Made in Portugal

A música portuguesa está mais uma vez de parabéns com a nossa Mariza a ser premiada com o Womex 2014, um dos mais altos galardões da world music. A gala da 20ª edição desta feira/festival realizada em Santiago de Compostela, teve o seu ponto alto no passado dia 26 de Outubro com o concerto de encerramento a cargo da própria Mariza.  

Num período extremamente fértil que tem sido o último par de anos e aproveitando este momento particularmente feliz da música nacional, sugiro a criação de um tópico para divulgação do melhor que por cá se faz (ou por lá, desde que tenha a participação dos nossos patrícios).

Novas ou antigas, venham de lá essas sugestões da melhor música Made in Portugal.

Parabéns á Mariza pelo prémio e ao Mister W pela iniciativa. Felizmente, o que não falta são grandes obras nacionais.

mais uma excelente voz do nosso panorama á semelhança da:



E que bem que tocam lá em casa...

Continuando nas senhoras... um disco com quase 30 anos que é já um clássico da música e do Jazz nacional.

Fabricado e distribuido pela Rádio Triunfo, "Cem Caminhos" é sobretudo um disco de standards com momentos fantásticos como as versões de "Take Five", "Lush Life" e "Confirmation".

Para além da bela voz da Maria João, fazem parte deste quinteto: Carlos Martins (sax), David Gausden (baixo), Carlos Vieira (bateria) e evidentemente, Mário Laginha (piano).

Quinteto Maria João ‎– Cem Caminhos (1985, Orfeu LPP27, Por)

Tenho este, assinado pela própria e que também é uma maravilha.

Nós temos um pouco do melhor da musica mundial... e melhor que tudo estamos a crescer com o Fado e o Jazz
s´o é pena não haver edições em vinil...

Mais um baluarte da velha guarda no seu melhor...



e mais uma grande artista

António José da Silva escreveu:

Tenho este, assinado pela própria e que também é uma maravilha.

Tive com ela e com o Laginha em Tavira há uns anos num grande show a dois intimista na apresentação de um condominio á beira da piscina em Tavira e não fosse a diarreia subita que apanhei devido a um atum ao almoço e teria visto o show com direito a autografo...e assim a assinatura ficou toda borrada

fora brincadeiras de merd... a musica jovem portuguesa está tão bem como os desejados regressos dos veteranos como os Jafumega, Arte e Oficio e os que nunca se foram embora e tão cedo não desistem...UHF, XUTOS, José Cid e outros...

De um concerto memorável com a aclamada pianista japonesa Aki Takase, nasceu esta edição alemã.

Gravado ao vivo no Leverkusen Jazz Festival em 24 de Outubro, 1987

Maria João - Aki Takase ‎– Looking For Love - Live At The Leverkusen Jazz Festival (1988, Enja Records - 5075, Ger)

Obs. Até agora só falei de edições em vinil...

Mister W escreveu:

De um concerto memorável com a aclamada pianista japonesa Aki Takase, nasceu esta edição alemã.

Gravado ao vivo no Leverkusen Jazz Festival em 24 de Outubro, 1987

Maria João - Aki Takase ‎– Looking For Love - Live At The Leverkusen Jazz Festival (1988, Enja Records - 5075, Ger)

Obs. Até agora só falei de edições em vinil...

Penso que quem lançou foi a editora AMIGA. Já pedi a um amigo alemão para ver se encontra, e se me oferece.

Tinha a ideia que tinha sido a Enja primeiro, mas és capaz de ter razão porque as capas das duas edições são iguais e normalmente as re-edições da Amiga (praticamente todas) têm capas alternativas...

Versões á parte, é um disco muito bom (diferente), com o público a delirar com o scat singing da Maria João e sobretudo com as intervenções da pianista japonesa.

na senda dos Homens...

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

De um concerto memorável com a aclamada pianista japonesa Aki Takase, nasceu esta edição alemã.

Gravado ao vivo no Leverkusen Jazz Festival em 24 de Outubro, 1987

Maria João - Aki Takase ‎– Looking For Love - Live At The Leverkusen Jazz Festival (1988, Enja Records - 5075, Ger)

Obs. Até agora só falei de edições em vinil...

Penso que quem lançou foi a editora AMIGA. Já pedi a um amigo alemão para ver se encontra, e se me oferece.

pois tu convives com o "inimigo" pode ser que tenhas sorte..

