Pensamentos

António José da Silva escreveu:

M Fernandes escreveu:

Ah, 'tá bem. Então o torneio de futebol em França não teve nada a ver...

Pergunta o alex, "qual torneio em França?"

Eu nem sei o que é a França, quanto mais um torneio de futebol...

Meus caros amigos o meu desporto favorito são mesmo as corridas de formula 1não sei o querem dizer com França pois só estive em Paris.

Eu também gostava muito da F1 até à entrada do Fernando Palonço.

Pronto o Mário lá me obrigou a ir pesquisar sobre uma ave rara ,muito se aprende neste fórum.
Não sei se deu para entender que de bola eu sou um zero, espero que não seja motivo para não pertencer ao AAP.

O pensamento que me ocorre hoje é um desabafo...
No meu trabalho lido com clientes de todo o mundo e se noto algumas tendências culturais nas pessoas, modo geral, nada há a criticar, ou pelo menos nada de significante. Existe com os portugueses um pouco a fantasia romântica, mas nada de muito estravagante... Ainda assim eu sou muito crítico em relação a essa tendência, que cobra os seus dividendos culturais e nada benéficos. Outros povos têm as suas cruzes.
Mas há pessoas que realmente precissam de um puxão de orelhas e que, naturalmente, não o posso fazer no meu trabalho. É também em nome de um povo que muito respeito que o faço - o brasileiro. Estou a referir-me a uma cultura que, ainda que há muito não haja aí a escravatura, parece viver muito próximo dela. O actual Presidente, Lula da Silva, tem procurado combater esse mal, criticando o abuso de quem tem o poder económico... mas o mal ele parece desconhecer - é que o problema está na cultura. Ou seja, a classe média, que é a representação da sociedade e que devia ter uma preocupação mais correcta relativamente ao caminho da sociedade, encontra-se mais preocupada com o seu umbigo e por isso em vez de manter uma postura crítica procura os seus interesses. Por isso, não existe uma preocupação com o direito, mas com o privilégio.
Sendo entas pessoas habituadas a ter os seus criados, julgam-se realmente superiores e de direito. Assim, vejo por aqui esses turistas em duas estrelas e a querer um serviço cinco estrelas. Para eles, eu digo: façam-me o favor de ver se se enchergam! Por cá, existe uma frase já muito velha que diz: quem quer criados paga-lhes!
Para terem uma ideia, acham sempre caro, quem tudo e mais alguma coisa, sempre a chatear com isto e aquilo (como quem quer um criado sempre atrás, para o vestir, pentear, paparicar...) e nem respeita nada (como, por exemplo, pedir um táxi e mais tarde aparecer um outro, que tinham pedido e entretanto já se tinham ido embora).

Enfim, o meu abraço ao povo brasileiro, com os votos de que abram os olhos e não deixem que façam dele tapete.

O pensamento do dia não pode ser outro que não a passagem do primeiro mês de existência do Audio Analógico de Portugal.

Um tópico próprio foi criado e é nesse local que devem manifestar-se.

Agradecemos os vossos comentários.

Pensamento do dia,

Sendo que tenho uma admiração do caraças por este construtor, porque carga de água é que eu nunca tive um Musical Fidelity?

M Fernandes escreveu:

Pensamento do dia,

Sendo que tenho uma admiração do caraças por este construtor, porque carga de água é que eu nunca tive um Musical Fidelity?

Eu é ao contrário. Já tive vários e não gostei de nenhum.

António José da Silva escreveu:

M Fernandes escreveu:

Pensamento do dia,

Sendo que tenho uma admiração do caraças por este construtor, porque carga de água é que eu nunca tive um Musical Fidelity?

Eu é ao contrário. Já tive vários e não gostei de nenhum.

HeHeHe, e eu tambêm já tive e até hoje apenas gostei do torradeira o famoso A1 que até dava para estrelar ovos, mas secou os condensadores !!!

Estrelar ovos, já eu estrelei em diversas marcas de amplificadores. Mas o A1 tocava bem ou não?

Sim lá isso tocava sim senhor !!!

