...e, não morre...

Esta semana comprei três box-sets de CDs (161 discos) novas com "o melhor" da DG, da Decca e da Philips (remasterizados e com melhor som do que as edições originais) por uns módicos 190€ na Amazon Italia.

Estes discos foram editados em vinil mas seria impossível encontrá-los a todos novos (ou mesmo usados) e não custariam menos de 20€ cada...

20x161 = 3220€

R

No car boot sale compras caixas inteiras de DG por meia duzia de libras....e novos.

António José da Silva escreveu:

No car boot sale compras caixas inteiras de DG por meia duzia de libras....e novos.

Sim, estaladiços de tão novos que são...

ricardo onga-ku escreveu:

António José da Silva escreveu:

No car boot sale compras caixas inteiras de DG por meia duzia de libras....e novos.

Sim, estaladiços de tão novos que são...

Aquilo é vinil e não CD.

http://www.smithsonianmag.com/smart-news/old-vinyl-presses-struggle-keep-resurgent-demand-records-180955077/?no-ist

Não admira que os LP's não lhes soassem bem....a segurar neles daquela maneira.

Meninos e meninas, esta foto serve para demonstrar como NÃO se segura no ouro negro.






E é este o marco histórico pela qual a foto deve de ser recordada.

À pois é .....


http://www.thevinylfactory.com/vinyl-factory-news/hmv-plan-to-take-vinyl-back-to-the-masses/

http://www.stereophile.com/content/vinyl-resurrection-2015-new-music-seminar

Cada vez mais vivo.


VINYL SALES CLIMB OVER 56% IN THE FIRST HALF OF 2015; ON TRACK FOR BIGGEST TOTAL SALES IN OVER TWO DECADES


http://www.thevinylfactory.com/vinyl-factory-news/vinyl-sales-climb-over-56-in-the-first-half-of-2015-on-track-for-biggest-total-sales-in-over-a-decade/

A aqui fica a distribuição de fábricas de prensagem por este mundo fora.



https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=ziOaGfEYdnY0.kt5mb0Y8DoqM&usp=sharing

Olá

Notícia de hoje... constatando aquilo que há muito está a acontecer...
http://pplware.sapo.pt/multimedia-2/musica/vendas-de-discos-de-vinil-aumentam-38-num-ano/

Fredie

fredy escreveu:

Olá

Notícia de hoje... constatando aquilo que há muito está a acontecer...
http://pplware.sapo.pt/multimedia-2/musica/vendas-de-discos-de-vinil-aumentam-38-num-ano/

Fredie

E ainda bem que assim é.

Não sei se já mencionaram este documentário aqui no fórum...

Por momentos quando li o título pensei que estivessem a falar do Mario Soares ou da mãe da minha sogra...!

http://www.discogs.com/blog/music-sales-in-2015-numbers-that-make-your-head-spin?utm_source=social&utm_medium=facebook&utm_campaign=infographic

João da Bernarda escreveu:

Por momentos quando li o título pensei que estivessem a falar do Mario Soares ou da mãe da minha sogra...!

António José da Silva escreveu:

http://www.discogs.com/blog/music-sales-in-2015-numbers-that-make-your-head-spin?utm_source=social&utm_medium=facebook&utm_campaign=infographic

Ena ena....e as cassetes a arrebitarem cabelo....

http://www.nbcnews.com/nightly-news/vinyl-records-see-comeback-during-musics-digital-age-n435806

E é assim por muitas razões...


http://ultimateclassicrock.com/vinyl-sales-surge/

António José da Silva escreveu:

E é assim por muitas razões...        

Eu li isto nesse artigo "...with downloads accounting for 40 percent of the pie, followed by streaming at 32 percent, and tailed by physical media at 24 percent. ...", o que me leva a pensar que a porcentagem de midias fisicos é divida a 2/3 para o CD e 1/3 para o vinilo (de novo perante os dados do artigo) o que o posiciona a 8% do mercado global da musica...

Não é mau nos dias de hoje, mas é demonstrativo que o re-interesse pelo vinilo é um fenomeno de moda que apos atingir um maximo, vai de novo se estabilisar a um ponto mais baixo e confidencial...  como as vàlvulas fizeram !!!

Não acredito que o som, ou outra "qualidade audiofila" seja a razão desse re-interesse...

Já não é uma simples brincadeira.



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=798981

E as noticias vão melhorando.

