Fórum para a preservação e divulgação do áudio analógico, e não só... |
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| | Algumas vergonhas no nosso jardim | |
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Autor | Mensagem |
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Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Abr 24 2013, 21:19 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Esta do DN até está bem metida.
Isto só mostra mais uma vez que o poder deve-se a uma máfia e nada corresponde ao que se vende... O povo apenas representa a ignorância e por isso aceita delegar o poder. Até num regime comunista se pode observar a separação entre «quem manda» e o povinho. E se ainda se pensa a política em termos ideológicos, é repensar coisas como a última de França, onde se aprovou o casamento entre homossexuais e como se não bastasse deu-se a estes o direito de adoptar crianças. E chamam a isto um passo na evolução e no modernismo. Infelizmente, apesar de ser fácil fazer o exercício de raciocino, o ser humano prefere continuar a insistir na m e r d a! É claro que ainda não se ensina a raciocinar, pois os interesses falam mais alto e qualquer dia toca-nos a fava, mas uma coisa é certa, o ser humano pode ser toda a vida um ser errante, mas nunca irá deixar de o ser se apenas pensar que o não é. Mas o que me preocupa, e o que me exige uma palavra, é o direito do outro, em particular o que não tem meios para se defender da estupidez. Neste caso, embora pudesse nomear umas quantas situações, basta-me citar o casa da criança e do seu direito natural, que está acima de qualquer ideologia e reclama para si a legitimidade! | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 25 2013, 19:14 | |
| Não sei como correu hoje o dia, mas não me parece que tenha sido algo de relevante. O 25 de Abril não passa de uma desculpa para os «artistas» votados ao poder, os espertalhões, que buscam a mais ínfima oportunidade! É vê-los, numa eterna propaganda, como se realmente defendessem o que este dia pode significar. A liberdade, para estas bestas, não passa de uma desculpa para alcançar os seus objectivos. Como se este conceito tivesse alguma coisa com as tretas que vendem através das sua idiotices! Tal como os problemas, para esta gente tem que ter uma cor, para poderem perceber que existem e para assim tentarem vender a ideia de que estão interessados em resolve-los. Mas a única coisa que fazem é transformar os problemas em novos problemas. Será esta a liberdade que o povo quer? Eu propus com tempo, para que o povo se unisse precisamente contra esta gente, mas infelizmente receio que a mensagem não tenha sequer ter sido entendida! Enfim, pela parte que me toca, faço o que posso. | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 25 2013, 21:06 | |
| Acabo de ver as notícias e o que me parece mais positivo neste dia, embora muito boa gente possa discordar e que não é politicamente correcto, foi o «trabalho» (ou devo dizer prazer? ) dos piratas da informática. Para eles, os meus parabéns! Se eu não fosse um nabo nisto de informática, também ajudaria - claro que então não iria comentar! Pois é, se o discurso do palhaço do Barroso valer o mesmo que nada, esta acção deve fazer a m e r d a da TROIKA repensar, pois os senhores que eles servem não estarão assim tão descansados com a sua lógica. PS: tenho que emendar aqui algo, ou seja, afinal há mais uma boa notícia, e esta é de que, simbolicamente ou não, este 25 de Abril marca a celebração da liberdade através da nova versão do Ubuntu, que neste dia entra em acção! | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Abr 26 2013, 20:47 | |
| Nem tudo é mau... Quer dizer... O aeroporto de Beja, foi mais uma obra que dá que pensar. Nem um aviãozinho?! Mas há sempre uma solução... Será? Agora parece surgir a ideia de transformar este aeroporto numa espécie de oficina de aeronaves. Poderá ser até uma boa ideia e se temos bons profissionais... há que aproveitar. Mas, há sempre um mas, e nem vale apenas especular... Apenas lembrar que se trata do Alentejo. Será que algum dia iremos ver sair de lá algo do género? | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Abr 26 2013, 23:09 | |
| - Stereo escreveu:
- . Mas, há sempre um mas, e nem vale apenas especular... Apenas lembrar que se trata do Alentejo.
Pois é...mete-te a pau c'os alentejanos : Dois alentejanos foram à caça. Um deles, olha para o ar e vê um homem a fazer asa delta. O outro saca da arma e dispara!O amigo diz: -Ó compadre ,que passaro era aqueli? -Nã sê compadre,mas o sacana já largou o homem que levava!!! | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Abr 27 2013, 23:15 | |
| - Milton escreveu:
- Stereo escreveu:
- . Mas, há sempre um mas, e nem vale apenas especular... Apenas lembrar que se trata do Alentejo.
Pois é...mete-te a pau c'os alentejanos :
Dois alentejanos foram à caça. Um deles, olha para o ar e vê um homem a fazer asa delta. O outro saca da arma e dispara!O amigo diz: -Ó compadre ,que passaro era aqueli? -Nã sê compadre,mas o sacana já largou o homem que levava!!!
Nã, os alentejanos são gente boa e não entra assim em anedotas... O que me preocupa não é o que possa parecer anedótico, mas a passividade - só que este é um problema geral do país. Por isso estamos como estamos, enganados, roubados... e parece continuar a ser aceite com naturalidade! O ritmo, por exemplo, não é o do alentejano que me preocupa, mas do país. Ao contrário daquilo que numa parte da cultura se vê, um stress... o ritmo que acabamos por aceitar como natural é o que nos é trazido pelo reformado, que não tem mais pressa, pelo malandro que nos quer levar e nos leva a relaxar, para que enquanto essa descontracção nos domina, ele se aproveite, para dar o seu golpe... E basta a televisão, para nos manter numa espécie de transe e nos façam o que bem entenderem. Por isso, o ritmo nunca é o saudável, aquele que nos dá o sabor de quem se encontra na música certa; é apenas o ritmo que nos querem levar. | |
| | | gorogoro Membro AAP
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 29 2013, 09:17 | |
| - Stereo escreveu:
E se ainda se pensa a política em termos ideológicos, é repensar coisas como a última de França, onde se aprovou o casamento entre homossexuais e como se não bastasse deu-se a estes o direito de adoptar crianças. E chamam a isto um passo na evolução e no modernismo. ??????????????????????? Porquê? Evolução e modernismo é deixar as crianças nos orfanatos? Evolução e modernismo é teres alguem a decidir por ti, que casamento é apenas entre 2 pessoas e estas têem de ser de sexo opostos? Quem é essa pessoa? O que sabe essa pessoa da poda? Provavelmente nada.. | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| | | | gorogoro Membro AAP
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 29 2013, 14:00 | |
| Paulo Morais volta a atacar :: O que Fica do que Passa T4 Ep.26
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| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 30 2013, 12:51 | |
| - gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
E se ainda se pensa a política em termos ideológicos, é repensar coisas como a última de França, onde se aprovou o casamento entre homossexuais e como se não bastasse deu-se a estes o direito de adoptar crianças. E chamam a isto um passo na evolução e no modernismo. ??????????????????????? Porquê? Evolução e modernismo é deixar as crianças nos orfanatos? Evolução e modernismo é teres alguem a decidir por ti, que casamento é apenas entre 2 pessoas e estas têem de ser de sexo opostos? Quem é essa pessoa? O que sabe essa pessoa da poda? Provavelmente nada.. Mas que grande confusão! Seria bom que as coisas fossem assim tão simples, mas ifelizmente não o são e parece-me um tanto demais conseguir ultrapassar tal num simples texto. Lamento. | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 30 2013, 13:06 | |
