Não roda... mas toca!

Para os meus queridos amigos reféns ( ) do Jazz aqui vai uma coisa "swingada"

No princípio era o Verbo

No princípio era o movimento, depois o ritmo e depois Deus achou que seria bom suavizar tudo isto e lá criou o Verbo para refrear o ritmo

Mário Franco escreveu:

Flutuando flutuando se vai saindo da caverna alegórica  ou talvez não

Sair da caverna e ver o "Sol", o "Bem", o "Real", a "Verdade"... Não creio, a música educa o espírito, mas não tem a capacidade de revelar ao homem o que lhe é superior...; "As coisas tal como são em si mesmas" estão disfarçadas pelo que elas são para nós... assim, esse "Sol" platónico não nos é facultado.

Mas, Mário, não é grave... flutuando vai-se compreendendo melhor a caverna... E a música ajuda...

Agora oiço uma banda recente mas que me toca por criar uma atmosfera próxima de PFM... e no meio dos arranjos do passado, a banda revelou uma personalidade própria...

Luciana Silva escreveu:

a música educa o espírito, mas não tem a capacidade de revelar ao homem o que lhe é superior

Ainda bem, graças a deus. Se assim não fosse muitos viveriam o verso do Luiz Vaz: (...) É um andar solitário entre a gente (...)

Com grande prejuízo para a existência gregária, a qual, como é sabido, determina a condição humana.

Adoro uma boa falácia embrulhada em folha de retórica

Não resisto à tentação

A Tocar:

Chegada a casa pensei em música ondolada, viva, em língua cantada...



Muito queria ter Il Balletto di Bronzo em vinil!

Luciana Silva escreveu:

Chegada a casa pensei em música ondolada, viva, em língua cantada...



Muito queria ter Il Balletto di Bronzo em vinil!

Muito bom, por aqui mora o YS .

Petrus escreveu:

A Tocar:

esse disco numa boa edição é de ir à lágrimas

por aqui foi-se fazendo ouvir




e agora vai tocando

anibalpmm escreveu:

Petrus escreveu:

A Tocar:

esse disco numa boa edição é de ir à lágrimas

E isso acontece-me quase sempre que o ouço.

Eric Dolphy - Out To Lunch...

Pouco se pode dizer ao que já foi dito sobre este álbum... um daqueles que DIZEM ser "obrigatório" na colecção de Jazz.
Faz tempo que por aqui o seguimos e ainda não o adquirimos porque estamos na dúvida sobre qual edição comprar.
As duas que conhecemos e sabemos onde as encontras são:
Blue Note, 1977 (reedição UK);
Blue Note 75th Anniversary.

Não vou às lágrimas com o álbum, mas ele é um belo exercício de improvisação, com uma base rítmica sólida que suporta qualquer deambulação do senhor Dolphy.

Por termos boas experiências com as reedições da Blue Note, talvez seja o caminho a seguir e o que deixo como sugestão para quem gostar do álbum e não conseguir uma daquelas edições caras e boas que por aí andam (Music Matters 2xlp 45rpm, por exemplo).

José Miguel escreveu:

Eric Dolphy - Out To Lunch...

Pouco se pode dizer ao que já foi dito sobre este álbum... um daqueles que DIZEM ser "obrigatório" na colecção de Jazz.
Faz tempo que por aqui o seguimos e ainda não o adquirimos porque estamos na dúvida sobre qual edição comprar.
As duas que conhecemos e sabemos onde as encontras são:
Blue Note, 1977 (reedição UK);
Blue Note 75th Anniversary.

Não vou às lágrimas com o álbum, mas ele é um belo exercício de improvisação, com uma base rítmica sólida que suporta qualquer deambulação do senhor Dolphy.

Por termos boas experiências com as reedições da Blue Note, talvez seja o caminho a seguir e o que deixo como sugestão para quem gostar do álbum e não conseguir uma daquelas edições caras e boas que por aí andam (Music Matters 2xlp 45rpm, por exemplo).

ou uma edição de olhos em bico da toshiba que é o caso de uma das minhas

anibalpmm escreveu:

José Miguel escreveu:

Eric Dolphy - Out To Lunch...

