Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 22:05
luis carrilho escreveu:
Tenho estado deliciado a ler os vossos comentarios sobre a questão de Chipre e outras e eu nestas coisas já há muito adoptei uma postura algo Zen,o Universo tem uma tendencia para o equilibrio e pra fazer os erros serem corrigidos ao longo do tempo. Qualquer individuo com dois dedos de testa percebe facilmente que a criação da União Europeia foi um erro crasso e a criação do Euro mais não é que a derradeira arma que a Alemanha criou pra tentar conseguir através do dinheiro o que não conseguiu com 2 Guerras Mundiais.
Quiseram enfiar a "União" pelos ólhos dos Povos dentro,sem referendos,sem debate,sem escolha,mas esqueceram-se (ou quiseram esquecer) que é uma perfeita palhaçada tentar criar um sentimento de União e de Federalismo num Continente que anda literalmente á 2 Milenios em Guerras constantes,os Povos não falam a mesma Lingua,não têm os mesmos costumes,nem tradições e muito menos a mesma "maneira de ser" e regra geral toleram-se "á pele",há ódios e ressentimentos antigos que nunca serão esquecidos,por isso é relaxar e ver calmamente o Universo trabalhar.
A arma dos Alemães (Euro) é poderosa,mas a persistencia e coragem de Povos orgulhosos é mais e nem que seja preciso começar a pendurar pelo pescoço nos postes da luz esta corja de Politicos corruptos e ganaciosos que Governa a Europa,essa arma vai falhar e de seguida segue-se o natural separar de aguas e o corrigir do erro inicial,com o fim desta palhaçada de "União",de lamentar será só os Anos perdidos e todo o sofrimento que causou.
Há certas coisas que já nascem com uma morte prematura anunciada,é pena é a ganancia e a mania das grandezas nos ter toldádo o espirito e termos ficado tão cegos,pra não termos visto algo que até uma criança facilmente perceberia,em vesperas da entrada de Portugal para o Euro,jornalistas perguntaram a um politico Brasileiro de visita ao nosso País que dá pelo nome de Lula da Silva o que achava de Portugal ir pertencer ao grupo do Euro,ao que ele simplesmente respondeu "sabe,no meu País (Brasil) sempre se disse que o peixe grande come sempre o pequeno e nunca o contrario",pra bom entendedor...mas ele é que éra o analfabeto e nós os espertos.
Caro luis carrilho, não é através de uma qualquer espécie de moral que os problemas devem ser abordados ou ignorados. Uma coisa é a vida e ou a natureza e outra é a forma como nós a vivemos... E portanto, os problemas não são propriamente algo que os «céus» criam e resolvem, são coisas do ser humano. A vida em sociedade tem as suas vertentes e uma delas é a religiosa, outra é a cultural, a desportiva... mas uma é a que diz respeito a uma organização que está num outro patamar e não tem que ver sequer com o interesse ou vontade de cada um, mas com o potencial de cada um, ou seja, tratasse da questão da responsabilidade, que é a de cidadania. É por isso que todos temos um lugar a que não podemos negar e isto não tem que ver com uma espécie de etiqueta do tipo religião nem nacionalidade... Precisamente por isso, a UE é bem-vinda, mas não na ideia de uma federação. A UE deve ser encarada como um desafio que, apesar de ter sido uma necessidade num processo que o pós guerra nos trouxe, deveria seguir uma orientação além disso, passando a todo o mundo, não constituindo um novo império, mas um novo mundo. O que quero dizer é que existem desafios que não estão a ser de todo contabilizados e já o deveria ter feito. Falo da questão armistício, do nuclear, da ecologia... e de uma série de questões que precisam ser tratadas e que só podem ser tratadas se estas forem abordadas independentemente de interesses e ideologias.
luis carrilho Membro AAP
Mensagens : 887 Data de inscrição : 19/01/2013 Idade : 51 Localização : Pinhal do Vidal-Seixal
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 23:21
Stereo escreveu:
luis carrilho escreveu:
Tenho estado deliciado a ler os vossos comentarios sobre a questão de Chipre e outras e eu nestas coisas já há muito adoptei uma postura algo Zen,o Universo tem uma tendencia para o equilibrio e pra fazer os erros serem corrigidos ao longo do tempo. Qualquer individuo com dois dedos de testa percebe facilmente que a criação da União Europeia foi um erro crasso e a criação do Euro mais não é que a derradeira arma que a Alemanha criou pra tentar conseguir através do dinheiro o que não conseguiu com 2 Guerras Mundiais.