| Neste fim de semana fiz uma breve passagem no CC Amoreiras. Uma curiosidade: vi lá um relógio de «apenas» 120200€. Isto não é nada... Parece que vão abrir mais 4 lojas de luxo na Av. da Liberdade. O que me custa não é apenas ver esta realidade, mas ver que o luxo não paga impostos de luxo... E não menos grave: parece estar a ser cozinhada uma intervenção política (ou tentativa), no sentido de começar a haver demolições de imóveis. É que, segundo a realidade aponta, irá começar a diminuir o número de portugueses... Acontece que a preocupação aqui nada tem que ver com o número... mas com o interesse imobiliário, pois começa a traçar-se uma descida do valor em causa. Só que, não se fala nem da especulação nem do poder de compra, quanto mais dos direitos humanos. Sim, uma vez mais está bem explicito a realidade económico-social, em que se pode compreender perfeitamente que afinal a escravatura só foi abulida por interesse, pelo que a realidade humana permanece subordinada a um domínio que só existe para a explorar! | |
| | | gorogoro Membro AAP
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 30 2013, 15:42 | |
| - Stereo escreveu:
- gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
E se ainda se pensa a política em termos ideológicos, é repensar coisas como a última de França, onde se aprovou o casamento entre homossexuais e como se não bastasse deu-se a estes o direito de adoptar crianças. E chamam a isto um passo na evolução e no modernismo. ??????????????????????? Porquê? Evolução e modernismo é deixar as crianças nos orfanatos? Evolução e modernismo é teres alguem a decidir por ti, que casamento é apenas entre 2 pessoas e estas têem de ser de sexo opostos? Quem é essa pessoa? O que sabe essa pessoa da poda? Provavelmente nada.. Mas que grande confusão! Seria bom que as coisas fossem assim tão simples, mas ifelizmente não o são e parece-me um tanto demais conseguir ultrapassar tal num simples texto. Lamento. Não quero entrar em off-topic mais uma vez, mas não resisti.. Onde está a confusão? E porque não são assim tão simples? Confucio dizia: simplifica! Simplifica! Para quê complicar? Enfim... Falam falam falam, mas... | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 30 2013, 21:00 | |
| - gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
- gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
E se ainda se pensa a política em termos ideológicos, é repensar coisas como a última de França, onde se aprovou o casamento entre homossexuais e como se não bastasse deu-se a estes o direito de adoptar crianças. E chamam a isto um passo na evolução e no modernismo. ??????????????????????? Porquê? Evolução e modernismo é deixar as crianças nos orfanatos? Evolução e modernismo é teres alguem a decidir por ti, que casamento é apenas entre 2 pessoas e estas têem de ser de sexo opostos? Quem é essa pessoa? O que sabe essa pessoa da poda? Provavelmente nada.. Mas que grande confusão! Seria bom que as coisas fossem assim tão simples, mas ifelizmente não o são e parece-me um tanto demais conseguir ultrapassar tal num simples texto. Lamento.
Não quero entrar em off-topic mais uma vez, mas não resisti..
Onde está a confusão? E porque não são assim tão simples? Confucio dizia: simplifica! Simplifica! Para quê complicar? Enfim... Falam falam falam, mas...
Meu caro, o que esse senhor dizia era para se fazer tal mas tendo a consciência da complexidade das coisas, pois estas são de facto complexas. O que ele queria dizer era para as pessoas não as complicarem, mas para as entenderem, pois assim as mesmas seriam bem diferentes aos seus olhos. Isto é a diferença entre «pensar de que», entre ter convicções e compreender de facto; o saber não é um conhecer, mas um entender, ou seja, compreender a verdadeira natureza das coisas. E é precisamente na questão «natureza» que está a questão a ter em conta. Será preciso explicitar mais? Não estou a complicar, mas explicar mais... Há compreender que, o entendimento exige a predisposição, que a natureza humana lhe permite. E a título de exemplo, uma criança, ainda que não tenha pais, tem uma ordem natural e ninguém tem o direito de distorcer esta realidade, seja com que desculpa for. Para se falar em família, há que entender exactamente do que se está a falar... E a «felicidade» ou psicologia saudável de uma criança não passa pela distorção da realidade. Por isso, se alguma instituição não atende devidamente às necessidades da criança, há que averiguar e modificar o que está mal e não servir-se do facto para atender a algum outro interesse. Uma coisa é uma criança perder o pai, ou a mãe, ou mesmo ambos, outra é o negar-lhe a natureza, distorcendo-lhe a realidade, como se o importante fosse a sobrevivência... pois se a família é um meio insubstituível, não será jamais insubstituível por uma outra coisa. Por isso, nem uma só pessoa deveria poder adoptar uma criança, quanto mais um «par de jarras». Perdoem-me a linguagem, mas assim tem que ser, pois estamos a misturar as coisas. um indivíduo deve ter um espaço próprio, que não é o de cidadão. E o respeito não é uma questão de moral ou poder, mas um dever de cidadania, pelo que misturar o espaço do indivíduo com o do cidadão não é de todo aconselhável. Portanto, chamar casal a um par, não é um caso de ignorância, mas de estupidez. E o não distinguir as coisas não legitima coisa nenhuma. O ser humano não é o mesmo que um animal. E porque vive segundo um mundo de valor, cria um mundo de valores. Mas, se estes devem ser discutidos, não será por falta de discussão que se procurar contrariar porque sim, defendendo os seus valores em detrimento dos dos outros. O sexo para o ser humano, assim como outras coisas, não é como com os animais, trata-se de uma realidade puramente individual e a sua relação com os outros não é nem como com os macacos, que é uma questão social, além da transmissão dos genes, nem como com os outros que é apenas uma questão de transmissão genética. O mesmo acontece com a liberdade. Não é apenas no respeito com a liberdade dos outros, que se requer a legitimidade da sua acção, pois está-se precisamente a pensar apenas em si próprio. A liberdade é um fenómeno que respeita ao ser humano e não aos animais. A liberdade é uma questão social, onde tem que caber mesmo aquele que não tem poder de acção, seja uma criança ou um deficiente... e só através desta perspectiva se encontra a legitimidade e se pode falar em liberdade. Portanto, simplificar seria sair do mundo em que o ser humano vive, que é superficial e apenas se baseia num processo teórico, cujo sistema se orienta através de valores por si criados e que os alimenta como quem luta por uma sobrevivência, em vez de procurar entender o que deve ser entendido, encontrando assim o verdadeiro valor. Eis o mundo complicado; o mundo teórico, que serve tudo menos a essência no ser humano. Mais simples que isto?... Espero ter sido suficientemente esclarecedor. | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 30 2013, 21:51 | |
| - Stereo escreveu:
- gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
- gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
E se ainda se pensa a política em termos ideológicos, é repensar coisas como a última de França, onde se aprovou o casamento entre homossexuais e como se não bastasse deu-se a estes o direito de adoptar crianças. E chamam a isto um passo na evolução e no modernismo. ??????????????????????? Porquê? Evolução e modernismo é deixar as crianças nos orfanatos? Evolução e modernismo é teres alguem a decidir por ti, que casamento é apenas entre 2 pessoas e estas têem de ser de sexo opostos? Quem é essa pessoa? O que sabe essa pessoa da poda? Provavelmente nada.. Mas que grande confusão! Seria bom que as coisas fossem assim tão simples, mas ifelizmente não o são e parece-me um tanto demais conseguir ultrapassar tal num simples texto. Lamento.
Não quero entrar em off-topic mais uma vez, mas não resisti..
Onde está a confusão? E porque não são assim tão simples? Confucio dizia: simplifica! Simplifica! Para quê complicar? Enfim... Falam falam falam, mas...
