Primeiras edições, quem as tem, como são?

PHIL MANZANERA             PRIMITIVE GUITARS

EGED 14  2335-227                           UK 1982

MATRIZ;   EGED 14 A//1 ESTR 11 STRAWBERRY  /     EGED 14  B//1  ESTR    STRAWBERRY

Existem duas edições UK, mesmo nº catalogo, ambas com indição A1 B1 na matriz, mas uma delas não tem “strawberry”. Esta tem, mas enfim não tenho a certeza absoluta que esta é a 1ª prensagem. Não vejo qualquer assinatura do masterizador.
Capa simples, a capa interior é a normal de papel branco, acho que existe um folheto interior, mas não o tenho. Os rótulos são em tom creme.

Na contra capa, o autor descreve as suas raizes musicais, e sobretudo os motivos que o inspiraram na criação do trabalho. O texto é um pouco extenso mas há uma ou duas frases que me parecem esclarecedoras.

“Interviewers have often asked me to describe my style of playing, it has proved difficult. Perhaps Primitive Guitars provides a clearer explanation. It may also answer those who have queried an apparent absence of guitar on some of the records in which I have been involved. Among my abiding interests has been the possibility of making a guitar sounds as unlike a guitar as possible."

Um guitarrista pouco convencional, brilhante, e um pouco esquecido. Vale a pena explorar.

ARGENT             IN DEEP

EPIC    EPC   65475            UK   1973

MATRIZ:     S EPC  65475  A1      PECKO   /    S EPC 65475   B1  PORKY

Edição original e provavelmente 1ª prensagem. Masterização de George Peckham (Porky, Pecko) renomado engenheiro Britânico. Pelo que apurei existem duas edições muito similares, a descrita (Porky prime cut) e uma outra também com laquers A1 B1, ao que parece sem qualquer assinatura e com os rótulos em amarelo em vez do laranja da edição descrita. A cor dos rótulos poderia ajudar, mas após a consulta do link
http://www.cvinyl.com/labelguides/epic.php
verifiquei que os rótulos coexistiram temporalmente e assim... é muito difícil aferir qual é a 1º prensagem.
Capa dupla, em tons de azul, por Shorewood Packaging Co Lda, a capa interior é a tipica branca, British Patent, rotulos em cor laranja.

Ora aqui está um belíssimo album de uma banda algo esquecida, um excelente punhado de canções, com um som muito tipico dos anos setenta,  desta banda de Rod Argent ( Zombies) e Russ Ballard. Curiosamente o tema mais conhecido deste album (longe de ser o melhor) seria uma canção  icónica nos concertos ao vivo dos ... Kiss.

BLOOD SWEAT & TEARS             CLASSIC    B,S&T

CBS  31824                 1980  UK

MATRIZ;    CBS S  31824  A1       /     CBS S  31824  B1

Edicão  UK, 1ª prensagem desta compilação desta banda Norte Americana. A matriz não tem qualquer informação adicional.

Capa simples em tom creme, por Shorewood Packaging, a capa interior é a tipica branca patent nº. Os rótulos são os CBS usais para época em amarelo/laranja.

Adquiri este album apenas para completar uma encomenda postal, não sou própriamente um grande fã dos B,S&T, mas o album é agradavél e a gravação de boa qualidade. Havia outras escolhas, mas o que me levou a preferir este foi um fantástico “blues” saído da magia de Al Kooper, a alma o sentimento,  o orgão, a secção de sopros, o solo de guitarra, bem... eu deixo o link do youtube... é fabuloso... para mim claro.








E já agora que tal este outro de Robin Trower, fora da época classica...2003.

ROD     ARGENT                  MOVING HOME

MCA RECORDS    MCF  2854        UK  1979

MATRIZ:     MCF 2854     A-1U   TRIDENT      /    MCF  2854   B-1U

Edição original UK, 1ª prensagem, do primeiro trabalho a solo do músico Rod Argent (Zombies, Argent). O folheto interior atribui a masterização a Ray Staff, que não assina as bolachas, mas que nesta altura era engenheiro nos Trident Studios, empresa Britânica de gravação e masterização.

Capa simples, capa interior em vermelho, rótulos em preto e arco - iris.

O album conta com a participação musical de Gary Moore e Phil Collins.

Um familiar meu anda em processo de mudança, já sabem como é, mais um par de braços  dá sempre jeito. Preparar, empacotar, e por fim alancar com os móveis faz parte do aperitivo para o almoço. No meio da missão lá apareceu  uma centena e pouco de vinil, esquecidos,  relegados para um canto escuro e húmido, abandonados ao pó e aos empenos... destino, contentor do lixo. Assim sem mais nem menos pareceu-me excessivo, serem condenados sem direito de defesa, vieram para casa em liberdade condicional, mas sem grandes expectativas, o aspecto das capas e do vinil, a falta de muitas capas interiores e inclusive a panóplia musical não dão grandes esperanças. Alguma música Portuguesa (o que é bom) muita Brasileira (mais ou menos), algum rock clássico (que já tenho em muito melhor condição) e sobretudo muitas compilações, super êxitos, super isto e super aquilo, enfim a grande maioria tem o destino traçado, principalmente porque ao experimentar um ou outro verifiquei que são autênticas fritadeiras industriais.
Bom, mas vamos ao que interessa para este tópico, aparece sempre uma pérola, neste caso talvez de Maiorca, a capa tendo em conta a edição até que não está má de todo, a lombada está rota, o papel amarelecido, mas está inteira, o que tendo em conta as circunstâncias é um êxito. O rótulos estão impecáveis. O vinil, bem...à primeira, após ligeira limpeza pensei; lixo. Mas insisti, tenho uma maquineta auto-construída que lava e aspira, uma vez, duas ,três e melhorou muitíssimo, enfim, ficou no limite do tolerável nas passagens mais silenciosas.
Mas do que é que estamos a falar? Aqui vai.

