Mensagens : 14344 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: A rodar XLVII Qui Out 01 2020, 18:09
José Miguel escreveu:
Lamento a omissão da planta, ser de suma-importância nesse boneco.
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Qui Out 01 2020, 18:36
Não seja por isso:
Neste momento o nosso bonsai Ficus, já com alguns anos, ocupa o lugar que a Luciana apelidou de "lugar para o próximo amplificador", uma vez que depois das mudanças feitas sobrou aquela pedra e eu não sabia o que fazer com ela.
Um dia cheguei a casa e ali estava a Ficus, contente, mesmo no meio do "palco". Fizemos testes sérios e para nosso espanto o som, com ou sem ela, mantinha-se. A Ficus ficou!
Neste momento escuto o Eno mesmo por cima da planta, não estranho, ela gosta do centro e ele foi gravado para aparecer ali.
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14344 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLVII Qui Out 01 2020, 23:06
Finalmente, nesse habitat, surge o Ser que consegue escutar a música tal qual como é, sem considerações ampliadas ou diminutivas no Dia Mundial da Música.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Qui Out 01 2020, 23:21
Ghost4u escreveu:
Finalmente, nesse habitat, surge o Ser que consegue escutar a música tal qual como é, sem considerações ampliadas ou diminutivas no Dia Mundial da Música.
Neste momento assiste ao concerto do Jorge Palma, 70 Voltas ao Sol, que repete na RTP 1.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 13:40
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
O Alexandre já arranjou das dele, deste lado, mesmo sem cabos da Chord, tive que revisitar o belíssimo ... Space Oddity está cheia de "segunda voz", aqui é perfeitamente distinguível, ... gosto muito dele e deste pequeno sistema sem nada de especial e espacial.
Ai, ai, aiiii ... a lambada indirecta (ou directa) ao AV, até a mim aqui tão longe me fez mal
O rapaz tão orgulhoso dos seus sistemas todos pipis ... uns modificados e outros oriundos das escandinàvias e sò ontém, com um banal cabo Chord, entendeu as coisas que um sistema reles faz sém esforçar
PS: Não sei se reparaste Alexandre ... mas jà te vinguei
Amigos da onça.!
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 13:43
José Miguel escreveu:
Não seja por isso:
Neste momento o nosso bonsai Ficus, já com alguns anos, ocupa o lugar que a Luciana apelidou de "lugar para o próximo amplificador", uma vez que depois das mudanças feitas sobrou aquela pedra e eu não sabia o que fazer com ela.
Um dia cheguei a casa e ali estava a Ficus, contente, mesmo no meio do "palco". Fizemos testes sérios e para nosso espanto o som, com ou sem ela, mantinha-se. A Ficus ficou!
Neste momento escuto o Eno mesmo por cima da planta, não estranho, ela gosta do centro e ele foi gravado para aparecer ali.
Gosto muito desse disco!
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 13:56
É o Paulo, sempre a picar o que está quieto...
Alexandre, nesta hora de almoço dediquei-me a escutar um grande álbum lá de França, mas que o Paulo nem partilha.
Guy Skornik - Pour Pauwels
A capa já revela bem o que Guy Skornik nos apresenta como proposta, é um álbum que nos remeterá para questões sobre nós e sobre o meio em que vivemos. A primeira faixa chama-se What is Réalité? É mais uma pérola do Rock com perfume Psicadélico e Sinfónico, arranjos com muito rendilhado e letras a acompanhar, lembra o melhor de Gainsbourg ou de Brigitte Fontaine... não sei onde, mas terei que encontrar a reedição (não é que necessite, mas gostava de ter o álbum fisicamente).
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 14:37
José Miguel escreveu:
É o Paulo, sempre a picar o que está quieto...
Alexandre, nesta hora de almoço dediquei-me a escutar um grande álbum lá de França, mas que o Paulo nem partilha.
Guy Skornik - Pour Pauwels
A capa já revela bem o que Guy Skornik nos apresenta como proposta, é um álbum que nos remeterá para questões sobre nós e sobre o meio em que vivemos. A primeira faixa chama-se What is Réalité? É mais uma pérola do Rock com perfume Psicadélico e Sinfónico, arranjos com muito rendilhado e letras a acompanhar, lembra o melhor de Gainsbourg ou de Brigitte Fontaine... não sei onde, mas terei que encontrar a reedição (não é que necessite, mas gostava de ter o álbum fisicamente).