Quiseram enfiar a "União" pelos ólhos dos Povos dentro,sem referendos,sem debate,sem escolha,mas esqueceram-se (ou quiseram esquecer) que é uma perfeita palhaçada tentar criar um sentimento de União e de Federalismo num Continente que anda literalmente á 2 Milenios em Guerras constantes,os Povos não falam a mesma Lingua,não têm os mesmos costumes,nem tradições e muito menos a mesma "maneira de ser" e regra geral toleram-se "á pele",há ódios e ressentimentos antigos que nunca serão esquecidos,por isso é relaxar e ver calmamente o Universo trabalhar.
A arma dos Alemães (Euro) é poderosa,mas a persistencia e coragem de Povos orgulhosos é mais e nem que seja preciso começar a pendurar pelo pescoço nos postes da luz esta corja de Politicos corruptos e ganaciosos que Governa a Europa,essa arma vai falhar e de seguida segue-se o natural separar de aguas e o corrigir do erro inicial,com o fim desta palhaçada de "União",de lamentar será só os Anos perdidos e todo o sofrimento que causou.
Há certas coisas que já nascem com uma morte prematura anunciada,é pena é a ganancia e a mania das grandezas nos ter toldádo o espirito e termos ficado tão cegos,pra não termos visto algo que até uma criança facilmente perceberia,em vesperas da entrada de Portugal para o Euro,jornalistas perguntaram a um politico Brasileiro de visita ao nosso País que dá pelo nome de Lula da Silva o que achava de Portugal ir pertencer ao grupo do Euro,ao que ele simplesmente respondeu "sabe,no meu País (Brasil) sempre se disse que o peixe grande come sempre o pequeno e nunca o contrario",pra bom entendedor...mas ele é que éra o analfabeto e nós os espertos.
Caro luis carrilho, não é através de uma qualquer espécie de moral que os problemas devem ser abordados ou ignorados. Uma coisa é a vida e ou a natureza e outra é a forma como nós a vivemos... E portanto, os problemas não são propriamente algo que os «céus» criam e resolvem, são coisas do ser humano. A vida em sociedade tem as suas vertentes e uma delas é a religiosa, outra é a cultural, a desportiva... mas uma é a que diz respeito a uma organização que está num outro patamar e não tem que ver sequer com o interesse ou vontade de cada um, mas com o potencial de cada um, ou seja, tratasse da questão da responsabilidade, que é a de cidadania. É por isso que todos temos um lugar a que não podemos negar e isto não tem que ver com uma espécie de etiqueta do tipo religião nem nacionalidade... Precisamente por isso, a UE é bem-vinda, mas não na ideia de uma federação. A UE deve ser encarada como um desafio que, apesar de ter sido uma necessidade num processo que o pós guerra nos trouxe, deveria seguir uma orientação além disso, passando a todo o mundo, não constituindo um novo império, mas um novo mundo. O que quero dizer é que existem desafios que não estão a ser de todo contabilizados e já o deveria ter feito. Falo da questão armistício, do nuclear, da ecologia... e de uma série de questões que precisam ser tratadas e que só podem ser tratadas se estas forem abordadas independentemente de interesses e ideologias.
Tem toda a razão quando diz que certas coisas são mesmo pra ser resolvidas pelo ser Humano e é esse mesmo factor Humano que foi sempre subestimado pelos responsaveis da UE,os diversos Povos Europeus lá bem no fundo não querem União nenhuma,desprezam profundamente os Povos de Países vizinhos e adoravam poder estar dentro da sua "bolha" sem misturas,só foram engolindo o sapo com a promessa de grande prosperidade com a União e o Euro,agora que isso se provou ser uma enorme falácia,o verdadeiro sentimento de rejeição de Uniões e Federalismos está a vir ao de cima,é clarinho como agua,não se poderá tapar muito mais tempo o Sol com a peneira e ignorar a verdadeira vontade dos Povos,quer apostar como 2013 não acaba sem os 1ºs referendos sobre a permanencia no Euro nalguns Países?!...E a seguir vai ser mesmo a (des)União a começar a ser posta em causa e quando fôr já péca por tardio. Eu da minha parte só estou á espera que a Alemanha e a corja de vendidos e beija-mãos que anda sempre atrás deles,ainda carregue mais na austeridade e na humilhação de Povos soberanos,isto está quase,quase a partir e com mais um apertãozinho póde ser que finalmente salte a tampa da panela de pressão,já falta pouco...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 01 2013, 02:05
Quem conhece o estrangeiro (bem, e não por ouvir falar ou ler), sabe perfeitamente que a tentativa de nos fazer passar como "calões" latinos é uma total aldrabice (eu que o diga que nuca conheci povo mais calão que o inglês). E está aqui um estudo de uma conhecida organização.
