My TOP 5

Agora jà vão ser um bocadinho mais conhecidas

Ghost4u escreveu:

[justify]

Gosto das Totem mencionadas por Goansipife! Mas, as anciãs SX-1045, extravasam a vulgata das referências das colunas da sua época. Tratando-se de colunas projectadas para o circuito profissional, um exemplar foi adquirido por um amigo que teve colunas de afamadas marcas audiófilas. Amplificadas por um Creek 4040s2, fascinam pela forma orgânica como estimula a curiosidade do ouvinte, que se vê tentado a escutar registos eruditos, étnicos, jazz, rock até ao ritmo sincopado do heavy metal.

Sem menosprezar as demais sugestões feitas por outros foristas gostei destas (as 5 ), são todas engenhocas que se enquadram na minha esfera de interesse.

Ouvi há pouco tempo umas Totem Forrest ao lado das veteranas Sanyo SX-551.



Já tive oportunidade de comparar as Sanyo SX-551 com muitas colunas modernas de um patamar  médio/alto. Não vou dizer que são melhores nem piores (até porque algumas das marcas estão no mercado e não quero lançar anátemas) mas constato que nestas coisas devemos sempre manter alguma abertura de espírito.

Sei que estarei a fugir um pouco ao tópico mas já que se fala em colunas não posso deixar de mencionar a excelência das Tannoy LRM 10-B

Mário Franco escreveu:

(...)



Sei que estarei a fugir um pouco ao tópico mas já que se fala em colunas não posso deixar de mencionar a excelência das Tannoy LRM 10-B
(...)

Olá Mário,

Estás à vontade....

Apesar do espírito inicial deste tópico ser o postarmos aquilo que, durante o último ano, mais nos impressionou - do que ouvimos, ou do que comercialmente foi lançado - será sempre bem-vindo o teu gosto pessoal pelas 'engenhocas' que mais se enquadram na tua esfera de interesse.

E, já agora, que INTERESSE

Essas, meu amigo, são colunas que ficam sempre bem num Top 5 de qualquer ano.

São eternas

Abraço

TD124 escreveu:

[

Sempre gostei do som das Yamaha originais, então estava curioso de saber se esta copia soaria de uma maneira idêntica. Poucas colunas possuém uma gama média tão lisivel e aberta, quase luminosa. Os graves, mesmo se não descem muito, são muito rapidos e com um excelente timbre (magnificos violoncelos barrocos). Os agudos não são muito finos mas téem energia e peso, são generosos e participam a uma escuta "quase" vintage pois a materialisação predomina. No entanto a rapidez, e a fulgurância mesmo dos registros medianos, assinam um som moderno, talvez por isso este monitor nunca saiu de moda ao nivel professional ... ao contràrio da BBC LS3/5! Os amadores de colunas com uma tonalidade à moda antiga mas ràpidas e secas vão adorar estas colunas que priveligiam a musica do tipo Rock, Blues, Folk e Jazz. Por menos de 600€ novas e excelentemente bem fabricadas (como as originais) isto é nmho uma pechincha no mundo actual do audio. O Bryan Gardiner na Gizmodo escreveu mesmo uma frase muito justa dizendo das Yamaha NS-10 que elas são "... as mais importantes colunas que ninguém sabe que elas existém." !!!

Agora jà vão ser um bocadinho mais conhecidas

Valem 300,0£!??…
Encontrei umas, novas, por aí!!…  

Tentações em dia de Entrudo!?

Força nisso, vem aí a Quaresma e o jejum...

José Miguel escreveu:

Tentações em dia de Entrudo!?

… … … ...

O meu mandamento regedor é o espaço, ou a falta dele… senão pecava de barriga cheia!?….  

O Cambridge Audio CD1 foi um produto de referência e até hoje é um reprodutor de eleição.

Nos anos 80, a promessa tentadora do Compact Disc de 'som perfeito para sempre' foi tomada como o evangelho em muitos setores. No entanto, um homem estava insatisfeito com seu desempenho e começou a melhorar as coisas com fervor e método cientifico.

O engenheiro em questão é Stan Curtis, da Cambridge Audio, e o resultado de seus trabalhos, estudos e apurado sentido tonal, foi o CD1. Introduzido em 1984, ele efetivamente mudou a face da reprodução de CD - e não apenas devido à sua construção com vários módulos.

O baixo, era uma área de preocupação específica neste projecto, pois Curtis achava que os jogadores geralmente não estavam reproduzindo as informações básicas das quais o CD era teoricamente capaz. Ele também concluiu que os principais problemas estavam realmente surgindo desde o início da cadeia: o mecanismo de leitura a laser.

Curtis observou que muitas das peças que compõem o transporte de CD eram de qualidade relativamente baixa. Como resultado, o disco rotativo frequentemente vibrava, subindo e descendo e dificultando muito o trabalho do servo.

Por isso, ele criou uma instalação de isolamento adequada para o sistema a laser, com o laser montado em uma mola e amortecedor de borracha; este, por sua vez, foi montado em uma suspensão de viga dianteira.

As medições mostraram uma enorme redução nos erros de leitura com esta suspensão, mas também formaram a base da terceira caixa na configuração completa do CD1 - o módulo opcional de garantia de qualidade, que mostrou taxas de erro. Agora, os recursos de correção de erros do player poderiam se concentrar na correção de problemas de dados do próprio disco, em vez de falhas introduzidas pelo sistema de digitalização.

De seu trabalho com os amplificadores da Cambridge Audio, Curtis percebeu a importância da fonte de alimentação na cadeia e especificou três transformadores: um para os circuitos de controle, a lógica e o estágio de saída analógica. A implementação do DAC também foi bastante mais inovadora do que os projetos existentes.

Finalmente, o estágio integrador do CD1 foi espalhado por três circuitos, cada um com ganho relativamente baixo e filtragem mínima para minimizar distorções. Isto foi seguido por uma seção de filtro com opções selecionáveis ​​e um estágio de saída analógica de alta qualidade.

