JPhono "O Bruto"

Um amigo nosso emprestou-me um pré-phono para experimentar no meu sistema, eu meti-lhe a alcunha de “O Bruto” (o nosso amigo também é um bocadinho bruto, mas a alcunha é mais a pensar no pré-phono dele).

Antes de falar do pré-phono vou descrever o meu sistema um pouco.

Tenho um gira-discos Linn LP12 com fonte de alimentação externa Naim Armagedon, braço Naim Aro e uma célula MC Dynavector XX-2.

Embora eu não seja muito de cabos fiz um upgrade do cabo que vai do braço até ao pré para um Van Den Hull Silver.

A amplificação é um pré Naim Nac-82 com duas fontes de alimentações externas Naim Hi-Cap e um amplificador de potência Naim Nap-250.

As colunas são umas Naim SBL.

Os cabos são os normalíssimos da Naim nos aparelhos e o cabo de coluna da Naim NAC-A5.

Como andar phono eu tenho as boards MC da Naim que se encaixam dentro do pré.

O objectivo desta partilha não é comparar as minhas boards MC da Naim com o Pré-Phono “O Bruto” pois isso faria deste texto uma anedota de humor negro e muito mau gosto.

Apesar de eu ter vivido feliz com as boards MC da Naim durante muitos anos pois são bastante honestas e acabam por ser bastante equilibradas, com um timbre correcto e fieis à música.

Posso adiantar que já comparei na minha casa estas reles boards MC da Naim com alguns Pré-Phono que custam largas centenas de euros e que acabei por as preferir sobretudo na relação qualidade-preço e até mesmo simplesmente pelo som.

Com as boards da Naim nota-se claramente as diferenças de tipo de som nas várias editoras de vinil com assinaturas sónicas diferentes. Também se destinguem claramente os sons de um trompete do som de um sax tenor e este do som de um sax barítono (o que nem sempre se conseguia destinguir claramente em alguns dos pré-phono que por cá passaram).

Mas eis que ligo o Pré-Phono “O Bruto” e os discos de 33rpm parecem ser de 45rpm, pois acabam demasiado depressa…

Tal como Ben Webster tinha a alcunha de “O Bruto” a este pré-phono fica-lhe bem a mesma alcunha e pelas mesmas razões.

Um som grandioso, bem cheio, com peso e força, mas simultâneamente refinado, cheio de nuances, alma e sentimento.

Uma largura de banda enorme e impressionantemente linear. Timbre correcto, transparência e focagem enormes.

As minhas boards MC da Naim é que não acharam piada nenhuma, pois desta vez o motivo do riso e chacota eram elas próprias.

Os discos acabam depressa demais com “O Bruto”…

Ouvi muitos discos diferentes e não só discos audiófilos mas também outros normalissímos e alguns velhinhos originais.

O original mono da Track “Axis Bold as Love” do Hendrix tocou com a energia e o som fabuloso que esta edição tem.

Da editora ECM o “Making Music” de Zakir Hussain (tabla) com Jan Garbarek (sax), John McLaughlin (guitarra) e Hariprasad Chaurasia (flauta), este disco fabuloso tocou como eu nunca esperei ouvir no meu sistema, os sons da Tabla, guitarra, sax e flauta são enormes mas também muito definidos, os timbres, a acustica e a forma como os sons desaparecem ao longe é brutal.

O disco da Audioquest do Mighty Sam McClain “Keep on Movin’” tem a qualidade de gravação brutal que já se sabia que tinha, mas os graves e agudos atingem novos extremos, e a voz dele ganha mais idade e assusta-me.

O mesmo para a voz cavernosa do Muddy Waters em “Folk Singer” na edição a 45rpm da Analogue productions.

A música clássica na edição da ORG a 45rpm do chapéu de três bicos de Falla sente-se a reverberação da sala do concerto e a música maravilhosa, na edição da Reference Recordings do pássaro de fogo de Stravinsky ganha-se em escala, definição e poder. Mas sobretudo sente-se aquilo que mais interessa que é a música.

