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| Algumas vergonhas no nosso jardim | |
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Autor | Mensagem |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Mar 25 2013, 01:38 | |
| É tudo a grande para alguns, e para outros tenta-se baixar o miserável ordenado mínimo e outros milhares de ordenados, que nao sendo mínimo, são a vergonha da Europa.
566 mil euros por dois meses de trabalho
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/566-mil-euros-por-dois-meses-de-trabalho
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| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Mar 25 2013, 17:20 | |
| Como sempre acontece no nosso país, a montanha pariu um rato.
Arguidos da Casa Pia absolvidos dos crimes na casa de Elvas
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/arguidos-da-casa-pia-absolvidos-dos-crimes-na-casa-de-elvas-1589046 _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Mar 25 2013, 18:57 | |
| Já era esperado... A nossa justiça é uma montanha parideira de ratinhos... | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Mar 25 2013, 21:17 | |
| Hoje apenas consigo manifestar o sentimento de nojo, não do país, mas de quem me dá razões para isso; e de indignação pela falta de empenho de cidadania por parte dos cidadãos, permitindo tanto mal que constantemente é causado ao país e aos portugueses, principalmente aos mais frágeis! | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Mar 25 2013, 22:11 | |
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| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Mar 25 2013, 22:13 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Mar 26 2013, 16:48 | |
| Ainda à pouco tempo acusado pelo Ministério Publico de violação do segredo de Estado.....
Ex-espião» vai voltar a trabalhar no Governo
Mais um "técnico" com ordenado de luxo.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=391442 _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Mar 26 2013, 16:53 | |
| Entretanto, as estimativas do Banco de Portugal são no sentido que já se temia e contrariando a tal retoma que o Governo já previa para 2012.
Diminuição do PIB em 2.3% e menos 150.000 empregos que no anos passado. Se isto continuar, estamos perante uma situação que pode levar a uma (ainda maior) catástrofe social. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Mar 26 2013, 19:25 | |
| Mais uma inspirada intervenção de José Gomes Ferreira ontem á noite na SIC.
Vale a pena ver e ouvir, a lucidez de quem sabe do que fala.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/03/25/todos-as-empresas-estao-conjugadas-com-o-setor-financeiro-diz-jose-gomes-ferreira
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| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Mar 26 2013, 19:55 | |
| Amigo VLopez Pois é: e nós a vê-los passar. Boas audições | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Mar 27 2013, 16:37 | |
| "O Triunfo dos Porcos"
Esta excelente crónica de hoje de Henrique Monteiro, traduz bem a indignação que, o compadrio e uma legislação terceiro-mundista vesga e enviezada, continua a fazer crescer na maioria dos Portugueses.
O espião reintegrado e o triunfo dos porcos
Há coisas que me têm de explicar muito devagarinho, a ver se eu entendo. Parece que há uma lei de 2007 que diz que um espião com mais de seis anos de casa tem emprego assegurado o resto da vida. Faça o que fizer? Perguntar-se-á - parece que sim. Em função dessa lei, o espião Jorge Silva Carvalho foi agora reintegrado na presidência do Conselho de Ministros, com direito a assinatura de Passos Coelho e Vítor Gaspar e com o salário base que auferia quando era diretor do SIS. Para fazer o quê? Ah! Bom isso não sabemos, porque ainda ninguém sabe o que pode lá fazer o espião (embora ideias não me faltem). Pronto a notícia está arrumada. A Lei é lei que se há de fazer? Etc. e tal. Mas espera aí! Não foi este Governo que anunciou que vão uma série de funcionários para a rua? Mas espera aí: Não é este o funcionário exemplar que está acusado de abuso de poder, violação de segredo de Estado e acesso indevido a dados pessoais? O tal que espiou um jornalista, deu informações privilegiadas a uma empresa e chegou a mandar espiar a ex-mulher de um amigo? Mas espera aí! Não foi este mesmo Jorge Silva Carvalho que se demitiu das secretas em Novembro de 2010, nas vésperas de uma cimeira da NATO em Portugal, por discordar do corte de verbas? Mas espera aí! Não foi este o espião que depois arranjou emprego no Conselho de Administração de uma, então prospérrima empresa privada que ia comprar meio mundo (e ao serviço da qual, suspeita-se, colocou os seus dotes de espião)? Não deve ser. Deve ser outro Jorge Silva Carvalho. Porque se fosse o mesmo - e estando o Governo a meter funcionários na rua - começaria por este. Que já se demitiu! Que quis mudar de vida. Que passou do Estado para a privada por vontade própria! Que é arguido por ter prejudicado o próprio Estado. Deve ser outro, porque o Governo não é assim tão escrupuloso na lei, quando se trata de pensionistas, reformados, assalariados, desempregados, pessoas - digamos - normais. Deve ser outro, porque este era amigo do dr. Relvas e o dr. Passos Coelho, como se sabe, não beneficia os amigos nem os amigos dos amigos, nem sequer os amigos dos amigos dos amigos. Mas nem vale a pena fazer comentários. George Orwell, no seu magnífico livro 'O Triunfo dos Porcos' (em inglês Animal's Farm) escreve a célebre frase: "Todos somos iguais, mas alguns são mais iguais do que outros". Parece que os porcos não triunfaram só na quinta imaginada por Orwell.
Ler mais: O espião reintegrado e o triunfo dos porcos - Expresso.pt
Última edição por vlopes em Qua Mar 27 2013, 16:53, editado 1 vez(es) | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Mar 27 2013, 16:44 | |
| - Citação :
- Parece que os porcos não triunfaram só na quinta imaginada por Orwell
Genial. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Mar 27 2013, 21:55 | |
| Já foi há muito tempo, os alemães não se devem de lembrar. http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2013/feb/27/greece-spain-helped-germany-recover _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 28 2013, 09:40 | |
| Sabemos todos que a União Europeia, ou melhor, para já a moeda única, é uma questao de tempo e que o seu fim está á vista, só nos falta saber para quando.