Enquanto muitos jogadores da época parecem algo estridentes e um tanto cansativos, o CD1 é um animal muito diferente. Ele tem um senso de autoridade abrangente e se move positivamente quando alimentado com música da pesada, ou com enorme detalhe quando toca peças clássicas. Este leitor resistiu ao teste do tempo; continua a fornecer as imagens estéreo mais focadas, mais estáveis ​​e mais amplas que já ouvi em CD. O som é dinâmico, com um baixo rápido, forte e articulado. Essencialmente bem equilibrado, o som do Cambridge apresentava um nível consistentemente alto de clareza e separação instrumental, particularmente bom quando se tratava de timbre agudo e diferenciação da cor tonal.

O Cambridge Audio CD1 foi um produto de referência e instantaneamente fez com que outros jogadores parecessem da idade da pedra, ainda hoje se bate com leitores topo de gama, para se ter uma ideia, talvez tenha um dos circuitos de descodificação mais esotéricos de sempre baseado em:  6 x Philips TDA1540 / 3 x Philips TDA1541 e com o mecanismo de leitura Philips CDM-1.

Ouvi esta peça diversas vezes em casa do João Sousa, amplificado pelo conjunto pré-power, Rotel Michi RHB e C 10, a que dão voz às belas, Kef reference 105.2, l; que se fosse verdadeiramente meu amigo me oferecia este sistema, ou pelo menos me faria seu Legatário.

Quem o conseguir adquirir, que o faça, porque é, no meu entender, uma das mais emblemáticas peças de audio de sempre e sem dúvida das mais marcantes da história do CD.

Este texto é baseado no artigo publicado em: https://www.hifinews.com/content/cambridge-audio-cd1-vintage

A tradução é da minha autoria bem como adição de algumas notas adicionais.

TD124 escreveu:

Avantone CLA-10  / Yamaha NS-10

Faltava a minha ultima proposição para o meu Top 5 do ano passado e aqui està ... tive que esperar o tempo necessario para as escutar devidamente e saber se seria uma proposição de qualidade. Agora que as escutei com o meu amplificador e apesar de algumas reticências ... penso que estas colunas podem ser "nalguns casos" amor para a vida. Vamos là ver estas colunas que são a renascença de um mito absoluto do mundo professional ... as Yamaha NS-10 que estão presentes em qualquer estudio de qualidade pelo mundo fora !...

As Yamaha NS-10 foram lançadas em 1978 apenas três anos apòs as célebres BBC LS3/5, mas ao contràrio destas ultimas as Yamaha destinavam-se a uma escuta domestica. Não tiveram grande sucesso pois nessa época as monitoras eram desprezadas e a caixa selada conferia menos extensão no grave do que os modelos bass-reflex. Mas, pouco a pouco ela entra nalguns estudios japoneses e mesmo americanos pois um engenheiro trouxe um par do japão e vai fazer dela o modelo iconico para a mixagem do rock. Os engenheiros notam que a Yamaha NS-10 tém a faculdade de revelar as màs gravações e que em contrapartida quando algo soa bem com elas ... soa bem em qualquer lado. Albuns miticos como o Born in the USA, Avalon ou Let's Dance (entre muitos outros) foram mixados com elas. A Yamaha fechou a produção em 2001 mas um engenheiro de som americano decidiu de as fazer renascer e tomou o tempo necessario para fazer uma copia perfeita do original, trabalhando com os empreiteiros japoneses de origem. Assim o célebre Chris Lord-Alge assina estas colunas CLA que permitém ao mais iconico monitor de estudio de continuar a viver, vamos ver o que dà na escuta isto ...

Sempre gostei do som das Yamaha originais, então estava curioso de saber se esta copia soaria de uma maneira idêntica. Poucas colunas possuém uma gama média tão lisivel e aberta, quase luminosa. Os graves, mesmo se não descem muito, são muito rapidos e com um excelente timbre (magnificos violoncelos barrocos). Os agudos não são muito finos mas téem energia e peso, são generosos e participam a uma escuta "quase" vintage pois a materialisação predomina. No entanto a rapidez, e a fulgurância mesmo dos registros medianos, assinam um som moderno, talvez por isso este monitor nunca saiu de moda ao nivel professional ... ao contràrio da BBC LS3/5! Os amadores de colunas com uma tonalidade à moda antiga mas ràpidas e secas vão adorar estas colunas que priveligiam a musica do tipo Rock, Blues, Folk e Jazz. Por menos de 600€ novas e excelentemente bem fabricadas (como as originais) isto é nmho uma pechincha no mundo actual do audio. O Bryan Gardiner na Gizmodo escreveu mesmo uma frase muito justa dizendo das Yamaha NS-10 que elas são "... as mais importantes colunas que ninguém sabe que elas existém." !!!

Agora jà vão ser um bocadinho mais conhecidas

Excelente artigo, nunca as ouvi, mas se elas se batam com os projectos BBC, então merecem desde já a minha atenção.

mannitheear escreveu:

My very personal Top 5 this year, so far:

1. Sonus Natura Extremi


2. Beyerdynamic DT 1990 Pro


3. anTiTon Phono Cable

4. anTiTon Powercord

5. ???????

The late number 5 in my Top 5 of 2019 is a veritable vintage product:

5. Stax Lambda (normal Bias) with SRD-7 transformer/supply unit from ca. 1979 / early 1980's

Driven with a good amp the Lambda normal is as high resolving and airy as expected from an electrostatic can, but not as ethereal as some later Lambda Pro models, but rather the bass and fundamental notes are surprisingly tight and material.

This Lambda is very well balanced and competes easily with very good modern dynamic headphones, which raises some questions...

Infelizmente ainda não ouvi. Este Covid não co(n)vida a grandes audições, mas fica aqui o apetite

Goansipife escreveu:

Infelizmente ainda não ouvi. Este Covid não co(n)vida a grandes audições, mas fica aqui o apetite

Ca ganda máquina!

TD124 escreveu:

No inicio dos anos 2000 eles jà tinham feito uma edição limitada que era a SL-1200LTD com braço dourado e outros detalhes estéticos à volta desse metal precioso. Escutei um par de vezes e soava exactamente como os outros SL-1200, (...) à escuta não era evidente o ganho ...

Não é caso único na história de alta-fidelidade.

Olá

Tendo alguma relutância em colocar 5 produtos que considero ser o meu Top 5... mas aqui vai embora seja sempre subjectivo...