Completamente desconhecido para mim, Tenho que investigar!
BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 14:51
Just As I Am, Bill Withers (2012, reissue by Music On Vinyl)
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 15:38
Alexandre Vieira escreveu:
Completamente desconhecido para mim, Tenho que investigar!
O nosso enviado a França anda distraído com os sons vindos do longínquo Norte, mas ali bem perto dele há muito para explorar. Eu gosto muito deste tipo de álbuns, conceptuais, com muito perfume de psicadelismo e orquestrações com boa escala (cada nacionalidade tem as suas marcas, em França há vários nomes que elevaram a "chanson" para outro patamar).
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 17:18
A conversa sobre álbuns vindos de França fez-me pensar em mais um, por coincidência também pouco falado até por lá (segundo sei):
Laurence Vanay (Jacqueline Thibault) - La petit fenêtre.
Além de trabalhar para outros nomes da Música, quer como instrumentista (teclista) quer como produtora no Château d'Hérouville, a senhora arranjou tempo para lançar os seus próprios trabalhos. Este surge um pouco tardio, editado recentemente, mas com trabalhos que recuam até aos 70's. É um álbum particular no estilo, toca em várias frentes para se tornar carregado de sentimentos que ora puxam para a melancolia ora puxam para a exuberância, no fundo o que se pode mirar pela janela de forma "naïf".
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 20:55
Os Floyd dos bons tempos! The Piper at the Gates of Dawn foi produzido no estúdio Abbey Road, simultaneamente às gravações de outro grande sucesso da indústria fonográfica britânica: o oitavo dos Beatles, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. O convívio durante esse período acabou proporcionando grande troca de influências musicais entre as duas bandas.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 21:13
Por aqui a noite tem sido salpicada pela tempestade ou lá o que é, mas para a deixar do lado de fora e sem mais, seguimos por terras de França e o belíssimo: Este álbum é uma maravilha, a então menina Fontaine estava em grande forma e muito bem acompanhada. Como os álbuns que andei a escutar hoje, este também tem um perfume psicadélico, mas vai além e cai em momentos de uma suave melancolia que embala os sentidos.
Estamos no pós jantar e ainda nos resta: Já falei algumas vezes desse vinho, mas creio que ainda não tinha partilhado uma imagem dele. É muito bom e merece ser experimentado, tem um bom corpo e estrutura, vai envelhecer uns anitos sem problemas. As notas estão bem integradas, bebe-se lindamente já, os taninos são discretos, há lugar para tudo na boca: frescura, acidez, fruta, doçura e aquele toque seco. Persiste de forma muito agradável com a sua complexidade jovem.
BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 22:28
Voodoo, The Sonny Clark Memorial Quartet (2019, reissue by Black Saint)
BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 23:10
O Grande Medo Do Pequeno Mundo, Samuel Úria (2018, FlorCaveira)
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 23:11
O Aníbal apresentou esse álbum - Voodoo - um destes dias, agora volta a aparecer desse lado. Tenho que o espreitar com mais atenção.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 02 2020, 23:37
BVG escreveu:
O Grande Medo Do Pequeno Mundo, Samuel Úria (2018, FlorCaveira)
Um Autor que já é uma referência em Portugal.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 10:50
José Miguel escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
Completamente desconhecido para mim, Tenho que investigar!
O nosso enviado a França anda distraído com os sons vindos do longínquo Norte, mas ali bem perto dele há muito para explorar. Eu gosto muito deste tipo de álbuns, conceptuais, com muito perfume de psicadelismo e orquestrações com boa escala (cada nacionalidade tem as suas marcas, em França há vários nomes que elevaram a "chanson" para outro patamar).