União Europeia morreu em Chipre
Quando as tropas norte-americanas libertaram os campos de extermínio nas áreas conquistadas às tropas nazis, o general Eisenhower ordenou que as populações civis alemãs das povoações vizinhas fossem obrigadas a visitá-los. Tudo ficou documentado. Vemos civis a vomitarem. Caras chocadas e aturdidas, perante os cadáveres esqueléticos dos judeus que estavam na fila para uma incineração interrompida. A capacidade dos seres humanos se enganarem a si próprios, no plano moral, é quase tão infinita como a capacidade dos ignorantes viverem alegremente nas suas cavernas povoadas de ilusões e preconceitos. O povo alemão assistiu ao desaparecimento dos seus 600 mil judeus sem dar por isso. Viu desaparecerem os médicos, os advogados, os professores, os músicos, os cineastas, os banqueiros, os comerciantes, os cientistas, viu a hemorragia da autêntica aristocracia intelectual da Alemanha. Mas em 1945, perante as cinzas e os esqueletos dos antigos vizinhos, ficaram chocados e surpreendidos. Em 2013, 500 milhões de europeus foram testemunhas, ao vivo e a cores, de um ataque relâmpago ao Chipre. Todos vimos um povo sob uma chantagem, violando os mais básicos princípios da segurança jurídica e do estado de direito. Vimos como o governo Merkel obrigou os cipriotas a escolher, usando a pistola do BCE, entre o fuzilamento ou a morte lenta. Nos governos europeus ninguém teve um só gesto de reprovação. A Europa é hoje governada por Quislings e Pétains. A ideia da União Europeia morreu em Chipre. As ruínas da Europa como a conhecemos estão à nossa frente. É apenas uma questão de tempo. Este é o assunto político que temos de discutir em Portugal, se não quisermos um dia corar perante o cadáver do nosso próprio futuro como nação digna e independente.
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3130003 _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 28 2013, 10:33 | |
| Sera?
Passos admite demissão se houver chumbo do TC
http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-admite-demissao-se-houver-chumbo-do-tc-1589400 _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 28 2013, 17:27 | |
| Depois dos acontecimentos no Chipre, vai voltar a ser assim. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 28 2013, 23:31 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Depois dos acontecimentos no Chipre, vai voltar a ser assim.
Nesta história do Chipre, falta contar que tem a economia assente numa auntentica lavandaria de dinheiro proveniente das origens menos recomendadas, nomeadamente os dinheiros sujos da Russia, ( para ser meigo no adjectivo) para alem de que é domicilio fiscal de milhares de empresas, e muitas delas europeias que vão á procura de IRC´s muito baixos, e uma total ausencia de fiscalização. As remunerações dos depósitos era duas vezes superior á media Europeia, e 4 vezes superior á media Alemã, e a baixissima tributação das mais-valias uma tentação para dinheiro facil e manhoso, e tudo isto em "território" europeu, era lógico que esta lavandaria iria fechar mais cedo ou mais tarde. Não é por acaso que os depositos bancários em Chipre são oito vezes superiores ao valor gerado pela sua economia. E é claro que a medida agora tomada não é inocente a tudo isto. Mas até por isto não me parece que esta medida pudesse ser replicada para o nosso País, ou para Espanha, ou Irlanda. Mas a maioria dos comentadores idiotas que pululam como cogumelos pelas redes sociais, jornais e Tv´s, prefere falar de epidemia, contágio, e ventos de desgraça. O que se passou em Chipre, não irá repetir-se numa economia regulada e fiscalizada como é a nossa, ou a da irlanda, ou espanha, seria o fim do sistema financeiro mundial, pois a confiança nos depósitos seria zero. Podemos imaginar o colapso de biliões de pessoas a retirarem o dinheiro dos bancos (?) | |
| | | tomaz Membro AAP
Mensagens : 356 Data de inscrição : 21/10/2010 Idade : 51 Localização : Vila Nogueira de Azeitão
| Assunto: liberalismo, pão e oportunismo Sex Mar 29 2013, 01:38 | |
| "O liberalismo é precisamente a negação das regras... E hoje pode-se abrir uma casa e, independentemente de se considerar pastelaria ou restaurante... pode-se bem servir praticamente o mesmo produto. Isto porque o importante no liberalismo é o oportunismo e, seja pelos hábitos ou necessidade, as propostas servidas ao cliente vão sendo adaptadas às circunstâncias.
Hoje foi à padaria e, apesar de serem ainda 9 horas, já não tinham o tipo de pão que costumo comprar. Até comentei que estranhava, mais parecendo que não queriam vender mais do que um certo número de pães. Lembro que já antes comentei sobre as padarias também venderem, seja massa congelada, seja pão congelado (aquele que sobra do dia anterior), sendo que, o cliente está constantemente a ser enganado."
Citando o Caríssimo António para me referir a um tópico que tomando no particular o exemplo do pão/liberalismo se pode extrapolar para uma visão sobre o estado actual da sociedade em vários aspectos. Isto porque o meu trabalho é precisamente numa Panificadora. Desde há 7 anos que de forma activa lido com este paradigma do pão e de tudo o que à sua volta se passa. No meu caso nunca tive dúvidas do produto que devia fabricar e oferecer ao mercado. Que respeite integralmente as receitas e a tradição panar Alentejana e posso assegurar que é dos poucos, mesmo muito poucos, que o fazem. E portanto indigna-me imenso a proliferação não só de produtos de 3ª como também supostos "Pão Alentejano" que de alentejano só têm a proviniência e às vezes nem isso. Indigna-me o vale tudo, chico-espertismo, falta de interesse e equívocos quer dos Industriais quer dos consumidores. É um negócio muito complicado em que qualquer pessoa, local, pode fazer, cozer e ou vender pão.
A extrapolação é evidente, é o que sucede de forma geral na sociedade, falta de cultura, de saber, de categoria, integridade e regras e que faz convergir para o que muito no Mundo se passa hoje. Ao invés o respeito pelas tradições, pela integridade das matérias primas e saberes, por uma noção de comércio justo são o que devia ser mais comum mas de facto não é.
Sem qualquer intuito publicitário mas para dar o corpo ao manifesto, a "Padarias Reunidas do Torrão,Lda." labora todos os dias e está aberta para quem quiser visitar, degustar e apurar disto que aqui afirmo. Seria um prazer enorme receber a visita de qualquer um dos Colegas aqui do Forum. Na Vila do Torrão a 30km de Alcácer do Sal. | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 07:56 | |
| Amigo VLopes
Lavandaria de dinheiro é o sistema bancário de todo o mundo, como a crise de 2009 muito bem demonstrou.
E os rácios que indicou relativos a Chipre, são bastante inferiores ao Luxemburgo ou à Offshore de Londres, só para citar alguns exemplos de países “abaixo de qualquer suspeita”: e aí ninguém fala de lavagem de dinheiro.
E inferioríssimos à Islândia ou à Irlanda,: e aí também nunca ninguém falou em lavagem de dinheiro: perdão, mas aí os depositantes, não eram russos, eram ingleses, holandeses, americanos.
A Política e o sistema financeiro internacional é muito engraçado: arranjam-se adjetivos muito simples para aplicar a cada situação: se a situação não é do agrado dos senhores do mundo, os adjetivos são negativos: terrorismo, lavagem de dinheiro, dumping social, primavera, bombardeamentos cirúrgicos, luta de libertação dos povos, e por aí fora; se é do nosso interesse, mesmo que seja uma patifaria do pior, aplicam-se adjetivos simpáticos: ativos tóxicos, exposição excessiva, terrorismo, direito à defesa, primavera, lutar contra o império do mal, forças antidemocrática, bombardeamentos cirúrgicos, etc..
