Algumas vergonhas no nosso jardim

COMO O BELMIRO COMEÇOU A ENRIQUECER...

....NADAVA NAS AGUAS DA UDP...

Quando, em 14 de Março de 1975, o governo de Vasco Gonçalves
nacionalizou a banca _COM O APOIO DE TODOS OS PARTIDOS QUE NELE
PARTICIPAVAM_ (PS, PPD e PCP), todo o património dos bancos passou a
propriedade pública. O Banco Pinto de Magalhães (BPM) detinha a SONAE,
a única produtora de termolaminados, material muito usado na indústria
de móveis e como revestimento na construção civil. Dada a sua posição
monopolista, a SONAE constituía a verdadeira tesouraria do BPM, pois
as encomendas eram pagas a pronto e, por vezes, entregues 60, 90 e até
180 dias depois. Belmiro de Azevedo trabalhava lá como agente técnico
(agora engenheiro técnico) e, nessa altura, vogava nas águas da UDP.
Em plenário, pôs os trabalhadores em greve com a reclamação de a
propriedade da empresa reverter a favor destes. A União dos Sindicatos
do Porto e a Comissão Sindical do BPM (ainda não havia CTs na banca)
procuraram intervir junto dos trabalhadores alertando-os para a
situação política delicada e para a necessidade de se garantir o
fornecimento dos termolaminados às actividades produtoras. Eram
recebidas por Belmiro que se intitulava "/chefe da comissão de
trabalhadores/", mas a greve só parou mais de uma semana depois quando
o governo tomou a decisão de distribuir as acções da SONAE aos
trabalhadores proporcionalmente à antiguidade de cada um.

É fácil imaginar o panorama. A bolsa estava encerrada e o pessoal da
SONAE detinha uns papéis que, de tão feios, não serviam sequer para
forrar as paredes de casa. Meses depois, aparece um salvador na figura
do /chefe da CT/ que se dispõe a trocar por dinheiro aqueles
horrorosos papéis.

Assim se torna Belmiro de Azevedo dono da SONAE. E leva a mesma
técnica de tesouraria para a rede de supermercados Continente depois
criada onde recebe a pronto e paga a 90, 120 e 180 dias.

Há meia dúzia de anos, no edifício da Alfândega do Porto, tive
oportunidade de intervir num daqueles debates promovidos pelo Rui Rio
com antigos primeiros-ministros e fiz este relato. Vasco Gonçalves não
tinha ideia desta decisão do seu governo, mas não a refutou, claro.
Com o salão pleno de gente e de jornalistas, nenhum órgão da
comunicação social noticiou a minha intervenção.

Este relato foi-me feito por colegas do então BPM entre eles um membro
da comissão sindical (Manuel Pires Duque) que por várias vezes se
deslocou na altura à SONAE para falar aos trabalhadores. Enviei-o para
os jornais e, salvo o já extinto "Tal & Qual", nenhum o publicou.

Gaspar Martins, bancário reformado, ex-deputado

Conheço essa e outras histórias desse Sr. o meu Pai foi colega de trabalho do Belmiro de Azevedo até 1980.

ducar escreveu:

Conheço essa e outras histórias desse Sr. o meu Pai foi colega de trabalho do Belmiro de Azevedo até 1980.

Não te inibas, conta....

António José da Silva escreveu:

ducar escreveu:

Conheço essa e outras histórias desse Sr. o meu Pai foi colega de trabalho do Belmiro de Azevedo até 1980.

Não te inibas, conta....

Hoje não estou para grandes escritas, mas um dia destes conto.

ducar escreveu:

Hoje não estou para grandes escritas, mas um dia destes conto.

Aparentemente é preciso fazer outro 25 de Abril... Só que desta vez não com a ajuda daquele que tanto desja a revolução, nem para que tudo fique igual.

Espero bem que não seja necessário tal, pois ninguém pode garantir que as coisas se passassem de forma pacífica nem eficientemente. Esperemos que por força das circunstâncias a exigência se encarregue de corrigir certas coisas, como aparentemente está a acontecer, nomeadamente com o caso «face oculta» e o último, sobre o BPI, que levou um tal sr. e seu filho a prisão preventiva.
Mas não me parece que as coisas encontrem o rumo certo desta forma. Será que só uma revolução, em que certas rabêças tenham que rolar de facto?! Esperemos que não. Mas então, é aconselhável tomar a situação com a devida atenção e sem demagogias, porque das duas uma, ou se faz e se vê a justiça feita ou a resposta não será a devida e não é nos termos vigentes que tal é possível, pois nem nos juízes se pode mais confiar. Por isso é imperativo criar um espaço para tratar a ética, pois só assim se pode desfazer esta trama.
Para isso eu já criei um fórum para a cidadania, só que estou com algumas dificuldades. Não sei se poderei avançar com ele, mas de qualquer forma é aconselhável que seja mesmo um espaço na net, para que assim se impeça algum tipo de atentado, procurando impedir tal efeito.

Eu já cá falei do problema das fotos, que não consguia postar, mas... Vou ver se consigo resolver a coisa, se tiver alguma dificulade volta aqui para chatear.

Isto só lá vai com format C:

A banca no poder, ou o poder da banca.

As substituições de Georges Papandreou por Lucas Papademos e de Berlusconi por Mario Monti foram na realidade dois golpes de estado de um um novo género, sem tiros, sem sangue, orquestrados pelos mercados financeiros.

O método é simples: criar uma enorme pressão sobre as taxas de juros das dívidas dos países visados, o que desencadeia uma enorme instabilidade política e por fim, apresentar um tecnocrata para tomar conta dos destinos do país.