(...)
Por termos boas experiências com as reedições da Blue Note, talvez seja o caminho a seguir e o que deixo como sugestão para quem gostar do álbum e não conseguir uma daquelas edições caras e boas que por aí andam (Music Matters 2xlp 45rpm, por exemplo).

ou uma edição de olhos em bico da toshiba  que é o caso de uma das minhas

Ainda não tive/tivemos a felicidade de escutar uma dessas relíquias... não dá, ainda não dá!

http://www.ebay.co.uk/itm/Eric-Dolphy-Out-To-Lunch-Japan-Blue-Note-LP-Toshiba-BNJ-71041-/331819176000?hash=item4d41f6d040:g:QrwAAOSwEK9W~fPV

António José da Silva escreveu:

http://www.ebay.co.uk/itm/Eric-Dolphy-Out-To-Lunch-Japan-Blue-Note-LP-Toshiba-BNJ-71041-/331819176000?hash=item4d41f6d040:g:QrwAAOSwEK9W~fPV

Pela minha parte agradeço a partilha, mas dadas as limitações próprias de quem não compra via "digital" e fora... (ainda não ultrapassamos essa barreira!)


Espero que alguém aproveite a dica, a edição é a de 1984 e o valor está bem mais baixo do que imaginei!

Mário Franco escreveu:

... Paulo, aqui ficam umas pistas: "Quarto das Danças" normalmente nos quartos não se dança, "Sala de Espera" espera-se o quê ou quem? "Soma" entre outras coisas pode ser um pagamento, "Maninhos" são estéreis, são os que deveriam produzir fruto mas que devido a uma insuficiência ou por serem usados fora do contexto natural não o produzem.  ...

Obrigado Màrio !!!... estava verdadeiramente a passar ao lado e a componente hermética tornava-se em escuridão. È triste de constatar até que ponto a pouca pràtica duma lingua no seu segundo ou terçeiro sentido nos torna cegos e quase estupidos. Escutei então a obra do Zeca de uma outra maneira... e evidentemente começo a compreender o que simplesmente tinha ouvido!!!... chama-se a isto crescer, aprender, compreender ! OBRIGADO

TD124 escreveu:

Mário Franco escreveu:

... Paulo, aqui ficam umas pistas: "Quarto das Danças" normalmente nos quartos não se dança, "Sala de Espera" espera-se o quê ou quem? "Soma" entre outras coisas pode ser um pagamento, "Maninhos" são estéreis, são os que deveriam produzir fruto mas que devido a uma insuficiência ou por serem usados fora do contexto natural não o produzem.  ...

Obrigado Màrio !!!... estava verdadeiramente a passar ao lado e a componente hermética tornava-se em escuridão. È triste de constatar até que ponto a pouca pràtica duma lingua no seu segundo ou terçeiro sentido nos torna cegos e quase estupidos. Escutei então a obra do Zeca de uma outra maneira... e evidentemente começo a compreender o que simplesmente tinha ouvido!!!... chama-se a isto crescer, aprender, compreender ! OBRIGADO

De nada Paulo !!! a culpa é dos autores que por vezes brincam conosco.

Tal como este poema que geralmente não é entendido como uma visita paga, às meninas, mas que na verdade é:

Dobrada à Moda do Porto

Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo,
Serviram-me o amor como dobrada fria.
Disse delicadamente ao missionário da cozinha
Que a preferia quente,
Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria.

Impacientaram-se comigo.
Nunca se pode ter razão, nem num restaurante.
Não comi, não pedi outra coisa, paguei a conta,
E vim passear para toda a rua.

Quem sabe o que isto quer dizer?
Eu não sei, e foi comigo ...

(Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim,
Particular ou público, ou do vizinho.
Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.
E que a tristeza é de hoje).

Sei isso muitas vezes,
Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram
Dobrada à moda do Porto fria?
Não é prato que se possa comer frio,
Mas trouxeram-mo frio.
Não me queixei, mas estava frio,
Nunca se pode comer frio, mas veio frio.

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa

Obirgado. Também tenho crescido com a leitura dos seus textos

José Miguel escreveu:

Eric Dolphy - Out To Lunch...
Por termos boas experiências com as reedições da Blue Note, talvez seja o caminho a seguir e o que deixo como sugestão para quem gostar do álbum e não conseguir uma daquelas edições caras e boas que por aí andam (Music Matters 2xlp 45rpm, por exemplo).

A mais recente da Blue Note é agradável. Quanto às edições de 45 r.p.m., não me seduzem, porque após dois temas, o deleite é interrompido para mudar a face do disco...

Ghost4u escreveu:

José Miguel escreveu:

Eric Dolphy - Out To Lunch...
Por termos boas experiências com as reedições da Blue Note, talvez seja o caminho a seguir e o que deixo como sugestão para quem gostar do álbum e não conseguir uma daquelas edições caras e boas que por aí andam (Music Matters 2xlp 45rpm, por exemplo).