Isso sim é lavagem cerebral; é o e ensaboamento das nossas ideias, enquanto opinião pública.
Lembram-se da Islândia certamente. Há poucos anos atrás os bancos da Islândia foram à bancarrota, arrastando com isso a própria Islândia. Como já disse os ratios eram dez vezes superiores ao Chipre. Ninguém referiu uma vez que fosse lavagem de dinheiro ou outras coisas quejandas. Dizia-se então: foi uma exposição excessiva a fundos tóxicos, e outros adjetivos simpáticos.
A UE obrigou então os bancos falidos a reembolsarem os depósitos que os cidadãos e empresas europeias tinham nesses bancos; depositantes esses que eram maioritariamente ingleses e holandeses: claro que isso implicou uma sobrecarga significativa para a Islândia e os seus contribuintes, e um crescimento exponencial da sua divida pública.
Nada disso importou, o importante era salvaguardar a confiança e a estabilidade bancária.
Agora, no Chipre, onde os depositantes, são maioritariamente cipriotas e russos, a confiança bancária não interessa para nada, e há que cortar uma fatia gorda a esses depositantes. E as razões são todas as que o amigo disse: todas bem negativas: os cipriotas e os seus bancos são do pior.
O cinismo é absoluto.
Repare-se, inicialmente não retiraram uma percentagem aos acionistas dos bancos; nem poderia ser; pois esses são maioritariamente alemães e ingleses: só depois é que, perante a indignação geral, é que fizeram um corte aos acionistas. Os penalizados foram os depositantes, porque esses têm nacionalidade “fruta do Chão”.
Depois disto vêm os “trutas” da europa e do país, dizer: não senhor, aquilo só se aplica a Chipre, nós portugueses não temos nada a ver com aquilo.
Mas se tivermos boa memória, recordamos que há meses atrás, mesmo, à dias atrás, os responsáveis europeus diziam que nunca fariam tal coisa ao Chipre.
E sobre a garantia que o amigo atribuí de o nosso sistema bancário ser controlado: o amigo está a esquecer-se certamente do BPN e BCP: mas que controle é que aquilo teve?
Mas não são os únicos, o Banif está quase a ir pelo mesmo caminho.
Caro amigo: os sistemas bancário e financeiro no mundo, não tem controle nenhum: como disse os adjetivos positivos ou negativos aplicam-se segundo os interesses dos grandes trutas internacionais.
Assim, caros amigos, não há muito a fazer: se forem inteligentes, tirem imediatamente o dinheiro dos bancos europeus e depositem-no, numa praça independente e de segurança; pois estando nós portugueses, para as altas esferas europeias, ao nível dos cipriotas, classificados como : “preguiçosos”, “mafiosos” e “burros”, não tarda nada vêm-nos ao bolso, com “uma pinta”, que fará corar as “pedras da calçada”: e depois verá os dirigentes e impressa europeia dizer, para se justificar, exatamente aquilo que referi: que isto tudo era lavagem de dinheiro: e que somos “preguiçosos”, “mafiosos” e “burros
Boas audições
| |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 09:16 | |
| Perdão fiz umas correções num parágrafo para tornar a coisa mais clara:
Caros amigos
Lavandaria de dinheiro é o sistema bancário de todo o mundo, como a crise de 2009 muito bem demonstrou.
E os rácios que indicou relativos a Chipre, são bastante inferiores ao Luxemburgo ou à Offshore de Londres, só para citar alguns exemplos de países “abaixo de qualquer suspeita”: e aí ninguém fala de lavagem de dinheiro.
E inferioríssimos à Islândia ou à Irlanda,: e aí também nunca ninguém falou em lavagem de dinheiro: perdão, mas aí os depositantes, não eram russos, eram ingleses, holandeses, americanos.
A Política e o sistema financeiro internacional é muito engraçado: arranjam-se adjetivos muito simples para aplicar a cada situação: se a situação não é do agrado dos senhores do mundo, os adjetivos são negativos: terrorismo, lavagem de dinheiro, dumping social, forças antidemocráticas, violação dos direitos humanos; se é do agrado deles, mesmo que seja uma patifaria do pior, aplicam-se adjetivos simpáticos: ativos tóxicos, exposição excessiva, primavera, bombardeamentos cirúrgicos, luta de libertação dos povos, direito à defesa,, lutar contra o império do mal, etc.
Isso sim é lavagem cerebral; é o e ensaboamento das nossas ideias, enquanto opinião pública.
Lembram-se da Islândia certamente. Há poucos anos atrás os bancos da Islândia foram à bancarrota, arrastando com isso a própria Islândia. Como já disse os ratios eram dez vezes superiores ao Chipre. Ninguém referiu uma vez que fosse lavagem de dinheiro ou outras coisas quejandas. Dizia-se então: foi uma exposição excessiva a fundos tóxicos, e outros adjetivos simpáticos.
A UE obrigou então os bancos falidos a reembolsarem os depósitos que os cidadãos e empresas europeias tinham nesses bancos; depositantes esses que eram maioritariamente ingleses e holandeses: claro que isso implicou uma sobrecarga significativa para a Islândia e os seus contribuintes, e um crescimento exponencial da sua divida pública.
Nada disso importou, o importante era salvaguardar a confiança e a estabilidade bancária.
Agora, no Chipre, onde os depositantes, são maioritariamente cipriotas e russos, a confiança bancária não interessa para nada, e há que cortar uma fatia gorda a esses depositantes. E as razões são todas as que o amigo disse: todas bem negativas: os cipriotas e os seus bancos são do pior.
O cinismo é absoluto.
Repare-se, inicialmente não retiraram uma percentagem aos acionistas dos bancos; nem poderia ser; pois esses são maioritariamente alemães e ingleses: só depois é que, perante a indignação geral, é que fizeram um corte aos acionistas. Os penalizados foram os depositantes, porque esses têm nacionalidade “fruta do Chão”.
Depois disto vêm os “trutas” da europa e do país, dizer: não senhor, aquilo só se aplica a Chipre, nós portugueses não temos nada a ver com aquilo.
Mas se tivermos boa memória, recordamos que há meses atrás, mesmo, à dias atrás, os responsáveis europeus diziam que nunca fariam tal coisa ao Chipre.
E sobre a garantia que o amigo atribuí de o nosso sistema bancário ser controlado: o amigo está a esquecer-se certamente do BPN e BCP: mas que controle é que aquilo teve?
Mas não são os únicos, o Banif está quase a ir pelo mesmo caminho.
Caro amigo: os sistemas bancário e financeiro no mundo, não tem controle nenhum: como disse os adjetivos positivos ou negativos aplicam-se segundo os interesses dos grandes trutas internacionais.
