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| O que define o som de um gira-discos | |
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+7TD124 Mister W BAILOTE António José da Silva reirato Milton ricardo onga-ku 11 participantes | |
Autor | Mensagem |
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ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Sáb Mar 23 2013, 22:13 | |
| - microseiki escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- António José da Silva escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
Tu és tramado...qual é o mal de ter um carro antigo para dar umas voltas ao fim de semana?
Não tem mal nenhum. Muitas vezes, essas voltas no clássico é que dão sabor à vida. O mais correto a todos os níveis de medição, é andar de autocarro. Eu vejo mais os meus equipamentos de audio como carros de corrida: um McLaren MP4-12C GT3 para o campeonato e um Ferrari 250 GT Berlinetta SWB de '59 para brincar aos "clássicos". O primeiro é eficaz, o segundo "dá pica".
O McLaren pode ser o Pioneer, difícil é escolher um gira equivalente ao SWB... Ontem estive a ouvir uns discos (originais) da Amália numas colunas NOS da pioneer ( Pioneer CS20 muito similares as Rogers Ls3/5A) e por alguma razão parecia correcto e enquadrado. Tinha um Je ne sai quoi! mas é evidente que não era um Maclaren!!! Umas LS3/5a? Um McLaren não é de certeza...talvez o equivalente seja algo deste género: | |
| | | MicroGruas Membro AAP
Mensagens : 3209 Data de inscrição : 12/11/2011 Idade : 55 Localização : Oriente
| | | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qua Mar 27 2013, 15:52 | |
| Vamos continuar a nossa autopsia dos giras, afim de saber, quais são os elementos que marcam a escuta destes aparelhos. Apos as vibrações, que são concretamente o "inferno vinilistico", vamos ver os outros fenomenos que alteram, ou podem alterar a escuta :
A estabilidade da rotação é primordial em todas as circunstâncias, pois se não for o caso, as notas serão alteradas em amplitude e frequência, perdendo complétamente o timbre original. Esta estabilidade deve ser incondicional, mesmo durante a leitura de discos empenados, com mensagens complexas e lidos com células pesadas.
A precisão da rotação é tão importante quanto a estabilidade, pois o disco tém de ser lido à mesma velocidade que o burim gravador fez o corte original. O respeito da altura das notas, do tempo ritmico e da dinamica original, sò pode ser obtido à velocidade nominal do disco.
O respeito da geometria angular é fundamental. O disco tém de ser lido num plano horizontal perfeito em todas as condições, e o braço deve assegurar que o diamante entre em contacto com o disco a 90° exactamente. Este ângulo não pode ser rompido em circunstância alguma, pois alteraria complétamente a leitura dos dois canais, e essa leitura não corresponderia em nada ao sinal original. O respeito da geometria angular, forma a lei dos giras que impõe a "fixação rigida do braço e do prato, sobre um mesmo plano, sendo este ultimo de uma grande rigidez também".
As tolerâncias de fabricação e de ajustagem téem um papel preponderante na qualidade de leitura. Vamos guardar no espirito que a largura dos sucalcos é em média de algumas dezenas de micrões. Se o eixo e a chumaçeira tiverem um jogo de alguns micrões, então o prato vai desviar horizontalmente e em permanência dessa distância (e o disco também…), o que vai "falsificar" a leitura dos sucalcos possuindo o tamanho desse jogo e os inferiores.
O controlo da poluição electromagnetica também tém uma influência consideràvel no som dos giras. Ném o motor, ném os fios ou as alimentações deste (se existém), devem emitir ondas electromagnéticas, por via hertziana ou inductiva, susceptivéis de ser recebidas pela célula. Estas ondas criam um ruido de fundo que esconde e desnatura, os sinais de amplitude e frequência correspondentes ou inferiores a este mesmo ruido.
*A forma do diamante da célula influência muito o resultado de escuta. Segundo a forma deste, o diamante vai mais ou menos penetrar no sucalco, e disto vai depender a resposta em frequência, o "tracking", a diafonia, a dinâmica etc… A tecnologia da célula, ou seja MM, MC ou outra, vai também ter uma influência no resultado sonoro.
