Algumas vergonhas no nosso jardim

António José da Silva escreveu:

O problema é mesmo o ser humano.  

Vejo aqui uma contradição insanável porque quando postas nas "Minhas Audiófilas" manifestas uma transbordante paixão pelo ser humano

[/quote]

Mário Franco escreveu:

Vejo aqui um eco de uma linha de pensamento propalada por alguns políticos portugueses.

Também, cá dentro, já usámos esta posição para atacar alguns grupos "priveligiados" da sociedade portuguesa (Função Pública - que são uns bandidos - excepto quando precisamos que nos limpem as fezes num hospital ou aturem nas escolas as ranhosices dos putos que os preclaros pais deseducam em casa).

Há anos que alerto para esse tipo de contra-informação dos governos, onde eles conseguem astutamente por pessoas que vivem remediadas contra outras que vivem igualmente remediadas, trabalhadores contra trabalhadores. O problema é que pega e bem, e muita malta vai atrás, infelizmente.

Mário Franco escreveu:

António José da Silva escreveu:

O problema é mesmo o ser humano.  

Vejo aqui uma contradição insanável porque quando postas nas "Minhas Audiófilas" manifestas uma transbordante paixão pelo ser humano

Estás a confundir o divino com o humano.

vlopes escreveu:

A linha de pensamento que vê é a minha, e é absolutamente normal que ela esteja alinhada com alguns políticos portugueses. Não tenho a pretensão de estimular unanimismos, de ser o dono da verdade ou do conhecimento.

Defendo modelos de governance que existem por cá, abomino outros, apoio eixos estratégicos para essa governance, como rejeito outros.

Mas não tenho por postura impô-los aos meus interlocutores ou adjectivar as suas posições quando elas não estão alinhadas com as minhas. Afinal estamos num país livre e num fórum livre.

Mensagem recebida e entendida

É engraçado como as conversas têm uma dinâmica própria que por vezes vai para além dos interlocutores.

Depois de ler a sua resposta reconheço que a minha intervenção foi excessivamente musculada.

Em seguida procurei explicação para tal.

E depois encontrei essa explicação no conteúdo do seu texto contra os gregos.

Foi no seu texto que nasceu o ardor da minha adjectivação do meu unanimismo, da minha "imposição".

Com estima por si e crença num país livre e num forum livre.

Mário Franco

Registo a assertividade, Mário!

um abraço

António José da Silva escreveu:

Mário Franco escreveu:

Vejo aqui um eco de uma linha de pensamento propalada por alguns políticos portugueses.

Também, cá dentro, já usámos esta posição para atacar alguns grupos "priveligiados" da sociedade portuguesa (Função Pública - que são uns bandidos - excepto quando precisamos que nos limpem as fezes num hospital ou aturem nas escolas as ranhosices dos putos que os preclaros pais deseducam em casa).

Há anos que alerto para esse tipo de contra-informação dos governos, onde eles conseguem astutamente por pessoas que vivem remediadas contra outras que vivem igualmente remediadas, trabalhadores contra trabalhadores. O problema é que pega e bem, e muita malta vai atrás, infelizmente.

António,

Concordo que há "tribos" na politica, como há no futebol, mas o que nos deve diferenciar dessas tribos é exactamente a capacidade de cada um seguir o seu trilho, sem carreirismos ou filas cegas

Afinal, muitos de nós sempre o fizeram na vida, desde pequenos.

vlopes escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mário Franco escreveu:

Vejo aqui um eco de uma linha de pensamento propalada por alguns políticos portugueses.

Também, cá dentro, já usámos esta posição para atacar alguns grupos "priveligiados" da sociedade portuguesa (Função Pública - que são uns bandidos - excepto quando precisamos que nos limpem as fezes num hospital ou aturem nas escolas as ranhosices dos putos que os preclaros pais deseducam em casa).

Há anos que alerto para esse tipo de contra-informação dos governos, onde eles conseguem astutamente por pessoas que vivem remediadas contra outras que vivem igualmente remediadas, trabalhadores contra trabalhadores. O problema é que pega e bem, e muita malta vai atrás, infelizmente.

António,

Concordo que há "tribos" na politica, como há no futebol, mas o que nos deve diferenciar dessas tribos é exactamente a capacidade de cada um seguir o seu trilho, sem carreirismos ou filas cegas

Afinal, muitos de nós sempre o fizeram na vida, desde pequenos.

Mas infelizmente, há uma grande dificuldade e ingenuidade generalizada em relação aquilo que nos é enfiado pela goela abaixo, e provavelmente, todos somos (mais ou menos) vitimas disso.

vlopes escreveu:

Caro César,
Como não pretendo que fique exausto ao lêr os meus posts, vamos passar a falar de vinis e de musica! nos restantes tópicos.
Um abraço.