Assim, caros amigos, não há muito a fazer: se forem inteligentes, tirem imediatamente o dinheiro dos bancos europeus e depositem-no, numa praça independente e de segurança; pois estando nós portugueses, para as altas esferas europeias, ao nível dos cipriotas, classificados como : “preguiçosos”, “mafiosos” e “burros”, não tarda nada vêm-nos ao bolso, com “uma pinta”, que fará corar as “pedras da calçada”: e depois verá os dirigentes e impressa europeia dizer, para se justificar, exatamente aquilo que referi a nosso respeito: que isto tudo era lavagem de dinheiro: e que somos “preguiçosos”, “mafiosos” e “burros
Boas audições
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| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 09:35 | |
| - CNeves escreveu:
- Amigo VLopes
Lavandaria de dinheiro é o sistema bancário de todo o mundo, como a crise de 2009 muito bem demonstrou.
E os rácios que indicou relativos a Chipre, são bastante inferiores ao Luxemburgo ou à Offshore de Londres, só para citar alguns exemplos de países “abaixo de qualquer suspeita”: e aí ninguém fala de lavagem de dinheiro.
E inferioríssimos à Islândia ou à Irlanda,: e aí também nunca ninguém falou em lavagem de dinheiro: perdão, mas aí os depositantes, não eram russos, eram ingleses, holandeses, americanos.
A Política e o sistema financeiro internacional é muito engraçado: arranjam-se adjetivos muito simples para aplicar a cada situação: se a situação não é do agrado dos senhores do mundo, os adjetivos são negativos: terrorismo, lavagem de dinheiro, dumping social, primavera, bombardeamentos cirúrgicos, luta de libertação dos povos, e por aí fora; se é do nosso interesse, mesmo que seja uma patifaria do pior, aplicam-se adjetivos simpáticos: ativos tóxicos, exposição excessiva, terrorismo, direito à defesa, primavera, lutar contra o império do mal, forças antidemocrática, bombardeamentos cirúrgicos, etc..
Isso sim é lavagem cerebral; é o e ensaboamento das nossas ideias, enquanto opinião pública.
Lembram-se da Islândia certamente. Há poucos anos atrás os bancos da Islândia foram à bancarrota, arrastando com isso a própria Islândia. Como já disse os ratios eram dez vezes superiores ao Chipre. Ninguém referiu uma vez que fosse lavagem de dinheiro ou outras coisas quejandas. Dizia-se então: foi uma exposição excessiva a fundos tóxicos, e outros adjetivos simpáticos.
A UE obrigou então os bancos falidos a reembolsarem os depósitos que os cidadãos e empresas europeias tinham nesses bancos; depositantes esses que eram maioritariamente ingleses e holandeses: claro que isso implicou uma sobrecarga significativa para a Islândia e os seus contribuintes, e um crescimento exponencial da sua divida pública.
Nada disso importou, o importante era salvaguardar a confiança e a estabilidade bancária.
Agora, no Chipre, onde os depositantes, são maioritariamente cipriotas e russos, a confiança bancária não interessa para nada, e há que cortar uma fatia gorda a esses depositantes. E as razões são todas as que o amigo disse: todas bem negativas: os cipriotas e os seus bancos são do pior.
O cinismo é absoluto.
Repare-se, inicialmente não retiraram uma percentagem aos acionistas dos bancos; nem poderia ser; pois esses são maioritariamente alemães e ingleses: só depois é que, perante a indignação geral, é que fizeram um corte aos acionistas. Os penalizados foram os depositantes, porque esses têm nacionalidade “fruta do Chão”.
Depois disto vêm os “trutas” da europa e do país, dizer: não senhor, aquilo só se aplica a Chipre, nós portugueses não temos nada a ver com aquilo.
Mas se tivermos boa memória, recordamos que há meses atrás, mesmo, à dias atrás, os responsáveis europeus diziam que nunca fariam tal coisa ao Chipre.
E sobre a garantia que o amigo atribuí de o nosso sistema bancário ser controlado: o amigo está a esquecer-se certamente do BPN e BCP: mas que controle é que aquilo teve?
Mas não são os únicos, o Banif está quase a ir pelo mesmo caminho.
Caro amigo: os sistemas bancário e financeiro no mundo, não tem controle nenhum: como disse os adjetivos positivos ou negativos aplicam-se segundo os interesses dos grandes trutas internacionais.
Assim, caros amigos, não há muito a fazer: se forem inteligentes, tirem imediatamente o dinheiro dos bancos europeus e depositem-no, numa praça independente e de segurança; pois estando nós portugueses, para as altas esferas europeias, ao nível dos cipriotas, classificados como : “preguiçosos”, “mafiosos” e “burros”, não tarda nada vêm-nos ao bolso, com “uma pinta”, que fará corar as “pedras da calçada”: e depois verá os dirigentes e impressa europeia dizer, para se justificar, exatamente aquilo que referi: que isto tudo era lavagem de dinheiro: e que somos “preguiçosos”, “mafiosos” e “burros
Boas audições
Ora ai está uma visão alargada do sistema. Só faltou um dos históricos e mais obscuros do mundo para que ficasse completa, a insuspeita Suíça. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 10:54 | |
| Caro CNeves,
Nestas matérias os meus 52 anos e algum conhecimento, há muito me mostraram as diversas perspectivas com que olhamos para um meio copo de água, que concerteza não precisará que lhe descreva.
No meu post, coloquei uma outra perspectiva de análise ao problema financeiro de Chipre, que não é obviamente a sua, e tambem não escrevi em qualquer paragrafo que a minha é a verdade absoluta.
E deixe-me repor um facto escrito no meu post; não citei nem escrevi nenhum racio, não porque os não conheça, apenas porque os racios provêm hoje das mais variadas fontes, e nem sempre consistentes, mas vou dar-lhos agora. Os depósitos são remunerados em média na UE a 2,5%, na Alemanha a 1%, e em Chipre, eram em média superiores a 4,5%. E a tributação das mais valias, nem se conhece bem os racios, pois a regulação foi apenas votada a semana passada sob ultimato da UE.
Há outros paraisos fiscais em território Europeu? há e voçê citou alguns, mas não vale tudo neles.
Boa Páscoa.
Cumps. | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 12:59 | |
| Amigo VLopes
O essencial da minha intervenção foi tão só mostrar os seguintes pontos:
Primeiro: o cinismo e a dualidade de critérios das autoridades europeias e mundiais perante os desconchavos financeiros.
Na Islândia e na Irlanda o critério foi um; em Chipre outro muito diferente. E acredite que o desconchavo dos números, (caso se sinta incomodado com o termo “ratio”, utilize por favor “números”), e dos juros, que quer aplicar a Chipre; aplicavam-se com muito maior gravidade à Islândia. Aí os juros e os benefícios fiscais eram muito superiores à Europa: por isso é que as pessoas lá iam pôr lá o dinheiro: e pelas mesmíssimas razões o fizeram em Chipre.