O trompete do Miles Davis na edição a 45rpm da Analogue Productions “Someday my prince will come” é de uma pureza e sustentação no espaço brutal.

Os fabulosos albums da Blue Note a 45rpm da Music Matters têm aquele som cheio dos Blue Notes em que a musica simplesmente flui…

Finalmente no novo 33rpm da Analogue Productions “Gentle Ben” do Ben Webster com Tete Montoliu no piano onde é revelado um diálogo magistral entre os dois músicos do início ao fim do disco, um diálogo revelado pela coerência musical do pré-phono.

Quando as obras se fazem com paixão pela arte, nascem as obras de arte, e quem ouvir a peça JPhono “O Bruto” concordará comigo que esta é uma obra de arte feita com amor pela música e para servir a música.

Esta peça está um patamar acima dos aparelhos ditos High-End nos quais a verdadeira paixão reside no lucro e não na apresentação sem compromissos e apaixonada da música.

Este aparelho mostrou as limitações do meu sistema, que simplesmente não consegue acompanhar a qualidade deste pré-phono principalmente ao nível dos graves.

Ainda assim o meu sistema tocou como nunca tinha tocado até hoje, ouvi alguns discos 3 vezes seguidas, simplesmente fabuloso!!!

Mas os discos parece que acabam num instante...é uma coisa...

Abraços,
Jorge Ferreira

Bom, que bela descrição. Colocastes em palavras aquilo que me pareceu mas que a minha falta de arte na sua forma escrita não conseguiu fazer passar.
Ainda bem que comprovas aquilo que eu e outras pessoas pensamos do pré do Joaquim. Um puro valvulado que mostra todas as qualidades de uma boa célula.

Obrigado por te ficares pelo "Bruto" e não uma analogia direta ao seu dono senão seria o "Brutamontes". )__((:

Mas não te acostumes muito. O melhor é desligares isso para não te afeiçoares em demasia.

És um bruta montes sem dúvida, mas até tu tens coração...

Tens de escutar o teu coração e deixá-lo falar,
falar do pré do Joaquim é como pedir namoro a uma chavala, temos de escutar o coração, deixar-nos levar pelo feeling e deixar fluir...

Agora ouvindo a voz do John Lee Hooker finalmente com voz de Preto Velho!!!

E o magnifico album da Windham Hill "Love Warriors" de Tuck and Patty, que refinamento lindo!!!

)__((:

Atenção que o meu comentário seguinte não é no sentido de menosprezar de forma alguma o trabalho do constructor do pré, que é para não se criarem aqui depois embróglios desnecessários.

Convêm apenas não esquecer de mencionar que a Alma destas sonoridades não se deve própriamente ao aparelho em sí, mas ás velhinhas bálbulas que o mesmo utiliza que fazem toda a diferênça !!!

Vodoo escreveu:

)__((:

Atenção que o meu comentário seguinte não é no sentido de menosprezar de forma alguma o trabalho do constructor do pré, que é para não se criarem aqui depois embróglios desnecessários.

Convêm apenas não esquecer de mencionar que a Alma destas sonoridades não se deve própriamente ao aparelho em sí, mas ás velhinhas bálbulas que o mesmo utiliza que fazem toda a diferênça !!!

Mas não só das válvulas vive o pré.

Vodoo escreveu:

)__((:

Atenção que o meu comentário seguinte não é no sentido de menosprezar de forma alguma o trabalho do constructor do pré, que é para não se criarem aqui depois embróglios desnecessários.

Convêm apenas não esquecer de mencionar que a Alma destas sonoridades não se deve própriamente ao aparelho em sí, mas ás velhinhas bálbulas que o mesmo utiliza que fazem toda a diferênça !!!

Este aparelho não tem "só" Alma, tem também Alegria e um enorme ganho para um pré a valvulas entre muitas outras coisas.
Na verdade o que é dificil é dizer o que não tem...

Diz-me qual é a alma dos Audio Research e Conrad Johnson's a válvulas por exemplo ?
Ok o Audio Note Ongaku tem alma, mas tem mais alguma coisa além disso ?