Caro vlopes

Você não se safa assim.

Você tem a lata de dizer que o silva não tem nada a ver com a banca!!!!!!!!!

Isso é insultar quem o lê!!!!!!!!

Faça lá o favor de contestar as provas inequívocas, que aqui referi, de que o gajo sempre chafurdou na banca até aos co%&ões;!!!!!!!!

Não o faz:

não consegue:

chuta para canto.

lembro-lhe agora as declarações do bicho sobre o BES pouco antes daquilo rebentar.

Como é possível um presidente da República dizer aquilo que disse, tendo levado milhares de pessoas investir, ou a manter, os seus investimentos no BES????!!!!!

Tenho um amigo que perdeu metade dos seus rendimentos em consequência.

Está desesperado:

gostava de o ver, a si, a dizer o que disse á frente dele: imagine o que ele lhe faria!!!!!!!!

E depois o trafulha  do silva, não tem espinha vertical para manter aquilo que disse:

pôs-se a guinchar, e a dizer que não o tinha dito: “é mentira..... é mentira”: com em fundo a televisão a mostrar que de facto o tinha dito.

Consegue imaginar figura mais patética????!!!!!!

O gajo não tem a noção, ou a vergonha  na cara, de publicamente mostrar que é um aldrabão.

É considerar os outros uma cambada de palermas e estúpidos.

Por favor não tente negar a verdade mais verdadeira.

Tentem ouvir algumas coisinhas

Cesar,

Não vale a pena insistir, porque não alinho na sua estratégia!!!

No meu post de resposta ao Mário está lá a razão. Vale a pena ler.

vlopes escreveu:

No meu post de resposta ao Mário está lá a razão. Vale a pena ler.

Caro vlopes

o seu post de resposta ao Mário é, segundo creio:

vlopes escreveu:

A linha de pensamento que vê é a minha, e é absolutamente normal que ela esteja alinhada com alguns políticos portugueses. Não tenho a pretensão de estimular unanimismos, de ser o dono da verdade ou do conhecimento.

Defendo modelos de governance que existem por cá, abomino outros, apoio eixos estratégicos para essa governance, como rejeito outros.

Mas não tenho por postura impô-los aos meus interlocutores ou adjectivar as suas posições quando elas não estão alinhadas com as minhas. Afinal estamos num país livre e num fórum livre.

Perdão, mas isto é conversa da treta!

Isso é falar, ............., falar, e não dizer nada.

Você fez a seguinte afirmação:

vlopes escreveu:

E em segundo lugar, porque quer gostamos ou não deles, Passos Coelho e Cavaco Silva não têm o rabo preso á banca como outros políticos têm e sempre tiveram. E portanto mandaram-no á fava com todas as letras.

E eu mostrei-lhe com factos, que isso é uma profunda mentira.

A si, só lhe resta duas alternativas:

primeira: mostra inequivocamente, com factos que eu estou errado;

Segunda: concorda comigo e diz que estava enganado.

Se não faz, nem uma coisa, nem outra, passa a ser facto: um facto inequívoco: que o amigo, na sua argumentação, se limita a atirar bordoadas para o ar.

Bordoadas, que têm o único fim fazer propaganda: no caso presente, propaganda ao atual governo.

Ora, pergunto: num fórum deste tipo tem lugar a propaganda?

Somos um grupo de indivíduos com gostos comuns, que trocam impressões sobre outros assuntos, tendo em vista ficarmos mais esclarecidos e melhor documentados.


Tentem ouvir algumas coisinhas

César,

Voçe insiste em qualificar e adjectivar os meus posts, algo que tive sempre a cortesia de não fazer com os seus apesar da discordância e até da agressividade de alguns termos, e com toda a franqueza não aprecio o formato.

Já lhe tinha pedido em cima para o não fazer, como insiste e eu não estou disponível para este tipo de debate, este post encerra para mim o assunto.

Continuarei a postar aqui a minha opinião, a favor ou contra de, quando e como quiser, independentemente de voçe achar que é propaganda ou não.



Abraço

São assuntos apaixonantes (pelas piores razões) que levam a debates apaixonados. Cada pessoa coloca fervores de intensidades diferentes, mas penso que ninguém o faz por mal nem para ofender ninguém.
Todavia, e para não causar desconforto, pedimos moderação a todos para que a cavaqueira seja agradável para todos e não cause desconforto. É que no fundo, só falamos sem alterar nada do que se passa à nossa volta.

Caro vlopes

Se diz uma barbaridade do tipo:

o silva e o coelho não têm o rabo preso á banca.

como é que pretende que se mostre que não é verdade?

Dizendo que o é?

Concordando?

Dizendo que está a falar verdade?