Sanyo SX 551
Aqui não existe qualquer dúvida, de todas as colunas que ouvi até hoje... para mim as melhores, ciente que têm defeitos e virtudes como tantas outras... têm a particularidade de serem as que me soam melhores, não tenho dúvidas que algures existe melhor... só que ainda não ouvi.


Denon DL 110
Dentro dos valores terrenos... a melhor e mais equilibrada célula que conheço, uma MC que se pode ligar na entrada MM devido a ser de alto ganho, claro que existe melhor só que dentro de outros valores, muito compatível em termos de braços, graças também há chapa que traz para aumentar a massa quando necessário.


Philips CD 850 MKII
Continua a ser para mim imbatível na leitura de CD´s, desde que entrou cá em casa em 1993, já foram feitas inúmeras tentativas de melhorar a audição de CD´s quer com outros leitores quer com leitores + dac, mas cá continua calmo e sereno mostrando todos os seus argumentos, detalhe quanto baste, extremamente correcto em toda a gama de frequências, não soa artificial mas sim musical e neutro, tinha na altura um valor comercial inferior ao equivalente da Marantz, e com a particularidade de soar melhor... para mim claro.


Adcom GFP 555II
Uma descoberta recente, este pré amplificador que me suscitou a curiosidade por ter lido na net que conjugava muito bem com power´s a válvulas, entrou cá em casa primeiro há experiência no sistema do sótão, tendo-se logo destacado pelo excelente andar de Phono, mudou para o meu quarto onde só ouço com auscultadores, ligado a CD e Tuner, voltou a destacar-se pela correcção, detalhe e musicalidade com que presenteava os meus ouvidos através dos auscultadores... até que chegou ao sistema da sala e aí ligado ao Power a válvulas demonstrou que vai ser muito difícil de bater, casamento excelente, parece que foram feitos um para o outro.


JP Amplifiers OTL25
Desenvolvido, projectado e construído pelo Joaquim Pinto este Power é aquilo que durante anos procurei para mim em termos sonoros, correcção tímbrica, detalhe quanto baste, musicalidade, linearidade, sonicamente delicioso de ouvir (para mim claro), foi como o Toyota... veio para ficar.


Esta minha escolha apenas recaiu por aparelhos que tenho,já ouvi muita coisa ao longo dos anos que gostei e algumas adorei, mas acho que apenas me devo pronunciar por aquilo que que ouço regularmente, pois muitas vezes ouvimos coisas que gostamos e depois de as termos em nossa posse verificamos que afinal não é bem assim... nada é insubstituível, no entanto, depois desta caminhada de bastantes anos em trocas e baldrocas para tentar atingir o nirvana... será que existe??? tenho muitas dúvidas, estes são o meu top 5... o futuro a Deus pertence como se costuma dizer, mas o presente para já está de pedra e cal, há-de haver quem torça o nariz a esta lista, mas estou apenas a reflectir um gosto pessoal.. por isso continuo a dizer...


O Audio é tramado... o que uns adoram... outros detestam...

Fredie

Fora da minha "Saison" de colocar as minhas escolhas do último ano (de Setembro 2019 a Setembro de 2020), venho, agora e tão só, fazer uma merecida repescagem de modelos que, não tendo muito tempo (relativo), também não são lançamentos actuais.

E tudo isto com a grande responsabilidade do amigo José Miguel   , que me fez lembrar na minha 'Caixa Idiota Instruida / Esclarecida' (in Fantasma), algo que é bem merecido entrar neste tópico.

São ambos amplificadores, integrados, de preços ainda (com algum esforço) bem abordáveis.

Ambos estiveram na minha lista de elegíveis para este tópico e ambos cabem muito bem (no meu conceito) no tópico "High-Ai Low-End"

Acabaram por não ganhar o "Óscar My Top 5", porque ambos sofrem do mesmo senão: Não são muito apelativos para os indefectíveis do analógico. Mais uma vez uma forte responsabilidade dos companheiros aqui deste AAP.

Então...:

Hegel H90


A Hegel é uma empresa de Áudio Norueguesa, relativamente recente, mas que faz justiça aos pergaminhos granjeados pelas companhias nórdicas desta vertente de «home entertainment», ao longos dos anos.

E este amplificador não é excepção, muito antes pelo contrário. Com um preço de tabela bem abaixo do 2K €, é aquilo que se pode chamar de uma amplificador moderno e voltado para os tempos modernos.

Só tem 2 entradas «single end» (fujam "fanáticos do analógico"   ) e 6 para a vertente digital, com DAC Síncono interno, com capacidade de resoluções até 24 bit / 192KHz, e ainda Network / Straming, para 60 Watt a 8Ohm.

Primeiras impressões:

- Logo nos primeiros momentos de audição somos de imediato levados a pensar estarmos perante algo muito, mas mas mesmo muito interessante, condição que perdura ao longo da audição mais prolongada. E aqui revela-se a segunda grande qualidade para mim:

- Não cansa, mesmo em audições muito prolongadas,. O som é relaxante, mas sempre presente - e que presença naqueles médios e baixos - sempre com muita souplesse e finesse;

- Uma apresentação do processo musical em curso com muito elevada naturalidade, principalmente com realce para a linearidade em todo o espectro da banda de frequências audível, tendo em conta a gama de preços em que se integra e, por último, mas não menos importante:

- Uma capacidade deveras excepcional de conduzir, praticamente, todas as colunas que se colocam à sua frente, independentemente das impedâncias reclamadas por estas. Um «power» mesmo muito impressionante onde nada o assusta, incluindo a amplificação integrada, de muitíssimo bom nível, para auscultadores.

Para este nível de preços, apetece dizer "a não perder", pois pode ser amor pr'á vida.

Marantz HD-Amp1


Pois é caros amigos... Este é aquele que considero o Pioneer A400 do século XXI

Já o conhecia desde da minha aquisição do irmão DAC (da mesma linha) - HD-DAC1 - pese embora, no sábado passado, tenha tido mais uma vez uma longa oportunidade de o ouvir.

Também um amplificador moderno, com o horror de só ter 2 entradas «single end» analógicas, 4 entradas digitais, DAC interno Assíncrono com capacidade de resolução DoP DSD11.2, mas sem capacidade de «Network / Straming», contudo, na minha opinião, com um dos melhores chips de processamento que o mercado, actualmente, oferece.