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

De um concerto memorável com a aclamada pianista japonesa Aki Takase, nasceu esta edição alemã.

Gravado ao vivo no Leverkusen Jazz Festival em 24 de Outubro, 1987

Maria João - Aki Takase ‎– Looking For Love - Live At The Leverkusen Jazz Festival (1988, Enja Records - 5075, Ger)

Obs. Até agora só falei de edições em vinil...

Penso que quem lançou foi a editora AMIGA. Já pedi a um amigo alemão para ver se encontra, e se me oferece.

Já fui confirmar, e a editora principal foi a Enja, a AMIGA editou sobre licença.

BAILOTE escreveu:

pois tu convives com o "inimigo" pode ser que tenhas sorte..

Tenho essa vantagem. Só tenho amigos, os que não o são, são indivíduos que optei por por de parte e nem penso que existem.

Este Alentejano parte tudo quando toca lá em casa o album QUINTO...delicio-me!!

António José da Silva escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

De um concerto memorável com a aclamada pianista japonesa Aki Takase, nasceu esta edição alemã.

Gravado ao vivo no Leverkusen Jazz Festival em 24 de Outubro, 1987

Maria João - Aki Takase ‎– Looking For Love - Live At The Leverkusen Jazz Festival (1988, Enja Records - 5075, Ger)

Obs. Até agora só falei de edições em vinil...

Penso que quem lançou foi a editora AMIGA. Já pedi a um amigo alemão para ver se encontra, e se me oferece.

Já fui confirmar, e a editora principal foi a Enja, a AMIGA editou sobre licença.

Nesse caso é algo estranho, a Amiga ter editado no mesmo ano e com uma capa igual ao original (normalmente são diferentes).


Add-on: Mais intrigado fiquei quando fui levantar o disco do prato e reparei que o label tinha o logo da Dargil! No entanto, tanto a capa como o label do disco referem "Made in W. Germany"...

Mudança de rumo... de registo, de formato e de época.

O mais recente trabalho do colectivo liderado pelo saxofonista Rui Teixeira.

Excelente edição em CD (apesar de vir numa embalagem do tamanho de um 45rpm) com uma estética e um art-work que marcam a diferença.
Creio que pode ser ouvido no Bandcamp ou no site da Porta Jazz.  

Rui Teixeira Group - “Tu Não Danças” (2013, Carimbo Porta Jazz, Por)

Este tópico é fantástico !!

Aqui vai a minha recomendação :

Como isto está muito fraquinho, a ver se se aumenta o nível deste excelente tópico.


Grande obra.

Milton escreveu:

Este tópico é fantástico !!

Aqui vai a minha recomendação :

Que maravilha!
Esse não tenho... mas vou ter...

lore escreveu:

Maravilha o Júlio... vale a pena ver/ouvir regularmente na Fábrica Braço de Prata

ViciAudio escreveu:

lore escreveu:

Maravilha o Júlio... vale a pena ver/ouvir regularmente na Fábrica Braço de Prata

Só conheço o "Ogre" da Maria João (em que ele participa) e o disco da Amália (excelente) mas tenho que ouvir este...

bem distante do jazz e já com alguns anitos

Acho que não podia faltar aqui o super grupo português... Resistência.



Já era mais que tempo de se reunirem novamente para fazerem um álbum novo : )

Mister W escreveu:

ViciAudio escreveu:

lore escreveu:

Maravilha o Júlio... vale a pena ver/ouvir regularmente na Fábrica Braço de Prata

Só conheço o "Ogre" da Maria João (em que ele participa) e o disco da Amália (excelente) mas tenho que ouvir este...

Pois eu até acho que esses são os dois piores trabalhos do Júlio Resende, tens de ouvir os primeiros discos, é muito muito bom e mais "pessoal", soam-me mais como ele é! Tive o prazer de o conhecer ao vivo, ainda tocou uma música na Fábrica com a minha filha de 6 anos sentada ao lado dele ao piano hehehehehe ela invadiu o palco várias vezes e em várias ocasiões, gostava do piano e, em alguns concertos, do saxofone porque o pai também tinha um... por isso lá ia e ficava a olhar para eles... felizmente nunca aconteceu nenhuma situação mais complicada tipo desligar alguma coisa ou tocar nos instrumentos hhehehehehhe

Sou mesmo um grande fan da música do Júlio que considero um dos maiores artistas nacionais que "apareceram" nos últimos anos, apesar de não estar tão sintonizado com os últimos dois discos e colaborações...