Como o Alexandre, nunca tinha ouvido falar do Guy Skornik ... não duvido que haja muito para explorar em França, na Italia, na Espanha, na Alemanha, na Australia, no Japão e etc etc etc. Não sou um grande conheçedor da musica francesa em geral ném um adepto ... gosto do Rap françês, dum certo jazz e de alguns grupos de rock/electronica. Fora o Bach e o Monk que se obstinam a não envelheçer, escuto pouca musica anterior à década dos 90 que considero "demasiado" assinada pela produção e tendências dessa época ... vai ser complicado então de explorar nessas direções, mesmo se estão aqui ao lado
Deixo-te a ti e ao Alexandre a tarefa de continuar a paleontologia da musica popular francesa pois pouco posso ajudar ... fora de vez em quando lembrar quais são os artistas vistos como fundamentais aqui destes lados
Deixo 7 minutos de flow e hip-hop magnificos da parte do grupo de Rap IAM ... as letras são de um nivel superlativo e de uma lucidez implacàvel. A esperança de vida nos suburbios norte de Marselha é muitissimo curta e a existência acaba-se ao mesmo tempo que a adolescência. Tão a ver, de vez em quando até mando musica francesa, mas boa
- Pour Pauwel- Pour Pauwel
Detected language : French
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 10:58
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
Completamente desconhecido para mim, Tenho que investigar!
O nosso enviado a França anda distraído com os sons vindos do longínquo Norte, mas ali bem perto dele há muito para explorar. Eu gosto muito deste tipo de álbuns, conceptuais, com muito perfume de psicadelismo e orquestrações com boa escala (cada nacionalidade tem as suas marcas, em França há vários nomes que elevaram a "chanson" para outro patamar).
Como o Alexandre, nunca tinha ouvido falar do Guy Skornik ... não duvido que haja muito para explorar em França, na Italia, na Espanha, na Alemanha, na Australia, no Japão e etc etc etc. Não sou um grande conheçedor da musica francesa em geral ném um adepto ... gosto do Rap françês, dum certo jazz e de alguns grupos de rock/electronica. Fora o Bach e o Monk que se obstinam a não envelheçer, escuto pouca musica anterior à década dos 90 que considero "demasiado" assinada pela produção e tendências dessa época ... vai ser complicado então de explorar nessas direções, mesmo se estão aqui ao lado
Deixo-te a ti e ao Alexandre a tarefa de continuar a paleontologia da musica popular francesa pois pouco posso ajudar ... fora de vez em quando lembrar quais são os artistas vistos como fundamentais aqui destes lados
Deixo 7 minutos de flow e hip-hop magnificos da parte do grupo de Rap IAM ... as letras são de um nivel superlativo e de uma lucidez implacàvel. A esperança de vida nos suburbios norte de Marselha é muitissimo curta e a existência acaba-se ao mesmo tempo que a adolescência. Tão a ver, de vez em quando até mando musica francesa, mas boa
- Pour Pauwel- Pour Pauwel
Detected language : French
Bem hajas!
Por acaso não é inaudível ! Digo isso porque não gosto muito de musica RAP acho que tem uma agressividade subjacente que não me agrada. Mas este tema é qualquer coisa diferente. Pena não entender 10% do que ele diz acho que tornaria ainda a recepção do tema ainda melhor.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 11:49
Alexandre Vieira escreveu:
... Por acaso não é inaudível ! Digo isso porque não gosto muito de musica RAP acho que tem uma agressividade subjacente que não me agrada. Mas este tema é qualquer coisa diferente. Pena não entender 10% do que ele diz acho que tornaria ainda a recepção do tema ainda melhor.
O tema é de uma lucidez e realismo quase inaudivéis pela implacàvel realidade que descreve ... mas o Rap françês também sabe ser poético e lirico, dizendo sempre algo de profundo. Se entendeste 90% desse tema é que falas bem françês então vais poder melhor compreender esta maravilha. O Mc Solaar é o representante de um rap françês poético e altamente intelectual. È um dos mestres e este live numa radio sentado e com um flow superlativo é um caso de escola ... até o apresentador canta com ele no final e os samples de violinos dissonantes são do Steve Reich (Music for 18 Musicians). Esta letra supra-religiosa é um hino de tolerância
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 11:53
TD124 escreveu:
Como o Alexandre, nunca tinha ouvido falar do Guy Skornik ... não duvido que haja muito para explorar em França, na Italia, na Espanha, na Alemanha, na Australia, no Japão e etc etc etc. Não sou um grande conheçedor da musica francesa em geral ném um adepto ... gosto do Rap françês, dum certo jazz e de alguns grupos de rock/electronica. Fora o Bach e o Monk que se obstinam a não envelheçer, escuto pouca musica anterior à década dos 90 que considero "demasiado" assinada pela produção e tendências dessa época ... vai ser complicado então de explorar nessas direções, mesmo se estão aqui ao lado
(...)