Ah, bem me parecia.

Noutro dia estive quase para comprar um. Mas depois tive receio porque o vendedor não me inspirou muita confiança.

Houve uma altura que quase me fartei de ter um sistema cheio de componentes e estava muito inclinado para aquele equipamento da MF (250 não-sei-quê?) que reunia tudo numa só peça.
Tinha acabado de ser corrido da minha sala de música. Mas depois lá tiveram pena de mim e deixaram-me instalar os fogareiros na sala grande cá de casa e ficou tudo como dantes.

Hoje e sem ser nenhuma excepção em particular, na praia, apreciando os «sarfistas», noto o «galar» de uma ou outra mulher. Claro que a mulher não «gala», pois isso é coisa do macho e não da fêmea. Mas dizia eu, sem qualquer sentido do tipo presusção, sentia os mirones de umas fêmeas... coisa que hoje em dia vem sendo algo para o dramático... Quer dizer, com a cultura dos nossos dias, a coisa está complicada!
A mulher já não sabe o que fazer, para ter a companhia de um homem. Ora opta pelo «mundo sintético» (o cilicone, o botoque...), ora por um vestuário e ou «outro» mais vistoso, deixando cada vez mais margem para manobra, ora fazendo top-less, como que dizendo que é fácil, ou mesmo o nudismo, como o código postal (meio caminho andado), vive num drama deveras tremendo! É que se antes a mulher era boa, hoje quer ser muito boa, isto para não dizer super! E se homem é diferente isso não interessa, pois o importante é que ela tem uma vontade própria, uma coisa que lhe diz: «quero algo», «quero mais»!... e nenhum homem lhe pode dar isso. Ah! Mas ela não desiste!... Ainda ha-de encontrar «aquele!» com quem há-de ser feliz!...
Não pensem que é apenas uma questão sexual!... )__((:
Bom, entretanto ela canta como os homens, o pimba... e sonha com o paraíso... e...

Com isto, surge-me cá uma sede!... E logo me ponho a caminho de casa, que por força maior passava por um café. Venham então daí umas «loirinhas» e um petisco que a vida não é só «praia»!

Mais tarde, em casa, o que me havia de lembrar?! Não, não era o pimba! Era o blues. E coloco um CD (pois não tenho em vinilo) a tocar. Ouvia então John Lee (Sonny Boy) Williamson.

Boa Amigo essa parte final do Blues é que foi boa, porque por mais que queiramos ou não se há coisa que essas intelectuais e pimbas não conseguêm mesmo entender são os BLUES

Abraço

M Fernandes escreveu:

Ah, bem me parecia.

Noutro dia estive quase para comprar um. Mas depois tive receio porque o vendedor não me inspirou muita confiança.

Houve uma altura que quase me fartei de ter um sistema cheio de componentes e estava muito inclinado para aquele equipamento da MF (250 não-sei-quê?) que reunia tudo numa só peça.
Tinha acabado de ser corrido da minha sala de música. Mas depois lá tiveram pena de mim e deixaram-me instalar os fogareiros na sala grande cá de casa e ficou tudo como dantes.

O A1 era um integrado ClassA desenhado por Tim de Paravicini, mas que se revelou muito instável e com muitos problemas de fiabilidade e por essas razões ao fim de cerca de um ano troqueio-o por um maravilhosamente bêm sonante DPA Renaissance tambêm ClassA que possuo até hoje, a sonoridade do dpa logo me fez esqueçer o MF A1.
Obviamente que a MF desde então até hoje evoluiu bastante, mas o meu dpazito integrado toca tão bêm como um Audio Note oto e já vive comigo á cerca de 18 anos e ainda nunca deu o minimo problema e ainda está para as curvas o gaijo !!!

Este Stereo é fantástico.

Bate-se com as gajas na praia e depois, na ressaca, vai ouvir blues.

Ora aí está uma bela maneira de passar um dia de férias.

Vodoo,

O DPA para se bater com o OTO deve ser realmente muito bom.

É uma pena que pequenas companhias como a DPA não consigam sobreviver neste mundo selvagem que é alta-fidelidade.

