La Vestale (La virgen vestal) es una ópera compuesta por el italiano Gaspare Spontini con un libreto en francés de Etienne de Jouy. Fue estrenada en la Ópera de París el 15 de diciembre de 1807, y está considerada como la obra maestra de Spontini.1 Luego se presentó en Viena en 1810 en versión alemana, y en versión italiana en Nápoles el 8 de septiembre de 1811. A España llegó en 1817, representándose en Madrid, traducida al español. Luego no se volvió a representar hasta 1910, en el Gran Teatro del Liceo de Barcelona, en italiano. Se estrenó en el Teatro Colón de Buenos Aires en 1910 con Esther Mazzoleni.
El estilo musical muestra la influencia de Gluck e influyó en la obra de Berlioz, Wagner y la Grand Opera francesa.2
Aunque fue muy celebrada en su época, actualmente es poco representada. Dos de sus arias, «Tu che invoco» y «O Nume tutelar», son mucho más conocidas que la ópera íntegra, y se cantan habitualmente en italiano.
En 1954, Maria Callas abrió la temporada de La Scala con esta ópera dirigida por Antonino Votto, acompañada de Franco Corelli y Ebe Stignani, marcando la primera colaboración de la soprano con el director de cine Luchino Visconti. La ópera fue repuesta en 1969 en Palermo con Leyla Gencer dirigida por Fernando Previtali. De ambas representaciones existen registros completos tomados en vivo.
Vai com o Wiki em Castelhano para desenjoar.
Conheço esta obra fruto de uma boa caçada nas feiras de usados. O elenco é magnifico e Maria Vitale não fica nada atrás da Callas.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 18 2020, 14:44
E vou acabar a tarde com este triplo vinil. Neste momento já me delicio aquela a que alguns chamaram de 10.ª de Beethoven.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 18 2020, 14:48
Alexandre Vieira escreveu:
... E vou acabar a tarde com este triplo vinil. Neste momento já me delicio aquela a que alguns chamaram de 10.ª de Beethoven.
Deverias sobretudo ir acabar de apresentar os "teus melhores de 2019" ... pois ainda estamos à espera
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 18 2020, 15:05
O rock foi sempre um terreno fértil para as obras ditas "conceptuais" ... mas tenho a impressão que o ritmo abrandou nos anos 2000. Isto não impediu os These New Puritans de conceber esta obra audaciosa e exigente que passou um pouco despercebida, ou talvez incompreendida. O objectivo aqui não é de desviar da linguagem rock ném de criar novos codigos estéticos ... o concepto é de trabalhar a atmosfera, e de uma certa maneira moldar o espaço e o silêncio musical. Dito assim, estamos numa obra hibrida que recupera a intenção do estilo electronico "ambient", mas sém utilisar as ferramentas habituais. Um desses albuns desconhecidos que serà cultissimo amanhã ... então o melhor é começar a escutà-lo hoje !...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 18 2020, 15:34
TD124 escreveu:
(...)
O meu é muito velhote e ainda tém os numeros escritos à mão por detràs da capa. Aliàs a capa é feita numa cartolina finissima ... ném sei como durante a viagem o disco não rasgou a capa. O vinilo não é uma versão 150 ou 180g, então o teu é verdadeiramente uma nova edição e se foi remasterisado pode-se dizer que é uma reedição
Talvez eles se tenham inspirado da remasterisação feita para o CD da Kranky ... mas a musica do f#a# em CD e em vinilo não é exactamente a mesma ... então não sei exactamente o que fizeram, talvez lixar as arestas pois a gravação de base sem ser mà, também não é estupenda
(...)
Depois de um café demorado junto ao mar, lembrei-me desta conversa e voltei a pegar no álbum...
A nossa edição também tem a capa fina e tudo isso que se vê, até a moeda de cêntimo Canadiana esmagada... Pelo que percebo a editora mantém as edições como no primeiro dia, o que é bom.
Gostava de perceber a questão da masterização melhor, esta parece estar bem: há equilíbrio nos planos/camadas e os instrumentos aparecem como se espera, a voz na primeira faixa tem uma grande presença, profundidade e gravidade são notadas nas palavras ditas.