- Portugal – 1745 horas de trabalho por ano | 34 horas de trabalho por semana - Grécia – 2120 horas de trabalho por ano | 41 horas de trabalho por semana - Alemanha – 1432 horas de trabalho por ano | 27 horas de trabalho por semana
A Organização para a Co-Operação e Desenvolvimento publicou um estudo feito à escala mundial, que determinou a média de horas de trabalho que cada operário teve em 2008. O estudo mostra quais são os países que espremem os seus operários e quais são os países que poupam os seus trabalhadores. Eis os três países que, considerando o contexto actual, mais nos interessam:
Portugal – 1745 horas de trabalho por ano 34 horas de trabalho por semana
Grécia – 2120 horas de trabalho por ano 41 horas de trabalho por semana
Alemanha – 1432 horas de trabalho por ano 27 horas de trabalho por semana
Há alguns valores que se destacam pela disparidade que têm para com os valores homólogos de outros países. Por exemplo:
- Dos 28 países incluídos no gráfico, a Coreia do Sul é o país onde se trabalham mais horas por semana, 44. É seguida de perto pela Grécia, o segundo país onde se trabalha mais, com 41 horas de trabalho por semana. - Em todo o mundo, é nos países do norte da Europa que se trabalha menos. A Alemanha encabeça essa lista, com uma média de 27 horas de trabalho por semana, tal como na Holanda e na Noruega. - Em Portugal, trabalhamos uma média de 34 horas por semana, mais 7 horas semanais do que na Alemanha. Porém, em 2011, o salário médio na Alemanha era de 3311 euros mensais. Em Portugal, em 2011, o salário líquido médio rondava os 777 euros. Ou seja, em Portugal, trabalhamos mais 7 horas por semana do que na Alemanha, mas recebemos menos de 4 vezes menos do que um trabalhador alemão. - Nos últimos 10 anos, o salário real dos alemães cresceu cerca de 14%, enquanto que o salário real em Portugal caiu cerca de 6% no mesmo período.
Recordemos que a Alemanha insiste num modelo de cooperação europeu em que os países sob assistência financeira têm de sujeitar-se a aumentar o expediente de trabalho, têm de reduzir o número de dias de férias e feriados, têm de auferir ordenados ainda mais baixos e têm de perder serviços públicos. As medidas são-nos impostas pela Troika, mas sob ordem alemã.
Não há dúvida, um modelo destes preserva o estatuto da Alemanha como a grande potência económica da Europa. E é legítimo que, em defesa dos interesses dos seus eleitores, os políticos alemães defendam este modelo de sinergia europeia, em que uns – eles – têm o poder para comprar e a função de ditar, enquanto que outros – nós – dependemos da sua assistência e do seu interesse nos produtos que exportamos.
O programa de assistência a Portugal não falhou por termos políticos incompetentes, incapazes de fazer previsões, determinados a não considerarem elementos escandalosamente evidentes que revelam que o programa está a fracassar. Esse fracasso foi deliberado. O programa de assistência a Portugal falhou porque essa era a intenção dos nossos políticos. A ideologia capitalista liberal assenta no princípio que o custo do trabalho deve ser o menor possível, para maximizar a margem de lucro. Os políticos do actual Governo acreditam profundamente nesta ideologia e entendem que um país com uma intensa produção industrial de baixo custo, facilitada por um contributo mínimo do Estado como elemento regulador, é o pilar fundamental em que deve assentar a nossa economia. Pedro Passos Coelho disse-o claramente, quando mencionou que o processo de ajustamento que estamos a atravessar implicaria muitos despedimentos, muitas falências, fazendo uma espécie de paralelo com a lei do mais forte, em que só as empresas mais robustas resistiriam ao desafio.
E o que significa isso na prática? Isso significa um país composto por um grupo restrito de Belmiros de Azevedo e Alexandres Soares dos Santos, que controlam o comércio e a indústria, e um grupo massivo - a generalidade da população - constituído por operários mal remunerados e facilmente descartáveis, a garantirem a saúde financeira dos grandes grupos empresariais.
Por que motivo o suor de um operário português vale menos de 4 vezes menos que o suor de um operário alemão? E por que motivo o nosso Governo não só não luta para combater esta desigualdade, como ainda promove activamente o seu agravamento?
Isto não é cooperação europeia. Isto já não é o projecto europeu que os portugueses pediram na década de 80. Já não vivemos numa região onde uma união de países trabalha para garantir a prosperidade de todos. Isto é uma união de políticos que traçaram um destino para cada um dos seus povos, como figuras num jogo de mesa, determinando quem serão os ricos, quem serão os pobres, quem serve, quem é servido. A nós, os portugueses, foi-nos atribuído o papel de proletariado mal pago. E isso encaixa perfeitamente nas previsões de Passos Coelho e Vítor Gaspar. Para nós, a UE significa União Exploradora.
Para a UE poder, realmente, assumir-se como elemento de unificação e igualdade, muito terá de mudar.
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luis carrilho Membro AAP
Mensagens : 887 Data de inscrição : 19/01/2013 Idade : 51 Localização : Pinhal do Vidal-Seixal
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 01 2013, 02:17
Não podia estar mais de acordo Antonio.