*O braço é fundamental na escuta e deve assegurar em permanência, o respeito da geometria angular, o peso de apoio necessario à célula, e a facilidade de movimento para não se opôr ao movimento vertical e lateral da célula durante a leitura…
Assim, de uma maneira simplificada, podemos considerer que o som de um gira discos é a soma de todas as suas qualidades e imperfeições. Evidentemente que o gira perfeito não existe, e é o que torna apaixonante este dominio. Permiti-me de ir copiar noutra banda, algo que escrevi à vàrios anos e que penso da mesma maneira ainda hoje: - TD124 escreveu:
- ... O melhor GD do mundo està algures em nòs, no nosso gosto e na vontade (as vezes desrazoàvel) de posseder um modelo bem preciso, porque gostamos da marca ou da plastica desse dito, ou porque (o que é mais razoavel), a sua sonoridade é uma continuaçao da nossa sensibilidade, da nossa alma. Mesmo se os que citei sao referências (no estilo de cada um), voçês viram que hà coisas positivas e negativas na escuta deles, o que prova que o ideal està ainda e sempre por alcançar e ou descobrir. Nao é uma razão para pensar que um gira modesto, ou uma amelhoração do tipo DIY possa igualà-los, pois alguns dos citados, sao bestas que podem se fazer concurrência entre eles no palmarés das obras-primas do analogico. A nobreza perturbante de um "PT Anniversary", a grandeza demoniaca de banda de um "Verdier" ou do "EMT930st", a subtilidade e linearidade do grave/médium de um "Thorens TD124", os médios-altos unicos de um "Garrard 301", o veludo feltrado do baixo-médio de um "Linn LP12", a frescura elegante e ràpida de um "Rega Plalar 3" não podem ser igualados facilmente, mesmo por certos monstros tecnologicos. E isto que eu quero dizer por bom gosto : um grande GD é uma imagem simbolica do homem que o criou, e da intenção inicial ao fazê-lo. Hà giras que nasceram para serem bonitos, outros para ser impressionantes, alguns simplesmente para alimentar a vaidade dos proprietarios e do criador, mas outros nasceram para fazer musica. Saber reconhecer estes ultimos é ter conhecimento e bom gosto. O gira-discos é uma disciplina e uma « arte nobre », que torna o objecto apaixonante. Por detràs da sua simplicidade, que consiste a rodar com uma velocidade determinada, compreendemos juntos que a realidade é muito diferente. Um grande gira é uma alquimia complexa e estàvel entre o homem, a mecanica e a ciência. Sem este equilibrio não hà grande som, e evidentemente não pode existir grande aparelho.
Mas um gira nao pode fazer tudo sozinho, e um braço/célula adequado, é tão importante quanto o resto... * E evidente que hà tanto a dizer sobre a célula e os braços, que hà em relação aos giras propriamente... Até+ | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qua Mar 27 2013, 16:27 | |
| Mais um aula que se lê com todo o prazer. Aprender assim, não custa. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qua Mar 27 2013, 17:25 | |
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| | | BAILOTE Membro AAP
Mensagens : 1648 Data de inscrição : 16/02/2011 Idade : 52 Localização : Albufeira
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qua Mar 27 2013, 19:05 | |
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| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Ter Abr 02 2013, 22:48 | |
| Um interessante tópico no Vinyl Engine sobre agulhas: http://www.vinylengine.com/turntable_forum/viewtopic.php?t=22894 | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Ter Abr 02 2013, 23:09 | |
| - TD124 escreveu:
Vamos continuar a nossa autopsia dos giras, afim de saber, quais são os elementos que marcam a escuta destes aparelhos. Apos as vibrações, que são concretamente o "inferno vinilistico", vamos ver os outros fenomenos que alteram, ou podem alterar a escuta :
A estabilidade da rotação é primordial em todas as circunstâncias, pois se não for o caso, as notas serão alteradas em amplitude e frequência, perdendo complétamente o timbre original. Esta estabilidade deve ser incondicional, mesmo durante a leitura de discos empenados, com mensagens complexas e lidos com células pesadas.
A precisão da rotação é tão importante quanto a estabilidade, pois o disco tém de ser lido à mesma velocidade que o burim gravador fez o corte original. O respeito da altura das notas, do tempo ritmico e da dinamica original, sò pode ser obtido à velocidade nominal do disco.
O respeito da geometria angular é fundamental. O disco tém de ser lido num plano horizontal perfeito em todas as condições, e o braço deve assegurar que o diamante entre em contacto com o disco a 90° exactamente. Este ângulo não pode ser rompido em circunstância alguma, pois alteraria complétamente a leitura dos dois canais, e essa leitura não corresponderia em nada ao sinal original. O respeito da geometria angular, forma a lei dos giras que impõe a "fixação rigida do braço e do prato, sobre um mesmo plano, sendo este ultimo de uma grande rigidez também".