Paulo, o Fórum não tem dinheiro para enviados, não tem que investigar a boa Música Francesa do passado.
Mais sério... eu compreendo o que o Paulo diz, eu tenho alguns problemas com o que se fez na década de 80. Claro que há coisas boas, mas a produção por vezes não me entra. No caso desse álbum que partilhei, ser Francês é um acidente, para mim ele seria bom em qualquer língua. Eu gosto da forma como a final da década de 60 e princípio da de 70 permitiram o crescimento de formas de Rock. Não olho para algumas dessas obras como datadas, essa em particular tem muito de actual, até nos arranjos.
O tema que o Paulo partilhou é muito interessante - Alexandre, procure a letra.
O Hip-hop não é todo pura agressividade e palavrões, já referi várias vezes a banda Portuguesa Dealema como exemplo. Não é por os conhecer pessoalmente, mas eles escrevem bem e têm o tal "flow" que permite acompanhar muito bem cada palavra. https://www.youtube.com/watch?v=-Mr4W-NUd_M Aqui fica a faixa V Império.
Há uma "mixtapes" dos Orelha Negra que merecem atenção, a produção deles é muito bem conseguida. É um colectivo que passa por baixo do radar, apesar da enorme qualidade...
Apesar desta boa conversa, o que me acompanha neste momento é outra coisa:
Papa M - Live From A Shark Cage
Por coincidência, esse álbum até parece ir beber algo ao Hip-hop, os "beats" estão logo na primeira faixa, mas escute-se Plastic Energy Man, o diálogo entre as guitarras dedilhadas e o trabalho de fundo com elementos de electrónica. É um exemplo de Post-Rpck, de um dos elementos dos Slint que nos deram o gigante Spiderland. Por si só isto que refiro não significa "qualidade", Live From A Shark Cage até representa outro tipo de sonoridade, é mais atmosférico e leve, mas altamente pertinente.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 13:03
Eu acho graça ao Thomas Fersen.
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 16:50
Já que o “toca....mas não roda” está misturado com o “a rodar”
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 19:00
Mais um álbum que sai da "escola" de Londres, bem apontado Aníbal!!
Este álbum da Nubia Garcia é algo diferente do anterior, o 5ive. Neste ela aproxima-se mais do Reggae e Dub, no outro andava mais perto do Coltrane. A capa fica-lhe bem, assim como o título (muito pertinente).
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 19:25
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 19:34
BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 21:36
Morning Phase, Beck (2014, Capitol Records)
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14344 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLVII Sáb Out 03 2020, 22:25
Magnífico álbum escutado por BVG!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVII Dom Out 04 2020, 12:39
José Miguel escreveu:
Papa M - Live From A Shark Cage
Por coincidência, esse álbum até parece ir beber algo ao Hip-hop, os "beats" estão logo na primeira faixa, mas escute-se Plastic Energy Man, o diálogo entre as guitarras dedilhadas e o trabalho de fundo com elementos de electrónica. É um exemplo de Post-Rpck, de um dos elementos dos Slint que nos deram o gigante Spiderland. Por si só isto que refiro não significa "qualidade", Live From A Shark Cage até representa outro tipo de sonoridade, é mais atmosférico e leve, mas altamente pertinente.
Não conhecia esse album e fui espreitar ... desde o inicio senti um ar familiar com os Aerial M (recomendo) e aparentemente não era por acaso pois o David Pajo é o elemento de ligação nos dois grupos. Ao mesmo tempo fez-me pensar ao guitarrista Steven R Smith nos seus momentos calmos e também aos Durutti Column e Woo. Bonita descoberta que agradeço este album
Apos a escuta do album estva com vontade de continuar com guitarras mas num estilo menos minimalista ... parti para os lados do grande norte escutar os putos de For a minor reflection. È um daqueles albums que escuto quando busco uma lufada de ar fresco. Uma musica no espirito "crescendo" do math-rock mas sém pretensão outra que fazer prazer aos musicos e dar boa disposição ao auditor. O album é verdadeiramente refrescante e é pena que sò tenham feito um ... deixo um cheirinho dos putos live là para os lados deles (Islândia) numa central eléctrica
PS: Não é musica pretenciosa mas o rapazes sabem o que fazém e as harmonias inter-guitarras por vezes são suficientemente virtuosas para espantar mesmo os aficionados de Mogwai. Hà anos atràs eram estes putos que faziam a primeira parte dos concertos dos Sigur Ros...
