Fórum para a preservação e divulgação do áudio analógico, e não só... |
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| Gira Bolachas - A Dúvida | |
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+9JCF tfonseca Goansipife Milton Fran nbunuel António José da Silva ricardo onga-ku $tylu$ 13 participantes | |
Autor | Mensagem |
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MJC Membro AAP
Mensagens : 3625 Data de inscrição : 03/07/2010
| Assunto: Re: Gira Bolachas - A Dúvida Ter maio 22 2012, 20:03 | |
| - nbunuel escreveu:
O homem da Quad sabia bem o que criou...O Quad II nem sequer pode ser considerado um aparelho de alta fidelidade uma vez que é um poço de distorções...
Ora aí está uma afirmação com a qual todos, mas todos, os audiófilos do mundo inteiro concordam. Deve ser a questão que reúne a maior unanimidade no mundo do áudio. E acrescentaria que se um Quad II estiver a passar o sinal para uma Quad ESL 57, então nem de fidelidade poderemos falar. Saudações Analógicas, MJC | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: Gira Bolachas - A Dúvida Ter maio 22 2012, 20:26 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
Caro unidade,
São raras as vezes que não saio dos xôs desapontado com a maioria dos sistemas aí demonstrados. As causas são várias mas julgo que a mais importante é esta moda de exagerar a "presença" e acentuar o extremo agudo e são essas causas que me levam a pensar que os sistemas analiticamente frios e agressivos não se compõem afinal de equipamentos tecnicamente irrepreensíveis; infelizmente high-end (já?) não é sinónimo de excelência técnica e de bom desempenho mas significa antes que se tratam de produtos caros, peças de joalharia destinadas a uma clientela endinheirada que muitas vezes compra pelo preço e pelo hype (estou a generalizar mas acho que se trata da maioria).
Mas não posso negar que a gravação e reprodução doméstica de música é uma tecnologia demasiado imperfeita e que pode beneficiar de algum "tempero" mas penso que este seria mais eficaz quando adaptado ao prato em questão
Boas audições, Ricardo Indiscutível, do meu ponto de vista, que o chamado Hi-End, já foi mais Hi e muito melhor End, e como qualquer negócio o preço sobre sobre muito sobre valorizado é sempre uma tentação para muita ganância e neste mundo ela também não falta. Contudo seria injusto da minha parte não reconhecer que neste mundo especializado do audio ainda existe imensa gente séria e com pretensões sérias de fazer algo diferente, pelo gosto da realização e da criatividade. Portanto cuidado com as generalizações Não tenho duvida que um Dan D'Agostino Momentum a puxar por umas Wilson (só este conjunto pode ultrapassar os 200K €) é algo de outro mundo e para outro mundo de bolsas, mas também não tenho dúvidas que existem muitos sistemas que custam entre 1% e 3% deste valor (entre 2.000 e 6.000 €) a fazer muito mortal feliz por muitos e muitos anos. Afinal tudo é relativo. Os Shows são contudo locais de promoção e não de audição, mas são muitas das vezes os únicos sítios onde poderemos ver estes monumentos de criatividade e inovação tecnológica | |
| | | MJC Membro AAP
Mensagens : 3625 Data de inscrição : 03/07/2010 Idade : 73 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Gira Bolachas - A Dúvida Ter maio 22 2012, 20:51 | |
| - Goansipife escreveu:
»...Portanto cuidado com as generalizações...«
Sábias palavras. Saudações Analógicas, MJC | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: Gira Bolachas - A Dúvida Ter maio 22 2012, 22:00 | |
| - Goansipife escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
Caro unidade,
São raras as vezes que não saio dos xôs desapontado com a maioria dos sistemas aí demonstrados. As causas são várias mas julgo que a mais importante é esta moda de exagerar a "presença" e acentuar o extremo agudo e são essas causas que me levam a pensar que os sistemas analiticamente frios e agressivos não se compõem afinal de equipamentos tecnicamente irrepreensíveis; infelizmente high-end (já?) não é sinónimo de excelência técnica e de bom desempenho mas significa antes que se tratam de produtos caros, peças de joalharia destinadas a uma clientela endinheirada que muitas vezes compra pelo preço e pelo hype (estou a generalizar mas acho que se trata da maioria).
