Algumas vergonhas no nosso jardim

TRIBUTO AO CÚMULO DA ESTUPIDEZ

Sobre as correntes notícias sobre a Grécia e a relação com a EU não vale a pena fazer comentários, apenas assistir incrédulo. É que a estupidez persiste.
Isto serve apenas de introdução para um exemplo da cultura vigente.

Hoje foi a uma entrevista ao centro de emprego. Na verdade, era no centro de emprego, mas a entrevista era feita por e para uma empresa de trabalho temporário.
Feito o esclarecimento para a razão da entrevista, foi-nos pedido o nome, habilitações literárias e contacto. Depois, começou-se a «entrevista», onde se perguntava coisas como as capacidades em línguas, em informática… assim como interesses e disponibilidade. Ao que todos se limitavam a responder, cada um mostrando a sua posição, mas sempre de forma que simplesmente cooperavam e aceitavam a situação, como cordeiros.
Até que chegou à minha vez. Já um pouco farto de lá estar, mas… Então, pedi compreensão para uma breve nota antes de prestar as minhas informações… Assim, comentei que, achava simplesmente vergonhosa aquela situação, pois além da proposta ser a de oferecer 20 ou 30 dias de trabalho sobre o ordenado mínimo, pedindo ainda facilidades sobre línguas, informática… ainda por cima, isto passava-se mesmo no centro de emprego. Ainda, como era obrigado por lei disponibilizar-me, assim o faria, dentro de uma situação provável, mas jamais seria de bom grado.
Claro que ficaram super constrangidas, mas que remédio, contidas. Apenas se limitaram a tomar nota das minhas informações e desejarem que saísse o mais depressa possível, pois estavam com um grande melão.
À medida que as pessoas eram entrevistas, iam saindo. Os que ainda ficaram para a entrevista, ficaram incrédulos, e certamente como se nada fosse com eles. Como se realmente a sua natureza fosse aquela e aquilo que ali tivessem que representar fosse o papel de cordeiro. Como se não fossem cidadãos. Mas igualmente os entrevistadores, assim como os responsáveis no centro de emprego, como se ninguém fosse cidadão. Ou seja, a cidadania parece ser algo que só serve para reclamar direitos.
Acontece que a tal empresa, que se auto denomina de «gestão de recursos humanos», na verdade é uma empresa de exploração de recursos humanos. E o centro de emprego, que deveria cuidar dos interesses do cidadão, acaba por cooperar nesta especulação, neste crime, nesta aberração!

E é assim; a estupidez é precisamente a ignorância e o desrespeito por tudo o que possa ser valor humano. E este é apenas mais um de muitos exemplos possíveis.

Stereo escreveu:

TRIBUTO AO CÚMULO DA ESTUPIDEZ

Sobre as correntes notícias sobre a Grécia e a relação com a EU não vale a pena fazer comentários, apenas assistir incrédulo. É que a estupidez persiste.
Isto serve apenas de introdução para um exemplo da cultura vigente.

Hoje foi a uma entrevista ao centro de emprego. Na verdade, era no centro de emprego, mas a entrevista era feita por e para uma empresa de trabalho temporário.
Feito o esclarecimento para a razão da entrevista, foi-nos pedido o nome, habilitações literárias e contacto. Depois, começou-se a «entrevista», onde se perguntava coisas como as capacidades em línguas, em informática… assim como interesses e disponibilidade. Ao que todos se limitavam a responder, cada um mostrando a sua posição, mas sempre de forma que simplesmente cooperavam e aceitavam a situação, como cordeiros.
Até que chegou à minha vez. Já um pouco farto de lá estar, mas… Então, pedi compreensão para uma breve nota antes de prestar as minhas informações… Assim, comentei que, achava simplesmente vergonhosa aquela situação, pois além da proposta ser a de oferecer 20 ou 30 dias de trabalho sobre o ordenado mínimo, pedindo ainda facilidades sobre línguas, informática… ainda por cima, isto passava-se mesmo no centro de emprego. Ainda, como era obrigado por lei disponibilizar-me, assim o faria, dentro de uma situação provável, mas jamais seria de bom grado.
Claro que ficaram super constrangidas, mas que remédio, contidas. Apenas se limitaram a tomar nota das minhas informações e desejarem que saísse o mais depressa possível, pois estavam com um grande melão.
À medida que as pessoas eram entrevistas, iam saindo. Os que ainda ficaram para a entrevista, ficaram incrédulos, e certamente como se nada fosse com eles. Como se realmente a sua natureza fosse aquela e aquilo que ali tivessem que representar fosse o papel de cordeiro. Como se não fossem cidadãos. Mas igualmente os entrevistadores, assim como os responsáveis no centro de emprego, como se ninguém fosse cidadão. Ou seja, a cidadania parece ser algo que só serve para reclamar direitos.
Acontece que a tal empresa, que se auto denomina de «gestão de recursos humanos», na verdade é uma empresa de exploração de recursos humanos. E o centro de emprego, que deveria cuidar dos interesses do cidadão, acaba por cooperar nesta especulação, neste crime, nesta aberração!