Permita-me um exemplo meu: nos tempos em que o Senhor Silva governava, os juros em Portugal, chegaram a ser o dobro dos da Alemanha: defenderia o amigo que em caso de necessidade se fosse aos depósitos, e se tirasse uns dinheirinhos? Ou pretende o amigo, acusar os nossos governantes, de andar a lavar dinheiro?
Ou mesmo agora: os nossos juros são superiores aos da generalidade da Europa: tem de ser, se não ninguém cá põe o dinheiro. Concluirá o amigo por isso que andamos a lavar dinheiro? que nos devem ir aos depósitos?
Em resumo: A dualidade de critérios dos senhores do mundo é óbvia e gritante;
Segundo: as noticias não têm nada de objectivo. A generalidade das notícias, é-nos apresentada, a nós, opinião pública, adjetivada segundo dá mais jeito a uma qualquer entidade política ou financeira, normalmente poderosa.
As notícias servem apenas como a vara do pastor para conduzir as ovelhas. Servem para nós fazermos o que eles querem, mesmo que isso seja eticamente condenável. Na Islândia, onde os depositantes eram da europa do norte, a causa do buraco era “a excessiva exposição aos fundos tóxicos”; em Chipre é a “lavagem de dinheiro”.
Terceiro: o mundo financeiro é uma selva, ninguém controla ninguém: e isso é amplamente provado pela crise de 2009: e depois disso ninguém tomou medidas sérias para mudar alguma coisa: uns controiszinhos aqui e ali, para enganar o “parolo”
De modo que, caro amigo, não tenha dúvidas; é só uma questão de tempo até termos outra crise igual ou pior do que a de 2009.
E, prevendo eu, que com esta política de governação, nos iremos afundar cada vez mais, seria sensato, que quem tem dinheiro, o pusesse a salvo, porque os “meninos da Europa, não têm consideração nenhuma por nós, e se virem necessidade, fazem-nos o mesmo que fizeram em Chipre.
Boas audições
| |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 13:09 | |
| - CNeves escreveu:
Segundo: as noticias não têm nada de objectivo. A generalidade das notícias, é-nos apresentada, a nós, opinião pública, adjetivada segundo dá mais jeito a uma qualquer entidade política ou financeira, normalmente poderosa.
As notícias servem apenas como a vara do pastor para conduzir as ovelhas. Servem para nós fazermos o que eles querem, mesmo que isso seja eticamente condenável. Na Islândia, onde os depositantes eram da europa do norte, a causa do buraco era “a excessiva exposição aos fundos tóxicos”; em Chipre é a “lavagem de dinheiro”.
Terceiro: o mundo financeiro é uma selva, ninguém controla ninguém: e isso é amplamente provado pela crise de 2009: e depois disso ninguém tomou medidas sérias para mudar alguma coisa: uns controiszinhos aqui e ali, para enganar o “parolo”
Isso tem sido algo que me farto de afirmar, e que acontece sistematicamente. As noticias são aquelas que nos querem impingir. São bem coordenadas e diferenciadas de países para países quando interessa, ou concertadas quando interessa também. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 13:23 | |
| - CNeves escreveu:
....................... Permita-me um exemplo meu: nos tempos em que o Senhor Silva governava, os juros em Portugal, chegaram a ser o dobro dos da Alemanha: defenderia o amigo que em caso de necessidade se fosse aos depósitos, e se tirasse uns dinheirinhos? Ou pretende o amigo, acusar os nossos governantes, de andar a lavar dinheiro?
Ou mesmo agora: os nossos juros são superiores aos da generalidade da Europa: tem de ser, se não ninguém cá põe o dinheiro. Concluirá o amigo por isso que andamos a lavar dinheiro? que nos devem ir aos depósitos? .......................
Todas as conclusões são suas, insisto, apenas coloquei uma outra visão do problema de Chipre. E repito, comparar a regulação financeira Portuguesa, Luxemburguesa, Holandesa, ou Irlandesa com a que havia em Chipre, não é é comparável. E tambem não é correcto dizer-se que os juros em Portugal são superiores á generalidade da Europa, porque uma coisa é a remuneração dos depósitos, outra é a remuneração da divida publica e de quem a compra. Se sabe como funcionam os mercados da divida, as obrigaçoes, e os depositos generalistas então não é correcto meter tudo na mesmo saco. Mas isto já foge ao ambito inicial do post. | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 14:08 | |
| - Citação :
- E repito, comparar a regulação financeira Portuguesa, Luxemburguesa, Holandesa, ou Irlandesa com a que havia em Chipre, não é é comparável.
Aí é que o amigo se engana: é comparável é: ninguém controla nada. É tudo treta. Se houvesse um mínimo controle financeiro no mundo; particularmente no primeiro mundo; no qual os países que o amigo referiu se incluiem; não estávamos em crise nenhuma. A Islândia e a Irlanda entraram em crise porque não controlavam nada. Boas audições e boa Pásqua | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 14:10 | |
| O BPN é um bom exemplo do grande controle existente. Faziam a bem dizer o que queriam. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | joevalve Membro AAP
Mensagens : 226 Data de inscrição : 02/08/2010 Localização : marquês - porto
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 14:44 | |
| mail que circula na net.
Exmº Senhor Ministro das Finanças
LISBOA
Excelência:
A poucos dias de completar 75 anos, a vida ensinou-me a não perder tempo com indivíduos arrogantes, incompetentes, ignorantes ou incoerentes daí, eu próprio, não entender a razão de estar a escrever-lhe, mas sinto que é um imperativo de consciência que dita esta carta.
Nasci um ano antes do início da segunda guerra mundial (se refiro o ano é apenas porque duvido que o senhor fosse capaz de, pelo facto de errar todas as contas, conseguir, a partir da minha idade, chegar ao ano do meu nascimento) e portanto, ainda miúdo, senti, embora as não vivesse, bem de perto a fome e a miséria. Sou natural de Aljustrel e como algum tempo depois do início da guerra a mina, sustento económico da vila, cessou a actividade, vi gente, muita gente, com fome, a alimentar-se de bolotas ou a comer açorda de coentros e alho, aquilo a que os restaurantes que o senhor deve frequentar chamam de sopa alentejana, sem azeite, ou seja, pão molhado em água a ferver. Anos depois imaginei que tal situação não viria a suportar-se mais no meu país mas, infelizmente o caminho que o senhor está a trilhar e a querer obrigar os portugueses a seguir conduzirá inexoravelmente a uma situação de miséria bem pior do que a que os portugueses já suportaram.
Em Outubro de 1945, alguns meses depois do fim da guerra, entrei pela primeira vez na escola e se lembro esse primeiro dia de aulas é pelo enorme pavor que tenho de que a história se repita.