Meu caro, o que esse senhor dizia era para se fazer tal mas tendo a consciência da complexidade das coisas, pois estas são de facto complexas. O que ele queria dizer era para as pessoas não as complicarem, mas para as entenderem, pois assim as mesmas seriam bem diferentes aos seus olhos. Isto é a diferença entre «pensar de que», entre ter convicções e compreender de facto; o saber não é um conhecer, mas um entender, ou seja, compreender a verdadeira natureza das coisas. E é precisamente na questão «natureza» que está a questão a ter em conta. Será preciso explicitar mais? Não estou a complicar, mas explicar mais... Há compreender que, o entendimento exige a predisposição, que a natureza humana lhe permite. E a título de exemplo, uma criança, ainda que não tenha pais, tem uma ordem natural e ninguém tem o direito de distorcer esta realidade, seja com que desculpa for. Para se falar em família, há que entender exactamente do que se está a falar... E a «felicidade» ou psicologia saudável de uma criança não passa pela distorção da realidade. Por isso, se alguma instituição não atende devidamente às necessidades da criança, há que averiguar e modificar o que está mal e não servir-se do facto para atender a algum outro interesse. Uma coisa é uma criança perder o pai, ou a mãe, ou mesmo ambos, outra é o negar-lhe a natureza, distorcendo-lhe a realidade, como se o importante fosse a sobrevivência... pois se a família é um meio insubstituível, não será jamais insubstituível por uma outra coisa. Por isso, nem uma só pessoa deveria poder adoptar uma criança, quanto mais um «par de jarras». Perdoem-me a linguagem, mas assim tem que ser, pois estamos a misturar as coisas. um indivíduo deve ter um espaço próprio, que não é o de cidadão. E o respeito não é uma questão de moral ou poder, mas um dever de cidadania, pelo que misturar o espaço do indivíduo com o do cidadão não é de todo aconselhável. Portanto, chamar casal a um par, não é um caso de ignorância, mas de estupidez. E o não distinguir as coisas não legitima coisa nenhuma. O ser humano não é o mesmo que um animal. E porque vive segundo um mundo de valor, cria um mundo de valores. Mas, se estes devem ser discutidos, não será por falta de discussão que se procurar contrariar porque sim, defendendo os seus valores em detrimento dos dos outros. O sexo para o ser humano, assim como outras coisas, não é como com os animais, trata-se de uma realidade puramente individual e a sua relação com os outros não é nem como com os macacos, que é uma questão social, além da transmissão dos genes, nem como com os outros que é apenas uma questão de transmissão genética. O mesmo acontece com a liberdade. Não é apenas no respeito com a liberdade dos outros, que se requer a legitimidade da sua acção, pois está-se precisamente a pensar apenas em si próprio. A liberdade é um fenómeno que respeita ao ser humano e não aos animais. A liberdade é uma questão social, onde tem que caber mesmo aquele que não tem poder de acção, seja uma criança ou um deficiente... e só através desta perspectiva se encontra a legitimidade e se pode falar em liberdade. Há algo de incoerente entre essa conversa sobre a liberdade os sérios sinais de intolerância, de preconceituosismo e de racismo que a antecederam. É mais uma vergonha no nosso jardim... R | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua maio 01 2013, 19:59 | |
| Pra que conste https://img.photobucket.com/albums/v85/jumento/25/Pepsodent_zpsfaffa20b.jpg O dinheiro dos contribuintes dá para tudo, até para abrilhantar o sorriso do secretário de Estado da Cultura. Esta gente é tão imbecil que nem sequer tem a noção do ridículo!!! O mágico fez um gesto e desapareceu a fome, fez outro e desapareceu a injustiça, fez um terceiro e desapareceram as guerras. O político fez um gesto e desapareceu o mágico. WOODY ALLEN Não haverá forma de trazer o mágico de volta para, com um gesto, fazer desaparecer o governo? Boas audições | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua maio 01 2013, 21:46 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- Stereo escreveu:
- gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
- gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
E se ainda se pensa a política em termos ideológicos, é repensar coisas como a última de França, onde se aprovou o casamento entre homossexuais e como se não bastasse deu-se a estes o direito de adoptar crianças. E chamam a isto um passo na evolução e no modernismo. ??????????????????????? Porquê? Evolução e modernismo é deixar as crianças nos orfanatos? Evolução e modernismo é teres alguem a decidir por ti, que casamento é apenas entre 2 pessoas e estas têem de ser de sexo opostos? Quem é essa pessoa? O que sabe essa pessoa da poda? Provavelmente nada.. Mas que grande confusão! Seria bom que as coisas fossem assim tão simples, mas ifelizmente não o são e parece-me um tanto demais conseguir ultrapassar tal num simples texto. Lamento.
Não quero entrar em off-topic mais uma vez, mas não resisti..
Onde está a confusão? E porque não são assim tão simples? Confucio dizia: simplifica! Simplifica! Para quê complicar? Enfim... Falam falam falam, mas...
Meu caro, o que esse senhor dizia era para se fazer tal mas tendo a consciência da complexidade das coisas, pois estas são de facto complexas. O que ele queria dizer era para as pessoas não as complicarem, mas para as entenderem, pois assim as mesmas seriam bem diferentes aos seus olhos. Isto é a diferença entre «pensar de que», entre ter convicções e compreender de facto; o saber não é um conhecer, mas um entender, ou seja, compreender a verdadeira natureza das coisas. E é precisamente na questão «natureza» que está a questão a ter em conta. Será preciso explicitar mais? Não estou a complicar, mas explicar mais... Há compreender que, o entendimento exige a predisposição, que a natureza humana lhe permite. E a título de exemplo, uma criança, ainda que não tenha pais, tem uma ordem natural e ninguém tem o direito de distorcer esta realidade, seja com que desculpa for. Para se falar em família, há que entender exactamente do que se está a falar... E a «felicidade» ou psicologia saudável de uma criança não passa pela distorção da realidade. Por isso, se alguma instituição não atende devidamente às necessidades da criança, há que averiguar e modificar o que está mal e não servir-se do facto para atender a algum outro interesse. Uma coisa é uma criança perder o pai, ou a mãe, ou mesmo ambos, outra é o negar-lhe a natureza, distorcendo-lhe a realidade, como se o importante fosse a sobrevivência... pois se a família é um meio insubstituível, não será jamais insubstituível por uma outra coisa. Por isso, nem uma só pessoa deveria poder adoptar uma criança, quanto mais um «par de jarras». Perdoem-me a linguagem, mas assim tem que ser, pois estamos a misturar as coisas. um indivíduo deve ter um espaço próprio, que não é o de cidadão. E o respeito não é uma questão de moral ou poder, mas um dever de cidadania, pelo que misturar o espaço do indivíduo com o do cidadão não é de todo aconselhável. Portanto, chamar casal a um par, não é um caso de ignorância, mas de estupidez. E o não distinguir as coisas não legitima coisa nenhuma. O ser humano não é o mesmo que um animal. E porque vive segundo um mundo de valor, cria um mundo de valores. Mas, se estes devem ser discutidos, não será por falta de discussão que se procurar contrariar porque sim, defendendo os seus valores em detrimento dos dos outros. O sexo para o ser humano, assim como outras coisas, não é como com os animais, trata-se de uma realidade puramente individual e a sua relação com os outros não é nem como com os macacos, que é uma questão social, além da transmissão dos genes, nem como com os outros que é apenas uma questão de transmissão genética. O mesmo acontece com a liberdade. Não é apenas no respeito com a liberdade dos outros, que se requer a legitimidade da sua acção, pois está-se precisamente a pensar apenas em si próprio. A liberdade é um fenómeno que respeita ao ser humano e não aos animais. A liberdade é uma questão social, onde tem que caber mesmo aquele que não tem poder de acção, seja uma criança ou um deficiente... e só através desta perspectiva se encontra a legitimidade e se pode falar em liberdade. Há algo de incoerente entre essa conversa sobre a liberdade os sérios sinais de intolerância, de preconceituosismo e de racismo que a antecederam. É mais uma vergonha no nosso jardim...