A questão não é só a Alma, é o ser equilibrado, com tanta coisa boa que tem achei que é acima de tudo equilibrado e depois é o nada que lhe falta.

Valvulas à muitas...e já ouvi muitas...mas normalmente ou falta a alma ou é o som que é meloso demais e sem punch, o dificíl é ter as duas coisas.

Nada disso, mas sabes bêm do que falo e tanto mais que te garanto esperando que nunca tal te aconteça se essas meninas derêm o pei** mestre poderás nunca mais voltar a têr a mesma sonoridade, e para mim as válvulas antigas tambêm são uma paixão na medida que algumas são mesmo incriveis na ALMA que acrescentam á música quêr gostemos ou não.
E jámais as actuais válvulas de pré amplificação chegarão a transmitir tal sentimento.

Jorge Ferreira escreveu:

Vodoo escreveu:

)__((:

Atenção que o meu comentário seguinte não é no sentido de menosprezar de forma alguma o trabalho do constructor do pré, que é para não se criarem aqui depois embróglios desnecessários.

Convêm apenas não esquecer de mencionar que a Alma destas sonoridades não se deve própriamente ao aparelho em sí, mas ás velhinhas bálbulas que o mesmo utiliza que fazem toda a diferênça !!!

Este aparelho não tem "só" Alma, tem também Alegria e um enorme ganho para um pré a valvulas entre muitas outras coisas.
Na verdade o que é dificil é dizer o que não tem...

Diz-me qual é a alma dos Audio Research e Conrad Johnson's a válvulas por exemplo ?
Ok o Audio Note Ongaku tem alma, mas tem mais alguma coisa além disso ?

A questão não é só a Alma, é o ser equilibrado, com tanta coisa boa que tem achei que é acima de tudo equilibrado e depois é o nada que lhe falta.

Valvulas à muitas...e já ouvi muitas...mas normalmente ou falta a alma ou é o som que é meloso demais e sem punch, o dificíl é ter as duas coisas.

Pois não sei o que válvulas ouviu nem me interessa.
Quanto ao Audio Note Ongaku nem vou comentar porque para alêm dos seus transformadores originais serem bobinados com fio de prata pura e custarem uma fortuna tal como todos os outros a sua sonoridade tambêm fica dependente das suas válvulas de pré amplificação !!!

Sim eu sei que os transformadores do Ongaku são bobinados à mão com fio de prata e que custam uma verdadeira fortuna,
mas também sei que além de alma têm muitas limitações sonoras.

Eu também já tive um Audio Note, mas um para os pobres claro, tive um P2SE made in Audio Note UK.

E também já tive um pré a valvulas Bill Beard CA-35 e também preferia as valvulas antigas principalmente no pré,
inclusivé arranjei na altura umas telefunken, Philips, Hewlett Packard, que faziam diferença para melhor, mas as caracteristicas principais do Pré estavam sempre lá, a mudança não era assim tão radical.

Eu já percebi que se está a borrifar para as válvulas que eu já ouvi, mas não devia, pelo menos em relação ao JPhono "O Bruto", mas você é que sabe...

Eu acho que este nosso forum é um bom sitio para falarmos sobre o que já ouvimos.

Jorge Ferreira escreveu:

Sim eu sei que os transformadores do Ongaku são bobinados à mão com fio de prata e que custam uma verdadeira fortuna,
mas também sei que além de alma têm muitas limitações sonoras.

Eu também já tive um Audio Note, mas um para os pobres claro, tive um P2SE made in Audio Note UK.

E também já tive um pré a valvulas Bill Beard CA-35 e também preferia as valvulas antigas principalmente no pré,
inclusivé arranjei na altura umas telefunken, Philips, Hewlett Packard, que faziam diferença para melhor, mas as caracteristicas principais do Pré estavam sempre lá, a mudança não era assim tão radical.

Eu já percebi que se está a borrifar para as válvulas que eu já ouvi, mas não devia, pelo menos em relação ao JPhono "O Bruto", mas você é que sabe...

