Sala do Luke

Também eu tive(arrisco dizer,quase todos nós tivemos)um percurso identico ao seu.
Mas felizmente voltámos ao trilho certo, nunca é tarde para ver a razão...

Luke escreveu:

Depois de pouco tempo com o norbert e o RP-II fico me perguntando em que momento me desviei do caminho e caí na onda do CD?


Estou reouvindo meus vinis que estavam parados particamente desde 1990, 21 anos encostados.

Comecei minha saga audiófila com um integrado diy, feito pelo meu pai, e me dado quando eu tinha 11 anos de idade.

Só agora aos 44, 33 anos de estrada, estou redescobrindo o prazer de ouvir um vinil.

Alguns contemporâneos meus dizem que naquela época o som que tocava agradava, qq coisa era bom, e hoje teriamos nos tornados mais exigentes.

Agora percebo que não é bem assim

Ainda bem que assim é. Agora inicia o caminho da descoberta e compra de grandes edições e prensagens onde vais descobrir que já na década de 50 houve edições de fazer levar ás lágrimas, tal a beleza musical e sonora. Bem vindo a bordo, e boa viagem....

Valeu, obrigado amigos

Luke escreveu:

Valeu, obrigado amigos

Não te esqueças de que uma máquina de lavar discos é imprescindível.

Pois é, já estou sabendo.

Tenho que ver como e qual adquirir.

Aos pouquinhos tb vou aumentar minha discoteca

Luke escreveu:

Pois é, já estou sabendo.

Tenho que ver como e qual adquirir.

Aos pouquinhos tb vou aumentar minha discoteca

Sim, a maquineta, nem que comeces por uma Knosti, é essencial. Quanto à toa discografia em LP, acho que vai crescer rapidamente.

Amigo Luke. Conta lá coisas. Esses Lp´s rodam furiosamente? Quantas horas já rodastes as válvulas do pré?

Estão rodando....

Tive que substituir as JJ ECC803S, uma delas veio com ruído.

Ouvindo em volume de audição não se nota ruído, mas se vc aumenta o volume para mais da metade, sem sinal,

vc começa a perceber que existe um ronco em um dos canais.

Se vc troca as duas 12AX7 de posição, o ruído troca de lado.

Substituí por uma par de 12AX7LPS sovtek e o som ficou mais limpo.

Só se percebe ruído agora com o volume quase no talo e com mesma intensidade nos dois canais.

Nas audições tb está me parecendo que as 12AX7LPS SO soam mais naturais e agradáveis que as JJ ECC803S.

E vamos girando

Mas eram válvulas novas na embalagem, não eram?

Sim, válvulas novas, mas uma ruidosa

Luke escreveu:

Sim, válvulas novas, mas uma ruidosa

É pena mas pode acontecer. O que vale é que é de fácil resolução.

Sim, por isto nem liguei.

AX e AU tenho aos montes aqui em casa.

Mudando de assunto, acabei de receber um convite do JM para levar meu GD lá para regularmos a trilhagem da agulha com o auxílio do osciloscópio.

Final de semana irei lá e prometo fazer o registro

Luke escreveu:

Sim, por isto nem liguei.

AX e AU tenho aos montes aqui em casa.

Mudando de assunto, acabei de receber um convite do JM para levar meu GD lá para regularmos a trilhagem da agulha com o auxílio do osciloscópio.

Final de semana irei lá e prometo fazer o registro

Ora aqui está um assunto que me interessa bastante.....

Luke escreveu:

Final de semana irei lá e prometo fazer o registro

Isso é de valor. Aproveita e leva o pré e oiçam musica.

Vivendo a aprendendo.

Fui até a casa/oficina/laboratório do JM com o meu GD RP-II lendo apenas o primeiro nível do disco de testes do JM e saí de lá com

o RP-II lendo até o nível 3.

Segundo ele, só a grado conseguiu ler o nível 4.

Fotinhas e vídeo:

RP-II na bancada.

O pré utilizado para o teste foi o pré de phono desta mesa JVC do JM.


Primeiro foi usado o GEO-DISC para alinhar a cápsula:






Vc alinha o braço com a faixa do geo-disc...


e depois retorna o braço até o ponto branco redondinho que marca a posição de alinhamento com a agulha.

estava um pouquinho para trás.

após ajustada:



E o vídeo do ajuste do braço para melhor trilhagem feito com as faixas 6, 7, 8 e 9 do disco teste.