Mas não posso negar que a gravação e reprodução doméstica de música é uma tecnologia demasiado imperfeita e que pode beneficiar de algum "tempero" mas penso que este seria mais eficaz quando adaptado ao prato em questão
Boas audições, Ricardo Indiscutível, do meu ponto de vista, que o chamado Hi-End, já foi mais Hi e muito melhor End, e como qualquer negócio o preço sobre sobre muito sobre valorizado é sempre uma tentação para muita ganância e neste mundo ela também não falta.
Contudo seria injusto da minha parte não reconhecer que neste mundo especializado do audio ainda existe imensa gente séria e com pretensões sérias de fazer algo diferente, pelo gosto da realização e da criatividade. Portanto cuidado com as generalizações
Não tenho duvida que um Dan D'Agostino Momentum a puxar por umas Wilson (só este conjunto pode ultrapassar os 200K €) é algo de outro mundo e para outro mundo de bolsas, mas também não tenho dúvidas que existem muitos sistemas que custam entre 1% e 3% deste valor (entre 2.000 e 6.000 €) a fazer muito mortal feliz por muitos e muitos anos.
Afinal tudo é relativo.
Os Shows são contudo locais de promoção e não de audição, mas são muitas das vezes os únicos sítios onde poderemos ver estes monumentos de criatividade e inovação tecnológica Se dei ênfase ao "generalizar" foi com alguma intenção. Não gosto do som das Wilson; não nego que têm qualidades mas também têm defeitos inadmissíveis para o preço. Mas lá está, são consideradas pela maioria dos fazedores de opinião (também conhecidos por reviewers) como a crème de la crème, o nec-plus-ultra. Quanto a esses Momentum, ouvi-os a alimentar umas Magico num dos últimos xôs e o som era mau (para os meus requisitos); claro que uma parte da culpa pode ser atribuída à sala mas ainda assim... Não sei se é o seu caso mas muitos audiófilos deixam-se facilmente deslumbrar pelos acabamentos luxosos e caem que nem moscas na teia propagandista que alimenta estes grandes mitos do audio. Ricardo | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: Gira Bolachas - A Dúvida Ter maio 22 2012, 22:26 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- Goansipife escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
Caro unidade,
São raras as vezes que não saio dos xôs desapontado com a maioria dos sistemas aí demonstrados. As causas são várias mas julgo que a mais importante é esta moda de exagerar a "presença" e acentuar o extremo agudo e são essas causas que me levam a pensar que os sistemas analiticamente frios e agressivos não se compõem afinal de equipamentos tecnicamente irrepreensíveis; infelizmente high-end (já?) não é sinónimo de excelência técnica e de bom desempenho mas significa antes que se tratam de produtos caros, peças de joalharia destinadas a uma clientela endinheirada que muitas vezes compra pelo preço e pelo hype (estou a generalizar mas acho que se trata da maioria).
Mas não posso negar que a gravação e reprodução doméstica de música é uma tecnologia demasiado imperfeita e que pode beneficiar de algum "tempero" mas penso que este seria mais eficaz quando adaptado ao prato em questão
Boas audições, Ricardo Indiscutível, do meu ponto de vista, que o chamado Hi-End, já foi mais Hi e muito melhor End, e como qualquer negócio o preço sobre sobre muito sobre valorizado é sempre uma tentação para muita ganância e neste mundo ela também não falta.