Na parede fronteira às carteiras estava um crucifixo ladeado por 2 retratos, um senhor de bigode e fardado e um outro que estava de perfil com um nariz grande. Depois de algumas palavras a professora perguntou: Algum de vocês sabe de quem são as fotografias que ladeiam o crucifixo? O “Padreca” alcunha dum moço filho da maior beata da terra e, ao que se dizia, do padre, daí a alcunha, respondeu: São os dois ladrões que foram crucificados com Jesus Cristo. A professora exaltou-se e terminou a arenga dizendo que um retrato era do general Carmona, assim, sem senhor nem nada, Presidente da República e o outro de sua excelência o Senhor Dr. António de Oliveira Salazar, digníssimo presidente do conselho. Não sei se foi premonição se pelo ar da professora o certo é que embirrei logo com o “pencudo” que mais tarde viria a odiar. Porque refiro isto? Porque tenho receio de que os meus netos entrem numa sala de aula onde, no lugar do “pencudo”, estejam as olheiras de Vossa Excelência. Este meu medo funda-se no facto de na entrevista a que a seguir aludirei o senhor não ter falado como ministro das finanças mas sim como primeiro-ministro o que me leva a supor que o senhor se estará a preparar para seguir o percurso do professor de Santa Comba.
Avancemos, deixei de o ouvir, pelas razões que atrás refiro, mas acontece que fui visitar um amigo doente e acamado no dia em que o Senhor dava uma conferência de imprensa, creio que no passado dia 19 e lá tive que o escutar. No fim e após ouvir o comentário do meu amigo, que não reporto apenas porque não utilizo palavras de outros para dizer aquilo que pretendo, respondi ao meu amigo: Não me digas que estiveste a ouvir o “gajo” só para fazeres esse comentário?! Sorrimos os dois, porque o riso aberto já o senhor nos roubou.
Contrariamente ao que pensava a conferência de imprensa ficou a bailar-me nos ouvidos, a seguir, porque tenho gravado, fui ouvir as declarações do seu chefe (ou será o contrário?) feitas antes de ser primeiro-ministro, as declarações de Rafael Correa, Presidente do Equador na conferência realizada em Madrid na reunião entre os países Ibéricos e da América Latina e reler a tradução dum artigo que o senhor publicou no banco central europeu (Excess Burden and the Cost of Inefficiency Public Services Provision) no ano de 2006 (será que se lembra ainda do que então escreveu?) e tal agudizou a necessidade de lhe escrever e, o mais curioso é que a necessidade de gastar, ou perder, tempo com o senhor radicaliza nas mesmas razões que me levam a afirmar que não perco tempo com certas pessoas.
O senhor é arrogante: Só os arrogantes se afirmam donos da verdade absoluta e o senhor afirma e reafirma que o caminho que definiu é o único muito embora vozes autorizadas, até da sua área ideológica, digam que o caminho que o Senhor escolheu conduz o país, ou seja conduz os portugueses, ao precipício.
O senhor é incompetente: O senhor afirmou que com o orçamento de 2012, orçamento que me esbulhou de dois subsídios da reforma para que descontei durante 41 anos, o deficit das conta públicas ficaria nos 4,5% acordados com a troika, mais tarde veio afirmar que afinal o deficit ficaria nos 5% e agora já admite que mesmo esse objectivo não seja atingido. Só um incompetente comete tantos erros numa só operação. O Senhor afirmou e reafirmou que cumpriríamos metas e prazos, abjurando os que reclamavam a redefinição dos mesmos, para depois vir vangloriar-se de ter conseguido alteração das metas e dos prazos que, por pura incompetência, não atingiu. Mas o que revela ainda maior incompetência é o afirmar que uma “receita” que falhou redondamente em 2012 vai, desde que reforçada, produzir resultados diferentes em 2013.
O senhor é ignorante: Ignorante porque ignora a situação de miséria, aberta ou encapotada, em que já vivem mais de um milhão de portugueses e se prepara, com total indiferença, para aumentar o número de miseráveis do nosso país. Ignorante porque recusa as lições que a história nos dá, aconselho o senhor a ouvir as declarações do Presidente do Equador na cimeira Ibero-Americana. Ignorante porque não tira as ilacções que deveria tirar da situação grega. Ignorante porque não escuta as afirmações da directora geral do FMI.
O senhor é incoerente: Porque escreveu, no artigo que atrás refiro, em 2006 que “um estado eficiente podia reduzir para metade a carga fiscal” e está a duplicá-la, quando não a aumentá-la ainda mais. Eu vou recordar-lhe o que o Senhor escreveu sobre Portugal em 2006: “Em Portugal as receitas fiscais valiam 37,1% do PIB ou quase 60% do consumo privado. Se a provisão de serviços públicos fosse eficiente uma carga fiscal equivalente a 37,5% do consumo devia ser suficiente.”
Face ao que atrás ficou escrito, peço-lhe que ponha de lado a arrogância, a incompetência, a ignorância e a incoerência e preste um serviço a Portugal, demita-se e, se lhe for possível, leve também o resto do grupo que nos está a arrastar para o precipício.
No Alentejo, onde cresci e me fiz gente, ensinaram-me que se deve cumprimentar toda a gente, lembro-me de ouvir os mais velhos dizerem: “não se nega a salvação a ninguém”, mas, honestamente, não devo, não posso e não quero cumprimentar o ministro das finanças do desgoverno de Portugal.
Depois de terminar este escrito e antes de o reler estive a ouvir José Afonso que normalmente funciona como bálsamo para as minhas mágoas e ao escutar “O que faz falta é avisar a malta” decidi que esta carta será tornada pública no formato carta aberta.
José Nogueira Pardal | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 14:55 | |
| - CNeves escreveu:
- Citação :
- E repito, comparar a regulação financeira Portuguesa, Luxemburguesa, Holandesa, ou Irlandesa com a que havia em Chipre, não é é comparável.
Aí é que o amigo se engana: é comparável é: ninguém controla nada.
É tudo treta.
Se houvesse um mínimo controle financeiro no mundo; particularmente no primeiro mundo; no qual os países que o amigo referiu se incluiem; não estávamos em crise nenhuma.
A Islândia e a Irlanda entraram em crise porque não controlavam nada.
Boas audições e boa Pásqua
Desculpe mas é uma contradiçao o que afirma. É que o mundo não é todo Chipre, e a Banca nã é toda BPN, e os países não são todos lavandarias. Basta olhar para os que funcionam. É uma questão de coerencia e boa vontade no discurso. Boa Pascoa, e com boa musica. | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 15:34 | |
| Funcionam, funcionam, não sei é até quando: mas julgo que ninguém esqueceu que em 2009 estiveram em risco de não funcionar porque nada era controlado: e desde aí, nada mudou; como já disse; foram implantadas umas coisitas para enganar os tolos.
O amigo pode querer manter-se numa zona de conforto, e dizer que está tudo bem, que o mundo não é Chipre: não passa tudo de uns indivíduos escurinhos e eslavos que andavam no regabofe. E vai daí, não vem mal ao mundo se lhe fizermos umas maldades; maldades essas, que sempre nos recusamos a fazer a outros cidadãos loirinhos, que se portaram ainda pior.