Atenção, adoro a Maria João, ainda a tenho na cabeça como alguns dos melhores concertos que já vi, um em especial com o Laginha na Culturgest devia eu ter 20 e poucos anos nunca mais me saiu da memória... tenho os LP's do seu antigo Quinteto, e o Cem Caminhos é uma obra prima, mas não fiquei convencido com a sinergia no Ogre...

lore escreveu:

É incrível a quantidade de projectos de valor deste pequeno país...

Não conhecia o Hugo Antunes mas já estive a ouvir e gostei muito.  


Hoje rodou este...

Sei Miguel ‎– Breaker (1988, Ama Romanta ‎– AMRO012, Por)

...para Chet and Cage.

Sei Miguel - Showtime (1996, Fábrica de Sons ‎– FS 100.002, Por)

Pois é, quando se trata de "avacalhar" quem melhor do que os Stealing Orquestra? O novo EP gravado em parceria com o escritor Rafael Dionísio está recheado dos desvarios habituais de João Mascarenhas. Se acham a capa e o título deste trabalho sugestivos, o que dizer dos nomes dos temas?!

01 Rio-me porque és da aldeia e vieste de burro ao baile
02 Amigo é aquele que te diz que tens um macaco no nariz
03 Ai Maria, é tanto o teu drama que já nem vou contigo à missa
04 Usa para mim aquela cueca com renda de bilro
05 A Cantiga Selvagem que te canto enquanto faço poses sensuais na minha motorizada
06 Nunca mais me rapo para ti
07 A tua choradeira é meio salário em lenços
08 Gente da minha terra (que mete um nojo do ca%$lho)
Apenas disponível por download no site da You Are Not Stealing Records

Stealing Orchestra & Rafael Dionísio - Uma Desgraça Nunca Vem Só (2014, YANSR & CCC #039, Por)

Porra, que grandes malucos.

Roda, a bom e alto som, um dos discos que está para mim entre os melhores de 2013. Tudo neste trabalho foi feito com extremo bom gosto; a música, a estética, o grafismo, as influências literárias e não só... Se quiserem saber um pouco mais: http://thejazzspot.tumblr.com/search/João+Hasselberg

João Hasselberg - Whatever It Is You’re Seeking, Won’t Come In The Form You’re Expecting (2013, Sintoma Records, Por)

E entretanto já está pronto a sair o novo trabalho de João Hasselberg. Nos contactos que tenho mantido com este fantástico artista, já tive a oportunidade de lhe transmitir que as suas obras mereciam umas belas edições em vinil. Talvez um dia, quem sabe...

João Hasselberg - Truth Has To Be Given In Riddles (2014, Sintonia Records, Por)

Elisa Rodrigues

lore escreveu:

Elisa Rodrigues

Apesar de não ser um grande seguidor de Jazz cantado, gostei bastante do que ouvi. Em especial o "Ain't No Sunshine" onde sobressai um estilo e uma personalidade diferenciada. De resto, a JACC já nos habituou a um padrão de elevada qualidade.

Outra das editoras nacionais que costumo seguir com atenção é a ToaP (Tone of a Pitch). Com a participação de Lars Arens (trompete) e Bernardo Sassetti (piano), este "Viagens" liderado pelo saxofonista Pedro Moreira, constitui uma das boas (felizmente várias) surpresas de 2013.  

Pedro Moreira Septeto - Viagens (2013, TOAP/OJM058, Por)

Vi a Elisa ao vivo e... gostei muito

... tocou um destes dias...  

Miguel Amado é (mais) um reconhecido baixista nacional que se tem dedicado ao estudo deste instrumento (e também o ensina na escola do Hot Clube). Apesar do Jazz ser o seu principal foco, tem participado em outras áreas, com nomes como João Gil, Fausto, Lena D'Água ou Nuno Guerreiro (etc.).

Neste trabalho de 2010, o Jazz contemporâneo e de fusão misturam-se e complementam-se ao longo dos 8 originas da autoria de Miguel Amado (+1 de Miles Davis). Os seus recursos técnicos no baixo-eléctrico e no contra-baixo são correspondidos por uma extensa formação ( 8 ) que inclui alguns dos melhores músicos nacionais de Jazz. O melhor é (ou)ver... para crer.