Sem nunca ter ouvido o Renaissance acho que deve ser uma peça para conservar.

Sem dúvida Amigo Mário !!!

Hoje o pensamento do dia é outra vez uma pergunta,

Porque será que é tão difícil melhorar algo tão simples como as Quad ESL 57?

M Fernandes escreveu:

Hoje o pensamento do dia é outra vez uma pergunta,

Porque será que é tão difícil melhorar algo tão simples como as Quad ESL 57?

Provavelmente por ser necessário saber-se exactamente todos os porquês e razões de ser das coisas. Há muita gente a mexer, e pouca gente a (realmente) perceber.

Outra pergunta. As ESL 57 precisam de ser mexidas, ou casadas com o amp certo?

M Fernandes escreveu:

Hoje o pensamento do dia é outra vez uma pergunta,

Porque será que é tão difícil melhorar algo tão simples como as Quad ESL 57?

Amigos lá por serem Admins. existe no forum um local para falar de colunas e afins, ou não me digam que o doctor vai fazer mais uma autopsia a um casal ainda vivo e se for aqui não dá tanto nas vistas tal crime !!!

M Fernandes escreveu:

Hoje o pensamento do dia é outra vez uma pergunta,

Porque será que é tão difícil melhorar algo tão simples como as Quad ESL 57?

por acaso o senhor Rainer mexe nisso, e parece que muito bem,pessoa muito simpática,chegou a convidar-me para beber umas jolas fresquinhas na casa dele no Algarve.


http://loudspeaker-repair-service.reromanus.net/refurbish_quad.htm

Eu não preciso de ir já cá estou, bom video este dos Peste, de volta ao melhor.



Nota:Sou da Costa da Caparica e não de Almada, as praias são da Costa e não de Almada, estou farto deste aproveitamento da CM Almada e de andarem a chupar o que de bom tem a minha terra, deixando de lado outros problemas por resolver tais como barracas, acessos e condições de serviços essenciais.
BASTA.

*©uℓto do Ʋıƞıℓ ® escreveu:

Nota:Sou da Costa da Caparica e não de Almada, as praias são da Costa e não de Almada, estou farto deste aproveitamento da CM Almada e de andarem a chupar o que de bom tem a minha terra, deixando de lado outros problemas por resolver tais como barracas, acessos e condições de serviços essenciais.
BASTA.

Não te zangues....

já não vai com falinhas mansas por aqui

*©uℓto do Ʋıƞıℓ ® escreveu:

já não vai com falinhas mansas por aqui

O gajo acordou mesmo todo destapado.... )__((:

mas isso não é tudo na margem sul??

ou deserto (?!)

Dado que, infelizmente o pensamento do dia não teve o acolhimento esperado, ainda por cima tratando-se de um ícone da história do áudio, fica pela minha parte, este tópico encerrado, esperando que os foristas possam continuar as suas férias noutro local.

Cumprimentos,

Mário

Terás visto esta resposta?
Vê o link abaixo..

Milton escreveu:

M Fernandes escreveu:

Hoje o pensamento do dia é outra vez uma pergunta,

Porque será que é tão difícil melhorar algo tão simples como as Quad ESL 57?

por acaso o senhor Rainer mexe nisso, e parece que muito bem,pessoa muito simpática,chegou a convidar-me para beber umas jolas fresquinhas na casa dele no Algarve.


http://loudspeaker-repair-service.reromanus.net/refurbish_quad.htm

António José da Silva escreveu:

M Fernandes escreveu:

Hoje o pensamento do dia é outra vez uma pergunta,

Porque será que é tão difícil melhorar algo tão simples como as Quad ESL 57?

Provavelmente por ser necessário saber-se exactamente todos os porquês e razões de ser das coisas. Há muita gente a mexer, e pouca gente a (realmente) perceber.

Outra pergunta. As ESL 57 precisam de ser mexidas, ou casadas com o amp certo?