As tolerâncias de fabricação e de ajustagem téem um papel preponderante na qualidade de leitura. Vamos guardar no espirito que a largura dos sucalcos é em média de algumas dezenas de micrões. Se o eixo e a chumaçeira tiverem um jogo de alguns micrões, então o prato vai desviar horizontalmente e em permanência dessa distância (e o disco também…), o que vai "falsificar" a leitura dos sucalcos possuindo o tamanho desse jogo e os inferiores.
O controlo da poluição electromagnetica também tém uma influência consideràvel no som dos giras. Ném o motor, ném os fios ou as alimentações deste (se existém), devem emitir ondas electromagnéticas, por via hertziana ou inductiva, susceptivéis de ser recebidas pela célula. Estas ondas criam um ruido de fundo que esconde e desnatura, os sinais de amplitude e frequência correspondentes ou inferiores a este mesmo ruido.
*A forma do diamante da célula influência muito o resultado de escuta. Segundo a forma deste, o diamante vai mais ou menos penetrar no sucalco, e disto vai depender a resposta em frequência, o "tracking", a diafonia, a dinâmica etc… A tecnologia da célula, ou seja MM, MC ou outra, vai também ter uma influência no resultado sonoro.
*O braço é fundamental na escuta e deve assegurar em permanência, o respeito da geometria angular, o peso de apoio necessario à célula, e a facilidade de movimento para não se opôr ao movimento vertical e lateral da célula durante a leitura…
Assim, de uma maneira simplificada, podemos considerer que o som de um gira discos é a soma de todas as suas qualidades e imperfeições. Evidentemente que o gira perfeito não existe, e é o que torna apaixonante este dominio. Permiti-me de ir copiar noutra banda, algo que escrevi à vàrios anos e que penso da mesma maneira ainda hoje:
- TD124 escreveu:
- ... O melhor GD do mundo està algures em nòs, no nosso gosto e na vontade (as vezes desrazoàvel) de posseder um modelo bem preciso, porque gostamos da marca ou da plastica desse dito, ou porque (o que é mais razoavel), a sua sonoridade é uma continuaçao da nossa sensibilidade, da nossa alma. Mesmo se os que citei sao referências (no estilo de cada um), voçês viram que hà coisas positivas e negativas na escuta deles, o que prova que o ideal està ainda e sempre por alcançar e ou descobrir. Nao é uma razão para pensar que um gira modesto, ou uma amelhoração do tipo DIY possa igualà-los, pois alguns dos citados, sao bestas que podem se fazer concurrência entre eles no palmarés das obras-primas do analogico. A nobreza perturbante de um "PT Anniversary", a grandeza demoniaca de banda de um "Verdier" ou do "EMT930st", a subtilidade e linearidade do grave/médium de um "Thorens TD124", os médios-altos unicos de um "Garrard 301", o veludo feltrado do baixo-médio de um "Linn LP12", a frescura elegante e ràpida de um "Rega Plalar 3" não podem ser igualados facilmente, mesmo por certos monstros tecnologicos. E isto que eu quero dizer por bom gosto : um grande GD é uma imagem simbolica do homem que o criou, e da intenção inicial ao fazê-lo. Hà giras que nasceram para serem bonitos, outros para ser impressionantes, alguns simplesmente para alimentar a vaidade dos proprietarios e do criador, mas outros nasceram para fazer musica. Saber reconhecer estes ultimos é ter conhecimento e bom gosto. O gira-discos é uma disciplina e uma « arte nobre », que torna o objecto apaixonante. Por detràs da sua simplicidade, que consiste a rodar com uma velocidade determinada, compreendemos juntos que a realidade é muito diferente. Um grande gira é uma alquimia complexa e estàvel entre o homem, a mecanica e a ciência. Sem este equilibrio não hà grande som, e evidentemente não pode existir grande aparelho.
Mas um gira nao pode fazer tudo sozinho, e um braço/célula adequado, é tão importante quanto o resto... * E evidente que hà tanto a dizer sobre a célula e os braços, que hà em relação aos giras propriamente...