Miguel Amado - This is Home (2010 TOAP/OJM035, Por)

Os Cindy Kat são uma banda portuguesa que surgiu alguns anos antes do seu álbum de estreia em 2006, quando Paulo Abelho (Sétima Legião, Golpe de Estado) e João Eleutério (Comboio Fantasma, BCN) se juntaram para compor bandas sonoras para teatro e eventos culturais num estúdio comum a ambos. O nome Cindy Kat surgiu com o passar do tempo.

A entrada na banda de Pedro Oliveira, vocalista do antigo grupo português Sétima Legião (uma banda que fez história na música portuguesa), só surgiu quando os Cindy Kat foram convidados para uma apresentação ao vivo do seu trabalho na discoteca Frágil, em Lisboa. A partir daí, o entusiasmo de Pedro Oliveira levou-o a criar uma versão de 'Glória', o primeiro tema editado pelos Sétima Legião, com letra de Miguel Esteves Cardoso, e a querer colaborar activamente nos Cindy Kat. O single de estreia, 'Polaroide'1 , chegou em 2006 aos portugueses.

O primeiro album dos "Cindy Kat" conta com a participação de convidados muito especiais e surpreendentes. Gomo foi convidado pelos Cindy Kat para dar voz a "Distância"2 , tema escolhido para segundo single, e um dos mais fortes candidatos a hit deste disco. JP Simões é outro dos nomes fortes que aparece neste disco. O músico, compositor, letrista e voz dos Belle Chase Hotel e Quinteto Tati, protagoniza um dos momentos altos deste "Cindy Kat", com o tema "Míudo" a que deu letra e uma interpretação brilhante. Sam, uma das mais belas vozes negras nacionais, dá voz e letra a duas canções "Nova Convention" e "Fix My Phaser". A fechar o rol de convidados que deram voz e letras ao disco de estreia dos Cindy Kat surge talvez o mais surpreendente de todos. Surpreendente por ser a primeira vez que participa num disco de outro artista, surpreendente por se ter encaixado tão bem num género musical que não lhe é habitual, surpreendente pela brilhante letra e interpretação, Pedro Abrunhosa. "

A produção do álbum Cindy Kat Vol.13 esteve a cargo dos próprios Cindy Kat e de Tiago Lopes, que trabalha há vários anos em projectos como Rodrigo Leão e Golpe de Estado.

In wikipédia

No activo á quase 30 anos, o contra-baixista e compositor Carlos Bica é um dos músicos portugueses com maior projecção internacional e uma referência no panorama Jazzístico europeu. A residir à vários anos em Berlim, Bica tem aproveitado a importância desta localização (como centro artístico) para liderar e participar em vários projectos com músicos internacionais. Azul, Diz, Tuomi, Essência, Bica-Klammer-Kalima e Tango Toy, são apenas alguns exemplos. Das suas colaborações fazem parte nomes como Ray Anderson, Kenny Wheeler, Lee Konitz, Aki Takase, Alexander von Schlippenbach, Albert Mangelsdorf, Paolo Fresu e os portugueses Mário Laginha, João Paulo e António Pinho Vargas, entre outros.

Juntamente com uma discografia considerável e com inúmeras participações em festivais de Jazz internacionais, Bica possui também um número significativo de composições para música de cinema.

Para além do Jazz e da música improvisada, fazem igualmente parte do seu crescimento como músico e compositor, vários participações em áreas como a música popular portuguesa e com artistas como Carlos do Carmo, José Mário Branco, Camané ou Janita Salomé (para além do reconhecido trabalho desenvolvido com Maria João). É com esta multiplicidade de projectos e artistas de diferentes origens e áreas, que Bica tem vindo a construir o seu próprio estilo, com influências que vão desde a música erudita contemporânea, à folk, ao Jazz e ao Rock (etc.)..

Um dos trabalhos que faltava na minha colecção (já não falta!) é o seu registo a solo de 2005, editado pela extinta Bor Land (e por isso, um pouco difícil de obter) em que Bica nos apresenta 17 temas, numa abordagem íntima de grande excelência. Outros se seguirão...    

Carlos Bica - Single (2005, Bor Land, Por)

P.S. Milton, Obrigado pela sugestão.