É um grande álbum, muito bem conseguido e ainda hoje altamente pertinente.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 23 2020, 16:54
Faz uns dias que me deu preguiça, mas hoje volto a colocar aqui o disquito que está a rodar:
Estava indeciso e acabei por decidir ir ao fundo da estante vuscar esse. Finalmente a célula está estável no gira-discos e é um gosto ouvir um álbum como este. Os vários instrumentos aparecem separados e nas camadas devidas.
Thick as a Brick faz-me sempre pensar em outro álbum bem mais recente e que me acompanhou durante algum tempo, assim que chego ao lado B, Green Carnation - Light of Day, Day of Darkness salta da memória.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 23 2020, 18:10
Depois de um bom momento, ficou o bichinho e vou aproveitar para entrar no mundo dos Genesis... Que lembra Lewis Carroll...
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 23 2020, 18:39
Falando de preguiça e só á espera do equalizador e de parte dos condensadores para fazer o recap das 4 colunas, para acabar e pôr a funcionar o sistema Sansui, hoje pus a rodar este…
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 23 2020, 18:51
Falta pouco para esse sistema ficar pronto e nós recebermos as devidas imagens.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 23 2020, 19:49
O tempo é o mais precioso dos bens, para que não seja desperdiçado, o que nos separa do jantar será preenchido com a escuta do belo EP:
Sean Riley é/são de cá, mais precisamente de Coimbra, mas poderiam muito bem ser de lá, da Califórnia. O estilo aqui é simples, viz e guitarra, a atmosfera pouco tratada que realça o lado cru das composições...
Vale a pena escutar!!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 24 2020, 12:53
Vejo que o José Miguel e o amigo antpaubarcar re-visitam alguns clàssicos do progressivo e do jazz-rock ... eu neste dia cinzento vou-me embarcar nesta obra conceptual e deixar o espirito deambular. Pode pareçer ousado, é mesmo surpreendente, que o compositor de musica electronica Stephan Mathieu e o Sylvain Chauveau se tenham unido afim de re-interpretar algumas peças musicais do Smog aliàs Bill Callahan! Transpor a melancolica e singular obra do guitarrista americano no campo da electronica é tomar o risco de perder a potência intrinseca da musica original. Despida dos acordos de guitarra a musica do Smog vai ocupar o espaço e ganhar texturas desconhecidas ... sém nada perder, bem ao contràrio, do seu poder intimo. Uma obra que pinta em todas as variantes do cinzento o universo singular do Bill Callahan e deixa adivinhar em filigrana o universo dos artistas que fizeram este Palimpsesto. Um grande album deveras desconhecido que continua pouco a pouco a sua ascensão até ao estatuto, merecido, de obra culto ...
Stephan Mathieu & Sylvain Chauveau – Palimpsest
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 24 2020, 18:05
Em experiência rodaram:
O Guilty a 1/4 de potência é
E para terminar por hoje roda este duplo:
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 24 2020, 18:34
Essa sala está... mesmo a receber experiências!
Palimpsest de Sylvain Chauveau & Stephan Mathieu agradou pelo lado sombrio do instrumental, já a voz do Chauveau, talvez por a ter conhecido em Down to the Bone... fica bem no registo, carrega ainda mais o ambiente criado pela electrónica, o que torna o álbum pertinente para os dias que correm.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 25 2020, 09:56
José Miguel escreveu:
... Palimpsest de Sylvain Chauveau & Stephan Mathieu agradou pelo lado sombrio do instrumental ...
Olà José Miguel, nesse caso aproveita para dar uma escuta das faixas originais do (Smog) ... é um artista que mereçe realmente ser (muito) mais conhecido. Para mim esse rapaz é um dos maiores da Lo-Fi ...
O Post-Rock é associado erradamente à alternância de momentos lentos e melancolicos que aceleram passo a passo até uma explosão cacofonica de guitarras em distorção com um ritmo alucinado ... isto poderia ser uma representação, igualmente errada, da musica dos GY!BE mas corresponde relativamente bem aos Yndi Halda, pelo menos na "mecânica" musical. Esta estructura pode pareçer predizivel e é muitas vezes mas algo distingue os Yndi Halda dos outros grupos ... a maneira como é feito e não o que é feito, um pouco como as sinfonias do Mahler. A coerência e a precisão de execução destes quatro movimentos de 15mn é surpreendente para um primeiro album, ainda por cima de um jovém grupo. Desembaraçada dos conceptos e das ideias dos grupos de Post-Rock "intelectuais" a musica aqui escorre com uma evidência luminosa ... hà prazer e alegria nesta montanha russa harmonica. Um album altamente recomendado que pode transformar a vossa visão do Post-Rock ... e talvez a vossa vida!