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Assunto: Re: A rodar XLVII Dom Out 04 2020, 15:04
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
Papa M - Live From A Shark Cage
Por coincidência, esse álbum até parece ir beber algo ao Hip-hop, os "beats" estão logo na primeira faixa, mas escute-se Plastic Energy Man, o diálogo entre as guitarras dedilhadas e o trabalho de fundo com elementos de electrónica. É um exemplo de Post-Rpck, de um dos elementos dos Slint que nos deram o gigante Spiderland. Por si só isto que refiro não significa "qualidade", Live From A Shark Cage até representa outro tipo de sonoridade, é mais atmosférico e leve, mas altamente pertinente.
Não conhecia esse album e fui espreitar ... desde o inicio senti um ar familiar com os Aerial M (recomendo) e aparentemente não era por acaso pois o David Pajo é o elemento de ligação nos dois grupos. Ao mesmo tempo fez-me pensar ao guitarrista Steven R Smith nos seus momentos calmos e também aos Durutti Column e Woo. Bonita descoberta que agradeço este album
Apos a escuta do album estva com vontade de continuar com guitarras mas num estilo menos minimalista ... parti para os lados do grande norte escutar os putos de For a minor reflection. È um daqueles albums que escuto quando busco uma lufada de ar fresco. Uma musica no espirito "crescendo" do math-rock mas sém pretensão outra que fazer prazer aos musicos e dar boa disposição ao auditor. O album é verdadeiramente refrescante e é pena que sò tenham feito um ... deixo um cheirinho dos putos live là para os lados deles (Islândia) numa central eléctrica
PS: Não é musica pretenciosa mas o rapazes sabem o que fazém e as harmonias inter-guitarras por vezes são suficientemente virtuosas para espantar mesmo os aficionados de Mogwai. Hà anos atràs eram estes putos que faziam a primeira parte dos concertos dos Sigur Ros...
A música nesse video é bem engraçada. Boa dica.
BVG Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Seg Out 05 2020, 16:16
Cornbread, Lee Morgan (2019, Blue Note Tone Poet Series)
BVG Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Seg Out 05 2020, 17:35
Face to Face, 'Baby Face' Willette (2019, Blue Note Tone Poet Series)
José Miguel Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Seg Out 05 2020, 18:09
TD124 escreveu:
Não conhecia esse album e fui espreitar ... desde o inicio senti um ar familiar com os Aerial M (recomendo) e aparentemente não era por acaso pois o David Pajo é o elemento de ligação nos dois grupos. (...)
Ontem e hoje não consegui ouvir Música, nem tempo tive para espreitar devidamente a banda que o Paulo partilhou.
Em relação aos projectos do David Pajo, eu já conheço os três com a letra "M". São esses dois mais o "pequeno" M is the Thirteenth Letter - resultou um single. Não sei de onde vem a panca com a letra "M", mas os trabalhos dele valem a pena escutar, conhecemos aquando da passagem pelos Açores e fase de exploração do Post-Rock.
Mogwai é outra daquelas bandas que conhecemos a partir das várias apresentações aqui, há álbuns deles que me lembram o universo do metal (ao que parece, eles gostam), mas por várias razões ainda não temos nada deles fisicamente (algo a ultrapassar em breve).
José Miguel Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Seg Out 05 2020, 18:14
BVG escreveu:
Cornbread, Lee Morgan (2019, Blue Note Tone Poet Series)
Esse álbum em particular não temos, mas Lee Morgan é um daqueles que dá gosto ouvir - técnica e paixão, muito bom.
Esse álbum tem um alinhamento de luxo, vou espreitar isso.
BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
Assunto: Re: A rodar XLVII Seg Out 05 2020, 18:20
The Empyrean, John Frusciante (2019, reissue by Record Collection)
José Miguel Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Seg Out 05 2020, 18:31
ricardo onga-ku escreveu:
Eu acho graça ao Thomas Fersen.
