A mais famosa das curvas (a RIAA)

Uma das perguntas com as quais sou confrontado com alguma frequência e que gera algumas duvidas entre os amantes do analógico é.....em que país se encontra a tenebrosa curva RIAA. (não, estou a confundir com a curva do Mónaco em Lisboa)
Mas voltando à curva pela qual os nosso amados discos são equilizados, segue aqui uma leitura obrigatória que explica não só os porquês, como as origens desta norma.

http://www.graniteaudio.com/phono/page5.html


Espero que fiquem todos com uma ideia aproximada.....

boa explicação.destaco isto "if the phono cartridge is not properly loaded with the correct resistance and impedance, it will not play back flat. It will send the wrong curve to the amplifier for decoding. In other words, garbage in - garbage out."

mango escreveu:

boa explicação.destaco isto "if the phono cartridge is not properly loaded with the correct resistance and impedance, it will not play back flat. It will send the wrong curve to the amplifier for decoding. In other words, garbage in - garbage out."

Sim poderá ser. Não quer dizer que seja assim tão drástico, mas para que o pré de phono posse "desequalizar" o que foi equalizado, os factores eléctricos devem de estar correctos. A grande maioria dos pré de phonos deste mundo, recebem valores incorrectos e a equalização inversa não e a mais correta. Umas vezes o resultado errado vai compensar erros no resto do sistema e soa bem, outras vezes nem por isso.
Assunto interessante.

António José da Silva escreveu:

mango escreveu:

boa explicação.destaco isto "if the phono cartridge is not properly loaded with the correct resistance and impedance, it will not play back flat. It will send the wrong curve to the amplifier for decoding. In other words, garbage in - garbage out."

Sim poderá ser. Não quer dizer que seja assim tão drástico, mas para que o pré de phono posse "desequalizar" o que foi equalizado, os factores eléctricos devem de estar correctos. A grande maioria dos pré de phonos deste mundo, recebem valores incorrectos e a equalização inversa não e a mais correta. Umas vezes o resultado errado vai compensar erros no resto do sistema e soa bem, outras vezes nem por isso.
Assunto interessante.

E depois há que utilize pre phonos que desrespeitam a dita curva e são simplesmente equalizadores pré phono. Desculpa António mas não resisti

nbunuel escreveu:

António José da Silva escreveu:

mango escreveu:

boa explicação.destaco isto "if the phono cartridge is not properly loaded with the correct resistance and impedance, it will not play back flat. It will send the wrong curve to the amplifier for decoding. In other words, garbage in - garbage out."

Sim poderá ser. Não quer dizer que seja assim tão drástico, mas para que o pré de phono posse "desequalizar" o que foi equalizado, os factores eléctricos devem de estar correctos. A grande maioria dos pré de phonos deste mundo, recebem valores incorrectos e a equalização inversa não e a mais correta. Umas vezes o resultado errado vai compensar erros no resto do sistema e soa bem, outras vezes nem por isso.
Assunto interessante.

E depois há que utilize pre phonos que desrespeitam a dita curva e são simplesmente equalizadores pré phono. Desculpa António mas não resisti

A ideia era não resistirem. Mas convêm ler tudo com atenção.

António José da Silva escreveu:

nbunuel escreveu:

António José da Silva escreveu:

mango escreveu:

boa explicação.destaco isto "if the phono cartridge is not properly loaded with the correct resistance and impedance, it will not play back flat. It will send the wrong curve to the amplifier for decoding. In other words, garbage in - garbage out."

Sim poderá ser. Não quer dizer que seja assim tão drástico, mas para que o pré de phono posse "desequalizar" o que foi equalizado, os factores eléctricos devem de estar correctos. A grande maioria dos pré de phonos deste mundo, recebem valores incorrectos e a equalização inversa não e a mais correta. Umas vezes o resultado errado vai compensar erros no resto do sistema e soa bem, outras vezes nem por isso.
Assunto interessante.

E depois há que utilize pre phonos que desrespeitam a dita curva e são simplesmente equalizadores pré phono. Desculpa António mas não resisti

A ideia era não resistirem. Mas convêm ler tudo com atenção.

oh antónio limita-te a ter a curva na tua proeminente barriguinha...deixa as outras para os aparelhos.

nbunuel escreveu:

António José da Silva escreveu:

nbunuel escreveu:

António José da Silva escreveu:

mango escreveu:

boa explicação.destaco isto "if the phono cartridge is not properly loaded with the correct resistance and impedance, it will not play back flat. It will send the wrong curve to the amplifier for decoding. In other words, garbage in - garbage out."

Sim poderá ser. Não quer dizer que seja assim tão drástico, mas para que o pré de phono posse "desequalizar" o que foi equalizado, os factores eléctricos devem de estar correctos. A grande maioria dos pré de phonos deste mundo, recebem valores incorrectos e a equalização inversa não e a mais correta. Umas vezes o resultado errado vai compensar erros no resto do sistema e soa bem, outras vezes nem por isso.
Assunto interessante.