Estes golpes de estado não são perpetrados por um grupo político ou pelas forças armadas. As mudanças de chefias políticas são apresentadas como uma necessidade em consequência da engrenagem da desconfiança dos mercados sobre a capacidade de certos países em pagas as dívidas.

Ultrapassando as instâncias democráticas dos respectivos países, são então instalados no poder pessoas ligadas aos grandes grupos financeiros mundiais. Mario Monti está ligado ao Goldman Sachs, assim como Mario Draghi recentemente eleito presidente do Banco Central Europeu. Lucas Papademos foi governador do Banco da Grécia durante a falsificação da dívida grega pelo Golman Sachs. Todos são membros da Comissão Trilateral ou do clube de Bilderberg.

Actualmente, os lugares-chave do poder na Europa estão nas mãos do Goldman Sachs. Como chegaram a esses cargos? Com que meios e com que fim? Salvar os Estados Unidos à custa dos europeus?

E Portugal?

Em Portugal, daqui por umas semanas ou meses, pode muito bem vir a acontecer o mesmo. Perante a fraca liderança de Passos Coelho e a fraca alternativa política de António José Seguro, e com o crescente agravamento da crise financeira portuguesa, pode vir a ser imposto a Portugal um homem de confiança da banca.

Esse homem poderá ser António Borges. Tem todos os requisitos: para além de ter sido vice-governador do Banco de Portugal, é actualmente director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional e sobretudo foi vice-presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International em Londres, entre 2000 e 2008.

António Borges é membro do clube de Bilderberg, tendo participado nas reuniões de 1997 e de 2002. Também é membro da Comissão Trilateral.

Curiosamente, ou não, decorreu de 11 a 13 de novembro, a reunião anual da Trilateral para Zona Europeia, é Haia na Holanda.

Entretanto, António Borges pediu a demissão do FMI

O trabalho dele está feito, como referi neste espaço em tempos, António Borges estabeleceu a ponte entre o ppd/psd/cds e o FMI, no sentido de levar o anterior governo a ter que pedir "ajuda" á troika da qual o FMI faz parte, que culminou com a rejeição do PEC IV e a consequente queda do governo, de modo que o governo anterior caíu, realizaram-se novas eleições, o psd/cds ganhou, formou governo, o programa da troika foi aprovado, orçamento aprovado, logo o lugar do dirigente do ppd/psd no FMI está esgotado, daí a sua normal demissão.
Todos aqueles que consciente ou inconscientemente contribuíram para esta situação, com os constantes ataques ao governo anterior eleito democraticamente, mas que os partidários de António Borges sempre contestaram, quer com ataques pessoais, quer com as calúnias inventadas, só com o intuito de branquear os roubos efectivamente levados a cabo pelos partidários do actual poder, como ainda hoje se veio a confirmar mais duas prisões, a de Duarte Lima e o seu filho, que até nada têm a ver com o caso Feteira, mas sim ligado ao BPN e IPO, tendo em linha de conta que o rosário ainda só agora começou a ser desfiado, muitos mais casos irão aparecer e o povo, pacato como é, paga!
Disso não tenhamos dúvidas, seria bom que esses fizessem o exame de contrição, mas a cegueira politica é tão grande, os caciques são tantos, os interesses instalados são aos milhares, que está tudo feito para que aconteça o que aconteceu na Grécia, na Itália, irá acontecer na Espanha e assim sucessivamente noutros paises, Portugal não escapará a mais este desígnio.

Uma enorme teia de bandidos que cometem crimes maiores do que os que estão presos. Muita coisa ainda esta por aparecer e vir ao de cima. Se pensarmos nos fdp todos que alimentamos, da para concluir que um pais bem gerido e sem tanta máfia corrupta, ate poderia ser bem interessante.

Ontem falei do caso BPI em vez de BPN (a minha disléxia! ). Mas «é assim» (como hoje é corrente dizer ), se bem que o poder tomou um rumo diferente devido às circunstâncias, nenhuma moral jamais poderá justificar o poder seja em que termos for. E hoje, se ainda se insiste nesta cultura estúpida, não será por tal vontade que as consequências deixarão de se impor! E quer aqueles que estão envolvidos na aplicação da tenham ou não uma desculpa, terão, mais dia mesnos dia, que prestar igualmente contas, pois ainda que o tentem, não estão acima da lei.
É curioso, um tal advogado em defesa do sr. Duarte Lima e filho disse qualquer coisa como «alguém anda a falar demais». Isto revela muito: revela que, aqui «quem teme deve»; que existe fuga de informação e que contribui para uma espécie de espectáculo com os agentes de comunicação bem informados de algo que deveria ser sigilo... Ou seja, até parece que o próprio Duarte Lima saberia da busca. Por outras palavras, estamos a falar de uma máfia!

Note-se, por exemplo, a pressão que existe sobre o povo: se por um lado existe uma tal disparidade salarial que é pura e simplesmente discriminatória e arbitrária, ainda existe um assalto aos direitos de quem de verdade trabalha; mas como se não bastasse, ainda se faz uma espécie de praparação psicológica para lhes roubar outros direitos, como as reformas, o direito à saúde... à já muito sabida imagem da mentira vendida sobre a justiça.
A ver vamos!

Pois é, as notícias de hoje confirmam esta trama. A PJ desconfia de o sr. Duarte ter «plantado» lá uns documentos...

E é assim, que não podemos confiar em coisa nenhuma, pois nem sequer podemos confiar na PJ, pois também não se sabe se não faz tudo isto parte de um jogo, porque além dos casos flagrantes de polícias que são apanhados e situações ilícitas, não se tem conhecimento de nenhuma investigação nem uma verdadeira preocupação por parte dos responsáveis em investigar a origem das fugas de informação, tendo obrigatoriamente que pagar o «justo» (se é que ele aqui existe) «pelo pecador».
Será que o sistema tal como ele existe tem assim atnto tempo para resistir; que a realidade não tarda a exigir uma verdadeira mudança no seu paradicma?
Veremos!