O teste consiste em um mesmo sinal na faixa dos 300hz com ganhos diferentes, variando entre 12dbs, 14dbs, 16dbs e 18dbs.



Depois, para terminar, uma faixa para verificar a separação entre os canais.

Assistam




Ferramentas:

Isso agora está no ponto.

Antônio, isto aqui ficou muito afinado

Sonicamente que diferenças sao audiveis ?

lore escreveu:

Sonicamente que diferenças sao audiveis ?

Nem sempre se ouvem grandes diferenças, mas pelo menos um gajo fica de consciência tranquila.

Duas coisas melhoram, o silêncio de fundo, menos ruídos, e a maior dinâmica,

nos trechos onde ela se faz presente.

Caro Luke,
depois de " ouver " o Youtube do teste, vou dizer-te que esse braço é igualzinho ao meu....
"... é um braço do caralho ..." ups!

Luis Filipe Goios escreveu:

Caro Luke,
depois de " ouver " o Youtube do teste, vou dizer-te que esse braço é igualzinho ao meu....
"... é um braço do caralho ..." ups!

Ordinarão.....


(por tua culpa, hoje já foram vários computadores janela fora)

Eu sei que também é igualzinho ao teu !!!

Luis Filipe Goios escreveu:

Eu sei que também é igualzinho ao teu !!!

Ora se não estou em erro isso é um jelco ou uma imitação.

Amigo Vodoo,
Se é um Jelco ou imitação, não sei, mas também é igual ao teu!

Já entendi !!!

Um pouco sobre o RP-II

Considerado como o melhor toca-discos Brasileiro, é na verdade um projeto da Garrard, empresa inglesa adquirida pela Gradiente.

Braço e cápsula MC são japoneses; prato, motor e suspensão ingleses; só a base de madeira é brasileira.

O prato do RP-II, é um dos melhores pratos, até da atualidade.

O eixo do RP-II, é espetacular.

O sistema de suspensão do RP-II também é muito bom.

O braço do RP-II, ainda é um dos melhores braços que existem, só perde para braços, que custam bem mais.


Link: http://www.audiorama.com.br/gradiente/toca_discos.htm#RP-II

Acessórios: http://www.audiorama.com.br/gradiente/rpII_acessorios.htm

Manual: http://arquivos.audiolist.org/down_db.php?page=get_file&id=184

Até hoje ainda é um bom GD

E os discos continuam a rodar?

Luke escreveu:

O leitor de cede vai ganhar um monte de po. )__((:

Seu gira-bolachas é muito bonito, mas também gosto muito da versão com a madeira á vista.

Vi que regularam o anti-skating com uma faixa lisa do disco. Talvez não seja o melhor método porque também está em causa uma força de tração ou força de modulação, e assim sendo o melhor será complementar esse método com o visual, e ver se há algum desvio no estilete quando está a ler uma faixa de um qualquer disco.

Sim Milton, mas o ajuste a que se refere foi apenas um ponto de partida, sendo que com o uso do osciloscópio e usando o ajuste de anti-sakting em conjunto com o ajuste

de peso do braço, foi que determinaram o melhor trilhamento para as faixas testes.

Tirando a clipagem na resposta até o nível 3.

OK, agora é só rodar e ouvir.

Algumas fotos com a configuração atual

As bolachas negras continuam a rodar ou já desististes?

)__((:

Grande musica. Uma referencia do Rock. Vejo que tu e o cão estão a gostar.

Se continuas a ouvir discos, dou-me por feliz. Mais uma ovelha perdida que voltou ao seu rebanho.
Mas olha que isto é mesmo contagioso e estás sujeito a não te livrares do vicio para toda a vida.

E a voz não está agredindo, nem áspera, como no som digital.

Luke escreveu:

E a voz não está agredindo, nem áspera, como no som digital.

Com uma frase dessas é caso para dizer, "Bem vindo ao AAP".

Hoje fui no JM pela manhã para ver uma caixa diferente, única.

Quem pensou e montou a caixa foi o Joel, que ganhou os driver do JM, danificados, recondicionou-os, e fez as caixas lá pelas bandas de Goiás.