Yndi Halda_Enjoy Eternal Bliss
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 25 2020, 10:11
José Miguel escreveu:
Essa sala está... mesmo a receber experiências!
Faz-me pensar a esses bares japoneses audiofilos com as colunas vintage montadas umas sobre as outras
O gira-discos montado em cima de uma coluna é pouco ortodoxo ... mas o efeito visual é garantido
O amigo antpaubarcar anda numa onda de radicalismo vintage, mesmo nos discos ... BRAVO
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 25 2020, 11:40
TD124 escreveu:
O Post-Rock é associado erradamente à alternância de momentos lentos e melancolicos que aceleram passo a passo até uma explosão cacofonica de guitarras em distorção com um ritmo alucinado ... isto poderia ser uma representação, igualmente errada, da musica dos GY!BE mas corresponde relativamente bem aos Yndi Halda, pelo menos na "mecânica" musical. Esta estructura pode pareçer predizivel e é muitas vezes mas algo distingue os Yndi Halda dos outros grupos ... a maneira como é feito e não o que é feito, um pouco como as sinfonias do Mahler. A coerência e a precisão de execução destes quatro movimentos de 15mn é surpreendente para um primeiro album, ainda por cima de um jovém grupo. Desembaraçada dos conceptos e das ideias dos grupos de Post-Rock "intelectuais" a musica aqui escorre com uma evidência luminosa ... hà prazer e alegria nesta montanha russa harmonica. Um album altamente recomendado que pode transformar a vossa visão do Post-Rock ... e talvez a vossa vida!
Eu costumo dizer que o Post-Rock é fruto de uma formação "clássica" de banda Rock (instrumentos mais comuns: guitarra, baixo, bateria, teclas e voz) que usa a extenção máxima dos acordes para garantir a passagem da mensagem (desenhar longas paisagens, por exemplo, desde o silêncio, passando pelos sons subtis, até à explosão).
Acabo de escutar o álbum, que me levou a pensar em dois que conheci faz alguns anos (Beast, Please Be Still, álbum com o mesmo nome, e The Silence Of A Whisper - The Past, The Future). Ao contrário do Paulo eu penso que essa banda e álbum é conceptual, repare que o nome da banda é a expressão em Nórdico antigo para o título em Inglês... As composições, as quatro, são um roteiro para o que a banda afirma pelo nome, os títulos não são obra do acaso.
Poderei estar a viajar, mas o registo tem todos os condimentos cinematográficos, até os títulos poderiam ser as notas de uma banda sonora... para um filme com final feliz (os filmes que terminam assim deixam no ar a felicidade eterna... é o "até onde podemos ver").
Gostei!!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 25 2020, 13:35
José Miguel escreveu:
TD124 escreveu:
... Desembaraçada dos conceptos e das ideias dos grupos de Post-Rock "intelectuais" a musica aqui escorre com uma evidência luminosa ...
... Ao contrário do Paulo eu penso que essa banda e álbum é conceptual, repare que o nome da banda é a expressão em Nórdico antigo para o título em Inglês... As composições, as quatro, são um roteiro para o que a banda afirma pelo nome, os títulos não são obra do acaso. ... Gostei!!!