E se, depois o amigo passa por cima um conjunto de factos que mostram que aquilo não é verdade, que quer que lhe diga?

Que está a ser objetivo e assertivo?

Se perante um facto que mostra que o que diz não é verdade, você explicitamente ironiza e despreza: que quer que lhe diga?

Que isso é a forma correta de argumentar?

Se quando está perante uma situação difícil se posta na posição, perdoe-me a adjetivação, de “virgem ofendida”.

Que quer que lhe diga?

Que tem razão?

Que era eu que estava enganado?

Os adjetivos são fruto da sua atitude na discussão:

E todos os adjetivos são muito bem explicados e fundamentados: nunca me viu atirar uma bojarda para o ar.

Se reparar com olhos de ver, os meus adjetivos são muito menos agressivos do que sua atitude de desprezo perante os factos que não concordam com as suas afirmações.: e eu não reclamo.

Como está muito ofendido, e isto é um fórum sobretudo para nos divertirmos, irei abster-me, no que respeita ao que diz.

Agora na certeza porém, que se você dizer mais barbaridades, do tipo das que disse sobre o silva e a banca; aí pode ter a certeza a contestarei a bom contestar, mas como sempre, muito objectivamente, nos factos e nos adjetivos.

Boas audições

Caro vlopes

O amigo anda á seis meses a fugir com o rabo á seringa no respeitante ao almoço.

Desta não escapa!

Faça lá o favor de dizer o dia da próxima semana que iremos almoçar.

Na margem norte ou sul: uma sandes, ou caviar e champanhe francês; o que quiser: o amigo escolhe: o local e a ementa.

Agora que para a semana almoçamos juntos, almoçamos.

Abraço

Unanimidade

por VIRIATO SOROMENHO-MARQUESHoje

Antes da reunião do Eurogrupo, o ministro Wolfgang Schäuble explicou que Berlim não iria permitir qualquer criatividade negocial. Atenas só poderia ficar dentro da zona euro, estendendo o programa de condicionalidade. O facto de o novo governo grego ter sido eleito para romper com uma austeridade que ultrapassou todos os limites do razoável não parece comover o braço direito de Merkel. Maria Luís Albuquerque, no final da reunião do Eurogrupo, com a sua voz suave, cometeu um grosseiro lapso freudiano, dizendo que os ministros tinham decidido o alargamento da austeridade na Grécia por "unanimidade". Ou seja, para a ministra portuguesa, a Grécia já está fora do Eurogrupo. A sua recusa já nem conta como voto contra. Existe, assim, a grande probabilidade de Atenas ser empurrada para fora da zona euro. A Alemanha, que pela terceira vez num século é a potência hegemónica da Europa, apesar de ser uma democracia robusta, continua a ter o mesmo problema com o uso da força que manifestou no passado. Não percebe que a desmesura dos poderosos pode acabar por lhes rebentar nas mãos. O velho filósofo Jürgen Habermas bem avisou, no dia 5 do corrente, para o perigo de a Alemanha destruir a União Europeia ao calcular mal o impacto do seu peso na frágil filigrana de uma Europa enfraquecida. Para Portugal, os riscos são imensos, mas a cegueira servil e obediente da coligação faz trocar o interesse nacional pela satisfação imediata do seu egoísmo de fação eleitoral. A Europa como a conhecemos parece ter entrado numa irremediável contagem decrescente.

*Professor universitário

DN 18-2-2015

Tentem ouvir algumas coisinhas

CNeves escreveu:

A Europa como a conhecemos parece ter entrado numa irremediável contagem decrescente.

Apesar de a Alemanha (e não só) estar a tentar fazer passar a mensagem de a saída da Grécia não ter qualquer importância ou peso, a verdade é que não vai ser bem assim.
E parece-me que a ideia da criação de pequenas coligações comerciais de países mais pequenos e "falidos", poderá começar a surgir num futuro próximo e começar a baralhar um pouco a ordem estabelecida.
Mas é só uma previsão daquilo que poderá acontecer um dia e não uma certeza.

Mas diga-se em abono da verdade, que já por altura da criação da moeda única e consequente obrigações económicas/financeiras, muitos se questionaram (eu incluído) sobre a viabilidade de tal ideia. "Atar" países com grandes diferenças culturais e financeiras no mesmo "molho", nunca me pareceu algo viável a longo prazo, e como se pode constatar, não o foi. E só durou mais tempo do que o previsto, porque vários países foram escondendo a economia real da apresentada a Bruxelas. E ainda faltam cair mais alguns países que estão a ser mantidos artificialmente como por exemplo a Itália e Espanha.

Continuo convencido que a Europa unida debaixo de uma moeda comum, vai acabar por fracassar, mais cedo ou mais tarde.