Com uma tipologia em Class-D e 35 W / 70 W a 8 / 4 Ohm, encontra-se por um preço à volta dos 1.000,00 €, também fazendo justiça ao nível de vários equipamentos de excelência lançados pela marca, ao longo dos anos.

Tirando a quase absoluta versatilidade do Hegel para conduzir colunas - o Marantz requer um maior cuidado com as colunas, no final da cadeia - o HD-AMP1, quando bem afinado, casado e enquadrado no ambiente caseiro poderá também fazer as delícias do seu dono, para o resto da vida (a não ser, como uns e outros, aqui, para os quais, mesmo o Covid, não os faz descansar nos seus apelos de troca-troca   ), mantendo em tudo os predicados considerados, pessoalmente, para o Hegel.

Assegurando as características de musicalidade tão apontadas à Marantz, este será, talvez, o equipamento mais neutro e menos identificável com a sonoridade característica da marca, revelando que o mito da Class-D, não passa disso mesmo de um mito!.

Ainda por cima, com o seu ar pró-retro, mas dando continuidade ao design preconizado pela marca nos últimos anos, enquadra-se bem e perfeitamente no ambiente familiar.

Et voilá... fica reposta a justiça de escolhas.

Ainda bem que referi os Hegel num outro tópico!

A primeira vez que vimos uma peça dessa marca foi na VilaSound, era o H80 (modelo anterior ao H90). Olhamos para o nome inscrito no amplificador mais do que uma vez e olhamos um para o outro a sorrir - por formação, o nome Hegel é-nos familiar.

Acabamos a ouvir o H80 ao lado de outros integrados, a memória não é exacta neste momento, mas ainda vale para hoje lembrar a marca.

Não sei o que fez a Hegel descer dos 75 para os 60 watts por canal, mas esse integrado não precisa de mais para as salas de dimensões mais comuns em Portugal. O som é como diz o Gonçalo, eu trocaria "relaxante" por relaxado. O som sai sem esforço e o pormenor está lá - eu arrisco dizer que é bem "analógico" . Há um equilíbrio entre todas as frequências e as várias camadas aparecem de forma muito bem organizada.

O H160 é uma proposta mais completa, outros valores, a todos os níveis. As mesmas colunas ganham ainda mais vida, não é apenas a quantidade de "watts" que muda, é a materialização da Música que se torna mais efectiva.

Gostei de ver a referência, creio que nunca tinha escrito sobre a marca de forma aberta, mas gosto dos seus integrados.

José Miguel,

Concordo! Troco o termo "relaxante" por "relaxado", pois "relaxante" poderá induzir, de forma errada, para um sentido de som tipo hall de hotel, o que não é de todo o caso.

Já agora corrijo outro erro, só agora percebido. É "Streaming" e não "Straming" .

Conheço, praticamente, toda a gama de catálogo da Hegel e ainda posso afirmar que os amp multicanal da marca, são do melhor que até hoje encontrei em separados nesta vertente do AV, com muito para dar, mesmo em stereo.

Goansipife escreveu:

... Hegel H90

...

Primeiras impressões:

...- Não cansa, mesmo em audições muito prolongadas,. O som é relaxante, mas sempre presente - e que presença naqueles médios e baixos - sempre com muita souplesse e finesse;

- Uma apresentação do processo musical em curso com muito elevada naturalidade, principalmente com realce para a linearidade em todo o espectro da banda de frequências audível, tendo em conta a gama de preços em que se integra e, por último, mas não menos importante:
...

Ouvi esse aparelho hà dois anos atràs num auditorio do seu pais natal e não desgostei ... mas também não fiquei entusiasmado. Substituido por um Etalon integrado ficou patente a sua natureza plácida e um pouco dark side, no entanto estou de acordo com as qualidade que sublinhei...

Caros Amigos,

O ano 2020 foi realmente atípico e sem me alongar em demasia, todos sabemos as razões.

Anteriormente, por volta desta altura, ou até mesmo um pouco antes, costumava eleger os 5 equipamentos de áudio (os mais diversificados possível) que saídos para o mercado de Setembro de um ano a Setembro do outro, e ouvidos atentamente por mim, saíam “fora da caixa”, por qualquer razão, na minha opinião. Claro está!

A situação pandémica na qual vivemos, não permitiu a regularidade de experiências de anos anteriores, não significando o facto de ter deixado de ouvir alguns (poucos) equipamentos reveladores de elevada qualidade sónica, mas, exceptuando 2 deles, todos os restantes não cumpriam os critérios que nortearam, desde início, a minha entrada neste tópico.

Pese embora este post tenha ainda um horizonte, em fase de decisão e amadurecimento dessa decisão, se será ou não o meu último neste fórum, não poderia deixar de postar a minha intenção, há muito assumida, de homenagear aqueles que considero os verdadeiros Audiófilos e sempre aqui reconhecidos como tal, do meu ponto de vista, fazendo com as suas próprias mãos a construção, evolução e melhoramento dos seus sets.

Então, este ano, cá vai…

No nosso círculo reconheço haver alguns companheiros e amigos que se enquadram neste desígnio, desde curiosos, empreendedores, mais ou menos artesãos, etc.

Mesmo considerando que as fotos abaixo sejam de trabalhos do nosso amigo Fredy, a homenagem sincera a ele, estende-se a todos os outros, como trabalhos eleitos de Audiófilos que têm a aptidão suficiente de fazerem (DIYers). Eu não tenho!

O ASS (Atelier do Som do Sul) anda em grande. Eu ainda não ouvi todas as produções mas o que é certo é que dá cartas!

Prezado Goansipife,

É e será salutar continuar a vê-lo e lê-lo por estas paragens.
Também é nobre a honra efectuada ao companheiro fredy.

Com melhores cumprimentos,

To fuel this topic my top 5 list of 2021
(Pictures follow...)

1. anTiTon Enigma DAC
Hybrid DAC which ends my DAC search so far.

2. anTiTon Arno Hybrid amplifier
The current main amplifier of the system, tiny and much better than it should be...

3. Focal Utopia Headphone
My search to ultimate headphone experience lead me to the Focal...crazy good with
the little anTiTon enFase and antiDAC!

4. Focal Elear
The little brother of Utopia, does not reach quite the level but very good in it's own!

5. ......