Olà José, tens razão no aspecto em que o album possui uma série de codigos (ou simbolos) que comunicam uma visão em "ziguezague" da obra, pela capa, pelos titulos ou pelos quatro movimentos* ... mas não pela componente musical. Não é necessario conheçer o Jazz, ném os conceptos do Reich e Riley, ném a IDM e ném mesmo a musica clàssica para aceder a esse album que possui uma "pura" mecânica Rock ... ora o mesmo não pode ser dito dos GY!BE, SMZ, Tortoise, Rachel's e muitos outros no universo do Post-Rock. Os Yndi Halda esculptam a estructura, mais do que as texturas, a atmosfera ou as cores musicais. Foi nesse sentido que escrevi o aspecto "evidente" dessa musica
Para mim, o Post-Rock não é o reinado absoluto das atmosferas cinematograficas e considero o Rock Progressivo como a pàtria desse elemento ... o cumulo para mim sendo o "Echoes" e "Lamia" junto com "Epitaph". Não me admira então que tenhas gostado
* Muitas pessoas véem o album citado dos Yndi Halda como uma influência directa deste album dos GY!BE ... incluso no recorte em quatro movimentos. Pessoalmente não estou "complétamente" de acordo, por vàrias razões, mas convido todos a "re" ou descobrir uma das obras seminais dos GY!BE. Considerado por muitos como o melhor, mas mesmo se não està longe de mereçer essa medalha o melhor é um outro ... mas qual
GY!BE_Lift your skinny fists like antennas to heaven
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 25 2020, 16:20
Pessoalmente gosto muito do F♯A♯∞, mas admito que não será o escolhido de muitos...
Assim sendo, arrisco o:
'Allelujah! Don't Bend! Ascend!
Eu gosto deste registo mais "negativista" e "activista", mas será que o Paulo prefere o lado mais luminoso de Luciferian Towers!?!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Jan 25 2020, 19:05
José Miguel escreveu:
Pessoalmente gosto muito do F♯A♯∞, mas admito que não será o escolhido de muitos...
Assim sendo, arrisco o: 'Allelujah! Don't Bend! Ascend!
Eu gosto deste registo mais "negativista" e "activista", mas será que o Paulo prefere o lado mais luminoso de Luciferian Towers!?!
Vejo que os GY!BE não téem segredos para ti ... mas, apesar de gostar de toda a discografia do grupo a minha preferência, se tivesse que escolher, não é nenhum desses!
O F♯A♯∞ é certamente o album mais atmosferico dos GY!BE. Não possui abertamente uma identidade politica mesmo se as alusões estão subentendidas. Sinto-o como uma obra "quase" contemplativa salpicada de Americana e mesmo de Blues branco ... algo de irreal e profundamente cinematografico percorre esse album que fala mais de "sensações" do que de "sentimentos". A extrema juventude dos musicos deve ou pode explicar isso, não deixa de ser um album pelo qual também tenho uma ternura particular ... é o mais acessivel dos GY!BE nmho e a soma dele com o EP Slow Riot for New Zerø Kanada vão culminar nesse fabuloso Lift your skinny fists like antennas to heaven. A partir daqui o som muda radicalmente ... é justamente o album da ruptura musical e fisica (eles separaram-se durante oito anos...) que é aquele que considero o melhor, ou seja, o Yanqui UXO ! Escuto-o raramente pois é uma obra muito dificil a escutar, exigente, desafiadora e extremamente pessimista. Foi a partir desta obra, e por sua causa, que apareçeu a tendência a dizer que a musica dos GY!BE é a banda sonora ideal para um filme sobre o fim do mundo. Hoje vou sair, mas amanhã se tiver a energia necessaria falarei desse album enquanto o escuto
Voilà
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Jan 26 2020, 12:56
Tudo começa pela capa com uma foto limpida e sém ambiguidade ... uma bomba a ser largada! Acabaram-se as fotos com subentendidos, as frases hebraicas ou os desenhos misticos e os GY!BE dorenavante vão directo ao essencial ... mesmo no titulo que conjuga Yankee escrito em espanhol (Yanqui) e o acrônimo de Munições Explosivas não Detonadas (UXO), toda a simbolica é explicitamente marcial. Nas costas da capa um diagrama escrito à mão comunica as ligações entre vàrias empresas militares e as grandes editoras musicais transformando a intenção em acusação. A musica também mudou radicalmente pois se no passado ela alternava entre caos dinâmico e momentos majestuosamente melancolicos, aqui não hà alternância mas entrechoque permanente entre estes elementos. A consonância das guitarras é perpétualmente contrabalançada pela dissonância das cordas o que cria uma musica complexa, dificil e cerebral ... proximo do minimalismo contemporâneo na sua mecânica. Para o auditor resulta uma obra sombria, densa, sufocante pelo caos melancolico subjacente. A tensão é permanente e mesmos nos vàrios movimentos lentos criando uma atmosfera irrespiràvel e venenosa ... nunca a tensão é resolvida o que cria um sentimento de inacabado, uma frustração. Beldade existe, e muita mesmo, nesta obra atipica que obriga o auditor a contemplar desencantado um ineluctàvel apocalipse. Nunca a musica dos GY!BE foi tão intensa e paradoxalmente tão detalhada e virtuosa ... e isto apesar do véu escuro que bloca a luz e cria um sentimento permanente de raiva estéril, pois o auditor extenuado sente-se impotente. Tudo é politico nesta obra exigente que transforma os jovens canadianos no maior grupo de intervenção (altermundialista) conhecido ... os GY!BE despiram a roupa de artistas e vestiram o uniforme de soldados pois a guerra jà começou !!!...