CNeves escreveu:

Unanimidade

por VIRIATO SOROMENHO-MARQUESHoje

(...) A Alemanha, que pela terceira vez num século é a potência hegemónica da Europa, apesar de ser uma democracia robusta, continua a ter o mesmo problema com o uso da força que manifestou no passado. Não percebe que a desmesura dos poderosos pode acabar por lhes rebentar nas mãos. (...)

*Professor universitário

DN 18-2-2015

Tentem ouvir algumas coisinhas

Evidentemente

A cultura alemã tem um lado inegávelmente meritório de disciplina trabalho e sentido gregário mas infelizmente tem um lado obscuro de chauvinismo e impiedade.

Não pretendo originar aqui um atitude "anti-seja lá o que for" porém como este é um foro livre (foi ontem confirmado) e a liberdade só se desenvolve com base na análise racional da informação creio que é bom conhecer a massa de que são feitos os bolos.

Torno a repetir que não é para anatemizá-los, vamos amá-los como os Aliados os amaram depois do último conflito, ou seja deixá-los viver mas precavermo-nos para que nos deixem viver a nós.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O conceito de espaço vital (em alemão, Lebensraum), em geografia política, foi concebido por Friedrich Ratzel, nos seguintes termos:

“ Toda a sociedade, em um determinado grau de desenvolvimento, deve conquistar territórios onde as pessoas são menos desenvolvidas. ”



Estas coisas não desaparecem do imaginário colectivo, não se medem e podem viver cristalizadas, durante gerações, até que no momento oportuno reaparecem e agem.

Não viveremos actualmente numa UE que é o espaço económico vital alemão (Lebensraum).

A quem se presta contas? Alemanha

Quem dá ordens? Alemanha

Quem aparece como o rosto da autoridade? Alemanha

A quem se pede? Alemanha

Quem concede? Alemanha

Quem substituiu, com sucesso a força das armas na ocupação da Europa, a Política/Finança alemã.

Fico-me pelos factos e mais não adianto.

Como se costuma de dizer....pois.

Prémio Noble da economia, Joseph Stiglitz, diz:

Germany's the problem, not Greece

Vejam o vídeo.


http://www.cnbc.com/id/102367704#.

A malta ppdelha apanhou a moda de dizer: “nós não somos a Grécia”.

Os gajos estão completamente equivocados: o que eles deviam estar dizer; e com toda a força era:

“Nós não somos a Alemanha”

Não deviam querer ser “mais papistas que o papa”.

Deviam não se pôr de cócoras perante a Alemanha; baixar as calças e as cuecas; e ainda terem o cuidado de pôr a vaselina: que é aquilo que eles agora fazem.

A Alemanha tem tanta responsabilidade nisto tudo como todos os outros: se não mais.

E apenas se preocupa com os seus interesses.

Infelizmente, nos países esganados pela Alemanha, há colaboracionistas a fazerem coros com eles; a borrifarem-se no interesse do país; e ainda a querer ir mais longe.

Esquecem os ensinamentos da história.

Nos países outrora ocupados pelos nazis, os primeiros a “ficar sem o pescoço”, quando as coisas começaram a correr mal, foram os colaboracionistas:

os alemães não perdoam.

De modo que digo aos ditos colaboracionistas: comecem a “preparar o pescoço”, porque isto vai correr mesmo mal.

Tentem ouvir algumas coisinhas

António José da Silva escreveu:

Prémio Noble da economia, Joseph Stiglitz, diz:

Germany's the problem, not Greece

Vejam o vídeo.


http://www.cnbc.com/id/102367704#.

Claro que o entrevistado está certo

Mas... (há sempre um danado mas)

A entrevistadora a dado momento esclarece que a conversa é lógica mas que a opinião dos eleitores dos diversos países europeus será decerto diferente.

E é verdade a opinião dos eleitores costuma ser unanimisticamente ilógica

Desconfio que os eleitores portugueses sonham unanimemente com um Audi ou um BMW ou um Mercedes, pensando que se forem bem comportadinhos Deus na sua altíssima caridade transformá-los-á nuns alemãezinhos lourinhos (os judeuzinhos pensavam da mesma maneira quando aceitaram passivamente o convite do tio Adolfo para passar férias pagas no estrangeiro) esta piada é de "morrer" a rir    (e o trocadilho é de truz)

E agora para a palhaçada aqui vai uma musiquinha da minha infância em homenagem à prestigiada marca que transportou tanto cu nacional socialista

CNeves escreveu:

... ... ...
“Nós não somos a Alemanha”

... ... ...

Graças a Deus! ....