E é assim; a estupidez é precisamente a ignorância e o desrespeito por tudo o que possa ser valor humano. E este é apenas mais um de muitos exemplos possíveis.

Não percebi nada! Qual o stress?
Porquê cordeiros? Não foste tu também um cordeiro?

Ferpina escreveu:

António José da Silva escreveu:

Os amigos protegem-se uns aos outros e estão todos bem na vida (bom, um talvez não).

Quando se atinge um determinado estágio, está-se sempre bem! O Portugal contemporâneo, leia-se de há uma vintena de anos a esta parte, está recheado de exemplos. Fala-se da Grécia! Coitados... os gregos comparados connosco são uns meninos de coro! Mas têm uma coisa que nós não temos... têm tomates! Desafiam o regime! Basta ver as imagens filtradas das televisões. O mesmo regime que nós e a Europa (alguma Europa) têm!
E nós que fazemos? Elegemos um para PR (é verdade que também não havia grande escolha), outros para a AR, outros para o PE, outros para as Câmaras e até adoramos um cherne, em vez de o comer em sushi!
O regime está podre, é preciso enterrá-lo!

Ao que isto chegou!
um cão a conduzir um carro

jpamplifiers escreveu:

Ferpina escreveu:

António José da Silva escreveu:

Os amigos protegem-se uns aos outros e estão todos bem na vida (bom, um talvez não).

Quando se atinge um determinado estágio, está-se sempre bem! O Portugal contemporâneo, leia-se de há uma vintena de anos a esta parte, está recheado de exemplos. Fala-se da Grécia! Coitados... os gregos comparados connosco são uns meninos de coro! Mas têm uma coisa que nós não temos... têm tomates! Desafiam o regime! Basta ver as imagens filtradas das televisões. O mesmo regime que nós e a Europa (alguma Europa) têm!
E nós que fazemos? Elegemos um para PR (é verdade que também não havia grande escolha), outros para a AR, outros para o PE, outros para as Câmaras e até adoramos um cherne, em vez de o comer em sushi!
O regime está podre, é preciso enterrá-lo!

Ao que isto chegou!
um cão a conduzir um carro

é por "estas" e por outras que volta e meia um peão é atropelado na passadeira (!!!)

Granda cãun...

gorogoro escreveu:

Não percebi nada! Qual o stress?
Porquê cordeiros? Não foste tu também um cordeiro?

Cordeiros, porque em vez de olharem a realidade com olhos de cidadão, limitam-se a uma orientação individualista e nem percebem que estão a ser levados à certa. E como expliquei, a minha postura foi bem diferente.
Portanto, não é uma questão de stress, mas de realismo. Na cultura do chico-espertismo, parece que tudo segue um sentido, o problema é que nem percebem qual o sentido. E no caso, acontece cada vez mais o uso e abuso, sendo que o trabalho é desvalorizado dia para dia. As pessoas por seu lado, parece que só lhes resta conformar: como uns carneirinhos bem comportados.

Stereo escreveu:

gorogoro escreveu:

Não percebi nada! Qual o stress?
Porquê cordeiros? Não foste tu também um cordeiro?

Cordeiros, porque em vez de olharem a realidade com olhos de cidadão, limitam-se a uma orientação individualista e nem percebem que estão a ser levados à certa. E como expliquei, a minha postura foi bem diferente.
Portanto, não é uma questão de stress, mas de realismo. Na cultura do chico-espertismo, parece que tudo segue um sentido, o problema é que nem percebem qual o sentido. E no caso, acontece cada vez mais o uso e abuso, sendo que o trabalho é desvalorizado dia para dia. As pessoas por seu lado, parece que só lhes resta conformar: como uns carneirinhos bem comportados.

Continuo sem perceber, mas tudobem

E isto ainda é mais difícil de entender.