Para completar esta trama, os canais de comunicação têm a sua influência e já mais que sabido até que ponto. Por isso não seria de estranha a sua cooperação nesta conspiração. Basta ver, por exemplo, o tipo de programação e o horário que passam, e que é mesmo indiferente se é privado ou público. A públicidade, por si só não serve apenas para financiar os mesmos, pelo menos no caso do sector público, que alguns querem mesmo encerrar, mas para alimentar a cultura que sustenta este novo poder, que é puramente económico.
Sim, poder económico e não livre arbítrio, pois esta é a mentira que vendem para sustentar tal sistema. Uns terão ferraris outros apenas sonharão ter; uns contarão os tostões que ganham se tiverem oportunidade para tentarem sobreviver, outros fazem de tudo para meterem as mãos naquilo que lhes não deveria pertencer... E é nesta mentira que vivemos, iludidos porque assim nos dizem que é como se deve viver.

Ferpina escreveu:

A banca no poder, ou o poder da banca.

As substituições de Georges Papandreou por Lucas Papademos e de Berlusconi por Mario Monti foram na realidade dois golpes de estado de um um novo género, sem tiros, sem sangue, orquestrados pelos mercados financeiros.

O método é simples: criar uma enorme pressão sobre as taxas de juros das dívidas dos países visados, o que desencadeia uma enorme instabilidade política e por fim, apresentar um tecnocrata para tomar conta dos destinos do país.

Estes golpes de estado não são perpetrados por um grupo político ou pelas forças armadas. As mudanças de chefias políticas são apresentadas como uma necessidade em consequência da engrenagem da desconfiança dos mercados sobre a capacidade de certos países em pagas as dívidas.

Ultrapassando as instâncias democráticas dos respectivos países, são então instalados no poder pessoas ligadas aos grandes grupos financeiros mundiais. Mario Monti está ligado ao Goldman Sachs, assim como Mario Draghi recentemente eleito presidente do Banco Central Europeu. Lucas Papademos foi governador do Banco da Grécia durante a falsificação da dívida grega pelo Golman Sachs. Todos são membros da Comissão Trilateral ou do clube de Bilderberg.

Actualmente, os lugares-chave do poder na Europa estão nas mãos do Goldman Sachs. Como chegaram a esses cargos? Com que meios e com que fim? Salvar os Estados Unidos à custa dos europeus?

E Portugal?

Em Portugal, daqui por umas semanas ou meses, pode muito bem vir a acontecer o mesmo. Perante a fraca liderança de Passos Coelho e a fraca alternativa política de António José Seguro, e com o crescente agravamento da crise financeira portuguesa, pode vir a ser imposto a Portugal um homem de confiança da banca.

Esse homem poderá ser António Borges. Tem todos os requisitos: para além de ter sido vice-governador do Banco de Portugal, é actualmente director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional e sobretudo foi vice-presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International em Londres, entre 2000 e 2008.

António Borges é membro do clube de Bilderberg, tendo participado nas reuniões de 1997 e de 2002. Também é membro da Comissão Trilateral.

Curiosamente, ou não, decorreu de 11 a 13 de novembro, a reunião anual da Trilateral para Zona Europeia, é Haia na Holanda.

Entretanto, António Borges pediu a demissão do FMI

O trabalho dele está feito, como referi neste espaço em tempos, António Borges estabeleceu a ponte entre o ppd/psd/cds e o FMI, no sentido de levar o anterior governo a ter que pedir "ajuda" á troika da qual o FMI faz parte, que culminou com a rejeição do PEC IV e a consequente queda do governo, de modo que o governo anterior caíu, realizaram-se novas eleições, o psd/cds ganhou, formou governo, o programa da troika foi aprovado, orçamento aprovado, logo o lugar do dirigente do ppd/psd no FMI está esgotado, daí a sua normal demissão.
Todos aqueles que consciente ou inconscientemente contribuíram para esta situação, com os constantes ataques ao governo anterior eleito democraticamente, mas que os partidários de António Borges sempre contestaram, quer com ataques pessoais, quer com as calúnias inventadas, só com o intuito de branquear os roubos efectivamente levados a cabo pelos partidários do actual poder, como ainda hoje se veio a confirmar mais duas prisões, a de Duarte Lima e o seu filho, que até nada têm a ver com o caso Feteira, mas sim ligado ao BPN e IPO, tendo em linha de conta que o rosário ainda só agora começou a ser desfiado, muitos mais casos irão aparecer e o povo, pacato como é, paga!
Disso não tenhamos dúvidas, seria bom que esses fizessem o exame de contrição, mas a cegueira politica é tão grande, os caciques são tantos, os interesses instalados são aos milhares, que está tudo feito para que aconteça o que aconteceu na Grécia, na Itália, irá acontecer na Espanha e assim sucessivamente noutros paises, Portugal não escapará a mais este desígnio.

Boas, Onde arranjaste esta informação??

Obrigado

gorogoro escreveu:

Boas, Onde arranjaste esta informação?? Obrigado

Desconheço a autoria. Provávelmente será algum editorial ou artigo de algum qualquer jornal.
Veio num daqueles emails diários, que todos nós recebemos de colegas e amigos. Achei-o interessante e coloquei aqui.