E depois há que utilize pre phonos que desrespeitam a dita curva e são simplesmente equalizadores pré phono. Desculpa António mas não resisti

A ideia era não resistirem. Mas convêm ler tudo com atenção.

oh antónio limita-te a ter a curva na tua proeminente barriguinha...deixa as outras para os aparelhos.

A curva da minha barriga, (especialmente a seguir a este almoço) não há nada que a corrija.

Ainda bem que o mundo do High End adoptou uma curva de egualização... De outro modo seria necessário que o pre amplificador de phono fosse capaz de reproduzir dezenas de egualizações diferentes.

Os desvios mais importantes da curva Riaa são a curva Hagerman que aplica um terceiro ponto de inflexao nos agudos que pretende corrigir o efeito de saturação dos amplificadores de cabeça de corte utilizados nas "Lathe" a válvulas e uma outra variante que surgiu na Suiça que introduzia um corte nas baixas frequencias para filtrar o efeito "warp" dos discos empenados.

Na minha opinião, os melhores resultados (na maioria dos casos) são obtidos com a curva Riaa segundo os calculos do matemático Stanley Lipshitz.

RCruz escreveu:

Ainda bem que o mundo do High End adoptou uma curva de egualização... De outro modo seria necessário que o pre amplificador de phono fosse capaz de reproduzir dezenas de egualizações diferentes.

Os desvios mais importantes da curva Riaa são a curva Hagerman que aplica um terceiro ponto de inflexao nos agudos que pretende corrigir o efeito de saturação dos amplificadores de cabeça de corte utilizados nas "Lathe" a válvulas e uma outra variante que surgiu na Suiça que introduzia um corte nas baixas frequencias para filtrar o efeito "warp" dos discos empenados.

Na minha opinião, os melhores resultados (na maioria dos casos) são obtidos com a curva Riaa segundo os calculos do matemático Stanley Lipshitz.

Esse senhor tem vários estudos sobre a matéria, (que não é totalmente unânime) mas há mais alguns experts no assunto.

http://waltjung.org/PDFs/A_High_Accuracy_Inverse_RIAA_Network.pdf

Se reparar este texto foi escrito em colaboração com o próprio Lipshitz.

Trata-se de um estudo sobre um Inverse Riaa que na opinião de muitos expert, é a única maneira de se determinar se o filtro Riaa está bem construido.

RCruz escreveu:

Se reparar este texto foi escrito em colaboração com o próprio Lipshitz.

Trata-se de um estudo sobre um Inverse Riaa que na opinião de muitos expert, é a única maneira de se determinar se o filtro Riaa está bem construido.

Como é que testas o teu?

Eu utilizo a simulação em computador e depois verifico os resultados na pratica utilizando os ouvidos.

Nos casos mais criticos utilizo um disco de teste que reproduz toda a banda audível em porções de faixas discretas e analizo os resultados num pc com a ajuda dum micro calibrado.

Ainda não construi um iriaa

RCruz escreveu:

Eu utilizo a simulação em computador e depois verifico os resultados na pratica utilizando os ouvidos.

Ainda não construi um iriaa

Temos mas é que ouvir isso.

Estou de acordo.

Depois de ter construido mais de 20 "protos", estou convicto que os resultados dependem fortemente do resto do sistema.

Felizmente posso "afinar" o ORT de acordo com as especificações dos restantes aparelhos.

RCruz escreveu:

Estou de acordo.

Depois de ter construido mais de 20 "protos", estou convicto que os resultados dependem fortemente do resto do sistema.

Felizmente posso "afinar" o ORT de acordo com as especificações dos restantes aparelhos.

Essa afinação poderá ser feita pelo cliente final?

E aqui outro présinho que acho bastante interessante e não tem muito que errar.

http://www.bonavolta.ch/hobby/en/audio/prepre.htm

As afinações só podem ser efectuadas por mim pois implicam a substituição de alguns componentes.

Felizmente, até agora as únicas alterações que tive de fazer são localizadas no buffer de saída de modo a melhor adaptar as impedancias entre aparelhos e evitar perder potencia em movimentos desnecessários nos woofers.

No entanto sei que alguns sistemas tendem a soar um pouco leves de mais ou pesados e a compensação pode ser efectuada ao nível do PSU.

O desenho que apresentou no último link é bastante simples mas não tem egualização riaa, tratando-se apenas dum previo de linha que, na minha opinião, beneficiaria muito duma alimentação mais cuidada.

O ORT usa Jfets em vez de BJT beneficiando da sua maior linearidade, enorme impedancia de entrada e muito baixo ruido de operação.

A propósito refiro que a curva de equalização MM, do meu recentemente adquirido [ https://www.audioanalogicodeportugal.net/t787-substituir-as-pecas-vintage ] PreAmp DOGE 8:


Se sobrepõe, quase por completo, à curva RIAA teórica, nunca se afastando mais do que 0,2 dB conforme o gráfico abaixo