Pelo que parece, a industria de prensagem deixa de ficar sujeita à recuperação das velhas máquinas existentes, visto que já se estão a fazer novas prensas na (onde haveria de ser) Alemanha.

http://www.plasticsnews.com/article/20151204/NEWS/151209890/first-new-vinyl-record-presses-hit-the-market-after-a-30-year-break

http://www.vinylrecordpresses.eu/faq/

Futuro é retro.

Visitar a página http://thirdmanrecords.com é visitar um lugar onde se parece brincar, mas aquela gente gosta do vinil e gosta de música.
Nós temos em casa um dos "brinquedos" deles, precisamente o "super lp" do Jack White - tem faixas em 16/33/45 e 78 rpm, assim como anjos gravados a laser... Uma festa de disco.

Eles têm uma máquina de gravação imediata de singles, muito catita!!!

https://m.youtube.com/watch?v=lQKEcVJYWgc

Nem vou referir os LPs com liquidos coloridos dentro e tal, mas o que temos é muito bom, mesmo tendo as brincadeiras todas.

É uma excelente notícia, mesmo vindo de tão longe!!!

O site merece una visita, nem que seja para ver o que eles fazem

Logo hoje que volto ao trabalho tudo isto parece dizer: vai para casa ouvir uns disquinhos...

Neste vídeo podem ver todo o processo da gravação de singles: https://m.youtube.com/watch?v=vlFysAciLrU

Lindo!!!

Quem é apaixonado por uma causa e tem dinheiro pode fazer coisas bem

E mais uma que reiniciou a sua actividade. Parada à 25 anos, esta fabrica de prensagem na capital do estado de Niedersachsen,


http://m.haz.de/Hannover/Aus-der-Stadt/Uebersicht/Vinyl-Presswerk-EDC-in-Langenhagen-presst-wieder-Platten#Galerie

E os números continuam a aumentar.


Só na RTI, a previsão para 2016 Sao de 4 milhões de unidades.

http://www.analogplanet.com/content/record-technology-incorporated-rti-set-press-4-million-records-2016#mE5Oigrfd81VObP6.97

Não sei se já passou por aqui, mas gostei tanto que partilho

Se já passou, peço desculpa pela repetição

É algo sempre lindo de se ver, nunca é repetitivo.

http://edit.plasticsnews.com/article/20151204/NEWS/151209890/first-new-vinyl-record-presses-hit-the-market-after-a-30-year-break

E não morre realmente...

Mesmo tendo muitas duvidas da veracidade dos números, cá fica.

Vinyl sales reach 1980s levels


http://money.aol.co.uk/2016/03/24/vinyl-sales-reach-1980s-levels/

E agora também na maior cadeia de supermercados de Inglaterra.


http://www.tescoplc.com/index.asp?pageid=17&newsid=1271

António José da Silva escreveu:

E agora também na maior cadeia de supermercados de Inglaterra.


http://www.tescoplc.com/index.asp?pageid=17&newsid=1271

Eu ainda me lembro bem dos Supermercados Tesco e tenho guardado um cartão de cliente deles... não sei se ainda me possibilitará comprar com desconto!!!

Um destes dias temos que dar um saltinho a Terras de Sua Majestade! Para comprar vinil preferia mesmo as belas lojas de Camden... eu era tão pequenito, namorei as lojas pela vertente estética, mas ainda não me era possível ter... O cheiro das lojas, quase tão bom como o dos Alfarrabistas!!!

Hoje não sei se lá se poderá comprar sem sentir a inflação dos preços provocados por esta "onda" e pelo turismo...



Por outro lado, não sei se este tipo de notícia é ou não boa, gostava que fosse pelo facto da Tesco comercializar Vinil com cuidado na selecção das Editoras...

Aqui em Portugal temos más experiências com os Livros... (os que são patrocinados pelas grandes cadeias deixam muito a desejar, encaminhando para o facilitismo...)
Eu sei que não é a mesma coisa, mas quem espera um Mundo Melhor Amanhã não pode deixar de pensar os fenómenos de massificação. Nunca deram grandes resultados...

António José da Silva escreveu:

E agora também na maior cadeia de supermercados de Inglaterra.


http://www.tescoplc.com/index.asp?pageid=17&newsid=1271

António, parece, que este fenómeno, começa a expandir-se por todo o lado.

Por cá ainda não vi em supermercados, mas a FNAC (como sabes) aumenta de dia para dia o espaço dedicado ao vinil. Em Espanha (re)começaram a aparecer as clássicas tiendas de discos dedicadas ao vinil e no Canadá, apesar de ter fechado uma megastore de discos com 7 pisos, em Toronto, pertencente à enorme cadeia de comunicação Metro, a abertura de lojas ou departamentos, em lojas já existentes, com discos, principalmente de vinil está a alastrar-se.

