Nakamichi TX-1000 and Nakamichi Dragon CT

Goansipife

O que achaste do som?

Um abraço,

Seven

seven escreveu:

Goansipife

O que achaste do som?

Um abraço,

Seven

É assim:
1. É um som excelente extremamente correcto em termos de tempo e ritmo
2. Na altura até fizemos uma pequena comparação com o RB Último, que o Rui Borges lá tinha e havendo diferença (ambos foram gira discos que me deram muito prazer auditivo), penso que o RB estava melhor equilibrado que o Naka.
3. Deu no entanto para perceber que havia, no momento, que acertar a velocidade no RB
4. O RB tem uma tonalidade mais próxima das afinações tonais que actualmente estão em voga. O Naka é um indiscutível som do anos 80, com uma coloração própria, mas que a mim me dá muito gozo ouvir
5. Penso que o conjunto braço - célula com que no Naka estava instalado, não era exactamente o que lhe fazia maior justiça sónica (fiquei mesmo com essa impressão). Penso tal como o site abaixo indica que o Nakamichi funciona bem com outro braços, também vintage, que não o que estava instala, cujo nome e modelo já não me lembro, mas não era nenhum dos que o site parece indicar
http://www.thevintageknob.org/nakamichi-TX-1000.html
6. No computo geral para mim e para outro amigo nosso que estava lá - O Fredy - ficámos mais convencidos com o RB. Mas eu não me importava nada ter o Nakamichi

Abraço

Goansipife

Muito obrigado pela tua resposta, só duas perguntas:

Entendes um som mais anos 80 como mais eufónico/quente e o actual como mais preciso/analítico? é assim que eu entendo, e tu?

O braço que stava no TX1000 era pivotante ou tangencial?

Obrigado mais uma vez. Um abraço,

Seven

PS: Fantástico era o Rui fazer num dos seus gira.discos um mecanismo mais simples de centragem do disco, ainda que esta fossa feita manualmente...

How To Listen to Records - The Nakamichi TX-1000 Turntable

http://www.regonaudio.com/NakamichiTX1000.html

ricardo onga-ku escreveu:

How To Listen to Records - The Nakamichi TX-1000 Turntable

http://www.regonaudio.com/NakamichiTX1000.html

É um bom artigo ,

já agora gostaria de saber a tua opinião acerca do mesmo, já que para muitos
o facto do disco não estar centrado interfere de Sobremaneira na reprodução dos mesmos

Ulrich escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

How To Listen to Records - The Nakamichi TX-1000 Turntable

http://www.regonaudio.com/NakamichiTX1000.html

É um bom artigo ,

já agora gostaria de saber a tua opinião acerca do mesmo, já que para muitos
o facto do disco não estar centrado interfere de Sobremaneira na reprodução dos mesmos

Nunca escutei este Nakamichi mas não tenho quaisquer dúvidas da eficácia de um "re-centramento" dos LPs para reduzir uma distorção relativamente comum produzida por este suporte (e que me incomoda).

Boas escutas,
Ricardo

seven escreveu:

Goansipife

Muito obrigado pela tua resposta, só duas perguntas:

Entendes um som mais anos 80 como mais eufónico/quente e o actual como mais preciso/analítico? é assim que eu entendo, e tu?

O braço que stava no TX1000 era pivotante ou tangencial?

Obrigado mais uma vez. Um abraço,

Seven

PS: Fantástico era o Rui fazer num dos seus gira.discos um mecanismo mais simples de centragem do disco, ainda que esta fossa feita manualmente...

Sim! Pode-se dizer que é isso mais ou menos.

Na realidade julgo, que por vezes, o som dos GDs actuais tentam de certa maniera imitar o CD. É certamente uma impressão minha, mas não deixo de a ter.

Não quero dizer com isto que o GD do Rui Borges seja exactamente assim, mas não deixa de ser curioso que no último Audioshow alguém entrou na sala onde o RB estava a fazer a sua demonstração (já não me recordo exactamente qual dos modelos RB) e dissesse "...até parece CD"

Goansipife escreveu:

e dissesse "...até parece CD"

Sempre que ouvi dizer isso (e eu também o digo) é em relação à estabilidade de rotação. Quanto ao resto, de CD não tem nada. Aliás, é algo que muita gente tem constatado com regularidade e em vários shows, quase sempre se sente um grande desconforto e falta de emotividade quando se entra numa sala onde roda um CD.