Em 1942/3, na Itália completamente destroçada e com a guerra perdida, o rei Vittorio Emanuele, numa sua nova cara, ele teve muitas, consoante o lado donde vinha o vento, dispensou os serviços de Mussolini, enviou-o para um exílio e entregou-o a um suplício final, às mãos da populaça, justamente enfurecida (enforcaram-no pelos pés...) e assinou am armísticio incondicional com os Aliados e às escondidas dos Alemães, que não gostaram nada, mesmo nada e...
Ficou então a Itália entre dois fogos, do Norte os tedescos que se apressaram a cobrir o flanco e a proporcionar o correctivo merecido(?) aos até então amigos do Sul e desse mesmo Sul os Americanos que não se fiando muito dos Itálianos continuaram a campanha desde a Sicília subindo pelo cano da bota, acho que até Roma...
Entretanto, é este pormenor (ou, maior? ...), não muito divulgado, que motiva o post e a introdução anterior, tinham os Italianos ( que tiveram uma participação militar no conflito, não infeliz ou desastrada, contràriamente ao que é lugar comum comentar mas sim valorosa e meritória, do ponto de vista militar, não político, òbviamente, entretanto dizia tinham os Italianos ocupado militarmente uma grande Ilha grega do Adriático, Cefalónia e a vizinha zona continental de Corfú, onde estava estacionada um grande corpo militar Italiano de ocupação, a Divisão Acqui, com um total de cerca de 11.000 efectivos, que na altura dos factos, estando maioritàriamente na Ilha e com reduzidos meios navais próprios e na ausência da cadeia de comando Italiana devido à capitulação perante os Aliados e a uma permanente indefinição de auxílio dos Americanos do Sul, ficaram practicamente cercados pelos tropas Alemãs que furiosos lhes deram um ultimato ( em forma de trilema: 1: Ou continuavam a lutar ao lado  e sob comando Alemão: 2: Ou se rendiam entregandos as armas e o território; 3: Ou defendiam a posiçaõ e a vida, enfrentando os Alemães.).
Os Italianos, escolheram, e curioso (isto é histórico!), democràticamente, foi votado ao longo de toda a Divisão, desde o General comandante até ao último dos soldados, escolheram então a terceira e mais penosa das opções!!!
Os Alemães aceitaram o desafio e atacaram com tudo o que tinham disponível e com um arma decisiva que os Italianos, reduzidos a uma defesa estática, não tinham, a Aviação que naquela altura ainda dominava e muito no cenário do conflito na zona europeia...
Bom, como se adivinha Cefalónia caiu tendo a batalha sido rápida e de sentido único, dado o moral dos Italianos, não tendo havido percas humanas importantes, e ...
E, agora vem o picante(!? ...) daqueles 11.000 italianos, que os Alemães consideraram traidores, capturados com armas na mão em campo de batalha,
foram fusilados ao longo das seis semanas subsquentes mais de 5.000, começanda por cima desde o General comandante até por aí abaixo, a partir de Conselhos de Guerra em série, funcionando todos os dias em cada lugarejo da Ilha onde havia tropas Alemãs, e, como aquilo estava a demorar embarcaram mais 3.000 num suposto Navio-hospital que zarpou da Ilha, pelo Adriático acima e que veio a colidir, muito oportunamente, com uma mina, resultando no afundamento e perca quase total das vidas...

Balanço final cerca de 8.000 baixas Italianas, considerados traidores pelos carrascos Alemães...

E foi assim o final desfecho da história da gloriosa Divisão Acqui!!!

Massacre of the Acqui Division = http://en.wikipedia.org/wiki/Massacre_of_the_Acqui_Division

Granda apontamento de história amigo ReiRato.


Boas audições

Mário Franco escreveu:

A entrevistadora a dado momento esclarece que a conversa é lógica mas que a opinião dos eleitores dos diversos países europeus será decerto diferente.

Vou ouvir novamente, mas não me parece ser esse o sentido dessa tua citação. Mas como estava no trabalho, posso estar enganado, mas não me parece.

António José da Silva escreveu:

Mário Franco escreveu:

A entrevistadora a dado momento esclarece que a conversa é lógica mas que a opinião dos eleitores dos diversos países europeus será decerto diferente.

Vou ouvir novamente, mas não me parece ser esse o sentido dessa tua citação. Mas como estava no trabalho, posso estar enganado, mas não me parece.

Aos 3.04 e ainda acrescenta qualquer coisa relativa à eleição dos políticos nesse países

Governo grego deixa cair subida do salário mínimo, e hair-cut da divida.

Na oposição é sempre tudo muito mais fácil, não é Varufas!!!

vlopes escreveu:

Governo grego deixa cair subida do salário mínimo, e hair-cut da divida.

Na oposição é sempre tudo muito mais fácil, não é Varufas!!!

Uma tática de simulação. Os trunfos estão na manga.

vlopes escreveu:

Governo grego deixa cair subida do salário mínimo, e hair-cut da divida.