Lembro-mo com clareza que á uns Anos quando trabalhava numa empresa Siderugica,que pertencia a duas grandes empresas Europeias,uma Holandesa e uma Francesa,lembro-me de ter tido cá visitas de operarios de outra fabrica do grupo na Holanda e de falar com o tipo que desempenhava lá exactamente as mesmas funções que eu cá e ele só ganhava mais do triplo que eu. União???...Onde que eu não a vejo?...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 01 2013, 02:20
luis carrilho escreveu:
Não podia estar mais de acordo Antonio.
Lembro-mo com clareza que á uns Anos quando trabalhava numa empresa Siderugica,que pertencia a duas grandes empresas Europeias,uma Holandesa e uma Francesa,lembro-me de ter tido cá visitas de operarios de outra fabrica do grupo na Holanda e de falar com o tipo que desempenhava lá exactamente as mesmas funções que eu cá e ele só ganhava mais do triplo que eu. União???...Onde que eu não a vejo?...
Ganham o triplo com menos trabalho e (como em UK) muito menos dedicação. Mas como muitas vezes acontece, a (des)informação é feita de maneira que, para além de mal pagos, tenhamos a sensação de que a culpa é nossa. E muita gente fica convencida de que é verdade.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 01 2013, 16:41
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Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 01 2013, 23:30
Caro luis carrilho, não há inocentes... e todos esperam tirar partido de alguma coisa... E este é que é realmente o problema. A própria religião, por exemplo. Embora concorde com a postura do novo Papa, que quer um mundo religioso unido, não quer dizer que não espere assim ganhar mais uns pontos. O problema é que, no caso, como noutras situações, o ser humano tenta sempre fazer com que o «seu clube» ganhe, e aqui, facilmente nos devíamos lembrar da velha ideia de «Babel». Por exemplo, a igreja católica é a grande religião do mundo, mas, mesmo que se possa considerar a mais... «razoável?», o certo é que não é propria mente através da crença que o ser humano se encontra e nem se entende. Pelo contrário, é como querer aniquilar as capacidades do ser humano e assim aniquilar-se como tal, como se assim o pensamento se pudesse ao serviço de uma paranóia qualquer. A razão, pois, não passa por aí, muito pelo contrário. O que o ser humano precisa é de encontrar o caminho certo. E é nesse sentido que me preocupo em dar o meu contributo. Vou possivelmente assistir a umas palestras em vez de as providenciar, mas isso porque estou aberto à matéria em causa, pois se por um lado não procuro protagonismo, por outro, estou pronto para dar algum contributo. Naturalmente que, como tenho dito, o sistema tem que ser redesenhado e por isso tenho já dado algumas dicas, por isso, de alguma forma estou disponível... Por isso, preocupar-me com os problemas do ser humano é para mim natural.
António, é verdade que o povo português tem razões para se sentir bem relativamente à sua postura em geral. Disso nem há porque haver dúvidas. Agora, se bem que eu saiba o porquê, devo dizer que é preocupante a questão que se pode observar em termos de resultados, pois eles não mentem. E se os resultados falam por si, há que colocar as cartas na mesa. É por isso que, embora haja por entre nós bons empresários (o que não deixa de ser mesmo assim discutível), a verdade é que, se ainda há dias diziam que estariam dispostos a aumentar o salário mínimo, agora querem que o aumento seja dado pelo estado, através da TSU. Então isto não é um exemplo claro de chico-espertismo? É como na agricultura que, por um lado não se organizam nem se preocupam com os problemas, por outro, se a natureza faz algum estrago, esperam que o estado os ajude. Mas contribuir para o estado é que já é uma chatice, aí as empresas mostram bem a esperteza, como agora com o resultado vindo do que a obrigatoriedade de passar factura mostrou, pois andava tudo a fugir ao fisco. Por isso não é de estranhar que se ganhe uma miséria, pois tem que se sustentar o absurdo de vencimentos e reformas de dezenas e mesmo acima de uma centena de milhares de euros. Por isso, menos de 500€ está muito bem...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 02 2013, 03:27
CNeves escreveu:
Amigo VLopes
Lavandaria de dinheiro é o sistema bancário de todo o mundo, como a crise de 2009 muito bem demonstrou.
Sem comentários.
http://rt.com/usa/banks-big-us-laundering-165/
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ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 02 2013, 09:24
Parece que a Concertação Social chegou finalmente a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo...a Concertação Social que não é nada mais que os Sindicatos e os Patrões.
O que é que eles decidiram: que vão aumentar o Salário Mínimo. Como é que o vão fazer: com o dinheiro do Estado que é o mesmo que dizer com os nossos impostos!!!
Concertação Social chega a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo: o aumento vai ser pago pelo contribuinte!