É de cerca de 800 mil euros a diferença entre os rendimentos auferidos e os rendimentos declarados por Armando Vara. Reparem bem, 800 mil euros de diferença. Se um de nos se enganar em 1000 euros, cai o carmo e a trindade.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/justica-investiga-milhoes-de-vara


"Deste valor, um milhão e 200 mil referem-se a salários de trabalho dependente como administrador do BCP e como pensionista pelas funções públicas que exerceu"


"No mesmo período, nas contas bancárias pessoais de Armando Vara (três) entraram cerca de dois milhões e 337 mil euros."


Impressionante o que esta gentinha aufere num pais com um ordenado mínimo de 480 euros. Isto é gozar com a miseraria reinante em Portugal onde centenas de milhares de famílias não conseguem arranjar dinheiro para ter uma vida minimamente condigna.



E esta é o fim da macacada não só pelo valor imoral mas especialmente pelo resto. Reparem bem.

Armando Vara recebeu 882 mil euros em 2010 sem exercer funções, que suspendeu depois de ter sido constituído arguido, no BCP. Em Setembro de 2010, foi contratado como gestor da construtora Camargo Corrêa em África.

puta que os pariu !!!!
... vou ouvir música.

Luis Filipe Goios escreveu:

puta que os pariu !!!!
... vou ouvir música.

Se algum desgraçado pedisse 480 euros para dar de comer aos filhos era logo corrido mas este pode receber quase 900.000.00 euros sem la por os pés um ano. Que miséria e que imoralidade.

só com outro 25 de Abril...

vlopes escreveu:

só com outro 25 de Abril...

São outros tempos e outras vontades. Hoje em dia estamos domesticados pelos "valores" da democracia (que eu ate prezo).

António José da Silva escreveu:

São outros tempos e outras vontades. Hoje em dia estamos domesticados pelos "valores" da democracia (que eu ate prezo).

Ainda bem! Hoje é sexta-feira..... à noite

Ferpina escreveu:

Ainda bem! Hoje é sexta-feira..... à noite

Piadinha.....mas deixa estar há mais marés do que....

Esta dava uma boa tese de Mestrado ou Doutoramento, ou então de aplicação imediata (!)

gorogoro escreveu:

Continuo sem perceber, mas tudobem

Não crise. Ninguém disse que o esclarecimento é coisa fácil. Vou então fazer mais um pequeno exercício.

Como é óbvio, aqui estamos num âmbiente informal. Por isso, utilizo por vezes expressões deste tipo. São espressões típicas, como diz o povo, coisas como: bando de carneiros, ovelha ranhosa (no meu caso), entre outros. Aquilo que quero dizer com a «carneirada» é a passividade e cultura negligente que o povo costuma cultivar. Neste caso, nem é bom para quem negligencia nem para os outros que nada fizeram para sofrer tais consecuências. Mas o «chico-espertismo» é, por exemplo, o oportunismos, neste caso o aproveitamento que esta dita empresa faz da desgraça em que se encontra aquele que infelizmente está no desemprego, assim como todos os que colaboram nesta conspiração, seja os responsáveis ou os políticos. Daqui se compreende que o mal é transversal, não geral, mas cujas consequências são generalizadas.
Eu sou a «ovelha ranhosa», pois contrario esta tendência. E se esta é a excpção, há que compreender que deveria ser a regra, pois sem exigência temos o que não gostamos.

Espero assim ter esclarecido.

PS: Isto deve ser naturalmente visto à luz do que deve ser a cidadania; até porque as pessoas não andam com um polícia ou advogado nem o sindicato com elas para os ajudar a orientar-se numa possivel nececidade de negociar seja o que for em termos de trabalho; e, infelizmente, nem a porcaria do centro de emprego neste caso serve para nada.

vlopes escreveu:

Esta dava uma boa tese de Mestrado ou Doutoramento, ou então de aplicação imediata (!)

Pois sim, melhor que não ter ideias é ser idiota...

O que se passa é algo que se pode considerar transcendente, mas não é certamente teórico. É preciso bem mais que uma convicção para compreender a realidade.

O mundo pede um exercício a sério e não apenas representativo... pois a realidade não espera por um milagre.

vlopes escreveu:

Esta dava uma boa tese de Mestrado ou Doutoramento, ou então de aplicação imediata (!)

Suite 605

Muitos já ouviram falar, mas provávelmente não chegaram a ouvir o seu autor numa entrevista ao Económico. Vale a pena perder (ganhar) uns minutos e ouvi-la na íntegra e com atenção.
Para quem ainda teria algumas (poucas) dúvidas...

http://videos.sapo.pt/eWAz6Td9P3spu7gln63Q

Ferpina escreveu:

Suite 605

Muitos já ouviram falar, mas provávelmente não chegaram a ouvir o seu autor numa entrevista ao Económico. Vale a pena perder (ganhar) uns minutos e ouvi-la na íntegra e com atenção.
Para quem ainda teria algumas (poucas) dúvidas...

http://videos.sapo.pt/eWAz6Td9P3spu7gln63Q

ah! pois é...

estas manhas, representam "apenas" 50% da economia mundial..