Até+
Bela preleção! E tendo em conta as "dificuldades" inerentes ao fonógrafo parece-me correcto concluir que afinal o Ivor Tiefenbrun (Linn) tinha alguma razão quando (na era pré-CD) afirmava que o grosso do orçamento devia ser atribuído à pois esta poderia afectar negativamente o desempenho de modo inclusivamente mais pronunciado do que as caixas acústicas... Em conversa num xô recente o Rui Borges comparava um equipamento de audio a um formula 1 (não fosse ele um "maluquinho" por corridas de automóveis), e à forma como pequenas alterações ou afinações podem fazer-nos ganhar mais uns milésimos de segundo...e eventualmente a corrida. Era engraçado se o António conseguisse do Rui Borges uma descrição (ainda que sumária) de como cada uma destas "dificuldades" foi abordada p.ex. no RB Uno ou mesmo Único. R | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Ter Abr 02 2013, 23:19 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- Um interessante tópico no Vinyl Engine sobre agulhas:
http://www.vinylengine.com/turntable_forum/viewtopic.php?t=22894 Por acaso já tinha aberto um tópico com esse link como base de discussão, mas nunca é demais relembrar. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qui Abr 04 2013, 07:59 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- TD124 escreveu:
- ...
* E evidente que hà tanto a dizer sobre a célula e os braços, que hà em relação aos giras propriamente...
Até+
Bela preleção!
E tendo em conta as "dificuldades" inerentes ao fonógrafo parece-me correcto concluir que afinal o Ivor Tiefenbrun (Linn) tinha alguma razão quando (na era pré-CD) afirmava que o grosso do orçamento devia ser atribuído à pois esta poderia afectar negativamente o desempenho de modo inclusivamente mais pronunciado do que as caixas acústicas...
Em conversa num xô recente o Rui Borges comparava um equipamento de audio a um formula 1 (não fosse ele um "maluquinho" por corridas de automóveis), e à forma como pequenas alterações ou afinações podem fazer-nos ganhar mais uns milésimos de segundo...e eventualmente a corrida. ... R Eu penso sobretudo que o meu caro "Ivor T.", queria que as pessoas lhe comprassem as células da Linn (que são caras), pois é a peça na qual os fabricantes de giras fazem mais lucro, e que é feita de empreitada por outros ... no japão !!! ... como os braços !* Està na moda (para os fabricantes), de falar dos "novos" giras como uma soma de detalhes, que vão fazer a diferença. Para mim é uma maneira de esquivar o facto, que jà faz muito tempo que nada de novo aparareçeu ao nivel técnico. Apòs a Roksan e a Pink Triangle, "praticamente nada de novo" foi criado para avançar a precisão da leitura. Então dizemos que a afinagem é primordial...* Até+ * Não quero dizer com isto, que a célula não é importante ném a atenção aos detalhes. Mas mais ideias e menos conversa seria... | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qui Abr 04 2013, 10:10 | |
| Concordo que nos fonógrafos a afinação é fulcral para se obter um bom desempenho. E como os audiófilos gostam de "mexer" nos equipamentos juntou-se a fome à vontade de comer. Aliás, julgo que foi devido à desnecessidade de afinações nos leitores de CDs que o mercado de acessórios floresceu. Os "meninos" já não tinham uma "pilinha" para brincar e tiveram de se voltar para as fichas e os cabos, suportes de cabos, ressoadores, filtros, fusíveis audiófilos, cones e "bolachas" de suporte, etc... boys will be boys. Mais informação em http://www.francktchang.com R | |
| | | tfonseca Membro AAP
Mensagens : 840 Data de inscrição : 18/04/2012
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qui Abr 04 2013, 12:34 | |
| Primeiro obrigado pela partilha! - TD124 escreveu:
O controlo da poluição electromagnetica também tém uma influência consideràvel no som dos giras. Ném o motor, ném os fios ou as alimentações deste (se existém), devem emitir ondas electromagnéticas, por via hertziana ou inductiva, susceptivéis de ser recebidas pela célula. Estas ondas criam um ruido de fundo que esconde e desnatura, os sinais de amplitude e frequência correspondentes ou inferiores a este mesmo ruido.
Quer dizer que, no que toca à frequência, se estivermos a ouvir o sinal por uma colunas que só emitam a partir dos 50Hz, a poluição da corrente eléctrica é inaudível? E ao nível de indução de corrente, dado o caracter sinusoidal da corrente, estaríamos a ouvir diferenças no volume a cada período? E se o sinal for aproximadamente DC? Pareço uma criança com perguntas! | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qui Abr 04 2013, 16:45 | |
| - tfonseca escreveu:
- Primeiro obrigado pela partilha!
- TD124 escreveu:
O controlo da poluição electromagnetica também tém uma influência consideràvel no som dos giras. Ném o motor, ném os fios ou as alimentações deste (se existém), devem emitir ondas electromagnéticas, por via hertziana ou inductiva, susceptivéis de ser recebidas pela célula. Estas ondas criam um ruido de fundo que esconde e desnatura, os sinais de amplitude e frequência correspondentes ou inferiores a este mesmo ruido.