Os preços na América, à boa maneira daquele mercado de consumo, dispararam face à procura do final do ano passado para este em cerca de 25%, e por aí fora.

Só espero que não se entre numa moda louca que aniquile este meio de reprodução, tão querido para nós

Goansipife escreveu:

António, parece, que este fenómeno, começa a expandir-se por todo o lado.



Só espero que não se entre numa moda louca que aniquile este meio de reprodução, tão querido para nós

O risco de ser maltratado aumenta com a massificação, mas em simultâneo (e independentemente do trato e da qualidade), é sinónimo de que está cada vez mais vivo e voltou a estar presente.

Reparem bem na ironia do destino, quem diria.


http://www.bbc.com/news/entertainment-arts-36027867?ocid

António José da Silva escreveu:

Reparem bem na ironia do destino, quem diria.


http://www.bbc.com/news/entertainment-arts-36027867?ocid

"Half of consumers say they listened to an album online before buying a vinyl copy..."

Ainda estes dias isto foi motivo de conversa num outro tópico...

Eu sou dos que ouve antes de comprar, mas já comprei sem ouvir também... se apanho uma pechincha (1/2 euros) procuro rapidamente no telefone do que se trata e compro.
Já tive óptimas surpresas ao chegar a casa, por exemplo Colours - Colours!

Quando tenho que pagar 10/20 euros por álbum tento conhecer, já entro no território das escolhas pensadas.

É de facto algo irónico, mas muitas vezes são as próprias bandas a libertarem os ficheiros para promoverem as vendas e, acima de tudo, os concertos (onde ganham mais do que em vendas).

Também já tinha lido sobre o fenómeno dos que compram sem terem como reproduzir... na altura vi um documentário sobre jovens americanos, que baixavam o álbum pelo cartão de oferta (mp3...) e "namoravam" o objecto - capa, disco, ...

É curioso...!!!

António José da Silva escreveu:

Reparem bem na ironia do destino, quem diria.


http://www.bbc.com/news/entertainment-arts-36027867?ocid

É de facto muito curioso. Mas na verdade, algumas capas também podem ser consideradas de arte!

Hallscool escreveu:

António José da Silva escreveu:

Reparem bem na ironia do destino, quem diria.


http://www.bbc.com/news/entertainment-arts-36027867?ocid

É de facto muito curioso. Mas na verdade, algumas capas também podem ser consideradas de arte!

Muitas mesmo...

TD124 escreveu:

Não acredito que o som, ou outra "qualidade audiofila" seja a razão desse re-interesse...

Também não acredito.

É uma moda.

É hipster.

Faz parte de uma iconografia.

Muitos dos que houvem vinil fazem-no como um modo de afirmação.

Na próxima geração, os filhos dos que hoje ouvem vinil virão a desprezá-lo porque a geração que se sucede afirma-se sempre por negação dos progenitores (geralmente procuram a antítese e se calhar são capazes de vir a redescobrir o CD   ).

Alguns (poucos) ficarão como "vinílicos" (potenciais clientes dos caríssimos (cada vez mais caros e raros) thorens e lencos).

Mário Franco escreveu:

...
Na próxima geração, os filhos dos que hoje ouvem vinil virão a desprezá-lo porque a geração que se sucede afirma-se sempre por negação dos progenitores (geralmente procuram a antítese e se calhar são capazes de vir a redescobrir o CD   ).
Alguns (poucos) ficarão como "vinílicos" (potenciais clientes dos caríssimos (cada vez mais caros e raros) thorens e lencos).

Olhe que não!!! Olhe que não!!!


Se este formato está a afirmar-se ou a tentar vir para a ribalta, alguma razão tem de ser  de existir...
Existem inúmeras reportagens e evidências de que o formato analógico ainda vai dar que falar e não é só nesta geração ou nas vindouras...

Uma coisa é certa o vinil está garantido no futuro e haverá quem chore por mais...
Fico por aqui, pois quem não quer ver é coo quem não tem olhos!!!
Assim de simples...