A mais recente da Blue Note é agradável. Quanto às edições de 45 r.p.m., não me seduzem, porque após dois temas, o deleite é interrompido para mudar a face do disco...

A Music Matters além de ter reeditado esse album em duplo a 45rpm também reeditou esse album em 1 LP a 33rpm.
Estas duas reedições são as melhores que já se fizeram em termos globais (qualidade de som e cover art).

Logo a seguir eu escolhia um usado da TOSHIBA made in Japan que também é muito bom em termos de som, mas a cover art não é a mesma coisa dos Music Matters.

E finalmente em último lugar escolhia a mais recente reedição da Blue Note que são baratos e também têm bom som.

A versão a comprar depende do dinheiro que se tem e do quanto se gosta desse album.

Eu aconselho as pessoas a comprarem a melhor versão que existe se gostarem mesmo muito do album em causa,
ou comprarem uma boa mais barata se não gostarem assim tanto do album.

O que interessa é a Música,
para quê termos a melhor reedição audiófila de um album que não gostamos assim tanto ?

Ou então, para quê comprarmos a reedição mais barata do nosso album preferido ?

A cabeça é feita para pensar e cada um é que sabe dos seus gostos musicais.
E também depende da qualidade do sistema de som que se pensa vir a ter no futuro para tirar partido dos discos.

Abraços,
Jorge Ferreira

[quote="Jorge Ferreira"]

Ghost4u escreveu:

José Miguel escreveu:

Eric Dolphy - Out To Lunch...
Por termos boas experiências com as reedições da Blue Note, talvez seja o caminho a seguir e o que deixo como sugestão para quem gostar do álbum e não conseguir uma daquelas edições caras e boas que por aí andam (Music Matters 2xlp 45rpm, por exemplo).

(...)

A cabeça é feita para pensar e cada um é que sabe dos seus gostos musicais.
E também depende da qualidade do sistema de som que se pensa vir a ter no futuro para tirar partido dos discos.

Abraços,
Jorge Ferreira

Como sempre o Jorge tem um belo conselho na sua intervenção!

Esta mensagem seleccionada veio no seguimento de outras e na primeira dizia que não ia às lágrimas com esse álbum. Parti para uma sugestão tendo em conta a minha posição face ao álbum:
- Gosto;
- Capacidade de compra;
- Sistema em casa.


Eu sei que este não é o local, mas o Jorge tocou muito bem nesse ponto, porque nós em casa já jalamos muitas vezes sobre álbuns que nos custaram muito (os mais caros que temos) e rodaram em todos os gira-discos que já tivemos e logo no primeiro e mais fracote sentimos que o vinil era coisa "esquisita"... resultado: não sabíamos nada destas coisas e um ou outro álbum lá ganhou um ruidozito na zona de entrada ou na última faixa - últimas voltas da ultima faixa.



Até um fraco sistema ganha mais vida com uma boa edição, o que não significa que consiga tirar dela o que realmente ela pode dar - como disse da nossa experiência.

Pensar é sempre importante!!!

José Miguel escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Ghost4u escreveu:

José Miguel escreveu:

Eric Dolphy - Out To Lunch...
Por termos boas experiências com as reedições da Blue Note, talvez seja o caminho a seguir e o que deixo como sugestão para quem gostar do álbum e não conseguir uma daquelas edições caras e boas que por aí andam (Music Matters 2xlp 45rpm, por exemplo).

(...)

A cabeça é feita para pensar e cada um é que sabe dos seus gostos musicais.
E também depende da qualidade do sistema de som que se pensa vir a ter no futuro para tirar partido dos discos.

Abraços,
Jorge Ferreira

Como sempre o Jorge tem um belo conselho na sua intervenção!

Esta mensagem seleccionada veio no seguimento de outras e na primeira dizia que não ia às lágrimas com esse álbum. Parti para uma sugestão tendo em conta a minha posição face ao álbum:
- Gosto;
- Capacidade de compra;
- Sistema em casa.


Eu sei que este não é o local, mas o Jorge tocou muito bem nesse ponto, porque nós em casa já jalamos muitas vezes sobre álbuns que nos custaram muito (os mais caros que temos) e rodaram em todos os gira-discos que já tivemos e logo no primeiro e mais fracote sentimos que o vinil era coisa "esquisita"... resultado: não sabíamos nada destas coisas e um ou outro álbum lá ganhou um ruidozito na zona de entrada ou na última faixa - últimas voltas da ultima faixa.