Goansipife

Também sinto uma mudança de paradigma geral nos sons dos hifis mais recentes...concordo contigo

E quanto aos braços, o que tinha era tangencial ou pivotante?

Obrigado pelas tuas respostas!

Um abraço,

Seven

António José da Silva escreveu:

Goansipife escreveu:

e dissesse "...até parece CD"

Sempre que ouvi dizer isso (e eu também o digo) é em relação à estabilidade de rotação. Quanto ao resto, de CD não tem nada. Aliás, é algo que muita gente tem constatado com regularidade e em vários shows, quase sempre se sente um grande desconforto e falta de emotividade quando se entra numa sala onde roda um CD.

Claro que sim António! Mas isso que estás a falar é realmente em relação à estabilidade, à gestão de silêncios, a características de maior abertura de som, melhor captação, melhor gestão de ritmo e tempo, etc., etc.

Estas características podem ser boas e desejáveis, mas também levadas a exageros caem no cansativo. Muita malta chama a isso um som analítico, e outros chavões.

É também claro que um GD com uma boa gestão / bom equilibrio destas características é de muito melhor audição que um CD. Ambos nas mesmas condições de registo. Boa gravação em vinil e boa gravação em CD

Os GDs dos 70's e dos 80's (de um modo geral) tinham uma preponderância de som mais para o quentinho (maior ênfase dos médios e médio-graves) e uma certa coloração que lhes dava uma certa graça, pelo menos para mim.

Para além disso fazem-me lembrar bons momentos . Mas isso já são outros quinhentos

seven escreveu:

Goansipife

Também sinto uma mudança de paradigma geral nos sons dos hifis mais recentes...concordo contigo

E quanto aos braços, o que tinha era tangencial ou pivotante?

Obrigado pelas tuas respostas!

Um abraço,

Seven

Pivot

OK, obrigado!

Goansipife escreveu:

Para além disso fazem-me lembrar bons momentos . Mas isso já são outros quinhentos

Ainda és um jovem, cria momentos novos.


Voltando à questão do som, num gira bem estudado e executado, consegue retirar coisas que nem sabíamos que existiam nas espiras e eleva a escuta do vinil para patamares que de outra forma ficariam encobertos. É uma peça electromecânica de aparente simplicidade, mas com muito que se lhe diga.

António José da Silva escreveu:

Goansipife escreveu:

e dissesse "...até parece CD"

Sempre que ouvi dizer isso (e eu também o digo) é em relação à estabilidade de rotação. Quanto ao resto, de CD não tem nada. Aliás, é algo que muita gente tem constatado com regularidade e em vários shows, quase sempre se sente um grande desconforto e falta de emotividade quando se entra numa sala onde roda um CD.

Isso deve-se ao facto do CD girar a uma rotação muito mais elevada, o que obviamente provoca um grande desconforto e por vezes até náuseas em quem escuta, especialmente se as cadeiras não tiverem apoios laterais.
Já a falta de emotividade pode ser atribuída ao facto do CD não ser visível a quem escuta...

Francamente.

ricardo onga-ku escreveu:

Francamente.

Mas para muitos, não deixa de ser francamente verdade.

António José da Silva escreveu:

Goansipife escreveu:

Para além disso fazem-me lembrar bons momentos . Mas isso já são outros quinhentos

Ainda és um jovem, cria momentos novos.


Voltando à questão do som, num gira bem estudado e executado, consegue retirar coisas que nem sabíamos que existiam nas espiras e eleva a escuta do vinil para patamares que de outra forma ficariam encobertos. É uma peça electromecânica de aparente simplicidade, mas com muito que se lhe diga.

Mais uma vez tens toda a razão! Mas eu creio que nos anos que referi já haviam muito bons projectos e excelentíssimas execuções, penso é que também a forma de ouvir era outra e com outro apelo de timbre e afinação. Hoje evoluiu-se (nem sempre, mas como estamos a falar de bons projectos, acredito que se evoluiu efectivamente) para outro tipo de som e outras exigências


PS.: Obrigado pelo jovem, mas na verdade... e hoje as amarras são outras. hoje sou um : onde é que elas estão

Goansipife escreveu:

PS.: Obrigado pelo jovem, mas na verdade... e hoje as amarras são outras. hoje sou um : onde é que elas estão

Com essa cara de "malandreco" não enganas ninguém.