Ó Milton, não leu a tua resposta nem a minha........ (apesar de ter razão, já ninguém liga a dois foristas malucos da bola como nós)

Todos nós vemos o mundo à nossa volta e fazemos a nossa própria análise das coisas e acontecimentos. Aquilo que chamamos a "nossa" análise, é composto por muitos factores e dentro desses factores existem muitas variáveis de como eles nos possam ter influenciado até chegarmos ao que são essas "nossas" conclusões, o nosso saber e aquilo em que acreditamos. E tudo isto envolvido e dependente da situação sócio-cultural em que fomos criados. Para complicar mais um pouco esta analise, estes múltiplos factores e suas influencias dependem muito do ponto geográfico onde nascemos e da sempre importante situação financeira familiar ou própria.

Tudo isto como introdução ao assunto propriamente dito e para dizer que todos temos as nossas opiniões convergentes /divergentes, que servem de base a um mundo colorido e excitante.

Ao ler artigos sobre a feira High End de Munique que se realizou em Maio e que é uma das mais importantes a nível mundial no que diz respeito à electrónica de diversão, não pude deixar de reparar que este nosso hobby se tornou num tipo de "desporto extremo" no que à parte financeira diz respeito.
Não são raras as colunas de som, gira discos e amps de preços estratoesféricos apresentados, e mesmo os aparelhos de gama "média" não são em nada coincidentes com o poder de compra do cidadão médio. Mesmo os aparelhos chamados de "entrada", estão muitas vezes situados num patamar que não está ao alcance (a não ser com esforço) de todos.
Muitos expositores têm sistemas que só em cabos, tomadas e filtragem de corrente, ultrapassam o valor de um automóvel de gama média/alta.
Um gira discos de entrada, tem um preço quase sempre acima dos 1000 euros, e só há dois ou três fabricantes que apresentam equipamentos de valor inferior.
Eu tenho a noção de que as coisas não são fáceis para ninguém, e que os valores dos ordenados, equipamentos e materiais são elevados. Mas também se vê a tendência acentuada de certos construtores em fazer equipamentos para uma faixa mais abastada da população. (e não tenho nada contra isso) Fica a sensação de que, ou se tem muito, ou se está de fora.
Mas aqueles que vive do seu rendimento (e que não beneficiam de rendimentos de família) continuam a ser a grande maioria da população e são sem duvida alguma, a maioria das pessoas que visitam os Hi-fi shows por esse mundo fora.
Apesar de nem o AAP nem eu termos qualquer influência na forma de pensar de nenhum dos construtores mundiais, seria bom que alguns deles entendessem que nem todo o equipamento tem forçosamente que ser belo, luzir com dourados e ter caixas bonitas. Nem todos os componentes têm que ser interligado com o último grito em cabos cheios de tratamentos exóticos.
Seria interessante de ver a receptividade a nível mundial, de uma marca de renome a lançar uns "caixotes" bem sonantes de qualidade razoável a preço razoável. Não tem que ser belo, não tem que ser exótico, não tem que ter o ultimo ganho possível naquela "nuance" que alguns ouvidos de ouro dizem que ouvem. Só gostaria que houvessem mais aparelhos focados no básico, o som e para pessoas "básicas" no que ás finanças diz respeito. Penso que certos fabricantes ficariam positivamente surpreendidos com o êxito de tal equipamento
Mas isto é uma opinião e um pensamento meu. E esta minha opinião é composta por pensamentos que têm origens em muitas variáveis...

O problema é que antigamente vendia-se muito mais hifi, e se calhar por isso os fabricantes procupavam-se em fazer aparelhos de qualidade, dirigidos ao consumo das massas sem "massa"..
E estou-me a lembrar dos Nad, Rotel, Pioneer, Marantz e outras marcas que fizeram aparelhos "low budget" que hoje são clássicos.
Nos nossos dias de consumo desenfreado e fast food, as pessoas comem o lhe dão, muito bem embrulhado...para que é que se vão aborrecer a montar um sistema de 2 canais, casando a fonte com a melhor amplificação e com bons cabos e colunas a condizer, se podem trazer da loja pelo mesmo preço, um sistema de 5 canais "plug and play", que ainda por cima lhes soa muito melhor que "aparelhaijem" sony do vizinho, que era até aí, a melhor coisa que ouviram?Até toca mais alto e tudo!