Eu acho que este nosso forum é um bom sitio para falarmos sobre o que já ouvimos.

Jámais faria isso em relação a esse pré de phono, e por isso mesmo mencionei isso anteriormente.

Tens de ouvir, é mesmo Brutal!!!

Jorge Ferreira escreveu:

Tens de ouvir, é mesmo Brutal!!!

Dai o nome.

Realmente, com as velhas Telefunken ainda consegue ser melhor do que com umas novas JJ. Mas seja com umas ou com as outras, o ganho conseguido de 72dB que permite amplificar as belas MC (mesmo as mais difíceis) e com zero de ruído é impressionante.

Eu só posso dizer que nunca pensei voltar a redescobrir todos os meus discos desta forma novamente,
como se os ouvisse de novo pela primeira vez...já não pensei que me acontecesse outra vez...impressionante.

Não é apenas por causa das válvulas serem antigas,
é o cuidado na seleção e na disposição do material, são muitas noites a queimar pestanas de certeza...

Como dizia um amigo meu, 20 anos de experiência demora mais ou menos 20 anos a adquirir, e o mestre joaquim pode vender amplificadores à poucos anos mas já mexe nestas coisas há muitos anos...

Jorge Ferreira escreveu:

Tens de ouvir, é mesmo Brutal!!!

Eu ouvi esse pré numa fase ainda de "pré-acabamento", e fiquei encantado, mas depois de uma descrição dessas que mais parece um "conto de fod"#$%" sim porque a imaginação não tem limites, acho mesmo que o melhor é oferecer-lhe uma estadia gratuita cá em casa!!!


é caso para dizer: Já nao bastava o "viriatus" para me desencaminhar, e agora junta-se-lhe o "brutus" !!!

vlopes escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Tens de ouvir, é mesmo Brutal!!!

Eu ouvi esse pré numa fase ainda de "pré-acabamento", e fiquei encantado, mas depois de uma descrição dessas que mais parece um "conto de fod"#$%" sim porque a imaginação não tem limites, acho mesmo que o melhor é oferecer-lhe uma estadia gratuita cá em casa!!!

Nem penses, agora vai passar aqui um mês na minha casa, tenho de chegar a acordo com o JP rápidamente, não imagino como será viver sem umas doses diárias disto

Jorge Ferreira escreveu:

vlopes escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Tens de ouvir, é mesmo Brutal!!!

Eu ouvi esse pré numa fase ainda de "pré-acabamento", e fiquei encantado, mas depois de uma descrição dessas que mais parece um "conto de fod"#$%" sim porque a imaginação não tem limites, acho mesmo que o melhor é oferecer-lhe uma estadia gratuita cá em casa!!!

Nem penses, agora vai passar aqui um mês na minha casa, tenho de chegar a acordo com o JP rápidamente, não imagino com será viver sem isto

como expert que és ja sabes o que tens que fazer,....
é só um restauro do sistema, e voltas aos teus dias felizes de há dois dias atras..

estou a ficar Bruto!!!

E para apimentar ainda mais os vossos sentidos, imaginem o que será por exemplo o brutus com algo disto nas entranhas:



RCA COMMAND dos anos 60 do século passado

E depois venham dizer que não sou vosso amigo !!!

Vodoo escreveu:

E para apimentar ainda mais os vossos sentidos, imaginem o que será por exemplo o brutus com algo disto nas entranhas:



RCA COMMAND dos anos 60 do século passado

E depois venham dizer que não sou vosso amigo !!!

Serias meu amigo se tivesses duas para me oferecer. Mas diga-se de passagem que estou muito satisfeito com as velhas telefunken.

Jorge Ferreira escreveu:

E tu para de abanar a cabeça e volta a embrulhar o Brutus que já ouvistes o suficiente.

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

E tu para de abanar a cabeça e volta a embrulhar o Brutus que já ouvistes o suficiente.

)__((:

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

E tu para de abanar a cabeça e volta a embrulhar o Brutus que já ouvistes o suficiente.

INGRATO!!!! eu quero ver como é que vais encher essas cassettes TDK MA-X que eu te ofereci...