Hi Man, for me to drive an Utopia can with the enFase is like drive a pair of D80's with an Arno... it wasn't conceived to that and it seems rather crazy

And if you talk a bit about these two beauties of cans?... i like the Elear a lot, maybe rather more than the Utopia

Tell us about your feelings

TD124 escreveu:

Hi Man, for me to drive an Utopia can with the enFase is like drive a pair of D80's with an Arno... it wasn't conceived to that and it seems rather crazy

And if you talk a bit about these two beauties of cans?... i like the Elear a lot, maybe rather more than the Utopia

Tell us about your feelings

Ok, I'll try that but talking about cans is very complicated for me, much more than about any speaker system devices.

You wrote elsewhere  in the Forum about Elear and Utopia and that writing inspired me to purchase the Elear, because I had an offer for an used Utopia and the seller asked me if I wanted the Elear, too. I did not have the Elear in view but remembered the topic and read there your favourite words and decided to try it, too. (The price was good, so I thought if I didn't like it, I could sell it for the same price.

Ok, as you wrote, the Elear is not totally neutral but has more like a little dark signature, sounding always pleasant, generous and full. But it isn't dull or muffled but has a very good resolution in the treble and sounds surprisingly clear in the range of guitar and piano and also does very well in voice intelligibility.
Initially I listend a crossover Jazz/World album (Open Range - Elevator Story) and was totally drawn into that atmospheric and beautiful album as never before. So, it was a real discovery here.
With an impedance of 80 Ohms and good efficiency it's easy to drive and I use it as favourite semi-mobile can in the house for use with the laptop and the Beyerdynamic Impacto DAC-Amp. That doesn't only sound very good but is also convenient, behause I found with help from a German forum, that the physical output of the Impacto, which is very unusual with 2 x 3,5 mm plugs, is compatible with the Elear inputs!
Until now I used the Audio Technica ATH-R70x for that purpose and liked it a lot, but the Elear is better in every regard, except for comfort, because it sits tighter and is much heavier. When I watch occasionally movies or series episodes the soundtrack music is intense, the noises very atmospheric and natural and the speech very intelligible. A very very beautiful and mature headphone!
Officially the Elear is discontinued.

And now the Utopia. I read much about the Utopia and what I found is briefly summarized that it is exceptional resolving but can drift towards clinical and sterile sound and that has a small but well defined soundstage. The previous owner did not like the spatial presentation of both Focals and especially the Utopia not at all.
Well, I was tempted by the high resolution and transparency of the Utopia and thought, that especially with cans the experience varies a lot because of different DAC, amp. taste and even ear anatomy.
So, what I found is a sound that is luxurious, light-footed, fast, ultra-resolving, totally effortless and natural like I never heard before with a headphone.
The view into the recording is deeper than I heard before but at the same time, it always stays on the pleasant side.
With new gear I like to try at first recordings which are not perfect soundwise and I find a bit difficult to listen.
The track "Beatriz" from the album  Lobos, Raposas E Coiotes by Maria João & Mário Laginha was a tipp from these pages here, but as much as I liked the album I always suffered from the too sibillant and silvery recorded voice of Maria João. With the Utopia, the sibillants were still perceptable but no longer a problem, instead I dived immediately deep into the immense beauty of these songs without being distracted by any technical flaws.
With classical music the Utopia offers everything for me: the total palette of colours, natural warmth, spatially everything on it's place, the sense of space and moved air with the tympani and double basses and especially the perfect coherence of every single instrument.
Bass is deep and can shake, no problem here for me.
Then I listend for evaluation some tracks of a test CD from a french magazine with "field" tracks. An organist demonstrating his instrument with spoken explanations and even a banale street scene which always sounded a bit artifcial to me. With the Utopia, all noises and the perception of the ambient was almost scary real and natural.

To take up finally again what I have read: clinical? Not for me! Sterile? The opposite! Small soundstage? With studio recordings that can be, but with natural ambient recordings soundstage leaves nothing to be desired.

And regarding the crazy idea Paulo mentioned to drive a TOTL can with the small enFase / antiDAC raised indeed some questions and doubted some certainities. The enFase was no big surprise, I can't grasp really it's character, instead I always feel a very high level of transparency and neutrality. With the antiDAC I was sure that it had some limitations compared to the Enigma DAC - but now as the level of microinformation enters the realm of what I heard with Enigma DAC and Stax and surpasses the Stax even in universal competence I can only appreciate and admire once more the perfect synergy of the two little boxes!




Biz, Paulo

mannitheear escreveu:

...With classical music the Utopia offers everything for me: the total palette of colours, natural warmth, spatially everything on it's place, the sense of space and moved air with the tympani and double basses and especially the perfect coherence of every single instrument...

Well Man, it seems like a Total Can!!!... the end of the quest ???

Biz

TD124 escreveu:

mannitheear escreveu:

...With classical music the Utopia offers everything for me: the total palette of colours, natural warmth, spatially everything on it's place, the sense of space and moved air with the tympani and double basses and especially the perfect coherence of every single instrument...

Well Man, it seems like a Total Can!!!... the end of the quest ???

Biz

For now the mind is happy and the always wandering earthly Chit is quiet.

Except one thing: The Utopia is from 2020 and came with the new cables with braided sleeve. But it is a short asymmetric (3,5 mm) cable and a long symmetric (XLR) one. What I would have really needed is a long asymmetric one with 6,35 mm  

Otherwise the cables look nice and seem competent, perhaps they are contributing to the good sound experience, many owners of older Utopias complain about the old black rubber cable.

Biz!

mannitheear escreveu:

... What I would have really needed is a long asymmetric one with 6,35 mm... 

It should be possible to do a very good cable for them... they use FGG 2 Pins Connectors right? What lenght do you need?...

TD124 escreveu:

mannitheear escreveu:

... What I would have really needed is a long asymmetric one with 6,35 mm... 

It should be possible to do a very good cable for them... they use FGG 2 Pins Connectors right? What lenght do you need?...

These are the connectors:

Here all say "Lemo" connectors, but I think FGG is the correct name. The length should be 2,5 - 3 m.

mannitheear escreveu:

To fuel this topic my top 5 list of 2021
(Pictures follow...)

1. anTiTon Enigma DAC
   Hybrid DAC which ends my DAC search so far.