HOPE!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Jan 26 2020, 14:33
Uma capa com uma foto impossivel ... pois em 1960, era interdito às pessoas de cor nos EUA de sentar-se num bar e serem servidos por um empregado branco. Os estados do sul em forma de protesto tinham criado os "sitting" que consistia a ir num bar e pedir algo ... e esperar pacificamente que a policia venha os prender, é isto que é representado nesta mitica capa! Os caracteres em grande com a exclamação "Nòs Insistimos!", fazém alusão aos cartazes das manifestações contra a segregação racial exibidos nas manifestações, frequentes desde meados dos anos 50. Este disco é verdadeiramente uma "obra de intervenção" e tornou-se num simbolo politico do Jazz. A musica é intensa e tocada com fervor ... hà paixão, orgulho e alteridade neste disco que soa com tanta pertinência hoje quanto o fez à 60 anos. Um disco que mostra que a Arte pode escrever a Historia e que ainda hoje é um padrão da luta racial. Uma obra obrigatoria em qualquer discoteca de jazz e que ultrapassou o estatuto de "disco" para elevar-se ao de icono!
PS: Visto o que foi dito pareçe-me que a reedição deste disco sém respeitar a capa seria um crime ... e no entanto existém reedições com outra capa !!!...
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Jan 26 2020, 16:13
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
Essa sala está... mesmo a receber experiências!
Faz-me pensar a esses bares japoneses audiofilos com as colunas vintage montadas umas sobre as outras
O gira-discos montado em cima de uma coluna é pouco ortodoxo ... mas o efeito visual é garantido
O amigo antpaubarcar anda numa onda de radicalismo vintage, mesmo nos discos ... BRAVO
Além de pouco ortodoxo não é correcto nem aconselhável...neste caso a coluna serve somente de suporte provisório…
Última edição por antpaubarcar em Dom Jan 26 2020, 16:26, editado 2 vez(es)
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Jan 26 2020, 16:18
antpaubarcar escreveu:
... Além de pouco ortodoxo não é correcto nem aconselhável...neste caso a coluna serve somente de suporte provisório…
Eu percebi ... mas é verdade que faz o seu efeito
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Jan 26 2020, 16:40
Hoje a rodar ao acaso…
Não sei como é que vai acabar!
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Jan 26 2020, 17:28
Para terminar por hoje:
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Jan 27 2020, 08:24
antpaubarcar escreveu:
Hoje a rodar ao acaso… ... Não sei como é que vai acabar!
Foi a barrigada do domingo amigo antpaubarcar ... sublinho a presença da Kate Bush, Leo Ferre e o Jim Morrison
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Jan 27 2020, 12:07
Este album da metade masculina dos Dead Can dance é apenas o seu segundo album solo e foi feito onze anos apòs o primeiro. O artista deixou o tempo e a solidão ajudar a construir esta obra labirintica e inspirada que continua ainda hoje subestimada. Toda a instrumentação e os "samples" foram feitos por ele e finalmente o album foi misturado sozinho e isolado num home-studio. È uma obra introspectiva e séria que por momentos subentende o gotico etnico dos DCD ... mas sém a componente épica. O "Ark" é verdadeiramente uma "arca de sentimentos" que desvia da tendência actual e naviga por mares desconhecidos e altamente imprevisiveis. Uma infinita classe percorre este album que por vezes roça o celeste e as lagrimas em suspensão do Rock Bottom. Uma obra elegíaca feita quase em forma de testamento que mostra algumas facetas intimas do mais desconhecido dos grandes feitiçeiros da musica. Por uma vez deixo um cheiro da coisa pois vale a pena escutar, sentir e conheçer o trabalho deste senhor ...