A madeira usada foi ipê maciço de 25mm. Só esta madeira demorou 4 anos para chegar até as mãos dele .

Os drivre são dois Focal, o tweeter e o woofer de baixo, e o woofer do meio é um scanspeak, apesar de médio e woofer se parecerem externamente, são driver diferentes, com propostas diferentes.

Dentro do gabinete existem duas câmaras separadas e a ideia de seu dono é que o woofer de baixo é na verdade um subwoofer passivo.

Os bornes permitem ligar apenas o tweter é o woofer do meio, ou com o adicional do subwoofer de baixo, fazendo jump nos bornes .

O resultado é que a caixa tem um grave que chama a atenção, ainda mais sendo dois woofer de 8 polegadas.

Os médios, vozes, sax, estavam muito bons e os agudos um pouco contidos mas ainda sim presentes.

A caixa pesa pra caramba. Difícil de movê-las

O Joel trouxe elas de Goias para o JM fazer o crossover para elas

Chega de papo e vejam as fotos da criança:



A caixa feita em ipê de 25mm com acabamento em jacarandá :











Vejam o crossover externo de certo ponto simples, feito pelo JM para as caixas





O jump em baixo ativa o sub




o atenuador atua no tweeter.

A ligação nada comum com cabos independentes para cada falante e fusível.


Detalhe do acabamento em jacarandá:



E o Joel, figura muito bacana, pessoa simples que me confessou serem estas caixas um sonho realizado dele



Dá para sentir a satisfação dele

Lindas de morrer !
Mas não percebo para quê 5 pares de fusiveis por caixa...

Sim Milton, concordo, é uma excentricidade, vontade do dono, um fetiche

Espectacular!!! Faço votos para que o som fique condizente com a estética.

Abraço,
MJ

Excelentes colunas. Madeira linda.

Ontem eu estava ouvindo música quando começou uma ventania e pensei na mesma hora, é melhor desligar o sistema.

Levantei e deliguei tudo.

Não passou nem 10 segundos e ouvi um BOOOMMM e a luz se foi, voltando alguns instantes depois.

Hoje procurando no youtube achei a imagem do estouro que ouvi:



Impressionante.

como já é habitual é sempre um gosto
ver obras feitas com amor!
e sem tirar o merito a essas belezas,
esse SOM/IMAGEM da natureza não se fica a trás.

Amigos, uma brincadeira que fiz




Para fazer este vídeo, eu gravei a mesma música Take Five, 5 vezes, uma vez com cada caixa, tendo a preocupação de antes

ajustar o volume com ruído rosa, de modo que todas as caixas tocassem na mesma intensidade, apesar das sensibilidades diferentes.

Depois na edição, dexei cada caixa rolando 30s e troco por outra.

Não usei o sub nem o pré, apenas o MC-100B no modo integrado e as caixas em full-range.















sabe como são as coisas, difícil escolher um entre os filhos

Digo que a HB prima pelo equilíbrio tonal, extensão para cima e para baixo, refinamento, detalhamento, timbre, etc... e é a mais cara da turma.

As 3 vias dedicadas tem seu valor

Quanto as full-range, pecam no quesito equilíbrio tonal e extensão, não são tão refinadas, mas tem bom detalhamento e uma imagem de arrepiar :concordo:.

O Projeto BLH + BR e a ZigmaHornet se destacam pelo baixo investimento, sendo que na BLH + BR os graves do fostex FE103e, de 4 polegadas, impressionam,

enquanto na ZigmaHornet o Audio Nirvana de apenas 3 polegadas mostra um médio muito rápido, preciso.

A duas vias com fostex FE126e são as caixas que menos respondem para baixo, 100hz, mas com o incremento de um crossover e um tweeter vifa a resposta para

cima se destaca sobre as full.

E a Gioconda?

A Gioconda e um absurdo pelo que toca e pelo que custa.

Um verdadeiro brinquedo de gente grande.

Mesmo sendo menos equlibrada que as HB, o vigor com que ela toca, a forma como ataca as notas, é muito real, uma dinâmica incrível.

Eu poderia ser feliz com qq uma delas

Cada uma tem um atrativo, um apelo, e seus compromissos

E ainda me falta uma OB

Qualquer dia tens que abrir uma loja para começares a vender colunas.