R Sinto muito dizer, mas o que falta aqui é mesmo falta de esclarecimento. Pensar não custa, basta comprar qualquer treta, agora raciocinar!... Se alguém por aqui tem defendido a liberdade, sou eu. | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 03 2013, 17:30 | |
| - gorogoro escreveu:
- Paulo Morais volta a atacar :: O que Fica do que Passa T4 Ep.26
Absolutamente excelente como sempre. É uma honra poder ter um cidadão destes no nosso meio e leva-nos a crer que nem tudo está perdido. Ele que continue porque é um oásis no meio de muito mentiroso, incompetente e mafioso nesta nossa praia chamada Portugal. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 03 2013, 20:26 | |
| [quote="António José da Silva"] - gorogoro escreveu:
- Paulo Morais volta a atacar :: O que Fica do que Passa T4 Ep.26
http://rd3.videos.sapo.pt/playhtml?file=http://rd3.videos.sapo.pt/7c8uZ5mRIo0qNZfDjVag/mov/1&quality=sd
Absolutamente excelente como sempre. É uma honra poder ter um cidadão destes no nosso meio e leva-nos a crer que nem tudo está perdido.
Ele que continue porque é um oásis no meio de muito mentiroso, incompetente e mafioso nesta nossa praia chamada Portugal.
Pois é António, isto merece ser visto e deveria ser visto por toda a gente! Por isso, nunca é demais postar; e aqui vai uma vez mais. | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb maio 04 2013, 15:41 | |
| Não acho nada má ideia.
Islândia defende investigação ao Governo português
http://economico.sapo.pt/noticias/islandia-defende-investigacao-ao-governo-portugues_117513.html
_________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb maio 04 2013, 21:14 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Não acho nada má ideia.
Islândia defende investigação ao Governo português
http://economico.sapo.pt/noticias/islandia-defende-investigacao-ao-governo-portugues_117513.html
Ora bem, pela parte que me toca, agradeço a atenção à Islândia! Haja quem ajude a minha voz e de muito poucos que por cá tentam fazer ouvir!... E falando do governo... este não está apenas alinhado com os conspiradores do poder económico, que se servem da Troika, para fazer valer a sua vontade, está igualmente a cooperar não só por convicção, mas por interesse, pois se houvesse realmente uma investigação a fundo, muita coisa viria provar isso mesmo. Mas ainda assim, a sra. Ferreira Leite, que quando estava à frente do partido dizia que «a democracia devia ser suspensa», vem agora criticar ferozmente este governo! Por outro lado, ainda que existam questões que devem ser tratadas, mas que ultrapassam o partidismo e a própria constituição, o certo que é que o governo continua a abusar da sorte. Fala de necessidade de que haja consenso, mas o que ele ainda hoje mostrou é que, tenta desarmar a oposição, para poder continuar o seu «consenso»! Mas isto não pode ficar assim, sem qualquer apuramento de responsabilidades! Hoje, mais que nunca, há um crescente número de sem abrigo, de pessoas a passar fome, e pensar em crianças nesta situação!... Por isso, é bom que se pense melhor em questões, que de resto já falei, como o caso de reformas... É que se continua a vender a ideia de que apenas existem direitos. No caso dos descontos para a SS, é como se não se tratasse de uma questão de solidariedade, como é o caso dos impostos. Quanto não podem trabalhar; quantos nem chegam à idade da reforma... Enfim, andamos a brincar com coisas que, quer queiram quer não, estão a ficar demasiado sérias! Repito: quem quiser um extra na reforma, que faça um seguro! Agora, não se pode continuar a brincar com coisas sérias; não se pode continuar a explorar uns para alimentar os interesses de outros: isto tem que acabar! | |
| | | gorogoro Membro AAP
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom maio 05 2013, 10:32 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- Stereo escreveu:
- gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
- gorogoro escreveu:
- Stereo escreveu:
E se ainda se pensa a política em termos ideológicos, é repensar coisas como a última de França, onde se aprovou o casamento entre homossexuais e como se não bastasse deu-se a estes o direito de adoptar crianças. E chamam a isto um passo na evolução e no modernismo. ??????????????????????? Porquê? Evolução e modernismo é deixar as crianças nos orfanatos? Evolução e modernismo é teres alguem a decidir por ti, que casamento é apenas entre 2 pessoas e estas têem de ser de sexo opostos? Quem é essa pessoa? O que sabe essa pessoa da poda? Provavelmente nada.. Mas que grande confusão! Seria bom que as coisas fossem assim tão simples, mas ifelizmente não o são e parece-me um tanto demais conseguir ultrapassar tal num simples texto. Lamento.
Não quero entrar em off-topic mais uma vez, mas não resisti..
Onde está a confusão? E porque não são assim tão simples? Confucio dizia: simplifica! Simplifica! Para quê complicar? Enfim... Falam falam falam, mas...
Meu caro, o que esse senhor dizia era para se fazer tal mas tendo a consciência da complexidade das coisas, pois estas são de facto complexas. O que ele queria dizer era para as pessoas não as complicarem, mas para as entenderem, pois assim as mesmas seriam bem diferentes aos seus olhos. Isto é a diferença entre «pensar de que», entre ter convicções e compreender de facto; o saber não é um conhecer, mas um entender, ou seja, compreender a verdadeira natureza das coisas. E é precisamente na questão «natureza» que está a questão a ter em conta. Será preciso explicitar mais? Não estou a complicar, mas explicar mais... Há compreender que, o entendimento exige a predisposição, que a natureza humana lhe permite. E a título de exemplo, uma criança, ainda que não tenha pais, tem uma ordem natural e ninguém tem o direito de distorcer esta realidade, seja com que desculpa for. Para se falar em família, há que entender exactamente do que se está a falar... E a «felicidade» ou psicologia saudável de uma criança não passa pela distorção da realidade. Por isso, se alguma instituição não atende devidamente às necessidades da criança, há que averiguar e modificar o que está mal e não servir-se do facto para atender a algum outro interesse. Uma coisa é uma criança perder o pai, ou a mãe, ou mesmo ambos, outra é o negar-lhe a natureza, distorcendo-lhe a realidade, como se o importante fosse a sobrevivência... pois se a família é um meio insubstituível, não será jamais insubstituível por uma outra coisa. Por isso, nem uma só pessoa deveria poder adoptar uma criança, quanto mais um «par de jarras». Perdoem-me a linguagem, mas assim tem que ser, pois estamos a misturar as coisas. um indivíduo deve ter um espaço próprio, que não é o de cidadão. E o respeito não é uma questão de moral ou poder, mas um dever de cidadania, pelo que misturar o espaço do indivíduo com o do cidadão não é de todo aconselhável. Portanto, chamar casal a um par, não é um caso de ignorância, mas de estupidez. E o não distinguir as coisas não legitima coisa nenhuma. O ser humano não é o mesmo que um animal. E porque vive segundo um mundo de valor, cria um mundo de valores. Mas, se estes devem ser discutidos, não será por falta de discussão que se procurar contrariar porque sim, defendendo os seus valores em detrimento dos dos outros. O sexo para o ser humano, assim como outras coisas, não é como com os animais, trata-se de uma realidade puramente individual e a sua relação com os outros não é nem como com os macacos, que é uma questão social, além da transmissão dos genes, nem como com os outros que é apenas uma questão de transmissão genética. O mesmo acontece com a liberdade. Não é apenas no respeito com a liberdade dos outros, que se requer a legitimidade da sua acção, pois está-se precisamente a pensar apenas em si próprio. A liberdade é um fenómeno que respeita ao ser humano e não aos animais. A liberdade é uma questão social, onde tem que caber mesmo aquele que não tem poder de acção, seja uma criança ou um deficiente... e só através desta perspectiva se encontra a legitimidade e se pode falar em liberdade. Há algo de incoerente entre essa conversa sobre a liberdade os sérios sinais de intolerância, de preconceituosismo e de racismo que a antecederam. É mais uma vergonha no nosso jardim...