Ferpina escreveu:

gorogoro escreveu:

Boas, Onde arranjaste esta informação?? Obrigado

Desconheço a autoria. Provávelmente será algum editorial ou artigo de algum qualquer jornal.
Veio num daqueles emails diários, que todos nós recebemos de colegas e amigos. Achei-o interessante e coloquei aqui.

Está aqui :
http://www.provafinal.net/2011/11/golpes-de-estado-na-grecia-e-na-italia/

E aqui
http://octopedia.blogspot.com/2011/11/golpes-de-estado-na-grecia-e-na-italia.html

O poder da banca e de António Borges


A Europa Ocidental e a América do Norte estão no estado em que estão porque os Estados se deixaram capturar pela banca.
Também em Portugal, como se vê, o maior problema não é o cidadão anónimo mas os pequenos poderes e os grandes grupos de pressão.

A banca em Portugal, tal como em boa parte dos países europeus e nos Estados Unidos, impôs as regras do jogo em cumplicidades variadas com os governos. O tipo de resistência que está a fazer às regras impostas pelos financiadores internacionais revela bem que a banca portuguesa está habituada a fazer as coisas à sua maneira. Claro que, na pureza das regras de funcionamento do mercado, os bancos estão a fazer aquilo que devem na defesa dos seus accionistas e na lógica da orientação para os resultados a curto prazo, a grande marca do capitalismo financeiro.

Mas cabe às autoridades de supervisão remar contra essa orientação da banca que não defende nem os interesses das instituições financeiras a médio e longo prazo nem, claro, o interesse público. Por muito que a banca não o deseje, a sua capitalização acima dos limites que são exigidos a países não intervencionados é o preço a pagar pela credibilização e, neste momento, é a garantia de que as nuvens que se vêem para os lados da Grécia não chegam a Portugal.

Num quadro como o actual, as autoridades, do Governo ao Banco de Portugal, da Presidência da República às instâncias internacionais, têm de actuar num mesmo sentido: obrigar a banca a ganhar a solidez que gera a credibilidade que abre os mercados financeiros. E, ao mesmo tempo, garantir que a banca não opta por uma estratégia de reforço da sua solidez que, na prática, é uma bomba-relógio. Ganhar solidez reduzindo o crédito à economia é criar mais crédito malparado que vai exigir ainda mais aumentos de capital.

Traçado este cenário olhemos agora para a arquitectura do envelope financeiro da troika. Tal como foi avisado na altura das negociações, o empréstimo da troika devia ter sido mais elevado e a par (ou em vez) de cativar uma tranche para recapitalizar a banca deveria ter consagrado um envelope para o Estado pagar as suas dívidas e reduzir o passivo das empresas públicas. Respeitar-se-iam mais as regras do mercado. Mas ninguém na troika quis que fosse assim.

Por se saber que o que está no plano de ajustamento é aquilo que o FMI quis é que o artigo ontem publicado na Exame pelo director do departamento do FMI para a Europa causa grande perplexidade. António Borges tem a obrigação de saber que os objectivos de redução do rácio de transformação, de depósitos em crédito, fazem parte integrante dos modelos de ajustamento. Existem para Portugal como existem para a Irlanda e para a Grécia. Por isso, se António Borges considera que o objectivo é "irrealista", como responsável da área do FMI para a Europa tem todas as condições, e até a obrigação, para o tornar realista.

A atitude de António Borges em relação a Portugal tem sido aliás difícil de compreender pelo potencial que tem de prejudicar o País. Em Washington, na conferência de imprensa do FMI, Borges fez sublinhados dramáticos em relação ao caso do buraco descoberto na Madeira dizendo coisas como "muito, muito preocupante" ou "no caso português as surpresas foram muito grandes, muito, muito grandes" ou ainda que dava a "sensação de falta de controlo". António Borges, que já foi vice-governador do Banco de Portugal e vice-presidente do PSD, conhece a Madeira como todos nós, sabe que é um caso peculiar e que não tem a gravidade que lhe deu - como não foi dada por outros, analistas internacionais que pouco sabem do País. Por ser um português no FMI não tem de ajudar Portugal mas também não pode, por razões que a razão desconhece, criar problemas. O País já tem problemas suficientes.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=509081

Milton escreveu:

Ferpina escreveu:

gorogoro escreveu:

Boas, Onde arranjaste esta informação?? Obrigado

Desconheço a autoria. Provávelmente será algum editorial ou artigo de algum qualquer jornal.
Veio num daqueles emails diários, que todos nós recebemos de colegas e amigos. Achei-o interessante e coloquei aqui.

Está aqui :
http://www.provafinal.net/2011/11/golpes-de-estado-na-grecia-e-na-italia/

E aqui
http://octopedia.blogspot.com/2011/11/golpes-de-estado-na-grecia-e-na-italia.html

E ainda, aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=509081

gorogoro escreveu:

Milton escreveu:

Ferpina escreveu:

gorogoro escreveu:

Boas, Onde arranjaste esta informação?? Obrigado

Desconheço a autoria. Provávelmente será algum editorial ou artigo de algum qualquer jornal.
Veio num daqueles emails diários, que todos nós recebemos de colegas e amigos. Achei-o interessante e coloquei aqui.

Está aqui :
http://www.provafinal.net/2011/11/golpes-de-estado-na-grecia-e-na-italia/

E aqui
http://octopedia.blogspot.com/2011/11/golpes-de-estado-na-grecia-e-na-italia.html

E ainda, aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=509081

acertámos na mouche ao mesmo tempo...

Os uns e os outros.


Madeira tem carta branca para contratar funcionários públicos


http://economico.sapo.pt/noticias/madeira-tem-carta-branca-para-contratar-funcionarios-publicos_132069.html

António José da Silva escreveu:

Quem é esse Almeida Garrett ???
Será bruxo ?
Há tanto tempo que andámos na merda !