Ferpina escreveu:

Suite 605

Muitos já ouviram falar, mas provávelmente não chegaram a ouvir o seu autor numa entrevista ao Económico. Vale a pena perder (ganhar) uns minutos e ouvi-la na íntegra e com atenção.
Para quem ainda teria algumas (poucas) dúvidas...

http://videos.sapo.pt/eWAz6Td9P3spu7gln63Q

Ora aí está, mais um exemplo, que nos mostra que não podemos ficar quietos nem aceitar mais treta nenhuma!

O que acham da ideia?

http://economico.sapo.pt/noticias/a-banca-devia-ser-nacionalizada_130528.html

António José da Silva escreveu:

O que acham da ideia?

http://economico.sapo.pt/noticias/a-banca-devia-ser-nacionalizada_130528.html

Não era só a banca que devia ser nacionalizada....era o próprio País...

Milton escreveu:

António José da Silva escreveu:

O que acham da ideia?

http://economico.sapo.pt/noticias/a-banca-devia-ser-nacionalizada_130528.html

Não era só a banca que devia ser nacionalizada....era o próprio País...

Será que o pais (ou o mundo) é cíclico? Sistemas que já foram usados e que falharam terão que voltar? Será que os sistemas que pareciam bons falharam por ter sido a altura errada para os implementar? Tudo um pouco complexo. No fundo, usemos nos o que usarmos, o egoísmo humano vai sempre fazer com que as boas intenções caiam por terra.

António José da Silva escreveu:

Milton escreveu:

António José da Silva escreveu:

O que acham da ideia?

http://economico.sapo.pt/noticias/a-banca-devia-ser-nacionalizada_130528.html

Não era só a banca que devia ser nacionalizada....era o próprio País...

Será que o pais (ou o mundo) é cíclico? Sistemas que já foram usados e que falharam terão que voltar? Será que os sistemas que pareciam bons falharam por ter sido a altura errada para os implementar? Tudo um pouco complexo. No fundo, usemos nos o que usarmos, o egoísmo humano vai sempre fazer com que as boas intenções caiam por terra.

Pois é, o problema tem que ser tratado pela raíz.

E não é por aqui: http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N15260

Comecem por aqui:
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N15228
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N15412
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N15280

E não se esqueçam de lavar as mãos!

Alguns fatos já aqui revelados, mas vale a pena ler e reler.

http://arrastao.org/2387675.html

Cada vez há mais (TóTós) com cargos políticos !!!


O Secretário de Estado da Juventude, Alexandre Mestre, fez uma declaração extraordinária. Disse o "rapaz" que os jovens que não encontrassem emprego em Portugal deveriam procurá-lo além fronteiras. Ora isto é uma declaração de "mestre". Que essa é a solução que muitos jovens estão a adoptar, já sabíamos o que desconhecíamos era que o próprio Governo, através de um seu representante, incentive a modalidade em vez de procurar dar uma solução dentro do próprio país. Um país que não acolhe os seus filhos, não é um bom país. Um governante que diz uma alarvidade destas deveria ser demitido sem apelo nem agravo. Retirá-lo da "zona de conforto" como o próprio referiu.



Meus Amigos só me resta afirmar o seguinte:

Porra estamos acabados !!!

Desde os anos 60 que os portugueses emigram à procura de uma vida que o país que amam não lhes consegue dar. A grande diferença é que numa altura em que pagamos mais que qualquer outro vizinho europeu em impostos (e no geral) e estamos numa Europa "unida" com a mesma moeda era de supor que os vencimentos fossem idênticos. Mas como é bom de se ver, políticas ruinosas, corrupção, favorecimentos, roubos etc. de milhões de milhões, mas os ordenados de milhares de "Senhores Administradores e "Senhores Presidentes" e outros que tais, são um dos grandes responsáveis pela ruína de um país de gente que trabalha muito para ter muito pouco.

António José da Silva escreveu:

Desde os anos 60 que os portugueses emigram à procura de uma vida que o país que amam não lhes consegue dar. A grande diferença é que numa altura em que pagamos mais que qualquer outro vizinho europeu em impostos (e no geral) e estamos numa Europa "unida" com a mesma moeda era de supor que os vencimentos fossem idênticos. Mas como é bom de se ver, políticas ruinosas, corrupção, favorecimentos, roubos etc. de milhões de milhões, mas os ordenados de milhares de "Senhores Administradores e "Senhores Presidentes" e outros que tais, são um dos grandes responsáveis pela ruína de um país de gente que trabalha muito para ter muito pouco.