Na oposição é sempre tudo muito mais fácil, não é Varufas!!!

Concordo a 100% com o reparo!


Na oposição conseguem-se fazer promessas de grandes e lindas omeletes para todos. O problema é quando se ganha as eleições e se vai ao "frio" frigorifico que está vazio devido a reiteradas gestões danosas...

A maior parte da oposição que por aí anda a maior coisas que lhe apetece dizer quando ganham as eleições é o famoso:

Obviamente demito-me!

Só um pequeno reparo, que já me chateia ler por aqui e por ali...

De certeza que foi Alemanha que colocou dinheiro sujo nas mãos de pessoas como o nosso Ex-PM e outros???

É pelo que eu leio por aí, parece-me que foi a pobre Alemanha a culpada de tudo...

Já chega de sermos simplistas e arranjarmos como desculpa para todos os nossos problemas e dos demais, como bode expiatório a Alemanha!!!!

Juncker: "Pecámos contra gregos, portugueses e irlandeses"



Líder da Comissão critica modelo da 'troika' e anterior equipa liderada por Durão Barroso, que se limitou a confiar em técnicos.

O atual presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, admitiu ontem que a troika "pecou contra a dignidade" dos gregos, dos portugueses e dos irlandeses, reite-rando que é preciso rever o funcionamento deste trio de instituições quando for o momento apropriado.

"Pecámos contra a dignidade dos cidadãos da Grécia, de Portugal e também da Irlanda", disse o ex-primeiro-ministro do Luxemburgo, perante o Comité Económico e Social. Segundo as agências de notícias espanholas Efe e Europa Press, citadas ontem à noite pelos media espanhóis online, Juncker admitiu que, tendo sido ele presidente do Eurogrupo entre 2005 e 2013, uma tal afirmação pode até parecer um pouco "estúpida".

No entanto, declarou, "é preciso aprendermos as lições do passado e não repetir os mesmos erros". O presidente da Comissão Europeia recusou, porém, comentar o estado das negociações entre o governo grego de Alexis Tsipras e a instituição europeia que lidera (ver texto principal nestas páginas).

DN- hoje

Tentem ouvir algumas coisinhas

António José da Silva escreveu:

vlopes escreveu:

Governo grego deixa cair subida do salário mínimo, e hair-cut da divida.

Na oposição é sempre tudo muito mais fácil, não é Varufas!!!

Uma tática de simulação. Os trunfos estão na manga.

Era preciso que ele tivesse uma habilidade de Ronaldo para fintar a malta. E não me parece que ele seja o Ronaldo da economia...

Garanto que não é a gozar!!!

PS não quer “perturbar” avaliação dos eleitores com propostas.

Rimos ou temos pena?!!!

Passos Coelho, nem precisa de fazer nada, que estes gajos até outubro entregam-lhe o ouro!

vlopes escreveu:

Garanto que não é a gozar!!!

PS não quer “perturbar” avaliação dos eleitores com propostas.

Rimos ou temos pena?!!!

Passos Coelho, nem precisa de fazer nada, que estes gajos até outubro entregam-lhe o ouro!

Tristeza.

Rimos ou temos pena?

Temos pena. Muita pena mesmo.

Os eleitores não devem avaliar políticas e desempenhos passados de certo partido/governo, da mesma forma que se devem abster de querer saber que propostas esse partido tem para o futuro. Mas devem-lhe dar o voto porque os outros são maus.

Estranha conceção de Democracia a do deputado Alberto Costa que já foi o meu ministro da justiça.

Rui Mendes escreveu:

Estranha conceção de Democracia a do deputado Alberto Costa...

Eu já nem estranho. É a atitude de alguém que nao acredita na inteligencia dos seus votantes. Só assim se pode justificar tamanha falta de respeito.

Caros amigos

Eu queixo-me muito do meu Alzheimer, mas depois de ler o que aqui está escrito tenho de considerar que estou com uma memória de elefante.

Então ninguém se lembra do barroso, quando na oposição, dizer acintosamente que não tinha de apresentar propostas nenhumas; porque quem o tinha de o fazer, era quem estava a governar?


Dizia mesmo:” era o que faltava”.

Ninguém se lembra do tabu do silva?

Dizia mesmo:” era o que faltava”.

Agora os seus apoiantes, criticam o atraso nas propostas do costa?!

Não pode!!!!!!!!


Boas audições

Nota: que fique claro que eu não gosto muito do costa.

O comportamento da maioria dessa gente (independentemente do partido), é mais no sentido monárquico do que democrático.