R Concordo! Não só uma vergonha, mas uma grande tristeza também.. Enfim.. Siga a música | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom maio 05 2013, 10:37 | |
| - gorogoro escreveu:
Concordo! Não só uma vergonha, mas uma grande tristeza também.. Enfim..
E coisas que não se deveriam de misturar umas com as outras. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom maio 05 2013, 10:45 | |
| Se calhar precisamos de um governo religioso/católico radical e extremista com o da arábia saudita que expulsou do país um homem só porque a sua enorme beleza e sensualidade podia tentar as mulheres... R | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom maio 05 2013, 15:33 | |
| "Passos Coelho, com este conjunto de medidas apresentadas nesta altura deu um sinal político aqui. É de que já não acredita em ganhar eleições. É uma espécie de deitar a toalha ao chão, o que lhe pode vir, de resto, a criar problemas amanhã, dentro do partido, quando deputados, autarcas e gente perceberem que vão perder tudo. Agora, Paulo Portas não desistiu de ganhar eleições pelo que pode haver aqui uma clivagem".
Quando deputados e autarcas perceberem que vão perder tudo (!)
Será que ouvi bem? foi mesmo isto que este "Maya" (Esta bem mais genuina) comentador/bruxo politico disse ontem na TV? Fugiu-lhe a boca para a verdade?
Vejam o que preocupa este politico profissional, que por sinal até é conselheiro de Estado, não podemos fazer imigrar estes idiotas?
| |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom maio 05 2013, 16:00 | |
| - vlopes escreveu:
"Passos Coelho, com este conjunto de medidas apresentadas nesta altura deu um sinal político aqui. É de que já não acredita em ganhar eleições. É uma espécie de deitar a toalha ao chão, o que lhe pode vir, de resto, a criar problemas amanhã, dentro do partido, quando deputados, autarcas e gente perceberem que vão perder tudo. Agora, Paulo Portas não desistiu de ganhar eleições pelo que pode haver aqui uma clivagem".
Quando deputados e autarcas perceberem que vão perder tudo (!)
Será que ouvi bem? foi mesmo isto que este "Maya" (Esta bem mais genuina) comentador/bruxo politico disse ontem na TV? Fugiu-lhe a boca para a verdade?
Vejam o que preocupa este politico profissional, que por sinal até é conselheiro de Estado, não podemos fazer imigrar estes idiotas?
Que assim é, ninguém duvida. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom maio 05 2013, 18:32 | |
| - António José da Silva escreveu:
- gorogoro escreveu:
Concordo! Não só uma vergonha, mas uma grande tristeza também.. Enfim..
E coisas que não se deveriam de misturar umas com as outras. Pois é, o ser humano tem muita dificuldade em perceber as coisas e a melhor maneira de lidar com elas é normalmente (pelo menos quando lhe convêm) entrar por um esquema do tipo «igualdade». O problema é que depois vale tudo, porque os valores são o mesmo que nada; é como aceitar que é tudo a mesma m e r d a... Ora, se o ser humano tenta compreender a realidade segundo valores, entra a confusão. Ora a religião, ora a política, tudo serve de desculpa para procurar de alguma forma satisfazer uma vontade que nem consegue compreender como surge. Mas é assim.. como se «porque sim»; como que deus, destino... fosse a resposta. E compreende-se a liberdade dentre desta «gaiola». Como disse, pensar é fácil, uma vez que de alguma forma nos é fornecida matéria para tal, seja o enciclopedismo, a religião... enfim, sempre há matéria para se fundamentar um processo, mas não responde a coisa alguma, a não ser o manter a ilusão. O raciocino é compreendido como uma qualidade genética do ser humano, mas que parece ter vindo sem livro de instruções. Assim, o raciocino não passa de uma desculpa para o pensamento. Daí que, parece que o ser humano não precisa mais que ter uma opinião, como se isso lhe conferisse logo a liberdade de pensamento. Não podia estar mais errado. Mas é assim António, até que se «encontre e leia o livro de instruções»... Mas não desesperem... Até lá, a liberdade não será uma desculpa, quer queiram quer não! | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom maio 05 2013, 22:32 | |
| - Stereo escreveu:
- António José da Silva escreveu:
- gorogoro escreveu:
Concordo! Não só uma vergonha, mas uma grande tristeza também.. Enfim..
E coisas que não se deveriam de misturar umas com as outras. Pois é, o ser humano tem muita dificuldade em perceber as coisas e a melhor maneira de lidar com elas é normalmente (pelo menos quando lhe convêm) entrar por um esquema do tipo «igualdade». O problema é que depois vale tudo, porque os valores são o mesmo que nada; é como aceitar que é tudo a mesma m e r d a... Ora, se o ser humano tenta compreender a realidade segundo valores, entra a confusão. Ora a religião, ora a política, tudo serve de desculpa para procurar de alguma forma satisfazer uma vontade que nem consegue compreender como surge. Mas é assim.. como se «porque sim»; como que deus, destino... fosse a resposta. E compreende-se a liberdade dentre desta «gaiola». Como disse, pensar é fácil, uma vez que de alguma forma nos é fornecida matéria para tal, seja o enciclopedismo, a religião... enfim, sempre há matéria para se fundamentar um processo, mas não responde a coisa alguma, a não ser o manter a ilusão. O raciocino é compreendido como uma qualidade genética do ser humano, mas que parece ter vindo sem livro de instruções. Assim, o raciocino não passa de uma desculpa para o pensamento. Daí que, parece que o ser humano não precisa mais que ter uma opinião, como se isso lhe conferisse logo a liberdade de pensamento. Não podia estar mais errado. Mas é assim António, até que se «encontre e leia o livro de instruções»... Mas não desesperem... Até lá, a liberdade não será uma desculpa, quer queiram quer não! Permitam-me uma pequena correcção: Pois é, o ser humano tem muita dificuldade em perceber as coisas o Stereo(...) Mas é assim António, até que se «encontre e leia o livro de instruções» | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg maio 06 2013, 12:43 | |
| Pode um homem sozinho dar cabo de um país?
«Pode, se o deixarem à solta: é o que Vítor Gaspar está há quase dois anos a tentar fazer a Portugal. Ele dará cabo do país e não deixará pedra sobre pedra se não for urgentemente dispensado e mandado regressar à nave dos loucos de onde se evadiu. (...)