Na altura em que ouvi as faixas que o Ricardo partilhou não consegui comentar, mas deixo essa pois gostei bastante do vídeo e canção.
É French Pop, muito bem conseguida, leve, mas com aquele gostinho das especiarias todas.
Em alguns momentos pensei em Beirut, deixo uma amostra cuja letra toca fantasmas de dois: https://www.youtube.com/watch?v=KsaikztLVBc
ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Seg Out 05 2020, 18:38
José Miguel escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Eu acho graça ao Thomas Fersen.
Na altura em que ouvi as faixas que o Ricardo partilhou não consegui comentar, mas deixo essa pois gostei bastante do vídeo e canção.
É French Pop, muito bem conseguida, leve, mas com aquele gostinho das especiarias todas.
Em alguns momentos pensei em Beirut, deixo uma amostra cuja letra toca fantasmas de dois: https://www.youtube.com/watch?v=KsaikztLVBc
Gosto dos Beirut. Tenho o "Gulag Orkestar" e o EP "Long Island".
Ghost4u Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Seg Out 05 2020, 22:16
António Victorino d´Almeida / Carlos Paredes, foram amigos de extensa data. Em 1986, mediante a captação sem mácula de José Manuel Fortes, conceberam «Invenções livres». Pese embora o nome do LP, a criação das peças pauta por substância, ao invés do "vale tudo", prescindindo, assim, de destacarem o virtuosismo de cada um dos instrumentistas (piano e guitarra portuguesa).
(Philips, 830 402-1)
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Alexandre Vieira Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Ter Out 06 2020, 19:21
Ghost4u escreveu:
António Victorino d´Almeida / Carlos Paredes, foram amigos de extensa data. Em 1986, mediante a captação sem mácula de José Manuel Fortes, conceberam «Invenções livres». Pese embora o nome do LP, a criação das peças pauta por substância, ao invés do "vale tudo", prescindindo, assim, de destacarem o virtuosismo de cada um dos instrumentistas (piano e guitarra portuguesa).
(Philips, 830 402-1)
Grandes, enormes senhores da música Portuguesa!
Alexandre Vieira Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Ter Out 06 2020, 19:32
David Bowie – Lodger
Lodger recebeu críticas relativamente negativas em seu lançamento original, com a Rolling Stone o chamando de "um dos seus mais fracos... difuso, uma nota de rodapé para "Heroes", um ato de marcação de tempo",[9] e a Melody Maker o considerando "levemente sem rosto".[2] Na Smash Hits, o álbum foi descrito como tendo uma sonoridade de uma "sacola velha de sobras de estilos anteriores" com "raios de genialidade somente ocasionais".[10] Foi também criticado por ter uma mixagem mais débil e turva do que os álbuns anteriores de Bowie.[2] Lodger alcançou o n°4 nas paradas britânicas e o n°20 nas americanas, numa época em que o artista estava saindo comercialmente da cena e dando lugar aos seus "filhos" da new wave, como Gary Numan.
É o último da trilogia de Berlim, um álbum experimental, que corta com o Heroes, criando um novo paradigma na carreira de Bowie, longe de ser o seu melhor disco, ainda assim é um disco de Bowie num dos seus melhores momentos criativos e também de Eno. Por aqui toca muito e até a pedido...
TD124 Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Qua Out 07 2020, 11:15
José Miguel escreveu:
... Mogwai é outra daquelas bandas que conhecemos a partir das várias apresentações aqui, há álbuns deles que me lembram o universo do metal (ao que parece, eles gostam), mas por várias razões ainda não temos nada deles fisicamente (algo a ultrapassar em breve).
Nos anos 90 e começo dos anos 2000 nos concertos de Post-Rock sò era possivel comprar vinis, ainda hoje é o caso para alguns grupos ... era normal então possuir vinis pois eram mais fàceis a adquirir do que os CD's, não é o caso hoje e ném me pareçe ser necessario pois o Post-Rock não soa melhor em vinil, jà o Rythm&Blues sim
No entanto e para voltar a Mogwai que é um grupo do qual gosto se tiveres que ter um, seja em vinilo ou em CD é o primeiro, tornou-se carote em vinilo mas se o queres verdadeiramente em fisico ainda é possivel:
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVII Qua Out 07 2020, 11:21
Alexandre Vieira escreveu:
... É o último da trilogia de Berlim, um álbum experimental, que corta com o Heroes, criando um novo paradigma na carreira de Bowie, longe de ser o seu melhor disco, ainda assim é um disco de Bowie num dos seus melhores momentos criativos e também de Eno. Por aqui toca muito e até a pedido...