Eu acho que o facto do vinil, estar novamente em alta, deve-se essencialmente às modas.
Não quero dizer com isto que não seja um suporte de audio magnifico. E provavelmente muitos começaram a ouvir vinil por estar na moda, e descobriram que até gostam mais do que de outros, como o CD e eventualmente o DVD/Bluray. (Refiro estes, porque também gosto muito de DVDs de musica)
No entanto, parece-me que o vintage/retro como está na moda, puxou novamente o uso do gira-discos para cima.
Depois há quem goste de ter o álbum em suporte físico e original, e já que para isso se tem que gastar dinheiro, então que se gaste no vinil, porque o CD é facilmente copiado.

Hallscool escreveu:

Eu acho que o facto do vinil, estar novamente em alta, deve-se essencialmente às modas.

No caso de muitos, uma moda com uns 40 anos.


Eu pelo menos não tenho qualquer duvida da superioridade sonora do analógico.

Hallscool escreveu:

Eu acho que o facto do vinil, estar novamente em alta, deve-se essencialmente às modas.
Não quero dizer com isto que não seja um suporte de audio magnifico. E provavelmente muitos começaram a ouvir vinil por estar na moda, e descobriram que até gostam mais do que de outros, como o CD e eventualmente o DVD/Bluray. (Refiro estes, porque também gosto muito de DVDs de musica)
No entanto, parece-me que o vintage/retro como está na moda, puxou novamente o uso do gira-discos para cima.
Depois há quem goste de ter o álbum em suporte físico e original, e já que para isso se tem que gastar dinheiro, então que se gaste no vinil, porque o CD é facilmente copiado.

Existe um simples e grande problema...

Bandas ou artistas que gravaram no tempo do vinil, actualmente na escuta das mesmas, não existe nenhum suporte que testemunhe melhor sonoridade. Culpa dos engenhocas do xom.

http://www.dn.pt/artes/interior/record-store-day-lembra-vitimas-de-ataque-ao-bataclan-5126975.html

Fica mais uma ... para ajudar a pensar a vitalidade do vinil. A notícia refere principalmente este dia, o Record Store Day, que se transformou em algo bem diferente do que foi primeiramente pensado.

Continua a ser bom que exista, ainda que os pequenos que iniciaram o projecto estejam a abandonar o barco.

Podem ainda ver que acontecerão concertos em lojas de Lisboa... Infelizmente a notícia deixa de fora o Porto, mas posso adiantar que existirão umas cinquenta novidades em vinil e algumas festitas!

Ora bons dias a todos.


Eu devo ser das pessoal mais novas aqui do forum e com 23 anos se a minha mãe não tivesse discos nunca teria ouvido um. No meu caso acho que a minha entrada para este mundo se deveu a duas pessoas, à minha mãe e à minha namorada... a primeira por possuir os discos que eu por vezes ouvia e mexia cá em casa e a segunda pela facto de levar um pequena seca quando passávamos na fnac e eu parava para ver os discos mesmo sabendo que não ia comprar nenhum (Fogo agora é que me apercebi... sempre fui contra de ver se não vou comprar, parece que encontrei a excepção mas que o deixou de ser), isto até a este natal em que ela me ofereceu o meu primeiro disco.

Sinceramente eu não vejo moda nenhuma, se fosse uma moda assim tão grande julgo que conheceria alguém da minha idade com um gira discos ou que comprasse vinil. Acredito que a geração dos meus pais não será de seguir modas e não vejo a minha a segui-las também, se calhar vivo num meio e realidade à parte .
Isto leva-me a pensar em duas coisas, as gerações ainda mais novas e os seus pais poderão ser o motivo para tal renascimento. Os putos (mais novos que eu xD) segundo a minha realidade são cada vez mais materialistas, gostam de modas (sejam elas parvas ou não) e gostam muito de ter coisas para mostrar nas redes sociais. Isto aliado há moda do "VINTAGE" que essa eu vejo muito bem, leva a que eles pedinchem um gira discos aos pais, que como o puto até se porta bem e no fundo como os mesmos até são da geração das bolachas pretas compram um qualquer crosley ou outro que se encontra numa grande superficie. Desta forma de uma empreitada só aparecem dois novos clientes, o volatil que segui uma moda e que num futuro próximo deixará de participar activamente (ou não...) e os pais que ressuscitam uma antiga realidade ou um antigo desejo que não puderam concretizar no passado.

Mas agora vocês dizem... "Este gajo está só a inventar sem qualquer fundamento."
Tenho também uma teoria (que na volta é só uma ideia parva).