O problema, diria, reside na cultura do «povo de brandos costumes». É claro que este não é o problema, mas começa aqui. É que o romantismo toma o lugar do real e daí que a realidade vivida assim é distorcida.
Sempre tivemos problemas, mas também sempre aceitamos qualquer desfio. Por isso, o importante é procurar compreender o problema e não - como, salvo erro ontem, alguém disse, evitar fazer tudo em cima do joelho - reagir apenas a este.

Os portugueses aquando o Estado Novo estavam mergulhados numa situação difícil, que antes fora a 2ª Grande Guerra e que depois foi a Guerra Colonial, que uma e outra sempre passava por uma influência externa. Hoje, passa-se o mesmo, pois a crise, além de ser global, trata-se de uma realidade muito condicionante para nós.
O grande problema, é que a maior condicionate é a permicividade do povo relativamente ao que deveria passar por uma exigência. Esta «pacividade» é que é preocupante, pois se estamos arruinados é porque permitimos ser roubados. Agora resta saber se vamos continuar a aceitar que os mesmos continuem a sua façanha, ou se vamos exigir contas, exigindo assim a restituição e a punição.

Recebi hoje um mail com um conteúdo, no mínimo, interessante... mas provávelmente difícil de concretizar, como tantos outros que já circularam por aí!

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GREVE GERAL 24 de Novembro de 2011

Amigos

Aqui vai uma ideia que poderá será uma das formas de resposta adequada ao ROUBO que nos estão a fazer, depois de uma vida inteira de trabalho, a nós reformados:

Muitos de nós já não poderemos, por várias razões, participar em manifestações ou até mesmo em concentrações de rua para manifestarmos o nosso repúdio pelas medidas que estão a ser tomadas contra os reformados, os trabalhadores, contra os Portugueses.

Assim, no dia 24 de Novembro, como protesto, não façamos qualquer espécie de consumo, isto é, façamos greve à EDP, ao Gás, à Água, aos Operadores de telemóveis e à PT (com excepção aos telefones gratuitos).

Esta proposta é para que durante as 24 horas do dia 24, as principais empresas fornecedoras de bens e serviços, sintam bem o que é estar

UM DIA sem facturar!

Aqui vão umas dicas:

- Se não puderem prescindir desses bens durante as 24 horas, pelo menos façam-no de forma a que O NÃO CONSUMO coincida, em todas as casas, das 0 horas ao meio dia; (Já viram o que será termos os contadores todos parados?!)

- Façam todas as compras para abastecimento desse dia, no dia anterior;

- Abasteçam-se de água também de véspera;

- Tomem banho antes da meia-noite de 23/11;

- Desliguem todos os electrodomésticos, incluindo TV;

- Liguem só rádio a pilhas para ouvir as notícias;

- Não utilizem os telemóveis;

- Utilizem só os telefones fixos gratuitos;

- Preparem comida que possa ser servida fria.

MUITO IMPORTANTE: ter em casa velas ou lanternas

É SÓ UM DIA! NÃO CUSTA NADA, A QUEM SÃO PEDIDOS TANTOS SACRIFICIOS!

Muitos de nós já passamos sem estes bens!... Não queremos voltar atrás!

Se está de acordo, passe este email a todos os seus amigos. Todos seremos mais uma força para mostrar que queremos um País mais justo.

Era bom que fosse assim tão simples. Então os malandros não sabem que precisamos dos bens; e consumir antes ou depois para eles é-lhes indiferente?!

Eu vou aderir :
-Desligo o quadro eletrico
- fico sem o frigorifico e a arca congeladora
- fico sem água quente no cilindro
- fico sem micro-ondas
- fico sem tv
- fico sem telefone
- fico sem net (e sem AAP)
- fico sem luz
- fico sem musica !!
- fico sem campainha
- tenho que lavar a loiça à mão!!

Desligo a botija do gaz
- fico sem cozinhar

Não utilizo o carro
- nem transportes publicos
- a minha mulher vai a pé
- as minhas filhas tambem
- estrago 4 pares sapatos a fazer pelo menos 20km a pé

Desligo a água
-não faço nada que fizesse com água quente, porque não a tenho.
- nem lavo os dentes
- nem as mãos
- não descarrego o autoclismo
- não poupo na rega do jardim porque está de chuva
- se tivesse cão não lhe dava banho

E já agora acho que vou desligar o pace-maker...