Tenho poucos albums do Bowie, todos oferecidos, e é conhecida a minha indiferença quanto à obra desse artista ... fora o Blackstar do qual gosto muito, existe este que com o tempo aprendi a apreciar e que roda por vezes:
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Qua Out 07 2020, 13:23
[quote="TD124] Nos anos 90 e começo dos anos 2000 nos concertos de Post-Rock sò era possivel comprar vinis, ainda hoje é o caso para alguns grupos ... era normal então possuir vinis pois eram mais fàceis a adquirir do que os CD's, não é o caso hoje e ném me pareçe ser necessario pois o Post-Rock não soa melhor em vinil, jà o Rythm&Blues sim" No entanto e para voltar a Mogwai que é um grupo do qual gosto se tiveres que ter um, seja em vinilo ou em CD é o primeiro, tornou-se carote em vinilo mas se o queres verdadeiramente em fisico ainda é possivel (...)[/quote]
Ter alguns álbuns em formato físico é algo que se prende com valores simbólicos, mais do que pela qualidade no acto de escuta (ainda sem Dac, o vinil quando bem prensado, é superior). Não corremos atrás de tudo o que sai, antes do que nos toca.
Não nos é necessário ter uma colecção que ocupe toda a casa, nem discos que simplesmente enfeitem a estante, mas há alguns que marcam e mesmo que depois os escutemos pela via digital, haverá vezes em que colocaremos o disco a rodar e nesse momento, a julgar pelo que vamos sentindo, ficaremos bem.
O Paulo já leu alguns dos meus pensamentos sobre a pretensa desmaterialização do "mundo", sabe que eu acredito na relação positiva com alguns objectos (menos, mas alguns), digo até mais a estes do que a carros ou casas...
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVII Qua Out 07 2020, 15:43
José Miguel escreveu:
... sabe que eu acredito na relação positiva com alguns objectos (menos, mas alguns), digo até mais a estes do que a carros ou casas...
... álbuns em formato físico é algo que se prende com valores simbólicos, mais do que pela qualidade no acto de escuta (ainda sem Dac, o vinil quando bem prensado, é superior). ...
Tinha o hàbito de dizer com 17 ou 18 anos que nenhum bem material faria a minha felicidade ... hoje com 54 e daqui a pouco 55 ainda sou mais radical nesse ponto de vista. Fora os meus quadros que andam pela casa, algumas garrafas e algumas peças de cerâmica japonesa ... nenhum objecto me faria falta de tudo o que tenho ou tive! Evidentemente sou eu, e longe de mim de imaginar que um congénere possa pensar como eu, gosto da solidão que me confere a singularidade humana. Talvez por esta visão espartana da vida me tenha dirigido em direção do budismo ... mas não é o momento, ném o sitio, para uma auto-analise clinica
Quanto à ultima frase devo admitir que não compreendi! O digital é superior na reprodução musical em todos os dominios, que estejamos a falar de um CD ou de um ficheiro ... do menos em relação a uma leitura vinil! Se não é o caso na vossa casa ... gostaria de conheçer a marca do leitor digital para nunca o recomendar a ninguém
Apòs umas horas de trabalho com reflexão relativamente intensa senti a necessidade de escutar um pouco de Post-Rock num estilo mais intelectual. Os Esmerine são um dos grupos de eleição quando busco neste estilo uma musica que soe como Musica. Ainda hesitei a pousar o vinil ... mas tinha vontade de escutar e não de ouvir
Esmerine_Aurora (2005)
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Qua Out 07 2020, 17:33
TD124 escreveu:
(...) Quanto à ultima frase devo admitir que não compreendi! O digital é superior na reprodução musical em todos os dominios, que estejamos a falar de um CD ou de um ficheiro ... do menos em relação a uma leitura vinil! Se não é o caso na vossa casa ... gostaria de conheçer a marca do leitor digital para nunca o recomendar a ninguém
(...)