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Jan 27 2020, 19:37
TD124 escreveu:
antpaubarcar escreveu:
Hoje a rodar ao acaso… ... Não sei como é que vai acabar!
Foi a barrigada do domingo amigo antpaubarcar ... sublinho a presença da Kate Bush, Leo Ferre e o Jim Morrison
Hoje é a ressaca, digo aftermath…, entretanto chegou o que faltava, como dizem sal e brasa, eu diria solda e brasa…
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 30 2020, 12:25
Para conhecer coisas novas, nos últimos dias tenho andado afastado deste tópico e dos registos físicos... Mas foi bom passear por novos registos.
A contagem decrescente para o início da noca rotina aproxima-se do fim, para gozar bem o tempo deixei-me levar por registos que fazem bater o pé: Leaf Hound – Growers Of Mushroom (1971)
Para quem não conhece e gosta do registo Hard Rock, aconselho a espreitar. As raizes do Blues-Rock estão bem presentes, como é mais ou menos habitual, depois a pesada linha de baixo acompanhada pelas guitarras capazes de rasgar o vazio fazem a sua magia para que se suba um degrau... como aproximação ao Metal (proto-Metal!?!).
Este Growers Of Mushroom está algures entre os bons registos de Led Zeppelin e Black Sabbath... Até no registo vocal.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 30 2020, 13:29
Já que falei deles e o álbum estava ali perto...
Contimua a ser uma viagem e tanto, este IV revela um pouco de tudo o que os Black Sabbath sabiam e queriam fazer.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 30 2020, 18:29
Final de tarde/princípio de noite e o registo para animar a sala mudou: Colours - Colours (1968)
Este álbum foi encontrado numa loja de velharias no Porto, na altura em que vivíamos na Picaria... Saí de casa para um café rápido, sem telefone, mas não resisti a entrar naquela loja. Mexi em algumas coisas e vi essa capa, não conhecia a banda, mas li o texto da contra-capa... Voltei a olhar para a capa e decidi.
Hoje recordo este episódio com agrado, um destes dias falava-se de capas e a deste álbum não engana - Rock Psicadélico como conteúdo, dentro do estilo que os Beatles faziam por esta altura.
Vale a pena espreitar.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 31 2020, 11:29
Faz bastante tempo que não pegava nos álbuns dos Wire, nesta casa ainda não se tinham feito ouvir. Hoje lembrei-me deles enquanto ouvia outra coisa, agora que roda Pink Flag fica claro que estes jovens sabiam o que faziam e continuam a ser pertinentes.
Não, não é um qualquer álbum de Punk, em 1977 os Wire não se ficaram pelo simplificar do Rock... Eles recriaram o Punk, tornando-o directo e eloquente ao mesmo tempo durante as 21 faixas!
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 31 2020, 11:50
José Miguel escreveu:
Faz bastante tempo que não pegava nos álbuns dos Wire, nesta casa ainda não se tinham feito ouvir. Hoje lembrei-me deles enquanto ouvia outra coisa, agora que roda Pink Flag fica claro que estes jovens sabiam o que faziam e continuam a ser pertinentes.
Não, não é um qualquer álbum de Punk, em 1977 os Wire não se ficaram pelo simplificar do Rock... Eles recriaram o Punk, tornando-o directo e eloquente ao mesmo tempo durante as 21 faixas!
É um disco enorme!
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 31 2020, 15:36
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 31 2020, 15:38
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 31 2020, 15:40
Bons olhos o vejam Aníbal, já fazia falta a sua presença e propostas.
Eu já estava a evitar colocar discos de Jazz... jazz se sabe como é o novo Administrador.
Este é o que roda agora, é um belo álbum, carregado de energia e bons momentos de improviso - a presença do órgão (George Cables) dá-lhe um toque especial/espacial.
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 31 2020, 16:03
Obrigado José
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 31 2020, 16:16
Hoje os American Music Club rodaram em força!!
Creio que foi pelas suas partilhas que os conheci, o álbum California.
Ainda temos que apanhar um desses, sabe bem com este tempo cinzento.