As benesses concedidas em comparação com a intransigência. Onde estaria a Alemanha hoje?



http://aviagemdosargonautas.net/2015/02/17/esta-divida-que-a-alemanha-ainda-tem-para-com-a-grecia-entrevista-com-o-historiador-de-economia-albrecht-ritschi/

O A110 é um carro muito bonito ,lembro-me do rali Tap

Tenho um amigo que tem um ,um clássico desportivo que ás vezes ainda roda

nicodemes escreveu:

O A110 é um carro muito bonito ,lembro-me do rali Tap

Tenho um amigo que tem um ,um clássico desportivo que ás vezes ainda roda

Provavelmente, enganaste-te no tópico.

Isto não se passa no nosso jardim, mas quem lá tiver dinheiro que se cuide....

A maior lavandaria de dinheiro do mundo à beira da falência ??

http://devaneiosaoriente.blogspot.pt/2013/07/maior-lavandaria-de-dinheiro-do-mundo.html

Milton escreveu:

Isto não se passa no nosso jardim, mas quem lá tiver dinheiro que se cuide....

A maior lavandaria de dinheiro do mundo à beira da falência ??

http://devaneiosaoriente.blogspot.pt/2013/07/maior-lavandaria-de-dinheiro-do-mundo.html

O que se passa (há décadas) nos bancos Suíços, é uma das maiores vergonhas imorais da história. Sempre o foi, e assim há-de continuar a ser.

Milton escreveu:

Isto não se passa no nosso jardim, mas quem lá tiver dinheiro que se cuide....

A maior lavandaria de dinheiro do mundo à beira da falência ??

http://devaneiosaoriente.blogspot.pt/2013/07/maior-lavandaria-de-dinheiro-do-mundo.html

Ao que parece a noticia é de 2013. Se ainda se aguenta, e bem, não me parece eu vá falir tão depressa.

Manel escreveu:

Milton escreveu:

Isto não se passa no nosso jardim, mas quem lá tiver dinheiro que se cuide....

A maior lavandaria de dinheiro do mundo à beira da falência ??

http://devaneiosaoriente.blogspot.pt/2013/07/maior-lavandaria-de-dinheiro-do-mundo.html

Ao que parece a noticia é de 2013. Se ainda se aguenta, e bem, não me parece eu vá falir tão depressa.

Tens razão, não reparei na data.
Mas o que se diz na noticia continua actual e espelha a falta de vergonha e de decência e a ganancia do capital

Milton escreveu:

Manel escreveu:

Milton escreveu:

Isto não se passa no nosso jardim, mas quem lá tiver dinheiro que se cuide....

A maior lavandaria de dinheiro do mundo à beira da falência ??

http://devaneiosaoriente.blogspot.pt/2013/07/maior-lavandaria-de-dinheiro-do-mundo.html

Ao que parece a noticia é de 2013. Se ainda se aguenta, e bem, não me parece eu vá falir tão depressa.

Tens razão, não reparei na data.
Mas o que se diz na noticia continua actual e espelha a falta de vergonha e de decência e a ganancia do capital

Não te quero tirar a razão. Apenas queria fazer notar que se se aguentaram até agora, provavelmente vão continuar.
Se pensarmos bem, a UBS é dos maiores bancos do mundo, se fosse há falência quais seriam as consequências????

Presidente do Eurogrupo nega que Portugal e Espanha tenham colocado entraves a acordo com a Grécia


Circulava nos corredores que as delegações portuguesa e espanhola discordavam de um compromisso.

O presidente do Eurogrupo negou que Portugal e Espanha tenham levantado obstáculos ao acordo hoje alcançado na reunião de ministros das Finanças da zona euro sobre o prolongamento da assistência financeira à Grécia.

Questionado sobre informações que circularam nos "corredores" do Conselho, segundo as quais as delegações espanhola e portuguesa, encabeçadas por Luis de Guindos e Maria Luís Albuquerque, discordavam do compromisso, Dijselbloem respondeu que "não".

"Não, tivemos um acordo total sobre o resultado do encontro, como podem ver na declaração" final adotada pelo Eurogrupo, disse.

O presidente do fórum dos ministros das Finanças da zona euro indicou que houve uma "discussão no final sobre os procedimentos a seguir agora", tal como a lista de reformas que a Grécia terá que apresentar na próxima segunda-feira, e "foi tudo clarificado".

A ministra Maria Luís Albuquerque não prestou declarações aos jornalistas no final da reunião.

DN- hoje

Tentem ouvir algumas coisinhas

CNeves escreveu:

A ministra Maria Luís Albuquerque não prestou declarações aos jornalistas no final da reunião.

São as birras do, "o meu acordo é bem melhor do que o teu".

"Tensão entre Portugal e Grécia. Varoufakis invoca "boas maneiras" para não falar sobre Maria Luís"

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniao_europeia/zona_euro/detalhe/tensao_entre_portugal_e_grecia_no_eurogrupo.html

Ou então porque é que eu sigo as regras, tenho um PIB per Capita semelhante (embora menor), um salário mínimo bem menor e tenho muito dinheiro do meu País a arder no vosso País...