2. anTiTon Arno Hybrid amplifier
   The current main amplifier of the system, tiny and much better than it should be...

3. Focal Utopia Headphone
   My search to ultimate headphone experience lead me to the Focal...crazy good with
   the little anTiTon enFase and antiDAC!

4. Focal Elear
   The little brother of Utopia, does not reach quite the level but very good in it's own!

5. ......

5. High Amp Alpha Centauri V9 Hybrid Electrostatic Headphone amplifier.

Drives every Stax with ease and great musicality, even the mighty King of Darkness SR-007 MK I

Bonus feature: the one who finds at first the bug in the photo gets a bottle of local German wine!

The right connection - six points.

José Miguel escreveu:

The right connection - six points.

We have a winner! José Miguel you payed  attention to the details as usual.

Please tell me your address per PN!

The six pin connector is for normal Bias (220 V) and the 5 pin for pro Bias (580 V) I wanted one normal Bias connector and Andreas Rauenbühler made it for me but the front plate was pre printed...

From the experiences of others I try to learn something that will be useful to me.

I will not personally try new audio products like the ones you mention, but with German wine our system will look different.

José Miguel escreveu:

From the experiences of others I try to learn something that will be useful to me.

I will not personally try new audio products like the ones you mention, but with German wine our system will look different.

Learning from the experiences of others might be useful - or maybe not. Writings of others had in some cases the effect that I stayed away from things which turned out I liked. And some systems and devices hyped in the forums are in reality not so hot as imagined.

May I ask what are the reasons you won't try things I use here?

mannitheear escreveu:

...These are the connectors:

Here all say "Lemo" connectors, but I think FGG is the correct name. The length should be 2,5 - 3 m.

mannitheear escreveu:

...5. High Amp Alpha Centauri V9 Hybrid Electrostatic Headphone amplifier.

Drives every Stax with ease and great musicality, even the mighty King of Darkness SR-007 MK I

Bonus feature: the one who finds at first the bug in the photo gets a bottle of local German wine!

Lemo is the swiss brand who created these connectors and FGG the family name... so everybody is right

Well Man, you have an hybrid electrostatic amp and you don't make us a little repport? We're waiting

Yesterday i was doing a little aperitif on the music room with a friend so i wasn't able to respond... i'm glad that José will taste a german wine! Please Man send them a red one... they aren't able to understand the mighty power of a german Riesling so pick any bottle of Blauer Portugieser and they will be happy

mannitheear escreveu:

José Miguel escreveu:

From the experiences of others I try to learn something that will be useful to me.

I will not personally try new audio products like the ones you mention, but with German wine our system will look different.

Learning from the experiences of others might be useful - or maybe not. Writings of others had in some cases the effect that I stayed away from things which turned out I liked. And some systems and devices hyped in the forums are in reality not so hot as imagined.

May I ask what are the reasons you won't try things I use here?

Dear Manfred, my answer was short, but it reflected (1) the near impossibility of coming across anTiTon gear and (2) my lack of headphone use.

Here among us, "little" Arno has been arousing curiosity for some time, but it's not easy to experience the amplifier. Last year we still tried to convince Paulo to travel with one, but who knows if in his new project we won't listen to it while we see the beautiful store.

Headphones and the whole world around them doesn't seem like a way forward for me, I've tried Beyerdynamic for example, but the type of listening isn't what I'm looking for (regardless of the qualities I can recognise).

One more thing: I understand what you say about the hype around some equipment, I look at this type of information as information and when I can try it I understand better what is going on.

TD124 escreveu:

Lemo is the swiss brand who created these connectors and FGG the family name... so everybody is right

Well Man, you have an hybrid electrostatic amp and you don't make us a little repport? We're waiting

Yesterday i was doing a little aperitif on the music room with a friend so i wasn't able to respond... i'm glad that José will taste a german wine! Please Man send them a red one... they aren't able to understand the mighty power of a german Riesling so pick any bottle of Blauer Portugieser and they will be happy

Paulo wants to talk about wine... and Music!

Famous German whites are most welcome, but our preference for red wines makes us buy reds.

And as you were busy yesterday, we share the prize!

TD124 escreveu:

Well Man, you have an hybrid electrostatic amp and you don't make us a little repport? We're waiting

Yesterday i was doing a little aperitif on the music room with a friend so i wasn't able to respond... i'm glad that José will taste a german wine! Please Man send them a red one... they aren't able to understand the mighty power of a german Riesling so pick any bottle of Blauer Portugieser and they will be happy

It would have been a little unfair if you were participating, you're Pro! José Miguel is one who pretends to know little but knows a lot!!!

A report will follow....

TD124 escreveu:

mannitheear escreveu:

... José Miguel is one who pretends to know little but knows a lot!!!...

One day I will be able to talk to you both... about audio and these peculiar pieces.

José Miguel escreveu:

.....
Headphones and the whole world around them doesn't seem like a way forward for me, I've tried Beyerdynamic for example, but the type of listening isn't what I'm looking for (regardless of the qualities I can recognise).
....

Most music lovers / audiophiles come sooner or later to the point to appreciate a good headphone listening!

To me that happened even several times in life, formerly because I could not listen with speaker when I wanted. But today I see the advantages of headphones.

If the Beyerdynamic sound did not speak to you, maybe another brand will. In the old times the initiation to high quality headphone listening was often with Stax, in a store or a friend's house and still today these cans offer qualities not easy to achieve! Used Stax systems must not cost a fortune.

PS: The Focal headphones have a certain quality which was new for me, and the good thing is that even the entry level Elear has some of that. In cars this quality would be represented by a V8 4 litres engine with 5 l fuel consumption. I know that comparison is somewhat silly, but I can't help, it's how I feel it.

Mesmo se este ano foi (muito) rico em experiências audiofilas e descobertas, estou limitado nas escolhas dos cinco produtos que poderia meter aqui. Apòs reflexão e exercicio de memoria... com a ajuda de algumas anotações feitas arranjei cinco que me pareçem bem mereçer de estar aqui no podio. São produtos fundamentalmente diferentes mas pareçem-me ser deveras interessantes e representativos de uma Hifi do XXI século... a ordem não é de grandeza mas aleatoria:

Uma amiga minha pediu-me um conselho para a filha que partiu estudar numa outra cidade e que alugou um estudio e queria um sistema por 300€... os três primeiros produtos foram os eleitos e cada um foi surpreendente!