Milton escreveu:

... E já agora acho que vou desligar o pace-maker...

A única coisa que não te faz falta

Frase da escritora e filósofa Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa):

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e
que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;
então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada e que chegou a hora de começar a matar esses parasitas, ou eles acabarão connosco".

Muito actual

Ferpina escreveu:

Frase da escritora e filósofa Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa):

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e
que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;
então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada e que chegou a hora de começar a matar esses parasitas, ou eles acabarão connosco".

Muito actual

Nunca pensei dessa forma tão drástica, mas realmente se se pensar bem no quão mal esta corja faz ás sociedades, a vontade muitas vezes é essa.

É curioso o António falar do radicalismo... E é verdade, que a mulher tende a ser assim, quando a emoção toma lugar. Mas o homem também... só que este tende a ser mais racional, graças à sua capacidade de manter o sangue frio e daí também mais tende a subestituir o radicalismo pela intransigência - o que tem que ver com o sentido, ao contrário do radicalismo, que tem que ver com a convicção.

De facto há que combater a malandragem, mas isso deve ser feito através dos meios que se inscrevam nos valores que temos defendido, contrariando assim o descalabre que esle provocam. Por isso, apesar de se poder chamar a estes, vermes, parasitas ou predadores, a verdade é que são seres bem mais astutos e não se podem substimar.
Temos mas é que exigir responsabilidades de todos os intervenientes da sociedade, nomedamente dos juízes, da polícia, das universidades... enfim, para que cada um de alguma forma justifique a sua acção, pois aquilo que têm feito até agora não tem passado de um show of, para o povinho se manter a colaborar nas tretas, na escola que criou o problema e que continua a vender a ideia de que é também a solução.

Eis um gajo com os tomates no sitio !

Um popular confrontou hoje Armando Vara à entrada do julgamento do processo Face Oculta. "Todos os nossos políticos deviam ser julgados, porque a nossa geração e a dos meus filhos estão a pagar pela classe política", disse o popular.


O video RTP1
http://www.rtp.pt/noticias/?t=Popular-confronta-Vara-a-entrada-do-julgamento-Face-Oculta.rtp&headline=20&visual=9&article=497556&tm=8

Milton escreveu:

Eis um gajo com os tomates no sitio !

Um popular confrontou hoje Armando Vara à entrada do julgamento do processo Face Oculta. "Todos os nossos políticos deviam ser julgados, porque a nossa geração e a dos meus filhos estão a pagar pela classe política", disse o popular.


O video RTP1
http://www.rtp.pt/noticias/?t=Popular-confronta-Vara-a-entrada-do-julgamento-Face-Oculta.rtp&headline=20&visual=9&article=497556&tm=8

Pois, mas isto não incomoda muito, o que o pode incomodar é a justiça e esta para o lado dele e outros como ele geralmente pouco pode. Este é que é o problema: temos que exigir é que a justiça passe a funcionar e mesmo aqueles que dentro desta a impedem de tal, sejam caçados como todos os outros que têm saqueado o país, que têm roubado e amputado os direitos aos cidadãos. Isto diz respeito basicamente a toda a classe dirigente e toda a organização que sustenta a sociedade, desde o político, o juíz, o polícia ou sacristão... pois a cidadania sempre foi uma mentira e hoje é mais que evidente.

Stereo escreveu:

Milton escreveu:

Eis um gajo com os tomates no sitio !

Um popular confrontou hoje Armando Vara à entrada do julgamento do processo Face Oculta. "Todos os nossos políticos deviam ser julgados, porque a nossa geração e a dos meus filhos estão a pagar pela classe política", disse o popular.


O video RTP1
http://www.rtp.pt/noticias/?t=Popular-confronta-Vara-a-entrada-do-julgamento-Face-Oculta.rtp&headline=20&visual=9&article=497556&tm=8

Pois, mas isto não incomoda muito, o que o pode incomodar é a justiça e esta para o lado dele e outros como ele geralmente pouco pode. Este é que é o problema: temos que exigir é que a justiça passe a funcionar e mesmo aqueles que dentro desta a impedem de tal, sejam caçados como todos os outros que têm saqueado o país, que têm roubado e amputado os direitos aos cidadãos. Isto diz respeito basicamente a toda a classe dirigente e toda a organização que sustenta a sociedade, desde o político, o juíz, o polícia ou sacristão... pois a cidadania sempre foi uma mentira e hoje é mais que evidente.

format C:

Ou em Mac, com 64 escritas a 0.

É o que se deve fazer aos nossos politicos e ao sistema judicial (começando pelas leis..)