Luis Filipe Goios escreveu:

António José da Silva escreveu:

Quem é esse Almeida Garrett ???
Será bruxo ?
Há tanto tempo que andámos na merda !

É verdade!... Apesar daquilo que Eça de Queirós nos deixou, como As Farpas, Almeida de Garrett ainda se atrevia a ser crítico relativamente à sua escrita... Isto só revela a capacidade crítica aguçada que ele tinha.

E se isto não é nenhuma novidade... é estranho ver aquilo que se cultiva!

António José da Silva escreveu:

Os uns e os outros.


Madeira tem carta branca para contratar funcionários públicos


http://economico.sapo.pt/noticias/madeira-tem-carta-branca-para-contratar-funcionarios-publicos_132069.html

Ora aí está uma mostra da conspiração do poder! Seja porque é do mesmo partido ou por qualquer outra razão, quando é conveniente!...

Lembro, por exemplo, que o sr. Santana Lopes foi para provedor da Santa Casa da Misericórdia. Lembro ainda que agora o governo tenciona passar alguns hospitais para a Snta Casa da Misericórdia, com a desculpa de que lhes está a devolver o que lhes pertencia. E não importa se esta instituição tem hospitais em estado de falência técnica, pois o povinho paga sempre as favas e neste caso será «em nome de deus».

Novo cinto já à venda nas Repartições Publicas :


[img][/img]

Milton escreveu:

Novo cinto já à venda nas Repartições Publicas :


[img][/img]

O problema é que por este andar as «repartições públicas» não tarda deixam de ser públicas e o povinho já nem dinheiro tem para os cintos, já anda a segurar as calças com a mão!

O chico-espertismo pode resumir-se ao egoismo, do indivíduo, que se poder assim age, por exemplo, fugindo aos impostos... E se nós somos muito individualistas, também somos muito solidários. Mas acontece que estamos habituados ao sacrifício e, por outro lado, gostamos de sustentar o ego, alimentando algum tipo de vaidade... sendo que depois a factura sai cara.
Assim acontece muito por aí, em que as pessoas querem ser «empresárias» e acabam por trabalhar para o senhorio, o banco... e não conseguem fazer coisa nenhuma para sair de tal sofoco, mas como está habituado... O problema é que em nada isto contribui para a saúde da economia do país. Não é por acaso que o salário está como está. Não que seja a única razão para tal, mas é um dos contributos.

Agora, com a crise, pergunto: será que ainda alguém tem alguma desculpa para perceber que o sistema condena não só o trabalho, como a empresa?! Eu que sou crítico quanto ao sistema e entendo que está completamente errado (e a amostra está aí), não deixo de dizer: se estamos neste sistema, temos que jogar com as armas que temos. Por isso, a greve não interessa apenas a quem trabalha, mas a todos; interessa também ao desempregado, ao reformado, ao empresário(pelo menos ao pequeno, pois está em sério risco de ir à falência e ficar sem nada), enfim, é mesmo uma questão de cidadania, porque está em causa muito mais que uma reivindicação.

Por isso, estou solidário e apelo a todos, que mostrem a sua posição através deta forma, mostrando-se na rua amanhã.

Será que são estes os interesses representados na assembleia da republica?

E não só! Os políticos não vão entrar no jogo por nada; nem os magistrados (que me perdoem as excepções), entre muitos dos agentes sociais.
É difícil apontar a uma aprticularidade... o problema está no sistema, que se orienta para o poder e se sustenta na representação. Este é que é o problema.

As agências de rating baixaram o nível a Portugal. Agora é lixo!...

A música mantêm-se, a conspiração continua e o povinho na mesma. As pessoas não percebem que estão a ser enganadas e as agências de rating são agora a forma de forçar a que tudo continue no mesmo sentido, que é tudo funcionar ao serviço dos interesses do capitalistas. É o insistir no liberalismo económico em detrimento de tudo o resto. Nem soberania, nem liberdade, nem justiça, nem coisa nenhuma o ser humano tem direito, pois está subjogado a um sistema falso, que apenas se aproveita das suas farquezas como indivíduo. Por isso se vende a ideia de que somos todos iguais e por isso devemos viver em democracia... como se a república não fosse já essa expressão.

Acho curioso não ter conhecimento de nenhum ataque de informática a estas agências. Eu sou um nabo nestas coisas, mas apelo à consciência de quem é bom nestas coisas para se juntar a outros e fazer um ataque a estas agências da merda!

É que isto é demasiado sério para deixar as coisas avançarem desta forma! Interesses ou pura estupidez, faz com que aqueles que supostamente deveriam ser responsáveis, são-no mas irresponsavelmente. E se isto continua assim por muito mais tempo, o mundo entra mesmo em guerra, pois não é este ou aquele país, nem uma questão ideológica... mas o sistema mundial que está em causa!

Há pois é!...

Ferpina escreveu:

Há pois é!...

Até que enfim, que vejo um testemunho daquilo que falo! Às tantas ou parecia que eu falava para as paredes ou simplesmente as pessoas pensavam que eu não sabia o que dizia.

Já agora, alguém me sabe dizer como é que - se é que tal é possível - eu copio este vídeo para o computador, ou melhor, para uma pen?

Stereo escreveu:

... Já agora, alguém me sabe dizer como é que - se é que tal é possível - eu copio este vídeo para o computador, ou melhor, para uma pen?

Tens aqui o link do youtube https://www.youtube.com:80/embed/dFtijO8qM6A

E aqui está o site do individuo :

http://www.johnperkins.org/

Obrigado pessoal!
Será possível fazer uma cópia do vídeo? Eu já procurei, mas não encontro meio de o fazer.