DAVIS Acoustics_EVA:


Apesar do pequeno tamanho o equilibrio destas colunas é real e o boomer em kevlar faz um trabalho fantastico! Pude escutar diferentes tipos de musica com elas sém grande frustração e na musica barroca foram mesmo impressionantes...

SMSL Sanskrit 10Th:


Tenho um amigo aqui ao lado que tém um com uns clones da Yamaha NS10, ouvi o do Ricardo com as Cassia vàrias vezes e pude escutà-lo de novo com auscultadores desta vez... um produto sém defeitos que distila musica sém rodeios e obriga a re-pensar a noção de qualidade preço! Um pequeno milagre...

AIYIMA A07 TPA3255:


Este aparelho jà tinha sido abordado noutro topico antes que o escute... hoje està feito! O amplificador casa muito bem com as Davis-EVA que necessitam um pouco de potência e garra e mostrou-se à vontade com vàrios estilos de musica. Gostei da fluidez descontraida como derrama a sua potência... deveras musical!

Volumio Primo:


Na floresta actual de streamers é dificil de escolher e mesmo de saber qual é o melhor... este Volumio surpreendeu-me pela positiva! Excelente Dac integrado, assistência total, reactividade perfeita e inclusão num sistema de topo aonde não apareçeu como um intruso. Um excelente aparelho com um preço realista...

Cinnamon audio_Cassia:


Foi a revelação do ano e muito jà foi escrito neste espaço sobre elas... nunca é demais lembrar que a bela estética do produto tém como complemento uma tecnologia original e um grande som! Um desafio perfeitamente transformado que mereçe encontrar as vossas orelhas o mais rapidamente possivel...


São então estes os cinco escolhidos de 2021 pela minha parte

mannitheear escreveu:

...Most music lovers / audiophiles come sooner or later to the point to appreciate a good headphone listening!

To me that happened even several times in life, formerly because I could not listen with speaker when I wanted. But today I see the advantages of headphones...

I don't know if headphones listening is the way to go or an obligatory step in the audiophile path but... its sure that headphones give several lessons about sound wich are fundamental to understand a room system!...

I've begun my interest in can listening also because i lived in an appartment for many years with sons and neigbours... but quickly the interest have changed and it was the sound who catch me, till today! I've never eard a room system wich offers me the immersive, natural, resolving and relaxed sound of a good can system simply because it doesn't exist, peut-être...

Biz Man

mannitheear escreveu:

José Miguel escreveu:

.....
Headphones and the whole world around them doesn't seem like a way forward for me, I've tried Beyerdynamic for example, but the type of listening isn't what I'm looking for (regardless of the qualities I can recognise).
....

Most music lovers / audiophiles come sooner or later to the point to appreciate a good headphone listening!

To me that happened even several times in life, formerly because I could not listen with speaker when I wanted. But today I see the advantages of headphones.

If the Beyerdynamic sound did not speak to you, maybe another brand will. In the old times the initiation to high quality headphone listening was often with Stax, in a store or a friend's house and still today these cans offer qualities not easy to achieve! Used Stax systems must not cost a fortune.

PS: The Focal headphones have a certain quality which was new for me, and the good thing is that even the entry level Elear has some of that. In cars this quality would be represented by a V8 4 litres engine with 5 l fuel consumption. I know that comparison is somewhat silly, but I can't help, it's how I feel it.

Dear Manfred, I can agree with this assumption (to appreciate), I confess right away that I don't like using headphones.

The life of an audiophile will lead him to come across a lot, one of the systems that changed my way of thinking about audio had many defects (now I understand them even better), long before Paulo's journey with speakers full-range, these were speakers that made me (us) think. Then I heard loudspeakers with greater reproduction capacity, greater scale, greater dynamics, ... I thought about the path to take again. Experience with smaller speakers, various types, gave us the clue to follow until the ones we have today.

I gave the example of very appreciated headphones, see the example of Paulo and tears, it doesn't provoke that to me... I've cried many times listening to music at home and we have a mediocre system, but the ability to deliver Music is enough to touch me (Voice variations, instrument detail, dynamics, ...).

Right now we live in an apartment and I can't hear music at a generous volume, I can't stop thinking about the neighbors (my thing). Even so, with the volume playing at an average of 60db in the listening spot, I prefer to have speakers and all their defects to having headphones touching my ears and close me (another thing of mine is related to the fact that I like be in sharing).

These are two different types of listening... maybe I just need to hear the right headphone system to change my mind, nowadays I see them as an experience that can give good clues and answering some problems (creating others, of course), i can see a lot of people appreciate a good listening experience (Just yesterday I left home to take care of my clothes and because I was alone I took the Sennheiser Momentum with me).

TD124 escreveu:

Mesmo se este ano foi (muito) rico em experiências audiofilas e descobertas, estou limitado nas escolhas dos cinco produtos que poderia meter aqui. Apòs reflexão e exercicio de memoria... com a ajuda de algumas anotações feitas arranjei cinco que me pareçem bem mereçer de estar aqui no podio. São produtos fundamentalmente diferentes mas pareçem-me ser deveras interessantes e representativos de uma Hifi do XXI século... a ordem não é de grandeza mas aleatoria:

(...)


São então estes os cinco escolhidos de 2021 pela minha parte

Estão aí umas peças muito curiosas, desde logo essas pequenas colunas e esse pequeno amplificador - talvez um belo sistema de "secretária" ou para "near field" em quartos pequenos.

O DAC não o conheço, mas os pequenos e baratinhos andam por aí e a possibilitar Música a muita gente.

Um sistema por 300 euros é obra, o áudio está a democratizar-se em qualidade num tempo em que as pessoas preferem seguir a via mais penosa... eu próprio a sigo, consciente do sofrimento. Por outro lado, também já dei o primeiro passo no caminho do século XXI.

As Cassia já elogiei, espero cruzar-me com elas ou as mais pequenas um dia.

José Miguel escreveu:

Dear Manfred, I can agree with this assumption (to appreciate), I confess right away that I don't like using headphones.