A explicação é bem simples...

Um jovem diplomata português, em diálogo com um colega mais velho:
- Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que correu mal na nossa história.
Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de portugueses que "deram novos mundos ao mundo", que criaram o Brasil, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental?
O embaixador sorriu:
- Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição.
- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?
- Nós descendemos dos que ficaram aqui...

Ferpina escreveu:

- Nós descendemos dos que ficaram aqui...

Isto aplica-se a eles, pois pertencem à classe que se denomina classe dominante e cuja escola é a que trata a merda que lhes convêm e não aquilo que interessa ao país.
Eu cá não encaixo nessa reles gentalha. Aliás, sempre foi a ovelha ranhosa, pois sempre deixei este tipode gente incomodada! Posso ser roubado por eles, mas não deixo de o dizer e deixar claro que são ladrões.

Despacho do SEAF.
Ler com atenção, porque parece que afinal existem dois países completamente diferentes… O meu e o dos outros

Diário da República, 2.ª série — N.º 217 — 11 de Novembro de 2011

Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Despacho n.º 15296/2011

Nos termos e ao abrigo do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio o mestre João Pedro Martins Santos, do Centro de Estudos Fiscais, para exercer funções de assessoria no meu Gabinete, em regime de comissão de serviço, através do acordo de cedência de interesse público, auferindo como remuneração mensal, pelo serviço de origem, a que lhe é devida em razão da categoria que detém, acrescida de dois mil euros por mês, diferença essa a suportar pelo orçamento do meu Gabinete, com direito à percepção dos subsídios de férias e de Natal.O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2011.

9 de Setembro de 2011. — O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais,

Paulo de Faria Lince Núncio.

Ferpina escreveu:

Despacho do SEAF.
Ler com atenção, porque parece que afinal existem dois países completamente diferentes… O meu e o dos outros

Diário da República, 2.ª série — N.º 217 — 11 de Novembro de 2011

Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Despacho n.º 15296/2011

Nos termos e ao abrigo do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio o mestre João Pedro Martins Santos, do Centro de Estudos Fiscais, para exercer funções de assessoria no meu Gabinete, em regime de comissão de serviço, através do acordo de cedência de interesse público, auferindo como remuneração mensal, pelo serviço de origem, a que lhe é devida em razão da categoria que detém, acrescida de dois mil euros por mês, diferença essa a suportar pelo orçamento do meu Gabinete, com direito à percepção dos subsídios de férias e de Natal.O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2011.

9 de Setembro de 2011. — O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais,

Paulo de Faria Lince Núncio.

Ora aí está, como a coisa é à vontade do «freguês»! E nunca há crise, pois o povinho paga!

Infelizmente não serve de grande coisa e eles até se costumam de rir nas nossas caras, mas não deixa de ser algo de louvável e só peca por ser escasso. Devíamos de ser todos e a toda a hora.


http://www.rtp.pt/noticias/?t=Popular-confronta-Vara-a-entrada-do-julgamento-Face-Oculta.rtp&headline=20&visual=9&article=497556&tm=8

António José da Silva escreveu:

Infelizmente não serve de grande coisa e eles até se costumam de rir nas nossas caras, mas não deixa de ser algo de louvável e só peca por ser escasso. Devíamos de ser todos e a toda a hora.


http://www.rtp.pt/noticias/?t=Popular-confronta-Vara-a-entrada-do-julgamento-Face-Oculta.rtp&headline=20&visual=9&article=497556&tm=8

Outra vez este vídeo?! Ele já foi postado aqui.

Eu questiono é a posição dos magistrados relativamente à realidade, pois só aqueles que são já figuras mediáticas é que, com os convites do costume dos media, dão a cara e mesmo assim não revelam uma verdadeira cidadania. É que não lhes convêm, pois o que lhes importa é cuidar dos seus interesses e quando a sua situação é de privilégios, quanto menos ruído fizerem melhor para eles.
Acontece que antes de alguém ser magistrado ou o que quer que seja é um cidadão e isto não é um estatuto que prevê apenas reclamar direitos (ou privilégios), mas para exercer o dever. Portanto, para estas pessoas, não é apenas o exercer da sua profissão que se inscreve o dever de cidadania; os problemas existem e é o seu dever participar na realidade social e não apenas remeterem-se a um estatuto.
Há que questionar não só a postura destas pessoas, mas daquilo que usofruem, pois além daquilo que normalmente ganham se traduzir em multiplos do ordenado mínimo, normalmente tem outras regalias e por vezes não são poucas.
Fica aqui mais esta chamada de atenção, para que se reflita, pois isto é apenas um aspecto do todo. Por exemplo, se aquele que não tem posses tem direito a assistência judicial, o resultado raramente é positivo e aqueles que não cabem aqui, na maioria das vezes simplesmente se conformam, pois a justiça é demasiado cara; na verdade, nem se pode chamar a este sistema justiça, mas um jogo que só os ricos podem jogar.