Eu com a idade estou a ficar menos radical, no que às ideias diz respeito. Já fui mais agarrado a pequenos objectos, aos grandes nunca fui, mas hoje creio que encontrei um bom equilíbrio. No que toca à Música, gosto de ter por perto álbuns que me dizem muito ou que marcam uma fase e dos quais gosto. Quando começamos a comprar vinil ainda pensamos que chegaríamos a um grande número, hoje não, pensamos no valor das centenas, mas que serão escutados durante um ano (caso um álbum não rode num ano, algo de errado se passa... e ponderamos a libertação de espaço).
A frase que o Paulo não entende já foi abordada em outros lugares, ainda não chegou a hora de a tratar devidamente, mas vou explicar: a reprodução de ficheiros não está à altura do vinil e até recuou com a minha troca forçada de telefone (o anterior, um htc, tinha melhor Dac interno do que este, mas eu agora comprei um modelo sem pensar nisso); como o Paulo sabe bem, não interessa ter os ficheiros e não ter peças à altura deles, como a compra de um Dac é algo que nos tem feito avançar e recuar, vamos ficando assim e sabemos bem que em perda.
Quando dermos o salto logo o relatarei, como relatei cada um dos que já demos.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVII Qui Out 08 2020, 21:55
Uma espécie de compilação de gravações caseiras de Kurt Vale que vale a pena escutar com muita atenção,. Algumas ainda efetuadas antes do lançamento do seu primeiro disco.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 09 2020, 12:01
José Miguel escreveu:
... mas vou explicar: a reprodução de ficheiros não está à altura do vinil e até recuou com a minha troca forçada de telefone (o anterior, um htc, tinha melhor Dac interno do que este, mas eu agora comprei um modelo sem pensar nisso)...
Fui eu que compreendi mal e não me lembrei que usas o telefone para fazer o streaming
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 09 2020, 15:40
Já me custa tocar nesse tema (Dac), é algo para resolvermos quando tivermos a oportunidade e disponibilidade de tostões. Para colocar o streaming ao nível do vinil pelo menos (separação de instrumentos, imagem, presença, coerência, ...).
Para já, aproveitando o resto desta tarde em que finalmente tenho tempo para mim, seguirei com um álbum que ganha no formato digital:
On Land é um dos álbuns da série Ambient, gosto particularmente dele. Tem algo de espiritual, talvez por ser o mais orgânico... Brian Eno interfere mais, aqui ele veste a roupa de Músico que rejeita, controla mais o processo, permite que as suas ideias e memórias se materializem enquanto ao controlo.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 09 2020, 17:38
Ando tentado a experimentar este: https://www.amazon.co.uk/TOPPING-E30-Hi-Res-AK4493-Decoder-Black/dp/B0868J7NRV/
José Miguel Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLVII Sex Out 09 2020, 19:04
ricardo onga-ku escreveu:
Ando tentado a experimentar este: https://www.amazon.co.uk/TOPPING-E30-Hi-Res-AK4493-Decoder-Black/dp/B0868J7NRV/
Eu já andei a ler sobre esse tipo de Dac, principalmente depois de descobrir o Audio Science Review. Pelas revisões, esse pequenos já conseguem coisas boas nas medições. Confesso que antes estava mesmo tentado a começar pelo Ifi Nano, mas parece haver melhor e mais barato. Caso o Ricardo experimente esse ou outro semelhante, partilhe a sua experiência, ou melhor, se perante o tribunal dos ouvidos eles passam como passam pelo tribunal dos testes.
Agora é hora de dar uso a outras máquinas, quando liguei o amplificador também liguei o pré de phono e dediquei-me aos CDs... reparei na luz azul e coloquei-lhe a mão, está no ponto para:
Telectu - CTU é uma daquelas obras que não nega de onde vem, de que ano vem para ser mais preciso, contudo assim que é aberta percebe-se que envelheceu bem. Tem tiques de produção dos 80's, é verdade. Aqui e acolá lembra os trabalhos mais arrojados dos GNR, também é verdade. Mas tudo isto não acontece por acaso, Vitor Rua acabava de fazer a passagem e deixou boa marca nos dois projectos. Vale a pena embarcar na viagem proposta.