Gaspar não sabe sair do desastre em que nos meteu e, como um timoneiro de uma nave em rota de perdição, ele já não vê nem passageiros nem carga, ou empregos e vidas a salvar: prefere que o navio se afunde com todos e ele ao leme. Sem sobreviventes nem testemunhas. (...)
Sim, incompetência: porque o mais extraordinário de tudo é pensar que Vítor Gaspar impôs ao país uma política de austeridade suicida que o conduziu a uma das maiores recessões da sua história e sem fim à vista e, em troca, não conseguiu as duas [coisas] que ele e os demais profetas da sua laia de fanáticos juravam ir alcançar sobre as ruínas do país: nem fez a reforma do estado nem controlou o crescimento da dívida pública – pelo contrário, perdeu-lhe o controlo. (...)
É assim que Vítor Gaspar governa o país, perante a aquiescência do primeiro-ministro e a cumplicidade do Presidente da república. Eles sustentam que tudo fará sentido e valerá a pena no dia em que Portugal regressar aos mercados. Não é um sonho, é um delírio: quanto mais o PIB cai mais sobe a dívida pública, calculada em percentagem do PIB. (...)
Mesmo com um Governo italiano arrastando ainda e uma vez mais o fantoche de Berlusconi, mesmo com uma França chefiada pelo triste Hollande ou uma Espanha chefiada pelo incapaz Rajoy, mesmo com a Grécia de Samaras, a Europa do sul está finalmente a mover-se, por instinto de sobrevivência. Sem perder tempo, Lette foi direito à origem do mal: a Berlim e a Bruxelas. Ele não fará abalar Angela Merkel nas suas convicções e interesses próprios e não conseguirá também fazer com que Durão Barroso deixe de oscilar conforme o vento, até ficar tonto. Mas, se conseguir unir o sul e juntar-lhe outros povos acorrentados pelos credores e condenados à miséria, enquanto o norte prospera sobre a ruína alheia, de duas uma: ou a Europa se reconstrói como uma livre associação de Estados livres ou implode às mãos da Alemanha. Qualquer das soluções é melhor do que esta morte lenta a que nos condenaram. (...)
É claro que nada disto dá que pensar a Vítor Gaspar, que vem de outro planeta e para lá caminha, nem a Passos Coelho, que estremece de horror só de pensar que alguém possa desafiar a autoridade da sua padroeira alemã. Nisso também tivemos azar: calhou-nos o pior país para viver esta crise. Mas este Governo vai rebentar, tem de rebentar. Porque a resposta à pergunta feita acima é não. Não, um homem sozinho não pode dar cabo de um país com quase nove séculos de história.»
(by Miguel Sousa Tavares in Expresso) _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg maio 06 2013, 18:17 | |
| Sempre bati nesta tecla, e sempre disse que era o grande embuste com que nos quiseram fazer sentir mal.
"Há duas mentiras que têm sido repetidas na sociedade portuguesa: que os portugueses andaram a gastar acima das suas possibilidades e que não há alternativa à austeridade para expiarem os pecados (que não cometeram)".
http://economico.sapo.pt/noticias/crise-foi-provocada-pela-corrupcao-nao-pelos-excessos-dos-portugueses_168328.html
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| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg maio 06 2013, 21:16 | |
| [quote="ricardo onga-ku"][quote="Stereo"][quote="António José da Silva"] - gorogoro escreveu:
Permitam-me uma pequena correcção:
Pois é, o ser humano tem muita dificuldade em perceber as coisas o Stereo(...) Mas é assim António, até que se «encontre e leia o livro de instruções» Puro engano amigo! Eu, se falo do livro de instruções, é porque o conheço! Ao contrário, em geral, o ser humano orienta-se por impressões, convicções, doutrinas... e, não esqueçam, Hitler foi eleito pelo povo e foi dado mais e mais poder, pois a convicção assim levou o ser humano então. | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg maio 06 2013, 21:30 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Sempre bati nesta tecla, e sempre disse que era o grande embuste com que nos quiseram fazer sentir mal.
"Há duas mentiras que têm sido repetidas na sociedade portuguesa: que os portugueses andaram a gastar acima das suas possibilidades e que não há alternativa à austeridade para expiarem os pecados (que não cometeram)".
http://economico.sapo.pt/noticias/crise-foi-provocada-pela-corrupcao-nao-pelos-excessos-dos-portugueses_168328.html
Ora aí está: não servirá de grande coisa roubar mais ao mesmo para equilibrar as contas, para se continuar com a mesma cultura e daqui por meia dúzia de anos voltar a Troika e impor novamente a mesma receita. O que está em causa é mesmo a cultura. É a cultura da treta, do facilitismo, do jeitinho, do favor, da corrupção, dos interesses... E é graças ao sistema estar minado pelo resultado dessa cultura que hoje não se consegue ver forma de resolver o problema; a não ser que, de alguma forma, se faça uma nova revolução e, claro, sendo que a lei de nada serve para o efeito, pois esta está ao serviço do problema e não é solução, é... Acho que é melhor nem dizer o quê! Depois sim, não haverá dúvida que é preciso mudar de cultura e será preciso pensar duas vezes para se cair no mesmo erro. | |
| | | gorogoro Membro AAP
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg maio 06 2013, 21:55 | |
| [quote="Stereo"][quote="ricardo onga-ku"][quote="Stereo"] - António José da Silva escreveu:
- gorogoro escreveu:
Permitam-me uma pequena correcção:
Pois é, o ser humano tem muita dificuldade em perceber as coisas o Stereo(...) Mas é assim António, até que se «encontre e leia o livro de instruções» Puro engano amigo! Eu, se falo do livro de instruções, é porque o conheço! Ao contrário, em geral, o ser humano orienta-se por impressões, convicções, doutrinas... e, não esqueçam, Hitler foi eleito pelo povo e foi dado mais e mais poder, pois a convicção assim levou o ser humano então. Pois, eu quando almoço com os meus colegas costumo dizer que eles TODOS é que comem muito depressa, não sou eu que como devagar... A diferença é que tenho consciencia do que digo e sei que o digo no gozo! Despeço-me com esta parábola, pois já percebi que o grande stereo é irredutivel! Siga a musica.. PS. mandar uns bitraites é fácil, agora fazer com que os outros nos compreendam é outra.. | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter maio 07 2013, 21:43 | |
| - gorogoro escreveu:
PS. mandar uns bitraites é fácil, agora fazer com que os outros nos compreendam é outra.. Claro que a vida não é fácil e isso não está na mão de ninguém, mas é na dificuldade que se encontra o gozo, apesar de procurarmos a vida fácil. O gozo está na vida e não na facilidade. Ela é simples e no entanto implacável; é complexa e no entanto subtil. Os cientistas andam afinal à procura de «Deus»... Não querem maior absurdo?! A presunção que tanto conhecimento acumulado na ciência produz... Como se quisessem dominar a coisa!... O problema aqui pode-se facilmente compreender com o que envolve a problemática da educação: o que supostamente seria mais fácil de ensinar e produziria maiores resultados não se aplica, que é de facto ensinar a raciocinar. Daí que o ser humano anda à toa, tentando imitar o que não deve sequer ser imitado; copiando (como no caso da política e na economia...) o que não deve ser copiado... E se a crença tem algum valor deveria ser considerado dentro do seu limite em vez de o tentar colocar onde não deve ser colocado. Enfim, claro que mandar uns bitaites é fácil, e não estou aqui para ensinar nada a ninguém, mas se aquilo que digo ou escrevo pode ajudar alguém a compreender melhor as coisas, tanto melhor. O importante, principalmente neste espaço, é o divertimento, e é nesse sentido de partilha que pretendo manter as coisas, pois só a boa disposição o justifica. Sei que, normalmente, a maioria (isto é dizer pouco) as pessoas não percebem o que digo, mas não há uma forma fácil para chegar a algo que não é fácil. O que está em causa, na verdade, não é a forma de lá chegar, mas a coisa onde se pretende chegar. Façam de conta que eu não disse nada. | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter maio 07 2013, 21:53 | |
