nos preenche...) é tão complicado como encontrar uma agulha no palheiro. Coloque-se ao lado desta primeira premissa a outra que nos diz que os meios de comunicação de e para massas estão a perder espaços personalizados, programas de autor e afins... resultado, andamos todos a consumir do mesmo.

Como encontrar um já é complicado, encontrar dois é uma daquelas tarefas... por tudo isto eu deixo a partilha de um álbum/compilação que tenho consumido muito nas duas últimas semanas, que descobri faz algum tempo depois do Paulo ter partilhado GoGo Penguin.

MOSES BOYD - THE BALANCE (a título de exemplo)

A faixa que deixo como exemplo é a de Moses Boyd, um baterista inspirado que está no meio desta "nova" geração de Músicos de Jazz que circulam por Londres e arredores. Há espiritualidade no ar, há urgência em passar mensagens e, pois claro, há criatividade!

Por vezes parece que estamos com um pé no Jazz e outro em géneros que são paralelos, mas a fusão fica bem, é pertinente e anuncia que "amanhã" algo melhor pode acontecer.

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

O primeiro para mim ... o segundo para ti ... e o terceiro para o Alexandre !!!

Isso é que é generosidade amigo Anibal !!!...

O meu é o melhor

TD124 escreveu:

O baterista de jazz francês Edward Perraud criou este disco à volta do espaco musical (intervalo entre duas notas) ... e a partir desse ponto englobou o espaço acustico, o espaço original do universo e mesmo o espaço-tempo. Estamos então verdadeiramente em frente de uma obra pensada, aonde as diferentes faixas são alusões aos "intervalos" do Bartok, Monk, Bach, ... sém que a musica derive para um lado hermético ou erudito. A obra é executada em trio classico (contrabaixo, bateria e piano) e é evidente a cumplicidade entre os musicos que nos servem um swing permanente, por vezes explosivo e por doutros mais interiorisado ... mas sempre elegante e inspirado. Um verdadeiro disco de jazz, virtuoso e inteligente que se dà ao luxo de limpar a poeira e de dar um novo brilho ao jogo em trio ... não é de admirar que o reconhecimento tenha sido unânime aquando da saida. Um meditativo branco da Borgonha pareçe-me uma aliança ideal afim de degustar esta obra que insinua tudo sém nunca sublinhar ... o arquétipo da musica que respeita a inteligência do auditor e lhe deixa um espaço aberto para a sua sensibilidade. Jazz is not dead, yet !!!...

This album is just "spinning" on Qobuz and it's really fantastic! A real discovery and contemporary piano trio at it's very best. Great review, too!


This makes me think that France must have a great and alive Jazz scene but the musicians are not very well known in the neighboring country.

Ghost4u escreveu:

Emmylou Haris tem sido presença habitual no Auditório Fantasma. Registado em High Derfinition Compatible Digital (HDCD), a produção de Daniel Lanois imprimiu ambiência própria ao álbum editado em 1995, semelhante a névoa que enaltece a voz, a linha do baixo e o trabalho de Larry Mullen Jr (baterista dos U2). Deveria ser obrigação da indústria discográfica, fornecer anualmente, um álbum tão bom ou melhor que este.

(Grapevine, GRACD-102)

Another great Album I did not know yet!




Unfortunately the version on Qobuz is another unfamous example of a messed up remaster ... the sound is quite thin and flat with exaggerated highs which gives the voice an unnatural timbre....


I have to look for vinyl or original CD...

Prezado mannitheear,

O álbum de Emmylou Harris possuo em CD original. Nesse formato, em nada desagrada.

Com melhores cumprimentos,

Depois de andar às voltas com a nova "cena" do Jazz Londrino, lembrei-me de visitar àlbuns que parecem marcar aquela juventude.


Dos álbuns da banda que por aqui andam, este Trans Europe Express foi o que pareceu mais acertado, continua a ser um daqueles que dá gosto revisitar.

No seguimento do que disse antes, quando escuto a nova geração cruzar Jazz com outros estilos de Música na busca pela melhor forma de expressão, de transmissão das ideias, lembro-me de álbuns como:

Herbie Hancock tem uma fase que me delicia, primeiro conheci Mwandishi e depois este Sextant e o Crossings (a título de exemplo). As linhas orgânicas dos instrumentos tradicionais misturam-se com os sons que o autor das faixas cria para alargar o horizonte o mais possível. O resultado são álbuns que escapam à malha do Tempo e merecem ser escutados com atenção, porque sem eles os catraios de hoje não fariam o que fazem.

José Miguel escreveu:

Depois de andar às voltas com a nova "cena" do Jazz Londrino, lembrei-me de visitar àlbuns que parecem marcar aquela juventude.


Dos álbuns da banda que por aqui andam, este Trans Europe Express foi o que pareceu mais acertado, continua a ser um daqueles que dá gosto revisitar.