The life of an audiophile will lead him to come across a lot, one of the systems that changed my way of thinking about audio had many defects (now I understand them even better), long before Paulo's journey with speakers full-range, these were speakers that made me (us) think. Then I heard loudspeakers with greater reproduction capacity, greater scale, greater dynamics, ... I thought about the path to take again. Experience with smaller speakers, various types, gave us the clue to follow until the ones we have today.

I gave the example of very appreciated headphones, see the example of Paulo and tears, it doesn't provoke that to me... I've cried many times listening to music at home and we have a mediocre system, but the ability to deliver Music is enough to touch me (Voice variations, instrument detail, dynamics, ...).

Right now we live in an apartment and I can't hear music at a generous volume, I can't stop thinking about the neighbors (my thing). Even so, with the volume playing at an average of 60db in the listening spot, I prefer to have speakers and all their defects to having headphones touching my ears and close me (another thing of mine is related to the fact that I like be in sharing).

These are two different types of listening... maybe I just need to hear the right headphone system to change my mind, nowadays I see them as an experience that can give good clues and answering some problems (creating others, of course), i can see a lot of people appreciate a good listening experience (Just yesterday I left home to take care of my clothes and because I was alone I took the Sennheiser Momentum with me).

Fully understand that! It happened to me many years ago that I listened  binaural Stax recording with an Omega and top Stax Amp on a hifi show, and that was as close to the real thing as I heard until that moment!

PS: I'm waiting for your address ...

José Miguel escreveu:

...Estão aí umas peças muito curiosas, desde logo essas pequenas colunas e esse pequeno amplificador - talvez um belo sistema de "secretária" ou para "near field" em quartos pequenos...

Não é uma resposta directa à tua frase e escrevo estas linhas porque confesso que do muito que escutei este ano gostei de muito pouco... a escolha para aqui era reduzida! Confesso também que o unico produto que era uma evidência para a lista e que foi a grande surpresa foram essas Davis EVA. Vivi com elas quase uma semana e não pude deixar de pensar apòs as ter rodado violentamente às LS3/5... o tamanho é quase idêntico sendo as Davis ligeiramente menos altas. Fora as dimensões não foi uma semelhança sonora que me levou a pensar às miticas monitoras britanicas, mas dei comigo a pensar durante vàrias escutas que "objectivamente" estas Davis eram superiores às LS3/5 em vàrios pontos... extensão do grave, percussão e amplitude dinâmica, relevo, definição, fineza e articulação e isto por menos de 130€ o par. Ora aqui em frança existe um forum consagrado às LS3/5 e ninguém nesse forum gostaria de ver essas mini monitoras serem tratadas de colunas para sistema de secretaria... ora que estas Davis sim! Penso que numa escuta cega as coisas não seriam assim tão simples...

José Miguel escreveu:

...Um sistema por 300 euros é obra, o áudio está a democratizar-se em qualidade num tempo em que as pessoas preferem seguir a via mais penosa... eu próprio a sigo, consciente do sofrimento. ...

Suponho que por via penosa devo compreender despendiosa ou menos eficaz. È verdade que o audio està a democratisar-se e o digital puramente electronico (Dac, streamers, amplificadores...) encontra-se a preços ridiculamente baixos... simplesmente porque são feitos na china sém intervenção (ou muito pouco) de mão de obra. Mesmo as Davis que são feitas em França fora o aparafusar dos altifalantes e metê-las na caixa não hà outra mão de obra... a caixa, altifalantes e filtro foram feitos automaticamente por robôs e em grande quantidade pois o baixo preço não tém outra alternativa industrial. È verdade que esse sistema por 300€ (325€ exactamente) soa bem e não tém defeitos proibitivos... pode mesmo se comparar com sistemas de entrada mais caros e aparaçer como melhor, não duvido nada. O Dac pode competir com marcas conçeituadas e apareçer tão bom ou melhor... as colunas como disse podem ser a surpresa açeitando as suas limitações naturais ou seja, se a pessoa açeita de viver com umas LS3/5 então pode viver com as Davis. Paradoxalmente é o amplificador aquele que ganharia a ter colunas mais exigentes e grandes pois tém energia com fartura. Apos tudo isto que é sentido, sincéro e vivido não tenho problema a dizer que pessoalmente não quereria este sistema e que somente as colunas teriam um olhar terno da minha parte... questão de gosto! Pessoalmente eu não busco um bom sistema, eu busco um sistema que me corresponda como uma luva e com o qual tenha um grande prazer de escuta e efectivamente isto é um caminho longo, penivel e por vezes caro... ora que um bom sistema são coisas que se encontram com relativa facilidade e a todos os preços!  

PS: Não é uma resposta directa à tua frase mas um devaneio à volta desta democratisação do audio...

Seguindo em

Quando escrevi isso estava a pensar no vinil, mais nada. Faz algum tempo que recebo chamadas de pessoas conhecidas a pedir sugestões para começar a ouvir Música com vinil, no Domingo um amigo enviou-me um pedido do outro lado do Atlântico, pois quer ter na sua nova casa algo (e terá)... dou comigo a questionar as pessoas sobre a decisão, nunca pensei dizer isto, mas é o que faço. O vinil é algo que está para lá ou para cá da Música, enquanto formato tem algo especial para muita gente e a cada dia que passa há mais gente a querer uma fatia desse pedaço de "felicidade". Há momentos em que me calo, acontece quando estou perante as pessoas e os seus sistemas, vejo o brilho nos olhos e o sorriso nos lábios, partilho o momento sem precisar de dizer mais nada.

Digo isto enquanto escuto algo, a minha cabeça estava prestes a explodir no final deste dia e encontro alguma paz entre o som e as palavras. Não escolhi um vinil para colocar a rodar, liguei o DAC, escolhi o que queria ouvir no Tidal e carreguei no ecrã... feito, não é perfeito, mas toca-me ao ponto de me fazer parar de escrever muitas vezes.


Quanto ao som de um sistema como esse que o Paulo reuniu e eu elogiei: também não sei se viveria com um desses, nem lhe sei dizer com o que viveria neste momento... espero ver o espaço definido para ouvir, depois logo se vê o que vai ocupar esse espaço. O que temos já rodou muitas salas e rodará pelo menos mais uma, espero que ajude a juntar as ideias soltas que moram deste lado, afinal o maior elogio que demos a este sistema foi "ser como um livro de estudo".