| Querem ver como estamos mergulhados na m e r d a?! Basta ver que continuamos nas mãos de meia dúzia de malandros, que agora mostraram bem como funciona: Portugal e Alemanha foram ao mercado a 10 anos, e enquanto Portugal negociou a um juro que continua a sobrecarregar o país, a Alemanha mostrasse como um cofre forte, onde os bandidos querem ter o seu dinheiro guardado. Ora nem vale a pena falar de trabalho e do valor do mesmo... pois parece demais, pelo menos para gente séria. Agora, pensar que um país ou a Europa, ou até o mundo, pode continuar a suportar esta especulação, é um erro crasso! Isto só pode levar, uma vez mais, a algo demasiado desagradável! Insistir nesta ilusão é mesmo uma questão de irresponsabilidade, mas que não pode ser tomada como tal, pois estas pessoas não podem ser tomados como irresponsáveis, porque nada pode justificar tais acções! | |
| | | sevencom
Mensagens : 20 Data de inscrição : 05/04/2011 Idade : 58 Localização : Colinas do Cruzeiro - Odivelas
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua maio 08 2013, 09:52 | |
| Já estou como o Goro, vá lá entender-se o que para aqui se escreve. Para que se perceba onde Portugal se situa aqui vai a lista das maiores empresas exportadoras em Portugal. ( dados do INE de 2011 ):
1 - PETRÓLEOS DE PORTUGAL – PETROGAL, SA 2 - VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA 3 - SOPORCEL – SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL, SA 4 - CONTINENTAL MABOR – INDÚSTRIA DE PNEUS, SA 5 - BOSCH CAR MULTIMÉDIA PORTUGAL SA 6 - PORTUCEL – EMPRESA PRODUTORA DE PASTA E PAPEL, SA 7 - SOMINCOR – SOCIEDADE MINEIRA DE NEVES – CORVO, SA 8 - PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL, SA 9 - REPSOL POLÍMEROS LDA 10 - VISTEON ELECTRONICS CORPORATION
No Top 5 estão 3 empresas alemãs, na lista dos 10 estão no total 4 portuguesas. Por aqui já se percebe como está a economia portuguesa que depende grandemente do investimento estrangeiro. Já agora quantas empresas Portuguesas estão presentes na economia alemã? Queremos nos comparar com outras economias quando nada fizemos para preparar e fortelecer a nossa durante todos estes anos e achamos é que são os outros que nos lixam. Pois lixam, assim como nós se tivermos oportunidade de lixar os outros também o faremos, caso tenhamos beneficios com isso. Agora pusemo-nos a jeito para isso, a politica portuguesa está bipolarizada e isso dá azo a quem vá para a politica é para cuidar dos seus interesses e não os do país. Nos últimos 30 anos tivemos 3 bancarrotas, estivemos com ajuda financeira externa e os mesmos politicos que nos puseram nesta situação chegaram a presidentes e outros bons cargos, são aplaudidos pelas plateias de subujos partidários e o bom povinho gosta deles e continua a votar nos mesmos partidos. Como dizia o Scolari "E o burro sou eu?". | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua maio 08 2013, 10:26 | |
| - sevencom escreveu:
- Já estou como o Goro, vá lá entender-se o que para aqui se escreve.
Para que se perceba onde Portugal se situa aqui vai a lista das maiores empresas exportadoras em Portugal. ( dados do INE de 2011 ):
1 - PETRÓLEOS DE PORTUGAL – PETROGAL, SA 2 - VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA 3 - SOPORCEL – SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL, SA 4 - CONTINENTAL MABOR – INDÚSTRIA DE PNEUS, SA 5 - BOSCH CAR MULTIMÉDIA PORTUGAL SA 6 - PORTUCEL – EMPRESA PRODUTORA DE PASTA E PAPEL, SA 7 - SOMINCOR – SOCIEDADE MINEIRA DE NEVES – CORVO, SA 8 - PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL, SA 9 - REPSOL POLÍMEROS LDA 10 - VISTEON ELECTRONICS CORPORATION
No Top 5 estão 3 empresas alemãs, na lista dos 10 estão no total 4 portuguesas. Por aqui já se percebe como está a economia portuguesa que depende grandemente do investimento estrangeiro. Já agora quantas empresas Portuguesas estão presentes na economia alemã? Queremos nos comparar com outras economias quando nada fizemos para preparar e fortelecer a nossa durante todos estes anos e achamos é que são os outros que nos lixam. Pois lixam, assim como nós se tivermos oportunidade de lixar os outros também o faremos, caso tenhamos beneficios com isso. Agora pusemo-nos a jeito para isso, a politica portuguesa está bipolarizada e isso dá azo a quem vá para a politica é para cuidar dos seus interesses e não os do país. Nos últimos 30 anos tivemos 3 bancarrotas, estivemos com ajuda financeira externa e os mesmos politicos que nos puseram nesta situação chegaram a presidentes e outros bons cargos, são aplaudidos pelas plateias de subujos partidários e o bom povinho gosta deles e continua a votar nos mesmos partidos. Como dizia o Scolari "E o burro sou eu?". Essa está certa ao milímetro. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Ferpina Membro AAP
Mensagens : 10767 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 69 Localização : Assado - Perú
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua maio 08 2013, 16:44 | |
| E esta, hem?
Primo, mulher ou filho, a relação familiar pode variar, mas a etimologia de nepotismo é como a prova do algodão: a origem da palavra é "nipote", que em italiano quer dizer sobrinho. O nepotismo é de país do Sul, evidentemente. Cola-se--nos aos costumes, a todos PIGS - tugas, macarronis, coños e outros comedores de iogurte com pepino picado -, gente mediterrânica que começa a corrupção logo lá em casa. Sabem como termina a Carta de Pêro Vaz de Caminha ao Rei, depois do achamento do Brasil? A pedir um favor para o genro! E depois não queremos os alemães a dar-nos lições...
Agora, mais uma região europeia do Sul, palco de nepotismo. Há 15 dias, o líder parlamentar de um partido do Governo demitiu-se do cargo, depois de se saber que empregava a mulher como sua secretária há 23 anos, com salário mensal de 5500 euros pago pelo Parlamento. Na semana passada, o presidente da comissão parlamentar de Finanças, do mesmo partido, também se demitiu: tinha há dez anos como assalariados, pagos pelo Parlamento, a mulher e os dois filhos. Estes, quando começaram a mamar dos dinheiros públicos, tinham 13 e 14 anos. Apesar de se terem demitido dos cargos de direção, os dois políticos continuam deputados. No Sul pode haver muito défice, mas não de falta de vergonha.
Ah, já me esquecia, a região europeia de que falo é a Baviera, no Sul da Alemanha. E os deputados, Georg Schmid e Georg Winter, são da CSU, da coligação de Angela Merkel.