Quer dizer que, no que toca à frequência, se estivermos a ouvir o sinal por uma colunas que só emitam a partir dos 50Hz, a poluição da corrente eléctrica é inaudível? E ao nível de indução de corrente, dado o caracter sinusoidal da corrente, estaríamos a ouvir diferenças no volume a cada período? E se o sinal for aproximadamente DC?
Pareço uma criança com perguntas! Eu quiz dizer, que se a célula captar por indução ou via hertziana, o 50hz da corrente a 0,1mv por exemplo, todos os sinais presentes no disco de valor inferior e igual a 0,1 mv serão tapados pelo ruido de indução à escuta. Mesmo se as colunas forem pequenas monitoras, o fenomeno serà perceptivel, mas menos que com colunas de banda mais larga. Se o sinal for DC, não hà poluição em principio, pois é necessaria uma corrente alternativa AC, com uma frequência de porte. Até+ | |
| | | tfonseca Membro AAP
Mensagens : 840 Data de inscrição : 18/04/2012
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qui Abr 04 2013, 17:13 | |
| Então fará sentido o motor do gira-discos funcionar em DC e ter transformação AC/DC longe do mesmo... | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Qui Abr 04 2013, 17:44 | |
| - tfonseca escreveu:
- Então fará sentido o motor do gira-discos funcionar em DC e ter transformação AC/DC longe do mesmo...
Sim!... foi o que a Pink Triangle fez no passado, mas é dificil a encontrar bons motores e realisar "boas" regulações DC ... Até+ | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| | | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Sex Abr 05 2013, 00:09 | |
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| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Sex Abr 05 2013, 09:04 | |
| - TD124 escreveu:
- tfonseca escreveu:
- Então fará sentido o motor do gira-discos funcionar em DC e ter transformação AC/DC longe do mesmo...
Sim!... foi o que a Pink Triangle fez no passado, mas é dificil a encontrar bons motores e realisar "boas" regulações DC ...
Até+ Para quem tem os bolsos "cheios" há sempre a possibilidade de comprar um regenerador de corrente da PS Audio ou da PurePower para alimentar o motor com uma senoide perfeita. R | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Sex Abr 05 2013, 09:24 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- TD124 escreveu:
- tfonseca escreveu:
- Então fará sentido o motor do gira-discos funcionar em DC e ter transformação AC/DC longe do mesmo...
Sim!... foi o que a Pink Triangle fez no passado, mas é dificil a encontrar bons motores e realisar "boas" regulações DC ...
Até+ Para quem tem os bolsos "cheios" há sempre a possibilidade de comprar um regenerador de corrente da PS Audio ou da PurePower para alimentar o motor com uma senoide perfeita.
R Olà Ricardo, não é uma questão de tamanho do bolso!... pois a senoide perfeita terà como resultado de estabilisar perfeitamente a velocidade do motor sincrono, mas a poluição eléctromagnética continua, pois ela é proporcional ao corrente consumido pelo motor ! È preciso passar em DC verdadeiramente... mas!... é muito complicado ao nivel dos motores e da regulação. Até+ | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Sex Abr 05 2013, 09:29 | |
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| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Sex Abr 05 2013, 10:51 | |
| O amigo TD124 disse: - Citação :
- Eu disse que o SP 10 foi o primeiro Direct drive ELECTRONICO da historia !!!
Amigo TD124 Perdão, escapou-me o “electrónico”: escapou-me, não; foi pura ignorância ; para mim tudo o que é sujeito a corrente elétrica é electrónico. Foi realmente muita presunção da minha parte presumir que o amigo podia ter cometido um erro. Boas audições | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos Sex Abr 05 2013, 21:38 | |
| - CNeves escreveu:
- O amigo TD124 disse:
- Citação :
- Eu disse que o SP 10 foi o primeiro Direct drive ELECTRONICO da historia !!!
Amigo TD124
Perdão, escapou-me o “electrónico”: escapou-me, não; foi pura ignorância ; para mim tudo o que é sujeito a corrente elétrica é electrónico.
Foi realmente muita presunção da minha parte presumir que o amigo podia ter cometido um erro.
Boas audições
César, cometo erros como nòs todos... mas desta vêz acho que não ! Ricardo, tomaste um bom exemplo... mais longe ! melhor !!! Até+ | |
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| Assunto: Re: O que define o som de um gira-discos | |
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