Eu cá não tenho ilusões... E compreendo que possa e deva existir um espaço de manobra, pois terá que haver alguma diferenciação, seja em nome do gosto pessoal, da carteira ou da necessidade da própria indústria. Mas isso não justifica aquilo que deveras presinciamos e que á um verdadeiro insulto à inteligência humana e um total desprezo pelo trabalho, ou seja, por aquele que realmente produz - o trabalhador.
Lembro que foi o interesse económico que fez com que a escravatura fosse abulida. Pois isso não foi por compaixão, nem por uma questão de justiça, mas por interesse. Com as tendências sociais seguintes, veio uma outra necessidade: uma vez que a mulher - ora por causa da guerra, ora por interesse da indústria - tomou lugar activo na sociedade, o mundo capitalista logo tratou de procurar as suas oportunidades, que no caso foi de explorar a mão de obra, sendo que os ordenados foram desvalorizando. E mesmo que haja uma evolução económica, esta não corresponde com arealidade. Por isso, hoje é facil ver as disparidades que existem e a facilidade com que os fenómenos se dão, como é o caso de criar «empresas», ofshores, etc, e a própria dinâmica da economia fica comprometida, com este galopar de um sistema que existe para o monopólio.
Como vêm, não é uma quetão de semântica, o problema do ser humano é o da estupidez. Sim, porque não se pode culpar o inocênte, mas pode e deve-se apontar as culpas para os prepotentes que se autointitulam senhores da situação!

AJS, sua opinião é a minha também

Eu sei que não vou dizer nada de novo, (quem sou eu) e que este pensamento/desabafo (II) não é exclusivamente meu. A audição do álbum de Miles Davis, "Seven Steps To Heaven" (a rodar neste momento no meu sistema) que foi gravado, metade em Hollywood e outra metade em New York no longínquo ano de 1963 e do qual eu possuo o original Columbia CS 8851, pôs-me a reflectir no real avanço que nós, leigos mas apaixonados pela musica e qualidade sonora temos tido ao longo dos anos. E falo de avanço, porque em muita coisa o mundo têm avançado e disso não tenho duvidas. Entre o fim dos anos 60 e meados dos anos 80, fiz inúmeras viagens de mais de 3000 Km de carro, começando num Opel Record 1700 passando por um Mazda 626. Tive a oportunidade de voltar a fazer essa mesma viagem há 3 anos atrás num carro dos dias de hoje, e meus amigos..... posso-vos dizer que o avanço geral nos automóveis a todos os níveis é por demais evidente. Nos anos 70, uma pessoa quase que entrava em coma depois de uma longa viagem. Ouvidos a sangrar, coluna vertebral inexistente, a totalidade dos membros adormecidos entre dois a três dias. O coitado do Opel (de cor amarela) gastava 15 litros para uma velocidade máxima de 170 Km horários. Nesta última viagem, vim em velocidade de cruzeiro a gastar 7 litros, no maior dos confortos, e quando cheguei parece que tinha acabado uma viagem de 300 Km. (e não de 3000)
E este é só um dos muitos exemplos dos enormes progressos em tudo o que é tecnológico. Conseguimos melhorar ou inovar quase tudo, até um frigorífico de hoje é mais avançado e tem mais a oferecer do que um de há 30 anos atrás. Tenho amigos em que o frigorífico para além de arrefecer o que lá se ponha, ainda nos fornece água fresca, dá cubos de gelo e (espantem-se) dá-nos água gaseificada fresca.
Este meu pensamento leva-me a dizer "PORRA". (peço desculpa aos mais sensíveis) Então e nós? Que raio se passou com o mundo da musica e do áudio? Onde está a real evolução? Por que raio estou a ouvir um álbum de 1963 de boca aberta de espanto pela qualidade de som que estou a ouvir? Como é possível poucas coisas novas (ou nenhumas) me proporcionarem este tipo de emoções? Onde está o prometido avanço? Fico com a certeza de que no nosso hobby se passa o inverso dos carros, frigoríficos, telefones, etc. Será que alguém aceitaria um carro de hoje que conseguisse ser muito pior que um de há 30 ou 40 anos atrás? Mas é precisamente isso que acontece. E um dos grandes problemas começa precisamente na forma (eu considero desrespeito) como somos tratados pela industria discográfica. Parece haver normas e leis para toda a industria, menos para a porcaria que nos é servida a nós, amantes da musica. É pena não haver uma ASAE que controlasse a qualidade mínima exigível. Do que me vale umas colunas hipoteticamente melhores que há 40 anos atrás, um amplificador de escuta e medições maravilhosas, os cabos com o último grito em tratamento cryogenico e fixas que não perdem uma miligrama de som, para depois sermos presenteados com gravações que roçam o ridículo. O que é feito das gravações como o Seven Steps To Heaven e muitos outros que foram feitos entre o fim dos anos 60 e o principio dos anos 80? Mesmo as "boas" gravações de hoje me deixam um pequeno amargo de boca. Claro que me dirão que as más gravações já vêm de longe pois sempre existiram. Sim correcto, concordo e é aí que a suposta evolução deveria de ter entrado. Melhorar o bom e acabar com o mau e não o acabar quase de vez com o bom e piorar o mau.
Quantas vezes ficamos frustrados com a compra de um álbum? Infelizmente muitas.