Também tenho esse Single (que é um pouco exercício instrumental), mas ao Bica vou agradecer toda a vida pelo album "Carlos Bica Azul" de 1996 que me inspirou em muitos momentos, e pelo muito mais recente Believer... dois trabalhos absolutamente excepcionais. Ao vivo, já vi várias vezes, é FA-BU-LO-SO!

Aqui vai uma voz Portuguesa que fiquei de boca aberta a ouvir

Nos últimos anos, temos assistido ao aparecimento de vários músicos de Jazz bastante evoluídos tecnicamente, fruto de uma cada vez maior aposta na formação musical. No entanto, a inspiração e a criatividade das obras editadas em idêntico período, nem sempre acompanham as elevadas valências técnicas destes artistas nacionais...  
Felizmente, as excepções ocorrem com alguma frequência e Bode Wison é sem dúvida, um dos casos mais flagrantes. Lançado no final de Abril, este álbum de nome "26" permite-nos conhecer onze temas da autoria dos vários elementos deste trio, bem como uma versão de um original de Bill Evans.

Com uma sonoridade algo contemplativa que por vezes nos remete para a tranquilidade de paisagens áridas, onde a mística de Jan Garbarek parece ser uma das principais referências, a música deste trio constitui, para já, uma das propostas mais interessantes do presente ano. A qualidade de gravação é outra das mais-valias deste e de outros lançamentos da Porta-Jazz records, neste caso com uma edição limitada a 250 exemplares (o meu é o #75).  

Espero sinceramente que este excelente cartão de visita, seja apenas um dos muitos trabalhos que se seguirão, já que a audição deste álbum deixa antever um universo de capacidades e recursos a que o trio vai certamente ser capaz de futuramente dar continuidade.

Bode Wilson - 26 (2014, Carimbo PortaJazz records PJ0009, Por)

O Bode é um animal do campo que se enquadra no espírito – anda em paisagens áridas, vende-se nas feiras, e mija nos arbustos.
Wilson é o seu nome

João Pedro Brandão – Sax alto e flauta
Demian Cabaud – Contra-baixo
Marcos Cavaleiro – Bateria

Mister W escreveu:

A música portuguesa está mais uma vez de parabéns com a nossa Mariza a ser premiada com o Womex 2014, um dos mais altos galardões da world music. A gala da 20ª edição desta feira/festival realizada em Santiago de Compostela, teve o seu ponto alto no passado dia 26 de Outubro com o concerto de encerramento a cargo da própria Mariza.  

Num período extremamente fértil que tem sido o último par de anos e aproveitando este momento particularmente feliz da música nacional, sugiro a criação de um tópico para divulgação do melhor que por cá se faz (ou por lá, desde que tenha a participação dos nossos patrícios).

Novas ou antigas, venham de lá essas sugestões da melhor música Made in Portugal.

Pena a Mariza nao ser portuguesa né?

Então essas sugestões? Qualquer dia não tenho mais discos para sugerir...

Continuando...

Liderado por João Pedro Brandão (músico, compositor e produtor), "Coreto" é uma formação de onze elementos surgidos da associação Porta-Jazz, cujo objectivo principal se centra na exploração e criação de um repertório original e experimental com origem nas mais diversas formas de Jazz.

"Aljamia", editado em Junho de 2012, é o trabalho inaugural deste colectivo (e da associação Porta-Jazz) e dá voz a uma surpreendente viagem pelos sons do mediterrâneo que se traduz em 6 temas onde impera a técnica, a criatividade e o bom gosto musical.

Trompetes: Susana Santos Silva e Ricardo Formoso
Trombones: Daniel Dias e Andreia Santos
Sax Alto, Flauta: João Pedro Brandão
Sax Tenor: José Pedro Coelho e Fernando Sanchez
Sax Baritono: Rui Teixeira
Piano: Alexandre Dahmen
Contra-Baixo: José Carlos Barbosa
Bateria: José Marrucho

"Porta-Jazz" é uma associação sem fins lucrativos constituída por músicos baseados no Porto. De tiragem limitada, as edições com o "Carimbo Porta-Jazz" primam por uma aparência singular, e por um som de cariz uno.
O Jazz nacional está em grande!  

Coreto - Aljamia (2012, Carimbo Porta-Jazz PJ001, Por)

anibalpmm escreveu:

bem distante do jazz e já com alguns anitos

Graças a Deus, bastante distante mesmo!!!

Excelente escolha!