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 02 2013, 09:31
ricardo onga-ku escreveu:
Parece que a Concertação Social chegou finalmente a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo...a Concertação Social que não é nada mais que os Sindicatos e os Patrões.
O que é que eles decidiram: que vão aumentar o Salário Mínimo. Como é que o vão fazer: com o dinheiro do Estado que é o mesmo que dizer com os nossos impostos!!!
Concertação Social chega a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo: o aumento vai ser pago pelo contribuinte!
Com o aumento do ordenado minimo, vai haver mais despedimentos.. Mas enfim..
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 02 2013, 09:54
gorogoro escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Parece que a Concertação Social chegou finalmente a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo...a Concertação Social que não é nada mais que os Sindicatos e os Patrões.
O que é que eles decidiram: que vão aumentar o Salário Mínimo. Como é que o vão fazer: com o dinheiro do Estado que é o mesmo que dizer com os nossos impostos!!!
Concertação Social chega a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo: o aumento vai ser pago pelo contribuinte!
Com o aumento do ordenado minimo, vai haver mais despedimentos.. Mas enfim..
Não me parece, pela simples razão de que esse aumento vai ser compensado com uma diminuição dos impostos sobre as empresas (TSU). Os empregados vão ser aumentados mas esse acréscimo será suportado não pelas Empresas mas pelo Estado que, deficitário, terá aumentar os impostos sobre os rendimentos dos contribuintes.
Adoro a Concertação Social, vivam os Sindicatos, vivam os Políticos!
R
gorogoro Membro AAP
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 02 2013, 10:16
ricardo onga-ku escreveu:
gorogoro escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Parece que a Concertação Social chegou finalmente a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo...a Concertação Social que não é nada mais que os Sindicatos e os Patrões.
O que é que eles decidiram: que vão aumentar o Salário Mínimo. Como é que o vão fazer: com o dinheiro do Estado que é o mesmo que dizer com os nossos impostos!!!
Concertação Social chega a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo: o aumento vai ser pago pelo contribuinte!
Com o aumento do ordenado minimo, vai haver mais despedimentos.. Mas enfim..
Não me parece, pela simples razão de que esse aumento vai ser compensado com uma diminuição dos impostos sobre as empresas (TSU). Os empregados vão ser aumentados mas esse acréscimo será suportado não pelas Empresas mas pelo Estado que, deficitário, terá aumentar os impostos sobre os rendimentos dos contribuintes.
Adoro a Concertação Social, vivam os Sindicatos, vivam os Políticos!
R
Tens razao, nao tinha lido bem a coisa... Mas que raio.. Esta gente cada vez me enoja mais.
Um pouco off topic, mas tb relacionado com politica. De momento tou a ver a séria House of Cards com Kevin Spacey, a série retrata a vida de um politico. Mostra bem os esquemas, os favores e toda a filha de pu..ce que estes gajos se regem, pode ser que tb gostem: House Of Cards
Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 02 2013, 22:16
ricardo onga-ku escreveu:
Parece que a Concertação Social chegou finalmente a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo...a Concertação Social que não é nada mais que os Sindicatos e os Patrões.
O que é que eles decidiram: que vão aumentar o Salário Mínimo. Como é que o vão fazer: com o dinheiro do Estado que é o mesmo que dizer com os nossos impostos!!!
Concertação Social chega a acordo quanto ao aumento do Salário Mínimo: o aumento vai ser pago pelo contribuinte!
Pois é, como tinha dito ontem, tudo indicava que não se acharia outra senão esta triste realidade! PORCA MISÉRIA! É esta a esperteza que tanto se cultiva por cá!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 16:24
Já não é dia 1 de Abril, mas mesmo assim parece mentira.
Mais um para ir viver (bem) dos roubos para o estrangeiro.
Quando um barco começa a meter água os ratos são os primeiros a abandoná-lo...
Dizem as más línguas que é por já saber o resultado ao inquérito feito à sua licenciatura. Se assim for, vamos assistir a mais um caso de mentira a ficar impune.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 18:11
Milton escreveu:
Quando um barco começa a meter água os ratos são os primeiros a abandoná-lo...
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Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 18:21
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 19:05
Milton escreveu:
António José da Silva escreveu:
Já não é dia 1 de Abril, mas mesmo assim parece mentira.
Mais um para ir viver (bem) dos roubos para o estrangeiro.
Quando um barco começa a meter água os ratos são os primeiros a abandoná-lo...
O problema é que os ratos se reproduzem como coelhos e há por aí carradas deles...
vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 19:20
E agora vai para a RTP1 como comentador politico!!!
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 19:48
vlopes escreveu:
E agora vai para a RTP1 como comentador politico!!!
Aposto que ele vai para a SIC ou uma outra empresa do Balseminho. Este último veio a público avisar que a privatização da RTP, uma das bandeiras do Ervas, seria uma calamidade (para a SIC)...e o facto é que a RTP não foi privatizada.