Já não peço evolução na qualidade de som. Já só peço um retrocesso. Tragam-me de volta o som correcto e emocional das boas gravações. Parem de nos impingir maus produtos e más gravações.
Acho que deveríamos de ter uma protecção especial visto que somos uma espécie em vias de extinção.


Miles Davis - Seven Steps To Heaven (Columbia CS 8851/Stereo Columbia CL 2051/Mono gravado em 1963, com os seguintes músicos: Miles Davis, Victor Feldman, Herbie Hancock, George Coleman, Frank Butler, Anthony Williams, Ron Carter)


Peço desculpa pelo desabafo descontente.

Completamente em desacordo.

António José da Silva escreveu:

Acho que deveríamos de ter uma protecção especial visto que somos uma espécie em vias de extinção.

.

M Fernandes escreveu:

Completamente em desacordo.

Idem..

Milton escreveu:

António José da Silva escreveu:

Acho que deveríamos de ter uma protecção especial visto que somos uma espécie em vias de extinção.

.

M Fernandes escreveu:

Completamente em desacordo.

Idem..

A minha frase supracitada é meramente irónica. Tenho que voltar a por mais "bonequinhos" senão um gajo é mal interpretado.

Concordo contigo, António! O poder ao audiófilo!
Infelizmente trata-se de uma matéria para a qual o mundo não está preparado. O mesmo acontece em todas as áreas...
Lembro-me de há dois ou três séculos o próprio rei exigir aos restaurantes um serviço acessível e de qualidade, pois já nessa altura havia trabalhadores que vinham para Lisboa e precisavam de se alimentar. Hoje, apesar da existência da ASAE, não existe essa preocupação. Hoje qualquer café faz de restaurante, fazendo assim uma concorrência indevida, quando ainda não há muitos anos havia a obrigatoriedade de haver cozinheiro encartado, além dos funcionários terem que possuir um boletim de sanidade, com as devidas vacinas... Enfim, isto é apenas uma pequenissima amostra.
Muito resumidamente, é um problema de cultura. Em termos de concepção de evolução, posso adiantar um fenómeno que produz precisamente esse efeito: com a laicização social e com a ajuda da teoria de evolução de Darwin, o mundo entro num processo evolutivo negativo apenas diferente por ser laico. Quanto a essa teoria, posso adiantar que se trata de um grande equivoco, pois não se trata de evolução, mas de adaptação. Os animais não evoluem, sobrevivem. O ser humano sim, evolui, pois é o instinto próprio deste (a vontade) que o impele sempre a tentar satisfazer um desejo, e este nada tem que ver com a sobrevivência. ´
Quanto á evolução, devo ainda adiantar que deve sempre ser questionada, se positiva ou negativa, coisa que nesta cultura não se faz. É por isso que se ouvem sempre comentários a repudiar o «velho do restelo», como quem diz: os fins justificam os meios.