Pode ainda manter-se no “quietinho” e dizer: bem, a Islândia e a Irlanda portaram-se mal, não havia controle; mas em Chipre aquilo é que era bera; era o regabofe completo. Não era assim, e os números desmentem-no; mas para sua paz de espírito consideremos que era assim.
Perdoe-me, mas a minha avozinha sempre me ensinou, que tanto era ladrão o que roubava um tostão como o que roubava um milhão. Tanto é ladrão aquele banco ocidental prestigiado que investe em produtos financeiros cuja valorização só existe na cabeça dos “especialistas”: como o banco ou empresa russa que utiliza Chipre para fugir aos impostos.
Tudo isto faz-me lembrar África: acusamos os africanos de corrupção: de serem corruptos; mas deixamos passar em branco quem os corrompe; e quem os corrompe, são as empresas do primeiro mundo: as nossas empresas e os nossos dirigentes; são estes é que têm dinheiro e corrompem aquilo tudo.
Os primeiros são corruptos; os segundos não; estão a aplicar engenharia financeira.
De modo que, volte a perdoar-me: tentar justificar a diferença de tratamento do Chipre por serem piores, parece-me um pouco excessivo: eram todos maus, e como os porcos não há uns piores do que outros.
Mais um perdão: perdoe-me, mas temos de passar esta troca de impressões para uma coisa menos árida, como um almoço ou outra coisa afim.
Boas audições; e bom cabrito.
| |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 15:43 | |
| - CNeves escreveu:
- ..............
Mais um perdão: perdoe-me, mas temos de passar esta troca de impressões para uma coisa menos árida, como um almoço ou outra coisa afim.
Boas audições; e bom cabrito.
Repto aceite, pois ventos de norte dizem-me que iremos partilhar de forma bem mais alinhada esse bom gosto! obrigado, e retribu-o. | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 16:14 | |
| - vlopes escreveu:
- CNeves escreveu:
- ..............
Mais um perdão: perdoe-me, mas temos de passar esta troca de impressões para uma coisa menos árida, como um almoço ou outra coisa afim.
Boas audições; e bom cabrito.
Repto aceite, pois ventos de norte dizem-me que iremos partilhar de forma bem mais alinhada esse bom gosto!
obrigado, e retribu-o.
Não se esqueçam que eu disse pouco mas justifica plenamente fazer parte do almoço. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 17:34 | |
| | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 17:35 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 21:32 | |
| Amigo Presidente Como falaste pouco, organizas tu o almoço: em minha casa de preferência; ou num restaurante que tem o melhor bacalhau do mundo; não sou eu que digo: é o vosso amigo Isaltino: o dos 444 recursos. Deves incluir obrigatoriamente o Stardrake, o Ricardo e o Microseiki , com quem já tenho alinhavado um almoço, e todos aqueles que quiserem fazer parte da boda: o numero dos convivas, está condicionado pela dimensão da minha sala: o restaurante não é muito maior; se calhar é mais pequeno. Só tens de dizer a data e se for em minha casa a ementa. Um abraço a todos, e bom borrego | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 21:36 | |
| Quando é, quando é ???? | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 21:37 | |
| O presidente é que sabe.
Um abraço | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| | | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 22:32 | |
| O vlopes é que teve a iniciativa do almoço: é peça chave.
Um abraço
| |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 22:33 | |
| - CNeves escreveu:
- O vlopes é que teve a iniciativa do almoço: é peça chave.
Um abraço
Essa foi de mestre. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 23:53 | |
| Não é nada de mestre: o vlopes aceitou o meu convite: tu, para nosso grande gaudio, penduraste-te: e eu estendo o almoço a outros membros com quem já tinha alinhavado almoçar: o Milton, homem de bom gosto e bom paladar também também vem: resta esperar por mais pessoal com bom paladar e disponibilidade.
Um abraço
| |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 29 2013, 23:59 | |
| - CNeves escreveu:
- Não é nada de mestre: o vlopes aceitou o meu convite: tu, para nosso grande gaudio, penduraste-te: e eu estendo o almoço a outros membros com quem já tinha alinhavado almoçar: o Milton, homem de bom gosto e bom paladar também também vem: resta esperar por mais pessoal com bom paladar e disponibilidade.
Um abraço
E charutos para essa gente toda? Lá vamos ter que comprar duas ou três caixas de Vega Fina. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| | | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 00:07 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 00:09 | |
| | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 00:11 | |
| - vlopes escreveu:
julguei que ias escrever algo de novo!
Em equipa que ganha, não de mexe. Tu é que tens andado muito fugido dos nosso almoços no 7.5 _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 16:26 | |
| Ainda lhe vão arranjar um diploma a sério.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/governo_promete_novidades_em_breve_sobre_licenciatura_de_miguel_relvas.html _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 17:52 | |
| - tomaz escreveu:
- "O liberalismo é precisamente a negação das regras... E hoje pode-se abrir uma casa e, independentemente de se considerar pastelaria ou restaurante... pode-se bem servir praticamente o mesmo produto. Isto porque o importante no liberalismo é o oportunismo e, seja pelos hábitos ou necessidade, as propostas servidas ao cliente vão sendo adaptadas às circunstâncias.
Hoje foi à padaria e, apesar de serem ainda 9 horas, já não tinham o tipo de pão que costumo comprar. Até comentei que estranhava, mais parecendo que não queriam vender mais do que um certo número de pães. Lembro que já antes comentei sobre as padarias também venderem, seja massa congelada, seja pão congelado (aquele que sobra do dia anterior), sendo que, o cliente está constantemente a ser enganado."
Onde é que eu já escrivi «isto»?