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 19:50
ricardo onga-ku escreveu:
O problema é que os ratos se reproduzem como coelhos e há por aí carradas deles...
Sempre que sai um (ou um governo) vem outro para o mesmo lugar e fazer aquilo que este já fez. Novos amigos, novos compadrios e novos negócios obscuros e lucrativos. Ás vezes até penso que por um lado não é mau os cofres do estado estarem mais vazios porque decerto que tem mais dificuldades em se encherem....digo eu.
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vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 22:04
Segundo as redes sociais, afinal o Miguel Relvas seguiu o conselho do Miguel Gonçalves, e escolheu ir vender Pipocas para os Centros Comerciais!!!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 22:18
vlopes escreveu:
Segundo as redes sociais, afinal o Miguel Relvas seguiu o conselho do Miguel Gonçalves, e escolheu ir vender Pipocas para os Centros Comerciais!!!
Não sei se terá os necessários estudos para se candidatar a uma vaga para vendedor de pipocas. É que para quase tudo, hoje em dia pedem o 12 ano.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Abr 04 2013, 23:57
Mais uma equivalência.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Abr 05 2013, 06:41
Inspeção-Geral da Educação propõe anular licenciatura de Relvas
A Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) propõe num relatório enviado ao Ministério da Educação e Ciência (MEC), a que a Lusa teve acesso, a declaração da nulidade da licenciatura do ministro Miguel Relvas, que quinta-feira apresentou a demissão.
A equipa inspetiva responsável pelo relatório propôs "que seja declarada a nulidade do ato de avaliação de Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas, na unidade curricular de Introdução ao Pensamento Contemporâneo, em época de exame, de 2006/2007, com todas as consequências legais daí decorrentes, designadamente a declaração de nulidade do grau académico de licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT)".
A IGEC propõe ainda que a informação relativa ao processo seja remetida ao Ministério Público junto do tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, que terá a competência de declarar a nulidade do grau académico. De acordo com o relatório da IGEC, "o ato de avaliação do aluno nº 20064768 [Miguel Relvas] na unidade curricular de Introdução ao Pensamento Contemporâneo (IPC), encontra-se inquinado do vício de violação de lei, gerador de nulidade".
A nulidade da avaliação nesta cadeira implica, explica-se no documento, que não sejam atribuídos a Miguel Relvas os cinco créditos correspondentes à disciplina, necessários para completar os 180 que permitem obter o grau de licenciatura.
As irregularidades que anulam o processo de licenciatura prendem-se com a forma como foi feita a avaliação de Relvas, para quem foi criado um regime especial de avaliação, aprovado exclusivamente pelo reitor da ULHT e docente da disciplina em causa, Fernando Santos Neves, "sem intervenção do Conselho Pedagógico do curso nem do Conselho Pedagógico da Universidade".
O relatório refere que a universidade argumentou a favor do ato de avaliação que conferiu a aprovação na cadeira de IPC, e, em consequência, o grau de licenciatura, a Miguel Relvas, usando como argumento um despacho reitoral aprovado por Santos Neves, em 20 de dezembro de 2006, que se referia ao Regulamento Pedagógico do Curso de Ciência Política e que, "enquanto norma especial", revogou "os normativos aplicados na avaliação do curso de Ciência Política e Relações Internacionais".
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Abr 05 2013, 17:15
Fica aqui toda a verdade desse grande burlão Relvas.
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ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Abr 05 2013, 19:15
Pode ser que com a relva comece a secar em torno do coelho e o governo consiga finalmente enfrentar os podres (sindicatos, corporações, grupos económicos, etc.).
Mais alguém está a escutar o Governo Sombra na TSF?
R
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Abr 05 2013, 23:23
Retroativos para desempregados e subsídios de férias para funcionários públicos
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ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Abr 06 2013, 09:01
Achas? Eu penso que esta podia ser a oportunidade de ouro para o Governo (e para Portugal), sem as "pressões" do Relvas, poder fazer frente aos poderes instalados (p.ex. renegociando as parcerias ruinosas, "recuperando" as fugas de capitais ou eliminando as benesses absurdas que os sindicatos conseguiram para certas franjas da função pública desde os condutores de comboios aos magistrados). Se o actual Governo, com a situação calamitosa das contas públicas, o descalabro social e o apoio da Troika não o fizer isso jamais acontecerá e será a ruína do nosso país. Bem, eu vou ali fazer as malas...
Um abraço, Ricardo
vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Abr 06 2013, 16:27
Tenho muita dificuldade em entender a decisão do TC, porque ontem percebemos que na nossa “sagrada” constituição nascida dos desvarios comunistas do pós 25 de Abril, apenas os aumentos de impostos são constitucionais, pois é bom percebermos também que recomeçámos ontem a caminhar rumo a mais um brutal aumento de impostos….