Telefunken´s, RCA´s, Mullard´s bla bla bla...





para que me serve essa tecnologia toda, se ela não está ao meu alcance.?....

Jorge Ferreira escreveu:

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

E tu para de abanar a cabeça e volta a embrulhar o Brutus que já ouvistes o suficiente.

INGRATO!!!! eu quero ver como é que vais encher essas cassettes TDK MA-X que eu te ofereci...

eu acho que é com os teus e os meus discos....

vlopes escreveu:

Telefunken´s, RCA´s, Mullard´s bla bla bla...





para que me serve essa tecnologia toda, se ela não está ao meu alcance.?....

Está ao teu alcance se vieres cá a casa ouvir no meu sistema durante este mês )__((:

António, sabes que o Mighty Sam McClain "Keep on Movin'" devido à sua enorme dinâmica ficaria muito bem numa das TDK MA-X

Jorge Ferreira escreveu:

vlopes escreveu:

Telefunken´s, RCA´s, Mullard´s bla bla bla...





para que me serve essa tecnologia toda, se ela não está ao meu alcance.?....

Está ao teu alcance se vieres cá a casa ouvir no meu sistema durante este mês )__((:

ainda não fizeste o restauro do sistema?

Jorge Ferreira escreveu:

António, sabes que o Mighty Sam McClain "Keep on Movin'" devido à sua enorme dinâmica ficaria muito bem numa das TDK MA-X

vlopes escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

vlopes escreveu:

Telefunken´s, RCA´s, Mullard´s bla bla bla...





para que me serve essa tecnologia toda, se ela não está ao meu alcance.?....

Está ao teu alcance se vieres cá a casa ouvir no meu sistema durante este mês )__((:

ainda não fizeste o restauro do sistema?

Esqueci-me de fazer backups, já não é possível fazer restore do sistema...

Jorge Ferreira escreveu:

António, sabes que o Mighty Sam McClain "Keep on Movin'" devido à sua enorme dinâmica ficaria muito bem numa das TDK MA-X

Esse vai malhar a uma Ma-X de certeza.


Voltando ao pré, o que me deixa também muito satisfeito, para alem da qualidade do pré, é saber que os meus amigos estão felizes por mim.

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

António, sabes que o Mighty Sam McClain "Keep on Movin'" devido à sua enorme dinâmica ficaria muito bem numa das TDK MA-X

Esse vai malhar a uma Ma-X de certeza.


Voltando ao pré, o que me deixa também muito satisfeito, para alem da qualidade do pré, é saber que os meus amigos estão felizes por mim.

FELIZ POR TI !!!! EU DESEJO É QUE MORRAS E APODREÇAS AI !!!

Eu sou sincero

Jorge Ferreira escreveu:

FELIZ POR TI !!!! EU DESEJO É QUE MORRAS E APODREÇAS AI !!!

Eu sou sincero

)__((:

Vodoo escreveu:

Também tu meu ingrato, ri-te, ri-te...

Eu não, ainda me estava a rir das bocas do Virgilio

Bem vou colocar alguma seriedade de novo aqui ao forum e dar largas ao meu desejo recalcado de crítico audiófilo de segunda categoria do tipo revista Hi-Fi dos anos oitenta...

Continuo a ouvir o JPhono "O Bruto" (o difícil é deixar de ouvir isso também já percebi...)

Desta vez ouço o sexto album do Ry Cooder o under rated e MUST HAVE ao vivo "Show Time" de 1977.

Para mim um dos melhores dele, embora não figure em nenhuma lista famosa, mas figura na minha e acredito que também na vossa pois vocês tal como eu são uns animais de palco, umas criaturas sensíveis, inteligentes e modestas como eu.

Gravado em São Francisco em 1976. Uma banda magnifica com Flaco Jiminez (acordeão), Henry Ojeda (baixo), Jesse Ponce (baixo), Frank Villarreal (alto sax) e Isaax Garcia (bateria), juntamente com as vozes fabulosas de Bobby King, Terry Evans e Eldridge King.