JETHRO TULL              THICK AS BRICK

CHRYSALIS  CHR 1003             UK      1972

MATRIZ;    CHR 1003 A-3U  PORKY            CHR 1003 B-2U PECKO

Original, edição UK, primeira prensagem, ou melhor primeiros stampers, na medida que houve duas prensagens com os mesmos stampers, com ligeiras alterações dos rótulos e capa. É um “porky prime cut”, masterização e corte de vinil por George Peckham.  A capa é muito peculiar, é um jornal. Os rótulos são verde ervilha.
Musicalmente todos conhecem, é um dos grandes clássicos do Prog-rock.

Parabéns pela aquisição  
Também tenho essa edição, devidamente preservada e sem sair da capa plástica    Últimamente esta edição começa a andar por valores proibitivos desde que em "mint" ou "near mint".
Tenho uma reedição tuga da Edisom Chrysalis 615221 de 1977 com uma capa normalíssima (sem ser o jornal) para ouvir de vez em quando.

Ferpina escreveu:

Parabéns pela aquisição  
Também tenho essa edição, devidamente preservada e sem sair da capa plástica    Últimamente esta edição começa a andar por valores proibitivos desde que em "mint" ou "near mint".
Tenho uma reedição tuga da Edisom Chrysalis 615221 de 1977 com uma capa normalíssima (sem ser o jornal) para ouvir de vez em quando.

Nesse caso, já sabe, quando fizer uma mudança. E nem sequer fico com o espólio total. Digamos que escolho...uns dez.

PS; Tenho boa experiência em mudanças.  

McGUINN, CLARK & HILLMAN

CAPITOL  RECORDS              USA     1979

MATRIZ:     SW-1-11910 F2  MASTERED BY CAPITOL      Wally
               SW-2 11910 F2  MASTERED BY CAPITOL       Wally

Edição original, USA. Em termos de prensagem é muito difícil definir prioridades, na medida em que é normal, e este caso não é excepcão, haver prensagens simultâneas em fábricas diferentes. Na matriz aparece o simbolo estilizado de uma carabina Winchester, mais parecido a um “copo deitado” o que significa que a prensagem foi realizada na fabrica da Capitol de Winchester , Virginia. Existem outras prensagens, por exemplo, da fábrica situada em L A . No entanto neste caso esse facto é irrelevante, na medida em que o “cut” e masterização foi da responsabilidade de  Wally Traugott, que assina as bolachas com “wally”.

Capa simples, folheto interior, rótulos da Capitol  num tom entre o roxo e o bordeaux. Penso que terá tudo sido executado pela Capitol.

Três membros originais dos Byrds, a sonoridade é tipicamente Norte Americana, não sei bem explicar essa sensação, mas após alguns breves momentos de audição a identificação com um tipo de sonoridade que remete para os USA é total. Talvez sejam os apontamentos de Country-Music e Bluegrass. O album é interessante e a sonoridade muito competente. Um belíssimo exemplar de vinil.

Ainda não é desta que ganhamos. Mas hoje gostei muito mais do jogo, tivemos mais atitude e qualidade. Acho sinceramente que hoje a Austria  esgotou a sorte toda, não sobrou nenhuma para nós.

Não conheço, vou espreitar.

https://www.discogs.com/Chico-Buarque-Construção/release/2413113

Comprei-o em Belém do Pará mas por aqui pelo Brasil o pessoal não cuida muito bem dos discos nem das capas, avalio ambos apenas como G/G. Levei-o a lavagem e talvez o disco possa ter um upgrade para VG mas tenho que escutar novamente com mais atenção. Se não evoluir considero arranjar outra cópia, é para mim dos melhores álbuns do "Chico".

JEAN MICHEL JARRE         LES CHANTS MAGNETIQUES

DISQUES DREYFUS            FDM  18108      FR   1981

MATRIZ;      Y.D. J.M.JARRE A F25 81 5 FDM 18108 A F 25
                 Y.D. J.M.JARRE B F25 81 5 FDM 18108 B F 25

Edição original Francesa. Não compreendo muito bem a lógica da matriz desta editora,pelo que não tenho a certeza absoluta que esta é a 1ª prensagem, mas tendo em conta que a “bolacha” está assinada pelo “master cut” Yves Delauney  ( YD), não me parece que esse facto seja relevante.

Capa simples, de boa qualidade e belo efeito gráfico, bolsa interior também em cartão de boa qualidade. Os rótulos são diferentes e interessantes. Acho que é a única edição francesa que tenho, e fico curioso de saber se as edições da época têm esta qualidade gráfica.

Jean M. Jarre, obviamente, não se reduz ao “ Oxygene”, mais um filão musical interessante para explorar.