Deixo aqui uma nota interessante, que mostra precisamente a minha preocupação, que agora é dele e deveria ser de todos. Não traduzi, porque é a lingua dele e porque facilmente podem fazer isso na net.

From Istanbul: The Real Question – and Answer

By John Perkins

As I prepare to give the keynote address at a conference of more than 4000 Eurasian leaders in the information and communications fields (ICT Summit Eurasia), and as I walk through this very ancient city, visiting sites that date back thousands of years, I’m struck by these 3 facts:

For the first time in human history:

1. we are all impacted by the same crises, including climate chaos, diminishing resources, increasing prices for food, fuel and other essentials, overpopulation, and species extinctions;

2. we are all communicating with each other through the internet and cell phones; and

3. we have created a global economy that is a terrible failure, where 5 % of us (living in the U.S) consume 30% of the resources, while nearly 50% of the world’s people are starving or close to starvation.

We must ask ourselves how we will reconcile these 3 facts. Will we be wise enough to see that 1 and 3 require that we use 2 to transform ourselves and our societies? In doing so, we can insure that our offspring will grow up in a world they will thank us for. Or will we stumble along our current path of denial? And create a world that no child will want to inherit.

The global economic crisis is a symptom and a messenger. It has exposed our darkest secrets. The most materialistic and wealthiest nation in the history of the world, the U.S., also has the highest rates of suicide, drug abuse, murder, incarcerations, and other negative social factors. Our economy is based on fighting wars – killing people and ravaging the planet – trading paper (mergers, derivatives, etc.), and selling each other things most of us don’t need. Meanwhile our planet is drowning in pollution, people are starving, our resources are dissipating, and our animals and plants are disappearing at shocking rates.

So, the question we must ask ourselves and those in charge of providing information and communications (like the ones I’m speaking to here in Istanbul – and I will ask them this) is: Will we continue to use our new-found ability to communicate with everyone on the planet to talk about fashion, sports, and the love lives of movie stars? Or will we use our networks to let our corporate and political leaders know that we insist on creating an economy driven by a commitment to providing every person with adequate food, shelter, and social services; cleaning up the polluted air, land, and water; developing more efficient forms of transportation; and drastically reducing energy consumption and redirecting its production to sustainable technologies?

The answers seem obvious, don’t they?

http://canildodaniel.blogspot.com/2011/11/rosario-breve-n-234-in-o-ribatejo.html

Violar já não é violência nem crime

Por Daniel Abrunheiro

“Agarrar a cabeça (ou o cabelo) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral e empurrá-la contra um sofá para realizar a cópula não constituíram actos susceptíveis de ser enquadrados como violentos.” Sim, leitor(a), lê outra vez. Sabes o que é? É o acórdão relativo à violação de uma grávida de oito meses pelo psiquiatra João Vasconcelos Vilas Boas (49 anos, do Porto). Condenado em primeira instância a cinco anos (mas com pena suspensa), viu o Tribunal da Relação do Porto anular a prévia decisão do Tribunal de São João Novo. O “médico” foi suspenso por dois meses pela IGAS (Inspecção-Geral das Actividades em Saúde), mas – atenção a isto – pode continuar a atender no privado.Pergunto eu ao juiz e/ou juízes da Relação do Porto: que miserável estupidez é a vossa? Pergunto mais: sois homens? Sois casados? Tendes a/s mulher/es grávida/s? Percebeis as perguntas?Já agora: compreendeis que a vossa “decisão” configura um outro crime? Sim, o vosso “juízo” é, preto no branco, mais do que uma mera afronta – por valer menos do que um escarro na vi(d)a pública.Tal episódio viola-nos a todos. Num tempo em que a “Justiça” se vê escarrapachada em espectáculo televisivo (os duartes limas, os isaltinos, as faces ocultas à vista de todos), tal aborto jurídico não poderia vir em pior altura. É o descrédito total. É um esterco obtuso. É um crime: e um crime que compensa, ao que parece.Além disso, é uma vergonha para todos os (felizmente muitos, ainda) juízes sérios e decentes em exercício por todo o País. Desde quando é que uma violação não é uma violência apenas cotejável ao assassínio de crianças? Desde quando? É o que fazeis em casa? É o que praticais nos corredores dos tribunais às oficiais de justiça e às mulheres da limpeza?E ninguém vos julga? E ninguém vos pune? E ninguém é homem para vos dar uns chapos na cara? Tenho a dizer-vos isto: o meu medo de ou por vós é nulo. Isto fica aqui dito, preto no branco. Branco como o vácuo da vossa moral.E preto como a vossa consciência.

Aqui está mais um exemplo de que não é com moralidades que se lá vai. Há que colocar as coisas como deve ser e neste caso por em questão a legitimidade seja do regime ou dos seus actores, neste caso, directamente a quem age, que aqui é o próprio juiz. Há que dizer basta e exigir a tomada dos problemas como devem ser tomados e isto não passa por uma representação; é preciso ter em conta que a realidade não é um palco.

Decisão nojenta, indigna e humilhante.

Hoje há por aí uma ou outra razão que vale a pena voltar a este tópico.