E vocês querem mais dinheiro sem dizer o que vão fazer com ele e pelo meio aumentam o salário mínimo que já é muito maior que o meu???



É difícil ter uma opinião sem saber o que dizem por lá de qualquer forma. Mas se eu estivesse no Governo iria querer saber afinal qual é esse plano.

Uma coisa gosto no Syrisa e neste PSD de Passos Coelho.

Tinham ambos os seus países numa crise profunda quando entraram para o Governo e passaram a viajar em económica.

Rui Mendes escreveu:

Uma coisa gosto no ............e neste PSD de Passos Coelho.

Tinham ambos os seus países numa crise profunda quando entraram para o Governo e passaram a viajar em económica.

                 

Tentem ouvir algumas coisinhas

Vou sou dar uma bicadinha

True story

Avião da TAP

Lisboa x Paris

Económica - primeiro-ministro Passos Coelho

Executiva - estudante de filosofia José Sócrates

Quando usamos óculos coloridos diferentes de cinzento, ficamos cegos a algumas cores e depois não conseguimos apreciar todo o espetro cromático.

Eu disse que gostei dessa atitude do Passos Coelho e do Tsipras. E é verdade.

Como também é verdade que esse estudante de filosofia, enquanto era primeiro-ministro, fechou lojas de roupas ultra exclusivas em Los Angeles.
Não gostei dessa ostentação de riqueza. Especialmente por todas as acusações de corrupção que sempre o acompanharam...

Na política os sinais são muito importantes...

Eu simpatizo muito com a mensagem do Syriza. O que é diferente de dizer que podem exigir dinheiro só porque sim.

Já estive na Grécia e para ir a Atenas de taxi (estava aí a uns 20 km) tive de passar por um processo surreal por causa dos direitos e protetorados dos taxistas... Concorrência nalguns setores da atividade económica=zero. Funciona? Na Grécia nem por isso.

Vamos deixar quem elegemos (nós os europeus) tratar do assunto

Caro amigo Rui Mendes

Eu ri-me da sua frase porque não é verdade: perdão tem uma pontinha de verdade: o coelho corrigiu alguns excessos existentes no país, que o Sócrates queria corrigir, mas os salgados, silvas, coelhos não deixaram:” O povo não pode sofrer mais”.

Lembra-se?

E, sabe, eu procuro ver tudo muito bem; e muito colorido: de forma isenta, olhando para os factos e não para a propagandas; e muito menos condicionado por interesses.

E explico porquê

E explico tudo muito bem explicadinho, para quem não concordar poder bater á vontade.

Então aqui vai a minha tela colorida.

Se o amigo, na comparação entre o coelho e o Sócrates, só tem os fatos Armani, e as viagens de avião para falar, está muito mal.

As razões são duas:

Primeira: imagina o silva a negociar com o salgado algo de importância extrema para o país.

Como acha que seria a posição de cada um?

Pois é: o silva estaria sempre subserviente, porque não passa de um pelintra, muito pelintra, ao pé do outro. E quem diz o silva diz qualquer outro político.

Defendo assim, que os cargos políticos devem ser bem remunerados, e plenos de mordomias, única forma de podermos ter políticos competentes, e não os merdosos que por lá andam.

Segunda: parece que o coelho, neste curto período em que é governante já utilizou mais o jacto privado Falcon do governo, do que o Sócrates.

A ser verdade é deveras curioso.


Sobre o que é realmente importante, faça favor de me responder ás seguintes perguntas:


Quem é que no antigamente se opunha desmesuradamente a que se controlasse a despesa?

Quem utilizava até á exaustão o slogan do “o povo não pode sofrer mais.

Quem eram os únicos portugueses que se opuseram ao resgate? Para que não fiquem duvidas eu respondo: José Sócrates e Medina Carreira.

O salgado, o coelho e o silva diziam que não vinha mal ao mundo o resgate: seria até conveniente.


Quem chumbou a solução que nos teria permitido sair airosamente da coisa, sem resgate?

Quem é que para ir para o poder, disse antes das eleições que tinha feito bem as contas; que não iria tocar nem nos subsídios nem nas reformas; e depois quando se sentou no poleiro, fez exatamente o contrário?

Quem é que depois do resgate, foi muito para além desse resgate.

Quem é que não resolveu nenhum dos problemas que justificavam o resgate, nomeadamente a dívida pública e o défice, que durante o atual governo pioraram a bom piorar.

Quem é que, sendo causador do resgate, já aumentou incomensurávelmente a pobresa no país?

Chega?

As coisas são como são; e não como gostaríamos que fossem.


Boas audições