Por Ferreira Fernandes in «DN» de 7 Mai 13
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| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua maio 08 2013, 20:34 | |
| Fica aqui mais uma mostra... http://media.rtp.pt/blogs/5meianoite/paulo-morais/ O que devo anotar é que, embora aprecie o esforço e o contributo do sr. Paulo Morais, é que é um erro levar a coisa ao de leve... Compreendo que ele tenha passado pela política e isso tenha o seu peso, mas tanto é natural a ilusão como o engano e por isso, tomar as coisas ao de leve não se justifica, mesmo considerando por alguma razão o «politicamente correcto». É um facto que o sistema não se dá a contrariar-se, alimentando os seus vícios, mas o levar as coisas de ânimo leve, deve ser bem medido, para não se correr o risco de apenas manter o jogo. Falo a questão da seriedade dos políticos. Se o sistema é o do oportunismo, só deve mesmo ser considerado como pessoa de modo duvidoso, pois nada pode indicar que lá está por «desporto»... Seria de aceitar que se considerasse «inocente até que prova em contrário», neste caso, se os políticos fossem obrigados a declarar o seu património e impedido de qualquer negócio paralelo - o que não é o caso. E ao contrário, tudo joga em favor dos interesses que nada tem que ver com o que se propõem tratar. Daí que, à partida, os políticos, que exercem num sistema orientado para o oportunismo, não deve ser considerado dessa forma; ou seja, à partida, são suspeitos e mais: são responsáveis, coisa que também não tomada como facto. | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua maio 08 2013, 20:50 | |
| sevencom e Ferpina deixam dois bons testemunhos! Deixo agora duas observações. Primeiro, em relação à economia e ao tecido empresarial, é tema que ainda não encontrou o devido lugar para se tratar, pois falar em seja o que for sem falar de regras nem que regras, nem faz sentido, principalmente quando se fala de algum como sendo uma espécie de jogo. Como sabem e a título de exemplo, no futebol, como em qualquer modalidade, os da primeira divisão não jogam com os da segunda divisão e muito menos jogariam com os da 3ª... Segundo, tendo igualmente em conta regras... aquilo a que chamam política, fica mais uma vez revelado que é uma mentira e que tem responsabilidades a encontrar. Mas estas, não podem agora passar pelas leis dos mesmos, pois foram criadas para defender os mesmos interesses... pelo que, esta tarefa exige outras medidas! | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui maio 09 2013, 13:20 | |
| É uma tristeza ver o nosso Portugal neste estado. Para além da malta com alguma idade que não consegue trabalho, temos também milhares de jovens que não conseguem um emprego para iniciar a sua vida adulta e independente. O pior de tudo, é que vai piorar. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui maio 09 2013, 14:23 | |
| Em Economia e em Finanças não devem ter tido grandes notas... R | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui maio 09 2013, 14:25 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- Em Economia e em Finanças não devem ter tido grandes notas...
R Pois, não sei. A maioria são Dr. com Mestrados, e mais equipas de "especialistas". Se tiveram todos grandes notas não sei, mas que custam todos juntos muitas notas, lá isso custam. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui maio 09 2013, 14:36 | |
| Tens razão...eles tiveram grandes notas e gastaram-nas todas. | |
| | | gorogoro Membro AAP
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 10 2013, 13:42 | |
| É incrivel.. Até a ordem dos advogados se mete ao barulho Mas porquê? O quê, que estes gajos sabem da poda??? Adopção por casais gay volta ao Parlamento, advogados defendem chumbo | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 10 2013, 14:06 | |
| Ninguém tem direito a adoptar crianças. Estas é que têm direito a ser adoptadas. Têm direito a um pai e uma mãe que substituam os seus pais biológicos e não a uma família em que um homem desempenhe a função da mãe ou uma mulher o papel do pai. Só pessoas de sexo diferente podem gerar filhos. Foi assim que a natureza estabeleceu a reprodução. Por isso, o Homem não deve tentar alterar aquilo que a natureza organizou.
António Marinho Pinto (Bastonário da Ordem dos Advogados), in Jornal de Notícias | |
| | | Luis Filipe Goios Membro AAP
Mensagens : 10506 Data de inscrição : 27/10/2010 Idade : 66 Localização : Lanhelas - Minho
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 10 2013, 15:18 | |
| | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 10 2013, 15:20 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | rednef Membro AAP
Mensagens : 730 Data de inscrição : 20/03/2012 Localização : Quinta do Conde
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 10 2013, 15:34 | |
| cada um é livre de escolher o caminho melhor para si desde que não interfira com o próximo, neste caso o próximo é sempre um menor sem escolha, quanto mais equilibrado seja o ambiente em que cresce e aprende os valores para a vida melhor, já basta os desiquilibrios de familias ditas "normais", não é necessário criar mais situações em que o equilibrio não impera. Em vez de se discutir a adoção por casais homossexuais deveria-se era simplificar o processo atual para que casais normais cheios de amor para dar conseguissem adotar. | |
| | | gorogoro Membro AAP
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 10 2013, 16:39 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Luis Filipe Goios escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Ninguém tem direito a adoptar crianças.
Estas é que têm direito a ser adoptadas. Têm direito a um pai e uma mãe que substituam os seus pais biológicos e não a uma família em que um homem desempenhe a função da mãe ou uma mulher o papel do pai. Só pessoas de sexo diferente podem gerar filhos. Foi assim que a natureza estabeleceu a reprodução. Por isso, o Homem não deve tentar alterar aquilo que a natureza organizou.
António Marinho Pinto (Bastonário da Ordem dos Advogados), in Jornal de Notícias Parece-me bem!
Nem tem discussão. não tenho nada contra o casamento, mas a adoção de crianças é que, quanto a mim, está fora de questão. A questão principal para mim aqui é senhores advogados virem dizer o que é normal na natureza! Eles não são cientistas, não são psicologos, não são antropólogos, não são sociologos, são apenas advogados! E veem dizer, como se fossem a entidade mais entendida do assunto, as coisas que disseram! Ou seja sobre este assunto, deviam era estar caladinhos, pois claramente nao é a praia deles! | |
| | | rednef Membro AAP
Mensagens : 730 Data de inscrição : 20/03/2012 Localização : Quinta do Conde
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 10 2013, 16:54 | |
| - gorogoro escreveu:
- António José da Silva escreveu:
- Luis Filipe Goios escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Ninguém tem direito a adoptar crianças.
Estas é que têm direito a ser adoptadas. Têm direito a um pai e uma mãe que substituam os seus pais biológicos e não a uma família em que um homem desempenhe a função da mãe ou uma mulher o papel do pai. Só pessoas de sexo diferente podem gerar filhos. Foi assim que a natureza estabeleceu a reprodução. Por isso, o Homem não deve tentar alterar aquilo que a natureza organizou.
António Marinho Pinto (Bastonário da Ordem dos Advogados), in Jornal de Notícias Parece-me bem!
Nem tem discussão. não tenho nada contra o casamento, mas a adoção de crianças é que, quanto a mim, está fora de questão. A questão principal para mim aqui é senhores advogados virem dizer o que é normal na natureza! Eles não são cientistas, não são psicologos, não são antropólogos, não são sociologos, são apenas advogados! E veem dizer, como se fossem a entidade mais entendida do assunto, as coisas que disseram!
Ou seja sobre este assunto, deviam era estar caladinhos, pois claramente nao é a praia deles! Antes de advogados são seres humanos tal como todos nós que estamos a dar a nossa opinião, eles como parte integrante do sistema têm todo o direito a expressar a sua opinião, até prova do contrário seres humanos do mesmo sexo não se reproduzem, daí a palavra natural quanto a mim está muito bem aplicada | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 10 2013, 17:25 | |
| Eu concordo que lhes fica mal falarem em nome da Ordem deles, mas como indivíduos, nada contra. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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