Sem qualquer intuito publicitário mas para dar o corpo ao manifesto, a "Padarias Reunidas do Torrão,Lda." labora todos os dias e está aberta para quem quiser visitar, degustar e apurar disto que aqui afirmo. Seria um prazer enorme receber a visita de qualquer um dos Colegas aqui do Forum. Na Vila do Torrão a 30km de Alcácer do Sal. Bem assente! E qualquer dia, a ver se passo por esses lados... | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 19:16 | |
| O raio da net falhou! Tinha escrito e agora já não volto ao mesmo!... O CNeves deixou bem claro que vivemos numa choldra... e infelizmente a maioria nem sabe... Desde o início da década de 80 que prevejo esta porcaria, mas enfim!... Não me quero repetir... Hoje passei numa livraria que, sem querer dizer onde, devo dizer que um certo livro, se tivesse tempo para o ler... Mas digo-vos que, se virem um livro com capa branca com uma imagem de disposição de um jogo de dominó, devem ler, pois é bem elucidativo da treta de sistema em que vivemos. Um breve exemplo: os bancos cobram uma taxa aos pequenos depositantes e dão juros aos grandes e os políticos... convivem bem com isto; comentadores (economistas...) dizem para se fazer poupança, agora, num tempo em que já nem para comer há, enquanto que antes diziam para consumir, isto, muito simplesmente porque os bancos precisam de dinheiro... E esta brincadeira, durará até quando? É que, isto é óbvio que, como sempre, vai no sentido contrário. Será preciso dizer mais?! Será preciso dizer que a única coisa que os canais de «comunicação social» fazem é vender a treta, seja através dos políticos ou de quem quer que seja?! | |
| | | luis carrilho Membro AAP
Mensagens : 887 Data de inscrição : 19/01/2013 Idade : 51 Localização : Pinhal do Vidal-Seixal
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 21:05 | |
| Tenho estado deliciado a ler os vossos comentarios sobre a questão de Chipre e outras e eu nestas coisas já há muito adoptei uma postura algo Zen,o Universo tem uma tendencia para o equilibrio e pra fazer os erros serem corrigidos ao longo do tempo. Qualquer individuo com dois dedos de testa percebe facilmente que a criação da União Europeia foi um erro crasso e a criação do Euro mais não é que a derradeira arma que a Alemanha criou pra tentar conseguir através do dinheiro o que não conseguiu com 2 Guerras Mundiais. Quiseram enfiar a "União" pelos ólhos dos Povos dentro,sem referendos,sem debate,sem escolha,mas esqueceram-se (ou quiseram esquecer) que é uma perfeita palhaçada tentar criar um sentimento de União e de Federalismo num Continente que anda literalmente á 2 Milenios em Guerras constantes,os Povos não falam a mesma Lingua,não têm os mesmos costumes,nem tradições e muito menos a mesma "maneira de ser" e regra geral toleram-se "á pele",há ódios e ressentimentos antigos que nunca serão esquecidos,por isso é relaxar e ver calmamente o Universo trabalhar. A arma dos Alemães (Euro) é poderosa,mas a persistencia e coragem de Povos orgulhosos é mais e nem que seja preciso começar a pendurar pelo pescoço nos postes da luz esta corja de Politicos corruptos e ganaciosos que Governa a Europa,essa arma vai falhar e de seguida segue-se o natural separar de aguas e o corrigir do erro inicial,com o fim desta palhaçada de "União",de lamentar será só os Anos perdidos e todo o sofrimento que causou. Há certas coisas que já nascem com uma morte prematura anunciada,é pena é a ganancia e a mania das grandezas nos ter toldádo o espirito e termos ficado tão cegos,pra não termos visto algo que até uma criança facilmente perceberia,em vesperas da entrada de Portugal para o Euro,jornalistas perguntaram a um politico Brasileiro de visita ao nosso País que dá pelo nome de Lula da Silva o que achava de Portugal ir pertencer ao grupo do Euro,ao que ele simplesmente respondeu "sabe,no meu País (Brasil) sempre se disse que o peixe grande come sempre o pequeno e nunca o contrario",pra bom entendedor...mas ele é que éra o analfabeto e nós os espertos. | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 30 2013, 22:05 | |
| - luis carrilho escreveu:
- Tenho estado deliciado a ler os vossos comentarios sobre a questão de Chipre e outras e eu nestas coisas já há muito adoptei uma postura algo Zen,o Universo tem uma tendencia para o equilibrio e pra fazer os erros serem corrigidos ao longo do tempo.
Qualquer individuo com dois dedos de testa percebe facilmente que a criação da União Europeia foi um erro crasso e a criação do Euro mais não é que a derradeira arma que a Alemanha criou pra tentar conseguir através do dinheiro o que não conseguiu com 2 Guerras Mundiais.
Quiseram enfiar a "União" pelos ólhos dos Povos dentro,sem referendos,sem debate,sem escolha,mas esqueceram-se (ou quiseram esquecer) que é uma perfeita palhaçada tentar criar um sentimento de União e de Federalismo num Continente que anda literalmente á 2 Milenios em Guerras constantes,os Povos não falam a mesma Lingua,não têm os mesmos costumes,nem tradições e muito menos a mesma "maneira de ser" e regra geral toleram-se "á pele",há ódios e ressentimentos antigos que nunca serão esquecidos,por isso é relaxar e ver calmamente o Universo trabalhar.
A arma dos Alemães (Euro) é poderosa,mas a persistencia e coragem de Povos orgulhosos é mais e nem que seja preciso começar a pendurar pelo pescoço nos postes da luz esta corja de Politicos corruptos e ganaciosos que Governa a Europa,essa arma vai falhar e de seguida segue-se o natural separar de aguas e o corrigir do erro inicial,com o fim desta palhaçada de "União",de lamentar será só os Anos perdidos e todo o sofrimento que causou.
Há certas coisas que já nascem com uma morte prematura anunciada,é pena é a ganancia e a mania das grandezas nos ter toldádo o espirito e termos ficado tão cegos,pra não termos visto algo que até uma criança facilmente perceberia,em vesperas da entrada de Portugal para o Euro,jornalistas perguntaram a um politico Brasileiro de visita ao nosso País que dá pelo nome de Lula da Silva o que achava de Portugal ir pertencer ao grupo do Euro,ao que ele simplesmente respondeu "sabe,no meu País (Brasil) sempre se disse que o peixe grande come sempre o pequeno e nunca o contrario",pra bom entendedor...mas ele é que éra o analfabeto e nós os espertos. Caro luis carrilho, não é através de uma qualquer espécie de moral que os problemas devem ser abordados ou ignorados. Uma coisa é a vida e ou a natureza e outra é a forma como nós a vivemos... E portanto, os problemas não são propriamente algo que os «céus» criam e resolvem, são coisas do ser humano. A vida em sociedade tem as suas vertentes e uma delas é a religiosa, outra é a cultural, a desportiva... mas uma é a que diz respeito a uma organização que está num outro patamar e não tem que ver sequer com o interesse ou vontade de cada um, mas com o potencial de cada um, ou seja, tratasse da questão da responsabilidade, que é a de cidadania. É por isso que todos temos um lugar a que não podemos negar e isto não tem que ver com uma espécie de etiqueta do tipo religião nem nacionalidade... Precisamente por isso, a UE é bem-vinda, mas não na ideia de uma federação. A UE deve ser encarada como um desafio que, apesar de ter sido uma necessidade num processo que o pós guerra nos trouxe, deveria seguir uma orientação além disso, passando a todo o mundo, não constituindo um novo império, mas um novo mundo. O que quero dizer é que existem desafios que não estão a ser de todo contabilizados e já o deveria ter feito. Falo da questão armistício, do nuclear, da ecologia... e de uma série de questões que precisam ser tratadas e que só podem ser tratadas se estas forem abordadas independentemente de interesses e ideologias. | |
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