Até um fraco sistema ganha mais vida com uma boa edição, o que não significa que consiga tirar dela o que realmente ela pode dar - como disse da nossa experiência.

Pensar é sempre importante!!!

E penso eu de que pensaste tu muito bem!

Jorge Ferreira escreveu:

José Miguel escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Ghost4u escreveu:

José Miguel escreveu:

Eric Dolphy - Out To Lunch...
Por termos boas experiências com as reedições da Blue Note, talvez seja o caminho a seguir e o que deixo como sugestão para quem gostar do álbum e não conseguir uma daquelas edições caras e boas que por aí andam (Music Matters 2xlp 45rpm, por exemplo).

(...)

A cabeça é feita para pensar e cada um é que sabe dos seus gostos musicais.
E também depende da qualidade do sistema de som que se pensa vir a ter no futuro para tirar partido dos discos.

Abraços,
Jorge Ferreira

Como sempre o Jorge tem um belo conselho na sua intervenção!

Esta mensagem seleccionada veio no seguimento de outras e na primeira dizia que não ia às lágrimas com esse álbum. Parti para uma sugestão tendo em conta a minha posição face ao álbum:
- Gosto;
- Capacidade de compra;
- Sistema em casa.


Eu sei que este não é o local, mas o Jorge tocou muito bem nesse ponto, porque nós em casa já jalamos muitas vezes sobre álbuns que nos custaram muito (os mais caros que temos) e rodaram em todos os gira-discos que já tivemos e logo no primeiro e mais fracote sentimos que o vinil era coisa "esquisita"... resultado: não sabíamos nada destas coisas e um ou outro álbum lá ganhou um ruidozito na zona de entrada ou na última faixa - últimas voltas da ultima faixa.



Até um fraco sistema ganha mais vida com uma boa edição, o que não significa que consiga tirar dela o que realmente ela pode dar - como disse da nossa experiência.

Pensar é sempre importante!!!

E penso eu de que pensaste tu muito bem!

Catita o forum está a ganhar pica com estas e outras trocas de opinião. AAP no seu melhor

Ghost4u escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

(...) O que interessa é a Música,
para quê termos a melhor reedição audiófila de um album que não gostamos assim tanto ?
Ou então, para quê comprarmos a reedição mais barata do nosso album preferido ?
A cabeça é feita para pensar e cada um é que sabe dos seus gostos musicais.

Prezado Jorge Ferreira,

Concordo com o seu parecer. Porém, apesar de reconhecer qualidade superior em algumas edições de 45 r.p.m., a minha recusa na aquisição é meramente opcional, visto que, quando estou a conhecer ou a redescobrir o universo sugestivo do álbum, sou forçado a levantar-me por 3 vezes para mudar a face ou passar para o disco 2.

Com melhores cumprimentos,
4u

Sim eu percebi logo à primeira o teu ponto,
a razão de eu ter respondido para ti foi o facto de a Music Matters além dessa reedição a 45rpm também ter a reedição em 1 disco a 33rpm (em que só tens de te levantar 1 vez para virar o disco).

Tocaram por estes dia alguma da discografia de Ryan Adams




Vai tocando por agora

Aqui no trabalho uma sugestão do Cocharro que está a agradar.

A banda "Socrates" tem uns trabalhas bem interessantes, conheci-os na mesma altura que Museo Rosenbach - Zarathustra ... talvez por sugestão dos nomes!

Hoje estive com um belo LP na mão, mas terei que esperar... Hoje outros passaram-lhe a perna.

Não sei como classificar, mas Jazz-Fusão com mais qualquer coisa boa do Brasil.

Para acompanhar no trabalho e não só - por aqui acompanha.

Achei que devia de partilhar este video com que me cruzei...

Still complex and with rhythmic breaks but much easier accessible than former works of Vijay Iyer with very beautiful moments.

A tocar:

Release Music Orchestra - Get the Ball ( 1976 )



Muito fixe  

Petrus escreveu:

A tocar:

Release Music Orchestra - Get the Ball ( 1976 )



Muito fixe  

Pena os valores.

Contra o céu cinzento e a chegada inelutável do outono com a chuva, vento e as folhas pelo chão... não hà nada a fazer, mas a escuta do Alloy dos Silo cria o estado de catarse que me faz esqueçer tudo isto e mesmo o resto...

Continuando a saga do Ryan Adams

Toca este... acompanhado da sua historia no topico musica&vinhos...

A história da Música poderá ser escrita sem os dois álbuns que hoje me fizeram companhia pós jantar, mas eu numa das páginas era capaz de as colocar... num rabisco que fosse!