A combinação da banda, com os solos de guitarra de Ry Cooder nomeadamente alguns fabulosos de slide guitar e os vocais estilo gospel do coro fabuloso fazem deste album um exemplo único, que apenas o Ry cooder poderia oferecer-nos.

A maior parte das canções são versões de temas de outros albums do Ry Cooder mais antigos, mas também incluem "Volver, Volver", cantada por Flaco Jiminez.

Bobby King, Terry Evans e Eldridge King brilham de uma forma que sempre me arrepiou em "The Dark End Of The Street", mas nunca desta forma como me arrepiaram hoje (será do frio), este tema foi gravado por Ry Cooder anteriormente como instrumental em "Boomer's Story".

Apesar de ser um album ao vivo a abertura é com uma faixa de estúdio "School Is Out".

A apresentação deste album é dramática, cheia de sentido e emoção com o JPhono "O Bruto"

Tenho esse na versão original, e é um álbum fabuloso.

António José da Silva escreveu:

Tenho esse na versão original, e é um álbum fabuloso.

tás a ver ? eu estou a habituar o teu Bruto a ouvi-lo...

Jorge Ferreira escreveu:

António José da Silva escreveu:

Tenho esse na versão original, e é um álbum fabuloso.

tás a ver ? eu estou a habituar o teu Bruto a ouvi-lo...

Tens o álbum na versão original ou alguma reedição?

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

António José da Silva escreveu:

Tenho esse na versão original, e é um álbum fabuloso.

tás a ver ? eu estou a habituar o teu Bruto a ouvi-lo...

Tens o álbum na versão original ou alguma reedição?

Uma edição Alemã normalíssima.

Boas caros amigos

Vou meter a minha colherada,se me permitem
Quem ouvir esse pré de phono,compra-o quase de certeza.
A não ser que não tenha essa possibilidade por varios imponderáveis.
Esse pré é construído com muito saber e uma coisa que está em desuso, A HONESTIDADE.
Agora que esse pré é BRUTAL, É sim senhor.
Só mais uma coisa, há gajos que nem cheios de ouro são bonitos,e há coisas que nem com as válvulas
melhores do mundo e arredores tocam bem.

cumps

JPEREIRA escreveu:

Boas caros amigos

Vou meter a minha colherada,se me permitem
Quem ouvir esse pré de phono,compra-o quase de certeza.
A não ser que não tenha essa possibilidade por varios imponderáveis.
Esse pré é construído com muito saber e uma coisa que está em desuso, A HONESTIDADE.
Agora que esse pré é BRUTAL, É sim senhor.
Só mais uma coisa, há gajos que nem cheios de ouro são bonitos,e há coisas que nem com as válvulas
melhores do mundo e arredores tocam bem.

cumps

Claro que não, da mesma forma que há coisas que tocam bêm e com válvulas modernas tocam uma M****

Agora a ouvir no "Bruto" a edição da Classic Records de "Warm Your Heart" album de 1991 do fabuloso cantor de R&B/soul Aaron Neville, o seu segundo album a solo.

O album tem os conhecidos temas "Everybody Plays the Fool", "Somewhere, Somebody" e "Close Your Eyes".

Participam neste album Ry Cooder, Linda Ronstadt, Rita Coolidge, o saxofonista Plas Johnson, Bob Seger, Dr. John, Bob Glaub e Dean Parks.

Com o JPhono "O Bruto" como se previa esta edição fabulosa da Classic Records mostra toda a sua clareza, definição, timbres e desejo de requinte.

As inflexões da voz e timbre únicos de Aaron Neville brilham como nunca, no meio da música bem definida e ritmada.

mais um disco que vai chegar ao fim depressa demais apesar de ser 33rpm...

JPEREIRA escreveu:

Só mais uma coisa, há gajos que nem cheios de ouro são bonitos,

Agora com essa é que me lixaste....
Vou ter que tirar outra foto, de boca fechada, para o cartão de cidadão

eu acho que se metesses os dentes de baixo também em ouro ficava lindo !!! falta-te é uns upgrades...só isso...