Contudo seria injusto da minha parte não reconhecer que neste mundo especializado do audio ainda existe imensa gente séria e com pretensões sérias de fazer algo diferente, pelo gosto da realização e da criatividade. Portanto cuidado com as generalizações
Não tenho duvida que um Dan D'Agostino Momentum a puxar por umas Wilson (só este conjunto pode ultrapassar os 200K €) é algo de outro mundo e para outro mundo de bolsas, mas também não tenho dúvidas que existem muitos sistemas que custam entre 1% e 3% deste valor (entre 2.000 e 6.000 €) a fazer muito mortal feliz por muitos e muitos anos.
Afinal tudo é relativo.
Os Shows são contudo locais de promoção e não de audição, mas são muitas das vezes os únicos sítios onde poderemos ver estes monumentos de criatividade e inovação tecnológica Se dei ênfase ao "generalizar" foi com alguma intenção.
Não gosto do som das Wilson; não nego que têm qualidades mas também têm defeitos inadmissíveis para o preço. Mas lá está, são consideradas pela maioria dos fazedores de opinião (também conhecidos por reviewers) como a crème de la crème, o nec-plus-ultra. Quanto a esses Momentum, ouvi-os a alimentar umas Magico num dos últimos xôs e o som era mau (para os meus requisitos); claro que uma parte da culpa pode ser atribuída à sala mas ainda assim... Não sei se é o seu caso mas muitos audiófilos deixam-se facilmente deslumbrar pelos acabamentos luxosos e caem que nem moscas na teia propagandista que alimenta estes grandes mitos do audio.
Ricardo Pois é nunca ouviu estas peças na melhores condições e portanto não sabe avaliar. Mas a Imacustica pode proporcionar-lhe uma audição a sério. Ah e já agora não sou audiófilo e nunca fui. Só gosto de ouvir a minha música servida nas melhores condições possíveis. Mas também não tenho nada contra os audiófilos e muito menos tenho a panca do anti qualquer coisa. Quando é bom é bom e como já ando nestas coisas há muitos anos... | |
| | | nbunuel Membro AAP
Mensagens : 2485 Data de inscrição : 07/07/2010
| Assunto: Re: Gira Bolachas - A Dúvida Ter maio 22 2012, 22:57 | |
| - MJC escreveu:
- nbunuel escreveu:
O homem da Quad sabia bem o que criou...O Quad II nem sequer pode ser considerado um aparelho de alta fidelidade uma vez que é um poço de distorções...
Ora aí está uma afirmação com a qual todos, mas todos, os audiófilos do mundo inteiro concordam.
Deve ser a questão que reúne a maior unanimidade no mundo do áudio.
E acrescentaria que se um Quad II estiver a passar o sinal para uma Quad ESL 57, então nem de fidelidade poderemos falar.
Saudações Analógicas, MJC caro MJC... naturalmente que existe notoriamente uma diferenciação entre o que eu considero alta fidelidade e o conceito que Vª Exª1 vejamos " A alta fidelidade não significa apenas a capacidade de reprodução de sons de uma vasta gama de frequências, mas também a de seguir fielmente as variações sem vazios ou saltos, respeitando o timbe e a profundidade ambiental do lovcal em que foi feita a execução. Os aparelhos de alta fidelidade devem ter a capacidade de reproduzir sons com frequência compreendidas entre os 30-30Hz e 15-20.000Hz" in TV rádio esterofonia- Ed àtica Ora o que me oferece dizer de um aparelho que quase não consegue reproduzir os 50Hz e mais 15.000Hz e que tem quase 6db de desvio no 1Khz! ?? Abraço | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: Gira Bolachas - A Dúvida Qua maio 23 2012, 11:21 | |
| - Goansipife escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Goansipife escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
Caro unidade,
São raras as vezes que não saio dos xôs desapontado com a maioria dos sistemas aí demonstrados. As causas são várias mas julgo que a mais importante é esta moda de exagerar a "presença" e acentuar o extremo agudo e são essas causas que me levam a pensar que os sistemas analiticamente frios e agressivos não se compõem afinal de equipamentos tecnicamente irrepreensíveis; infelizmente high-end (já?) não é sinónimo de excelência técnica e de bom desempenho mas significa antes que se tratam de produtos caros, peças de joalharia destinadas a uma clientela endinheirada que muitas vezes compra pelo preço e pelo hype (estou a generalizar mas acho que se trata da maioria).