Não vale a pena ter ilusões, é o que vai acontecer. Pode ser que este choque frontal contra as consequências do estado social, leve a que as pessoas finalmente comecem a perceber que esta economia de planeamento central, e continuadamente centrada no Estado, este socialismo que usa a desculpa das funções sociais para usurpar quantidades crescentes de riqueza ás pessoas e ás empresas, não só não resolve os problemas das mais desfavorecidos, como gradualmente nos vais tornando todos em mais desfavorecidos, mais pobres e sem oportunidades de futuro.
Pode ser que no meio da desgraça, alguma coisa de bom saia... E que de uma vez por todas se comece a gerar uma nova mentalidade entre o eleitorado que permita inverter este ciclo de interferência crescente do Estado na vida das pessoas e talvez um dia no futuro possamos voltar a ter um pais com oportunidades, com recompensa para quem quiser trabalhar e para quem se esforçar, e não este pais falido e que tritura tudo e todos excepto os que se movimentam bem em torno do Estado.
Os que hoje aplaudem a decisão do TC, e o cumprimento da sua "sagrada" constituição, são exactamente e na sua maioria, os que se movimentam em torno, ou sob o tecto do Estado, e na sua ignorância não percebem que os 78 mil milhões que pedimos emprestados ficaram ontem, mais, muito mais caros e distantes da liquidação, como ficou muito mais próximo o seu empobrecimento, e a perda de muitos dos seus empregos! É que aos 4 mil milhões previstos na redução do déficit, vamos somar-lhe mais 1,3 mil milhões, só não entende quem não quer, nem é preciso grande entendimento…
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Abr 06 2013, 16:31
vlopes escreveu:
Os que hoje aplaudem a decisão do TC, e o cumprimento da sua "sagrada" constituição, são exactamente e na sua maioria, os que se movimentam em torno, ou sob o tecto do Estado, e na sua ignorância não percebem que os 78 mil milhões que pedimos emprestados ficaram ontem, mais, muito mais caros e distantes da liquidação, como ficou muito mais próximo o seu empobrecimento, e a perda de muitos dos seus empregos! É que aos 4 mil milhões previstos na redução do déficit, vamos somar-lhe mais 1,3 mil milhões, só não entende quem não quer, nem é preciso grande entendimento…
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Abr 07 2013, 18:45
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Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 08 2013, 21:21
Isto merece ficar visível.
INVESTIGAÇÃO VISÃO Saiba quem são e que negócios têm os ex-donos do BPN A SLN, ex-dona do BPN, agora chamada Galilei, desdobra-se em negócios nacionais e internacionais, como se fosse apenas virtual a dívida que o Estado atribui ao grupo, superior a 1,3 mil milhões de euros. VEJA A INFOGRAFIA 10:23 Sábado, 6 de Abril de 2013 | 12 comentários
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Oliveira e Costa é o 2.º maior detentor de capital da "rebatizada" holding - legalmente, SLN e Galilei são a mesma pessoa jurídica, mantendo-se, na substância, o corpo acionista anterior à eclosão do escândalo do BPN -, embora ao leme do grupo se encontre agora Fernando Lima, cuja notoriedade subiu em flecha a partir de junho de 2011, quando foi eleito grão-mestre maçónico, do Grande Oriente Lusitano.
Da saúde (é dona do British Hospital, em Lisboa, e das clínicas IMI) ao turismo (por exemplo, um mega resort a construir na Lagoa dos Salgados, no concelho algarvio de Silves, sob muita contestação dos ambientalistas), dos condomínios de luxo (como o que, com projeto de Souto Moura, pretende fazer nascer, já este ano, em Alcântara, na capital) à exploração de petróleo em Angola, onde também vai arrancar, em parceria com o "gigante" alemão Heidelberg, com uma grande cimenteira, a dinâmica da Galilei mostra-se imparável. E, por todos os motivos, surpreendente, no mínimo.
Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 08 2013, 21:52
António José da Silva escreveu:
O prémio Nobel da economia volta a alertar para o erro grave da austeridade imposto pela troika (Alemanha).
Paul Krugman volta a criticar a insistência da Europa na austeridade, nomeadamente no caso português, num post intitulado "Just Say Nao".
Há dias assisti a uma conferência onde uma das coisas que se destacaram foi uma citação que reza algo como «o mundo ou está nas mãos de um louco ou de um economista». Não sei se é exactamente isto, mas dá para entender.
http://pt.mondediplo.com/spip.php?article916
O mundo e não só Portugal, não será um laboratório, mas um manicómio... E o que me preocupa é que a consciência da realidade não encontra minimamente caminho - o que é deveras catastrófico. Isto não é de todo um olhar negativo, mas realista. Eis um livro que existe já desde bem antes de se anunciar a crise: As Aventuras Da Mercadoria, de Anselm Jappe. É um exemplo de que não faz sentido falar de educação nem cultura... uma vez que, basicamente, aquilo que não passa na tv, não existe e só passa por lá a m-e-r-d-a que interessa a alguém, mas que é precisamente o oposto daquilo que interessa a todos, embora cada vez mais pareça o contrário. O poder vai-se adaptando às circunstâncias, mas nunca abandona o seu caminho.