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14350 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 31 2020, 19:21
Carlos Barretto Trio - «Radio song», um best-seller "relido" com frequência. Trata-se de edição de autor, onde Barretto (baixo), tem como acompanhantes: Mário Delgado (guitarra) e José Salgueiro (bateria e percussão). No tema «Asa celta», conta com a colaboração de Louis Sclavis (clarinetes e saxofone soprano).
(CBTM0001CB3)
Última edição por Ghost4u em Sex Jan 31 2020, 20:42, editado 1 vez(es)
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Jan 31 2020, 20:26
Um disco fantástico
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 10:04
José Miguel escreveu:
...
Contimua a ser uma viagem e tanto, este IV revela um pouco de tudo o que os Black Sabbath sabiam e queriam fazer.
Esse album é deveras criticado pelos amadores dos Black Sabbath ... no entanto foi o unico que eu tive deles e o unico que conheço. Jovém apreciava muito esse album com um conezito
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 11:36
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 11:56
anibalpmm escreveu:
...
O Reino Unido não é visto como um grande pais de Jazz, sobretudo classico, mas esse duo Rendell / Carr mostrou que houve belas coisas no pais da sua majestade ... do mesmo nivel que un Stan Getz acho eu!
Estàs a fazer uma homenagem à partida do UK da comunidade europeia
A nova casa jà està arrumada, estàs contente com o som ???... contente de te ver de volta por estes lados
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 12:09
O Paulo já fez as boas (curiosas! ) perguntas, mas eu acompamho-o. Ao lado das capas aparece algo novo, aos meus olhos, mas espero que o som esteja melhor do que antes.
Por aqui e sem precisar de apresentações, roda:
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 12:11
TD124 escreveu:
A nova casa jà està arrumada, estàs contente com o som ???... contente de te ver de volta por estes lados
obrigado td124 vai ficando, lentamente as coisas estão a ir ao lugar o som vai estando, mas tenho aqui um problema com a falta de terra só ha na cozinha, de modo que por vezes apanho uns sustos com ruídos extra como disse o nbunuel é um sistema mais emocional e interativo
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 12:14
José Miguel escreveu:
O Paulo já fez as boas (curiosas! ) perguntas, mas eu acompamho-o. Ao lado das capas aparece algo novo, aos meus olhos, mas espero que o som esteja melhor do que antes.
novo velho é um projeto de GD por correia que ficou parado à espera de melhores dias já quanto ao som, 20 anos de afinações na outra casa tinham que ter melhores resultados este não está mau mas não está à altura do anterior
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 12:19
A mudança de sala também nos deu (ainda dá!) que fazer... Principalmente no posicionamento das colunas - tivemos que abrir e recuar ligeiramente.
Nem vou falar mais da aventura com a célula... com a ajuda do nosso estimado Administrador a coisa deu-se, o problema era mais simples do que parecia.
Ah! Então andam dois projectos por aí, o Lenco ainda faz parte do plano (com um desses braços que andam por aí ele merece. )?
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 12:25
anibalpmm escreveu:
como disse o nbunuel é um sistema mais emocional e interativo
A Música está carregada de emoções, quando as palavras não chegam, entra Ela em acção.
O sistema está no bom caminho!!
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 14:39
José Miguel escreveu:
anibalpmm escreveu:
como disse o nbunuel é um sistema mais emocional e interativo
A Música está carregada de emoções, quando as palavras não chegam, entra Ela em acção.
O sistema está no bom caminho!!
Mudei as válvulas todas da alimentação do pre de phono a ver se resulta
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 17:02
anibalpmm escreveu:
... o som vai estando, mas tenho aqui um problema com a falta de terra só ha na cozinha, de modo que por vezes apanho uns sustos com ruídos extra ...
Aqui hà pessoas que cortam a terra de proposito no sistema para que toque melhor ... o unico problema é a segurança electrica
Então, se não tens terra isso deveria soar melhor
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Fev 01 2020, 18:04
Cortam e colocam um outro "quadro", usam filtros de corrente, ou usam apenas a instalação simples da casa toda!?
Deste lado seguirei com um álbum que me transporta para paisagens pouco acidentadas, prepara-me para a noite mais agitada que se seguirá:
Distill é um álbum que saiu da cabeça de um jovem, Rasmus Oppenhagen Krogh, mas a sua mente deveria estar ocupada com algo demasiado melancólico e introspectivo para a idade... se é qua há idade certa para esses assaltos ao espírito.