Afinal até é bom.... Que grande cambada de filhos da puta a que estamos entregues.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/salario-minimo-salarios-smn-parlamento-pedro-martins-oe2012/1298671-1730.html

António José da Silva escreveu:

Afinal até é bom.... Que grande cambada de filhos da puta a que estamos entregues.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/salario-minimo-salarios-smn-parlamento-pedro-martins-oe2012/1298671-1730.html

X2

António José da Silva escreveu:

Afinal até é bom.... Que grande cambada de filhos da puta a que estamos entregues.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/salario-minimo-salarios-smn-parlamento-pedro-martins-oe2012/1298671-1730.html

Pois é António, estamos bem servidos! E muito embora a mãe deles tenham a sua cota parte de culpa, temos que nos conter e dizer antes filhos da «curta», pois trata-se da falsa moral e da falta de ética que temos aqui e não podemos permitir.
Questiona-se mais uma vez a legitimidade de toda a organização, pois nem o voto serve para justificar a causa nem nenhum processo que possa reivindicar seja o que for, porque simplesmente não se pode aceitar isto, pois vai contra todo o tipo de valor que possa ser defendido!

Está na hora de agir, de fazer petições, de exigir um ponto final nesta aberração, neste abuso e que a verdade seja reposta e defendida!

COMO O BELMIRO COMEÇOU A ENRIQUECER...

....NADAVA NAS AGUAS DA UDP...

Quando, em 14 de Março de 1975, o governo de Vasco Gonçalves
nacionalizou a banca _COM O APOIO DE TODOS OS PARTIDOS QUE NELE
PARTICIPAVAM_ (PS, PPD e PCP), todo o património dos bancos passou a
propriedade pública. O Banco Pinto de Magalhães (BPM) detinha a SONAE,
a única produtora de termolaminados, material muito usado na indústria
de móveis e como revestimento na construção civil. Dada a sua posição
monopolista, a SONAE constituía a verdadeira tesouraria do BPM, pois
as encomendas eram pagas a pronto e, por vezes, entregues 60, 90 e até
180 dias depois. Belmiro de Azevedo trabalhava lá como agente técnico
(agora engenheiro técnico) e, nessa altura, vogava nas águas da UDP.
Em plenário, pôs os trabalhadores em greve com a reclamação de a
propriedade da empresa reverter a favor destes. A União dos Sindicatos
do Porto e a Comissão Sindical do BPM (ainda não havia CTs na banca)
procuraram intervir junto dos trabalhadores alertando-os para a
situação política delicada e para a necessidade de se garantir o
fornecimento dos termolaminados às actividades produtoras. Eram
recebidas por Belmiro que se intitulava "/chefe da comissão de
trabalhadores/", mas a greve só parou mais de uma semana depois quando
o governo tomou a decisão de distribuir as acções da SONAE aos
trabalhadores proporcionalmente à antiguidade de cada um.

É fácil imaginar o panorama. A bolsa estava encerrada e o pessoal da
SONAE detinha uns papéis que, de tão feios, não serviam sequer para
forrar as paredes de casa. Meses depois, aparece um salvador na figura
do /chefe da CT/ que se dispõe a trocar por dinheiro aqueles
horrorosos papéis.

Assim se torna Belmiro de Azevedo dono da SONAE. E leva a mesma
técnica de tesouraria para a rede de supermercados Continente depois
criada onde recebe a pronto e paga a 90, 120 e 180 dias.

Há meia dúzia de anos, no edifício da Alfândega do Porto, tive
oportunidade de intervir num daqueles debates promovidos pelo Rui Rio
com antigos primeiros-ministros e fiz este relato. Vasco Gonçalves não
tinha ideia desta decisão do seu governo, mas não a refutou, claro.
Com o salão pleno de gente e de jornalistas, nenhum órgão da
comunicação social noticiou a minha intervenção.

Este relato foi-me feito por colegas do então BPM entre eles um membro
da comissão sindical (Manuel Pires Duque) que por várias vezes se
deslocou na altura à SONAE para falar aos trabalhadores. Enviei-o para
os jornais e, salvo o já extinto "Tal & Qual", nenhum o publicou.

Gaspar Martins, bancário reformado, ex-deputado