Esta realidade terá que se alterar no futuro, mas isso é já outra história!...

Parece que não me fiz entender. O meu total e completo desacordo refere-se à condenação das gravações recentes/actuais.

Os audiófilos não estão em vias de extinção, nem sequer correm perigo. Temos é que pugnar pela conversão dos audiotas.

Mário

Só para dizer que já actualizei as minhas leituras no AAP e aproveitei para vir aqui descascar mais umas linhas de treta.

Até já,

Mário

M Fernandes escreveu:

Só para dizer que já actualizei as minhas leituras no AAP e aproveitei para vir aqui descascar mais umas linhas de treta.

Até já,

Mário

Ven-vindo!

M Fernandes escreveu:

Parece que não me fiz entender. O meu total e completo desacordo refere-se à condenação das gravações recentes/actuais.

Os audiófilos não estão em vias de extinção, nem sequer correm perigo. Temos é que pugnar pela conversão dos audiotas.

Mário

Estou totalmente de acordo, as gravações actuais não são condenáveis António e todos os sites como este http://www.pleasurizemusic.com/ são uma cambada de aldrabões e só fazem este tipo de coisas para denegrir os engenheiros de som e quêm ouvir estas gravações e achar que são manhosas é um Audiota tal e qual como eu !!!

E por isso António o melhor amigo do audiota é o Audispray !!!

Vodoo escreveu:

Estou totalmente de acordo, as gravações actuais não são condenáveis António e todos os sites como este http://www.pleasurizemusic.com/ são uma cambada de aldrabões e só fazem este tipo de coisas para denegrir os engenheiros de som e quêm ouvir estas gravações e achar que são manhosas é um Audiota tal e qual como eu !!!

E por isso António o melhor amigo do audiota é o Audispray !!!

O que é pena é que se consigam enumerar os poucos sites de quem se preocupa pela qualidade sonora, e não nego que há alguns. É pena...

Pois António mas não fiques triste que cada vez são mais e dai se pode vêr que no minímo algo de estranho se passa.
E a culpa não é das gravações Amigo, a culpa é dos Audiotas que cada vez são mais !!!
HeHeHe

http://musicmachinery.com/2009/03/23/the-loudness-war/

http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=122114058

http://www.barrydiamentaudio.com/loudness.htm

http://www.lastfm.com.br/group/The+Death+of+Dynamic+Range+-++people+against+Loudness+War

http://productionadvice.co.uk/dynamic-range-day/

Vodoo escreveu:

Pois António mas não fiques triste que cada vez são mais e dai se pode vêr que no minímo algo de estranho se passa.
E a culpa não é das gravações Amigo, a culpa é dos Audiotas que cada vez são mais !!!
HeHeHe

http://musicmachinery.com/2009/03/23/the-loudness-war/

http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=122114058

http://www.barrydiamentaudio.com/loudness.htm

http://www.lastfm.com.br/group/The+Death+of+Dynamic+Range+-++people+against+Loudness+War

http://productionadvice.co.uk/dynamic-range-day/

Amigo Vodoo. Eu não digo que hoje não se fazem coisas porreiras. Só estou a dizer quer os grandes registos dos anos 60-80 têm uma qualidade soberba e que muitas coisa que se fazem hoje não são uma real evolução em relação as mesmas.
Eu nos meus pensamentos parvos, (de pessoa intelectualmente inferior) só questionei a real evolução dos registos sonoros. E continuo a dizer que é igual ou menor a zero.

Também poderei chegar à conclusão de que o bom que foi feito será difícil de melhorar. Mas nesse caso, e com toda a facilidade que há com as novas técnicas, seria no mínimo de exigir que as más gravações tivessem diminuído o que de todo não é o caso.
E sim Mário, os amantes da reprodução musical com relativa qualidade sonora, estão a diminuir drasticamente.