É uma das melhores obras que conheço.

É um disco perfeito, existem mais, mas não são muitos.

anibalpmm escreveu:

Caramba! Dia em cheio!

De tempos em tempos lá surge a necessidade de revisitar Storia di Un Minuto, não apenas pela bela obra de que se trata, mas também pelo facto de o Tempo ser o mais significativo dos bens...

Um é bom, dois ainda melhor... Depois de Premiata, segue-se uma outra enorme banda que marcou os 70's em Itália, principalmente no que toca ao Rock Progressivo.

Le Orme - Uomo di Pezza...

Para quem gosta do estilo Progressivo interpretado por Italianos e ainda não conhece, gastem uns minutos e dediquem-nos a escutar com calma - a primeira faixa vai ajudar a baixar o ritmo do dia, vai convidar a sentar e usufruir.

anibalpmm escreveu:

Este disco dos CAN não conheço.

Que tal?

Line-up / Musicians
- António Pinho / vocals, tambourine, co-producer
- Nuno Rodrigues / acoustic guitar, percussion, vocals
- António Pinheiro da Silva / guitar, flute
- Mena Amaro / violin, bells, vocals
- Celso de Carvalho / double bass, cello, stylofone

With:
- Judi Brennan / vocals
- Gabriela Schaff / vocals, clapping
- Rão Kyao / tenor saxophone, clapping
- Miguel Coelho / violin, penny-whistle
- Jorge Paganini / violin
- Necas / drums (?)

Poucos grupos seriam capazes de fazer uma espécie de best of (que não o é) misturado com live (o que não é também) guardando um sentido tão apurado da coerência artistica. Este disco é um magnifico documento sobre a musica no começo do grupo e é tão imprescindivel quanto o The Queen ...

O que se ouve por aqui, porque sim!!

Bom hoje é o meu aniversario ... estou admirado que nenhum dos meus amigos me tenha telefonado, ou aparecido ... talvez tenham esquecido ... ou então andam a preparar alguma surpresa
De qualquer maneira não é interdito de se fazer prazer a si mesmo nestas ocasiões. Uma bela garrafa de Chenonceaux e o primeiro disco dos Arctic Monkeys é tudo o necessario para levantar o moral mesmo de um moribundo. Pensei começar o dia de escuta com o London Calling ... mas este também faz o trablho perfeitamente !!!...

Allez!  à moi-même

Muitos parabéns

Obrigado amigo antpaubarcar

TD124 escreveu:

Bom hoje é o meu aniversario ... estou admirado que nenhum dos meus amigos me tenha telefonado, ou aparecido ... talvez tenham esquecido ... ou então andam a preparar alguma surpresa
De qualquer maneira não é interdito de se fazer prazer a si mesmo nestas ocasiões. Uma bela garrafa de Chenonceaux e o primeiro disco dos Arctic Monkeys é tudo o necessario para levantar o moral mesmo de um moribundo. Pensei começar o dia de escuta com o London Calling ... mas este também faz o trablho perfeitamente !!!...

Allez!  à moi-même

Estou a ver que o dia começou bem, espero que a surpresa tenha acontecido e que mais garrafas tenham saltado da garrafeira para a mesa.

José Miguel escreveu:

... Estou a ver que o dia começou bem, espero que a surpresa tenha acontecido e que mais garrafas tenham saltado da garrafeira para a mesa.

PS: Preparem-se a ter um Síndrome de Stendhal aquando da escuta da faixa "On the Nature of the Daylight" ... mas em contrapartida, ou em compensação, essa mesma peça permite de engatar qualquer pessoa na terra inteira, é uma promessa do TD124 !!!...

Ghost4u escreveu:

Gosto dessa célula, assim como da Pearl, a qual chega a ser desprezada por algumas individualidades aquando a referência à marca Sumiko. Defendem que desse fabricante, as duas versões da Blue Point merecem consideração, enquanto que a Pearl...

Tens razão amigo fantasma, são belas células que possuém o mesmo gerador em comum ... apenas a espessura (e talvez o material ?) do estilete não são os mesmos. A sonoridade da Pearl é mais densa e sombria, a Shelter mais fina e leve ... mas eu utilisei um diamante Shure, então ainda é outra coisa diferente. Quanto ao que se diz sobre as Sumiko ... diz-se muita coisa pelo mundo do audio, e ném sempre (raramente?) são verdades universais

Para ajudar a passar o tempo dedicado a arrumações, jà rodou Television... Mas precisava de algo mais imtenso e por isso:

Gong...

José Miguel escreveu:

Para ajudar a passar o tempo dedicado a arrumações, jà rodou Television... Mas precisava de algo mais imtenso e por isso:

Gong...