O primeiro a tocar foi este Pink Flag dos Wire, um álbum que ajudou a virar a "página" no Reino Unido, entregando Música aos jovens que sentiam muita coisas na pele... Que tempos aqueles!


Do outro lado do Atlântico, em Nova Iorque, os Television lançavam Marquee Moon. Os jovens de lá pareciam estar precisamente na mesma página...

Assim se passou a noite, pelo menos até agora.

José Miguel escreveu:

A história da Música poderá ser escrita sem os dois álbuns que hoje me fizeram companhia pós jantar, mas eu numa das páginas era capaz de as colocar... num rabisco que fosse!

O primeiro a tocar foi este Pink Flag dos Wire, um álbum que ajudou a virar a "página" no Reino Unido, entregando Música aos jovens que sentiam muita coisas na pele... Que tempos aqueles!


Do outro lado do Atlântico, em Nova Iorque, os Television lançavam Marquee Moon. Os jovens de lá pareciam estar precisamente na mesma página...

Assim se passou a noite, pelo menos até agora.

Dois grandes álbuns dignos de figurar na história da música pop/rock

vai tocando por estas bandas

Escuto tranquilamente durante a chuva e a trovoada que estalam là fora... este magnifico opus da Cat Power acompanhada pelos musicos dos Dirty Three !!!.... c'est la classe este disco

Escuto um recolho de poemas do Lorca cantados por vàrios artistas ... é um bonito disco !!!

TD124 escreveu:

Escuto um recolho de poemas do Lorca cantados por vàrios artistas ... é um bonito disco !!!

Entra o Paco de Lucia? Se sim, um álbum a analisar.

António José da Silva escreveu:

Entra o Paco de Lucia? Se sim, um álbum a analisar.

Entram o Leonard Cohen, Lluis Llach, Angelo Branduardi, Víctor Manuel, David Broza, Paco De Lucía Y Pepe De Lucía, Raimundo Fagner Y Chico Buarque, Georges Moustaki Y Mikis Theodorakis, Donovan, Manfred Maurenbrecher e o Patxi Andión !... é cantado em alemão, espanhol, português, grego, hebreu, inglês, italiano e catalão...

E tu sò pensas ao Paco de Lucia !!!... não és nada obcessional não  

TD124 escreveu:

António José da Silva escreveu:

Entra o Paco de Lucia? Se sim, um álbum a analisar.

Entram o Leonard Cohen, Lluis Llach, Angelo Branduardi, Víctor Manuel, David Broza, Paco De Lucía Y Pepe De Lucía, Raimundo Fagner Y Chico Buarque, Georges Moustaki Y Mikis Theodorakis, Donovan, Manfred Maurenbrecher e o Patxi Andión !... é cantado em alemão, espanhol, português, grego, hebreu, inglês, italiano e catalão...

E tu sò pensas ao Paco de Lucia !!!... não és nada obcessional não  

Os outros já eu sabia, o Lucia é que não tinha a certeza.

“Que viaje à roda do seu quarto quem está à beira dos Alpes, de Inverno, em Turim, que é quase tão frio como São Petersburgo”.

Almeida Garret

Boa noite.

Não é a primeira vez que passo por aqui e me vejo "forçado" a pesquisar (pudera!).
Este é o antro das musicalidades mais desviantes (ou nem tanto)... e ainda bem!

Pois bem. Aqui vai um modesto contributo... (não aconselhável a não adeptos da improvisação, vulgo estômago menos habituado a estas desconstruções).

Esta atuação de Marc Ribot (obrigado, uma vez mais à digníssima espoleta chamada Ghost4you... num tópico aqui ao lado!), fez-me viajar até um concerto de Carlos Paredes no Carlos Alberto (Porto) e, de alguma forma, até John Cage (Music For Piano e Suite For Toy Piano)...


Marc Ribot: Musical Improvisation in the Marlene Dumas Exhibition

[

Scott Kelly

Luciana Silva escreveu:

... Sair da caverna e ver o "Sol", o "Bem", o "Real", a "Verdade"... Não creio, a música educa o espírito, mas não tem a capacidade de revelar ao homem o que lhe é superior...; "As coisas tal como são em si mesmas" estão disfarçadas pelo que elas são para nós... assim, esse "Sol" platónico não nos é facultado.  ...

      ...........  ...

A amiga luciana deveria evitar alguns estabelecimentos da "invicta Cidade"!!!

A Maria Joana é lixada.


(...brincadeira, obviamente)