Primeiro, infelizmente um certo Sócrates brasileiro morreu. Mas este era do futebol. O Sócrates badalado nesta altura por cá é outro.
Pois é sobre este que hoje venho aqui apresentar a minha apreciação e apreço pelo contributo dos piratas informáticos. É que eles prestaram um bom serviço a este país, quando atacaram e divulgaram a malandragem que envolve a família deste personagem, que esteve no poder antes de um Coelho, que hoje toma lugar.
E por falar neste, a sua visão vai bem com as convicções da sra. que preside a Alemanha e o sr. não sei das quantas da França. O curioso é que, finalmente, o antecessor da tal sra. disse que a Alemenha deveria prestar-se ao que lhe compete, que é ser solidária e que a sua preocupação deveria ser focada na regulação do mercado... :GDM:

Contrariamente à maioria dos nossos políticos que derivado à muita corrupção e favores em que vivem, parecem estar longe da realidade ao ponto de viverem num país bastante diferente do nosso (o real) e inclusivamente acham que 1000 euros é onde começa a riqueza do cidadão comum, em Itália as medidas de austeridade foram apresentadas pela ministra do trabalho com.....lágrimas.

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=35454





Haja alguém que se consegue comover com toda a merda que nos estão a infringir. Estou convencido que muitos perderam completamente a noção da realidade. Os dramas não chegam aos bons restaurantes, campos de Golf e hotéis que frequentam diariamente e nos carros topos de gama que são conduzidos pelos seus "chauffeures" de chapéu e gravata, só passa musica selecionada e não noticias tristes.

ESTA HISTÓRIA NÃO É NOVA, MAS VALE SEMPRE A PENA RECORDAR E SALVAR PARA MEMÓRIA FUTURA, ESTE ESPLENDOROSO CASO DE ENGENHARIA FINANCEIRA...

Escritura da casa da A. da Coelha... "Afinal ainda está para nascer duas vezes alguém mais sério que ele!"
Leiam, mas não se esqueçam, que para duvidar da honestidade do homem, têm de nascer duas vezes!!!

Foi por causa de gracinhas destas, que caíram o Cadilhe e o António Vitorino...

Mas ao "Regressado" Silva ninguém o consegue tombar.

No dia 9 de Julho de 1998, a notária Maria do Carmo Santos deslocou-se ao escritório de Fernando Fantasia, na empresa industrial SAPEC,Rua Vítor Cordon, em Lisboa, ( empresa liderada por Eduardo Catroga, que também tem casa de férias na "COELHA"), para proceder a uma escritura especial.

O casal Cavaco Silva (cerimoniosamente identificados com os títulos académicos de "Prof. Dr." e "Dra.") entregava a sua casa de férias emMontechoro, Albufeira, e recebia em troca da Constralmada - Sociedade de Construções Lda. uma nova moradia no mesmo concelho. Ambas foram avaliadas pelas partes no mesmo valor: 135 mil euros. Este tipo de permutas, entre imóveis do mesmo valor, está isento do pagamento de sisa, o imposto que antecedeu o IMI, e vigorava à época.

Mas a escritura refere, na página 3, que Cavaco Silva recebe um "lote de terreno para construção", omitindo que a vivenda Gaivota Azul, no lote 18 da Urbanização da Coelha, já se encontrava em construção há cerca de nove meses.

Segundo o "livro de obras" que faz parte do registo da Câmara Municipal de Albufeira, as obras iniciaram-se em 10 de Outubro do ano anterior à escritura, em 1997.

Tal como confirma Fernando Fantasia, presente na escritura, e dono da Opi 92, que detinha 33% do capital da Constralmada, que afirmou, na quinta-feira, 20, à VISÃO que o negócio escriturado incluía a vivenda.

"A casa estava incluída, com certeza. Não há duas escrituras." Fantasia diz que a escritura devia referir "prédio", mas não é isso que ficou no documento que pode ser consultado no cartório notarial de António José Alves Soares, em Lisboa, e que o site da revista Sábado divulgou na quarta-feira à tarde.

Ou seja, não houve lugar a qualquer pagamento suplementar, por parte de Cavaco Silva à Constralmada.

A vivenda Mariani, mais pequena, e que na altura tinha mais de 20 anos, foi avaliada pelo mesmo preço da Gaivota Azul, com uma área superior (mais cerca e 500 metros quadrados), nova, e localizada em frente ao mar.

Fernando Fantasia (administrador do B.P.N, amigo de Cavaco ) refere que Montechoro "é a zona cara" de Albufeira e que a Coelha ( também na Zona de Albufeira e muito perto do mar)era, na altura, "uma zona deserta", do tipo "Alentejo profundo", para justificar a avaliação feita por um valor, alegadamente, muito inferior ao seu valor real de mercado.

A Constralmada fechou portas em 2004.

Fernando Fantasia não sabe o que aconteceu à contabilidade da empresa!!!!!!. Será que anda tudo por aí a perder as Contabilidades das empresas????

O empresário, FERNANDO FANTASIA, amigo de infância e membro da Comissão de Honra da recandidatura presidencial de Cavaco Silva, NÃO SE RECORDA se houve "acerto de contas" entre o proprietário e a construtora---PERDEM-SE AS CONTABILIDADES E A MEMÓRIA ( isto dá cá um jeitão quando as trafulhices são grandes....)

"Quem é que se lembra disso agora? A única pessoa que podia lembrar-se era o senhor Manuel Afonso [gerente da Constralmada], que já morreu, coitado..." coisas que acontecem, azares.........

No momento da escritura, Manuel Afonso não estava presente, se estivesse vivo TAMBÉM não se poderia lembrar, ora morto é um bocadinho mais difícil.

A representar a sociedade estavam Martinho Ribeiro da Silva e Manuel Martins Parra. Este último, já não pertencia à Constralmada desde 1996, data em que renunciou ao cargo de gerente.

Parra era, de facto, administrador da Opi 92.

Outro interveniente deste processo É O ARQUITECTO OLAVO DIAS, contratado para projectar a casa de Cavaco Silva nove meses antes de este ser proprietário do lote 18.