-A minha geração será a ultima que utiliza/utilizou foruns intensivamente, esta nova geração é preguiçosa como o caraças, querem as respostas no imediato, não sabem esperar e por isso faz-se uma pequena pesquisa no google ou então e até mais provável, vê-se uns vídeos no youtube e recorre-se ao facebook que agora tem grupos para tudo. A prova disto é que os muitos fóruns que participava, fotografia, repteis e aquariofilia estão a morrer e os grupos de facebok têm gente cada vez mais nova e cada vez mais gente.
-Neste forum apesar do grande boom do vinil não vejo muita gente da minha idade e se calhar ninguém mais novo. Contudo vejo "bastante" pessoal mais velho que eu a continuar a aderir e a participar aqui activamente.

My two cents...


Cumprimentos, Rafael Silva

PS:Peço desculpa se isto tiver uma salada russa ou com excesso de erros ortográficos pois escrevi o texto no telemóvel.

Portugal é um mercado minúsculo que não tem expressão, ou não reflecte aquilo que se passa a nível mundial.

Só para dar uma ideia, aqui no Reino Unido residem cerca de 800.000 portugueses, cerca de 8% da população de Portugal, e o território alberga 10 vezes mais habitantes do que a tugalândia...
O número de bandas, locais de espectáculo mas também de melómanos e lojas (físicas ou online) de música e hi-fi é muito maior não só proporcionalmente mas também e acima de tudo em termos relativos.
É uma questão cultural.

R

É tudo verdade Ricardo, se me permite acrescentaria que a questão Cultural está intimamente ligada a questões Económicas (macro) e financeiras (micro).

O mercado português não terá peso para as contas da Grande Indústria, mas tem quase a totalidade do peso para o que cá se faz - bandas, equipamentos, eventos, ...

Somos um mercado ainda "fechado", muito virado para dentro, sem escala... As duas maiores cidades, Porto e Lisboa, já vendem a turistas. Posso falar do que sei e sei das lojas do Porto, onde regularmente vou e vejo turistas a entrar e comprar.

Um evento destes foi pensado precisamente para mercados marginais, este dia tem nove anos... as lojas, bandas, editoras, ... mais independentes aproveitaram para criar um evento onde se podiam mostrar e valorizar. Hoje as grandes editoras aproveitam tudo e enchem as fábrias de vinil com encomendas. Os pequenos não conseguem colocar as encomendas e por consequência os produtos nas estantes.

Fica uma amostra:
"In 2009, Jesse "Boots Electric" Hughes (Eagles of Death Metal) declared himself the "Record Store Day Ambassador" as a way of shouting out how important the stores were to artists and since then Joshua Homme (Eagles of Death Metal, Them Crooked Vultures, Queens of the Stone Age), Ozzy Osbourne, Iggy Pop, Jack White, Chuck D and Dave Grohl have worn the ceremonial sash. For 2016, that sash is based to Metallica, as a way to officially mark their involvement with Record Store Day and support of independent record stores."

Eu pessoalmente não conto andar pelas lojas neste dia, mas o desenvolvimento deste acontecimento encaixa bem neste tópico! Tudo em volta do vinil cresceu e nem se fala das edições especiais em CD... Incrível!

José Miguel escreveu:

Tudo em volta do vinil cresceu e nem se fala das edições especiais em CD... Incrível!

Pois cresceu... ouviram dizer que a malta anda a voltar-se para o vinil, ligaram as máquinas de prensagens. Só que as prensagens baratas são a enorme desilusão. Mesmo assim à quem as colecione.

Sorte daqueles que compraram as prensagens do tempo em que elas vinham das reais tapes. Essas vendem-se a preços proibitivos e usados é claro.
Tempo do vinil.

Pierre escreveu:

José Miguel escreveu:

Tudo em volta do vinil cresceu e nem se fala das edições especiais em CD... Incrível!

Pois cresceu... ouviram dizer que a malta anda a voltar-se para o vinil, ligaram as máquinas de prensagens. Só que as prensagens baratas são a enorme desilusão. Mesmo assim à quem as colecione.

Sorte daqueles que compraram as prensagens do tempo em que elas vinham das reais tapes. Essas vendem-se a preços proibitivos e usados é claro.
Tempo do vinil.

Nem todas as novas edições baratas são más e muitos antigas e boas são baratinhas!

É verdade, contudo é verdade, que para este dia a correria poderá originar produtos mais virados para o "comércio" e "coleccionismo", porque são edições limitadas/especiais...

O que acho mesmo curioso é não se falar de outros formatos, como se este dia fosse só do vinil!!!

Sinais do Tempo... E que cai muito bem neste tópico!