Mas não posso negar que a gravação e reprodução doméstica de música é uma tecnologia demasiado imperfeita e que pode beneficiar de algum "tempero" mas penso que este seria mais eficaz quando adaptado ao prato em questão
Boas audições, Ricardo Indiscutível, do meu ponto de vista, que o chamado Hi-End, já foi mais Hi e muito melhor End, e como qualquer negócio o preço sobre sobre muito sobre valorizado é sempre uma tentação para muita ganância e neste mundo ela também não falta.
Contudo seria injusto da minha parte não reconhecer que neste mundo especializado do audio ainda existe imensa gente séria e com pretensões sérias de fazer algo diferente, pelo gosto da realização e da criatividade. Portanto cuidado com as generalizações
Não tenho duvida que um Dan D'Agostino Momentum a puxar por umas Wilson (só este conjunto pode ultrapassar os 200K €) é algo de outro mundo e para outro mundo de bolsas, mas também não tenho dúvidas que existem muitos sistemas que custam entre 1% e 3% deste valor (entre 2.000 e 6.000 €) a fazer muito mortal feliz por muitos e muitos anos.
Afinal tudo é relativo.
Os Shows são contudo locais de promoção e não de audição, mas são muitas das vezes os únicos sítios onde poderemos ver estes monumentos de criatividade e inovação tecnológica Se dei ênfase ao "generalizar" foi com alguma intenção.
Não gosto do som das Wilson; não nego que têm qualidades mas também têm defeitos inadmissíveis para o preço. Mas lá está, são consideradas pela maioria dos fazedores de opinião (também conhecidos por reviewers) como a crème de la crème, o nec-plus-ultra. Quanto a esses Momentum, ouvi-os a alimentar umas Magico num dos últimos xôs e o som era mau (para os meus requisitos); claro que uma parte da culpa pode ser atribuída à sala mas ainda assim... Não sei se é o seu caso mas muitos audiófilos deixam-se facilmente deslumbrar pelos acabamentos luxosos e caem que nem moscas na teia propagandista que alimenta estes grandes mitos do audio.
Ricardo Pois é nunca ouviu estas peças na melhores condições e portanto não sabe avaliar. Mas a Imacustica pode proporcionar-lhe uma audição a sério.
Ah e já agora não sou audiófilo e nunca fui. Só gosto de ouvir a minha música servida nas melhores condições possíveis. Mas também não tenho nada contra os audiófilos e muito menos tenho a panca do anti qualquer coisa. Quando é bom é bom e como já ando nestas coisas há muitos anos... Calma aí; pode dizer que as condições não eram favoráveis mas daí a afirmar que eu não sei avaliar!!! Além disso nunca falei (bem ou mal) dos audiófilos (na mensagem que cita), só critiquei o(s fabricantes de) ai-ende e um género/espécie de consumidores destes produtos (muitíssimo raro no nosso país). É isto que eu critico, esta falta de pudor que envergonharia o maior vendedor de banha da cobra: "Audiophiles know Dan D’Agostino as the world’s most skilled and passionate designer of audio electronics, and the first to champion the use of high-powered solid-state amplifiers in high-end audio. With the Momentum monoblock amplifier, he begins anew with revolutionary concepts, innovative materials and a fresh-slate design. The momentum sounds warmer, more musical, more alive than any other amplifier Dan has designed—and any other amplifier, period."Sim é tudo muito polidinho, 60kg de ferro com mostradores analógicos e ouro de 700 quilates, mas quando passamos às avaliações técnicas e à escuta (não me refiro ao Momentum mas ao ai-ende em geral...estou a generalizar) Enche o ouvido, sim, mas através do olho...e da propaganda...e da imprensa da especialidade...espera lá, imprensa = propaganda. | |
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