Caramba, arrumaste a casa ou foi tudo para o lixo ??? Essa estante vazia sò com o vinilo é muito "tendance epurée"

Nas últimas duas semanas limpamos (vendemos) uns sessenta discos... mas o que falta na estante está arrumado e a maioria vai safar-se, vai ficar.

Aos poucos a gente vai colocando de lado os excessos e ficando com o essencial, seja no Audio seja na vida.

José Miguel escreveu:

Nas últimas duas semanas limpamos (vendemos) uns sessenta discos... mas o que falta na estante está arrumado e a maioria vai safar-se, vai ficar.

Aos poucos a gente vai colocando de lado os excessos e ficando com o essencial, seja no Audio seja na vida.

Estão a vender os discos e a comprar uma nova célula ... é um novo concepto

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

Nas últimas duas semanas limpamos (vendemos) uns sessenta discos... mas o que falta na estante está arrumado e a maioria vai safar-se, vai ficar.

Aos poucos a gente vai colocando de lado os excessos e ficando com o essencial, seja no Audio seja na vida.

Estão a vender os discos e a comprar uma nova célula  ... é um novo concepto

Poderia ser o caso... os que saíram dificilmente experimentariam fosse qual fosse a célula, por isso.

Os que ficam ainda são suficientes para podermos escutar um álbum novo em cada dia do ano e começar um outro sem hesitações, ainda se justifica o caminho que escolhemos seguir.

Momento de pausa e para isso fui aos caixotes buscar um que continua a tão bem como no primeiro dia.

Não é só a voz, que por si só é inspiradora, os arranjos são belos e abrem-nos novas paisagens diante dos olhos... A capa traduz bem o espírito da criação, talvez por já ter andado por lá, penso sempre no lado salgado do deserto, onde a paisagem ganha uma dimensão significativa.

José Miguel escreveu:

... Poderia ser o caso... os que saíram dificilmente experimentariam fosse qual fosse a célula, por isso.

Os que ficam ainda são suficientes para podermos escutar um álbum novo em cada dia do ano e começar um outro sem hesitações, ainda se justifica o caminho que escolhemos seguir.

Caro José, devo admitir que me enganei duplamente, mas estou habituado ... por volta dos meus 18/20 anos jà estava persuadido que é impossivel de compreender totalmente o outro, hoje com 54 estou convencido! Reagi ao vosso caso como se fosse um espelho do meu, ora que voçês são voçês! Eu vendi por duas vezes os meus discos vinilos, quase todos com excepção de uns 30 aos quais estava pegado! Em si jà é uma diferença ...

Vendi-os para os comprar de novo num formato que me parecia melhor respeitar a obra ... então não possuia obras superfluas, apenas a vontade de as escutar em melhores condições! As unicas obras/grupos aos quais virei as costas até hoje são oriundos da "pequena" adolescência e não os vou nomear para não criar animosidades com ninguém   ... mas o que me acompanha hà muito continua a ser necessario e desejàvel! Esta é a segunda diferença ... (mas talvez seja o mesmo caso para voçês !!!)

Os forums podem (são?) ser uma irreprimível vontade de teclar antes de raciocinar ... Mea Culpa  

Ghost4u escreveu:

...«Birds requiem» é um registo notável que, frequentemente, é escutado no Ilhéu, aquecendo a alma do fantasma Tive o privilégio de assistir ao notável concerto dado por Dhafer Youssef, na Culturgest. Se voltar a actuar no nosso país, marcarei presença....

Amigo fantasma, dà uma "orelhada" à(s) ultima(s) obra(s) do artista supracitado ... é possivel (mas não obrigatorio), que a repetição virtuosa de uma reçeita mistico/oriental te dê vontade de ir descobrir outros horizontes, menos estereótipados !!!...

Dito isto, o Birds Requiem é uma obra imensa jà abordada por estes lados com as devidas e merecidas vénias

TD124 escreveu:

(...)
... mas o que me acompanha hà muito continua a ser necessario e desejàvel! Esta é a segunda diferença ... (mas talvez seja o mesmo caso para voçês !!!)
(...)

O fim-de-semana está quase a começar, ou a semana de trabalho quase a terminar - já não sei qual a perspectiva de que gosto mais. De qualquer forma faço-me acompanhar de um álbum descoberto onte a esta mesma hora:

Joanna Brouk - The Space Between (1981)

Há ciclos e por cada um que se fecha há lugar a deixar coisas para trás... este é o momento em que mais um se fecha e por isso a limpeza parcial da estante aconteceu - bem, acabei por limpar a estante de forma total, mas só para a mudar de lugar.

José Miguel escreveu:

... este é o momento em que mais um se fecha e por isso a limpeza parcial da estante aconteceu - bem, acabei por limpar a estante de forma total, mas só para a mudar de lugar.

Estão de partida de Viseu, vão mudar de casa ou é segredo ???... as tuas palavras pareçem-me evasivas