Por isso, não há isenção de culpas no mundo e seja em nome do poder económico ou do ideológico, a desculpa jamais será legítima. E, pelo contrário, é onde mora a culpa. Pois é essa culpa que é preciso expiar, pois, de alguma forma irá ser uma exigência. A lei, como sabem, não serve tal e por isso não será por aí. Portanto, há que colocar o jogo em cima da mesa, ou antes, as cartas, mostrando o jogo e acabar com tal, pois caso contrário a coisa irá trazer consequências demasiado sérias. Lembro a loucura que se passa com a Coreia do Norte... que apenas hoje se vê a condenação por parte da China e dos resto... pouco ou nada. Apenas Cuba, mesmo antes da China.
Mas lembro este «laboratório» que, pode assim virar algo demasiado sério! E convido mesmo os portugueses a unirem-se todos no dia 25 de Abril, no sentido de exigir a demissão de todos os políticos da sua condição de »proficionais« e para se quiserem expiar a sua culpa, aproveitem para se manifestar apenas como cidadãos, pois a coisa está a ficar demasiado séria. Se é que entendem o que isto pode significar, pois uma próxima revolução poderá muito bem ser sangrenta e...
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 08 2013, 21:55
Stereo escreveu:
Oliveira e Costa é o 2.º maior detentor de capital da "rebatizada" holding - legalmente, SLN e Galilei são a mesma pessoa jurídica, mantendo-se, na substância, o corpo acionista anterior à eclosão do escândalo do BPN -, embora ao leme do grupo se encontre agora Fernando Lima, cuja notoriedade subiu em flecha a partir de junho de 2011, quando foi eleito grão-mestre maçónico, do Grande Oriente Lusitano.
"Uma vida exemplar do ponto de vista moral..."
"Contra a corupção, os lobbys e os grupos de pressão..."
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Abr 08 2013, 22:20
ricardo onga-ku escreveu:
"Uma vida exemplar do ponto de vista moral..."
"Contra a corupção, os lobbys e os grupos de pressão..."
Hahaha, e eram logo esses.
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 09 2013, 06:15
Uma investigação de 15 meses detectou 130.000 crimes de evasão fiscal, com a conivência dos principais bancos. Offshores Bancos ajudam ricos a esconder dinheiro
De acordo com o Diário de Notícias, há toda uma “indústria bem paga” de contabilistas, intermediários e agentes que ajudam os ricos a ficarem ainda mais ricos, escondendo identidades e interesses comerciais e até lavagem de dinheiro.
O crime é mais comum lá em "cima" de onde deveria de vir o exemplo.
"Miguel Relvas representava as duas piores facetas da política. A sua saída deixa os grandes grupos económicos com capacidade de influência diminuída, por um tempo."
Era o que eu dizia...o Coelho tem aqui uma oportunidade de ouro, duvido é que possua os tomates para enfrentar os tubarões.
R
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 09 2013, 09:31
ricardo onga-ku escreveu:
António José da Silva escreveu:
Rui Morais,como sempre, sem papas na língua.
Miguel Relvas representava as duas piores facetas da política
"Miguel Relvas representava as duas piores facetas da política. A sua saída deixa os grandes grupos económicos com capacidade de influência diminuída, por um tempo."
Era o que eu dizia...o Coelho tem aqui uma oportunidade de ouro, duvido é que possua os tomates para enfrentar os tubarões.
R
Não penso que se trate de ter ou não os bollocks para tal. Acho que eles ao atacarem os "esquemas" instaurados, estão a vedar lugares e portas que eles próprios vão necessitar no dia em que saem da política. E é nesses sítios que há o bom dinheiro para ganhar.
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Abr 09 2013, 10:29
A podridão é total. Somos liderados por uma corja imoral e corrupta.
Ministério Público quer Mário Lino julgado por falsas declarações
"Miguel Relvas representava as duas piores facetas da política. A sua saída deixa os grandes grupos económicos com capacidade de influência diminuída, por um tempo."
Era o que eu dizia...o Coelho tem aqui uma oportunidade de ouro, duvido é que possua os tomates para enfrentar os tubarões.
R
Não penso que se trate de ter ou não os bollocks para tal. Acho que eles ao atacarem os "esquemas" instaurados, estão a vedar lugares e portas que eles próprios vão necessitar no dia em que saem da política. E é nesses sítios que há o bom dinheiro para ganhar.
A honestidade e a simplicidade são princípios morais que requerem tomates.