OLAVO DIAS É FAMILIAR DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, por afinidade, e deu andamento ao projecto cujo alvará de construção foi aprovado no dia 22 de Setembro de 1997.

A "HABITAÇAO COM PISCINA" QUE OCUPA "620,70 M2" NUM TERRENO DE MAIS DE 1800, É COMPOSTA POR TRÊS PISOS, E ACABOU DE SER CONSTRUÍDA, SEGUNDO OS REGISTOS DA CÂMARA A 6 DE AGOSTO DE 1999.

A única intervenção de Cavaco Silva nas obras deu-se poucos dias antes da conclusão, a 21 de Julho de 1999, quando requereu a prorrogação do prazo das obras (cujo prazo caducara em 25 de Junho).

A família Cavaco Silva ocupa, então, a moradia, em Agosto.

A licença de utilização seria passada quatro meses depois, a 3 de Dezembro, pelo vereador (actual edil de Albufeira, do PSD) Desidério Silva, desrespeitando, segundo revela hoje a edição do Público, um embargo camarário à obra, decretado em Dezembro de 1997, e nunca levantado.

A VISÃO não conseguiu obter nenhum comentário do Presidente da República.

Aprendam com o nosso presidente, pois ele, só vai estar mais cinco anitos...

Ora bem! Aprendam!...
O António foi bem enganado com a senhora italiana, que encenou aquela coisa quando anunciava o aperto do cinto ao povo.
Mas é mesmo assim, Fernando, ainda agora estou aqui a levar com a treta do Pós e Contras e uma coisa que muito se vê e enoja é a encenação entre os intervenientes, a comprimentarem-se e dizerem que têm a máxima consideração e que se consideram amigos e tal... e claro, é óbvio o joguinho. É que a única coisa que está em causa não são os problemas que discutem, mas os interesses que podem satisfazer e dai todos fazerem a encenação, como que de praxe.

Ferpina escreveu:

ESTA HISTÓRIA NÃO É NOVA, MAS VALE SEMPRE A PENA RECORDAR E SALVAR PARA MEMÓRIA FUTURA, ESTE ESPLENDOROSO CASO DE ENGENHARIA FINANCEIRA...

Escritura da casa da A. da Coelha... "Afinal ainda está para nascer duas vezes alguém mais sério que ele!"
Leiam, mas não se esqueçam, que para duvidar da honestidade do homem, têm de nascer duas vezes!!!

Foi por causa de gracinhas destas, que caíram o Cadilhe e o António Vitorino...

Mas ao "Regressado" Silva ninguém o consegue tombar.

No dia 9 de Julho de 1998, a notária Maria do Carmo Santos deslocou-se ao escritório de Fernando Fantasia, na empresa industrial SAPEC,Rua Vítor Cordon, em Lisboa, ( empresa liderada por Eduardo Catroga, que também tem casa de férias na "COELHA"), para proceder a uma escritura especial.

O casal Cavaco Silva (cerimoniosamente identificados com os títulos académicos de "Prof. Dr." e "Dra.") entregava a sua casa de férias emMontechoro, Albufeira, e recebia em troca da Constralmada - Sociedade de Construções Lda. uma nova moradia no mesmo concelho. Ambas foram avaliadas pelas partes no mesmo valor: 135 mil euros. Este tipo de permutas, entre imóveis do mesmo valor, está isento do pagamento de sisa, o imposto que antecedeu o IMI, e vigorava à época.

Mas a escritura refere, na página 3, que Cavaco Silva recebe um "lote de terreno para construção", omitindo que a vivenda Gaivota Azul, no lote 18 da Urbanização da Coelha, já se encontrava em construção há cerca de nove meses.

Segundo o "livro de obras" que faz parte do registo da Câmara Municipal de Albufeira, as obras iniciaram-se em 10 de Outubro do ano anterior à escritura, em 1997.

Tal como confirma Fernando Fantasia, presente na escritura, e dono da Opi 92, que detinha 33% do capital da Constralmada, que afirmou, na quinta-feira, 20, à VISÃO que o negócio escriturado incluía a vivenda.

"A casa estava incluída, com certeza. Não há duas escrituras." Fantasia diz que a escritura devia referir "prédio", mas não é isso que ficou no documento que pode ser consultado no cartório notarial de António José Alves Soares, em Lisboa, e que o site da revista Sábado divulgou na quarta-feira à tarde.

Ou seja, não houve lugar a qualquer pagamento suplementar, por parte de Cavaco Silva à Constralmada.

A vivenda Mariani, mais pequena, e que na altura tinha mais de 20 anos, foi avaliada pelo mesmo preço da Gaivota Azul, com uma área superior (mais cerca e 500 metros quadrados), nova, e localizada em frente ao mar.

Fernando Fantasia (administrador do B.P.N, amigo de Cavaco ) refere que Montechoro "é a zona cara" de Albufeira e que a Coelha ( também na Zona de Albufeira e muito perto do mar)era, na altura, "uma zona deserta", do tipo "Alentejo profundo", para justificar a avaliação feita por um valor, alegadamente, muito inferior ao seu valor real de mercado.

A Constralmada fechou portas em 2004.

Fernando Fantasia não sabe o que aconteceu à contabilidade da empresa!!!!!!. Será que anda tudo por aí a perder as Contabilidades das empresas????

O empresário, FERNANDO FANTASIA, amigo de infância e membro da Comissão de Honra da recandidatura presidencial de Cavaco Silva, NÃO SE RECORDA se houve "acerto de contas" entre o proprietário e a construtora---PERDEM-SE AS CONTABILIDADES E A MEMÓRIA ( isto dá cá um jeitão quando as trafulhices são grandes....)

"Quem é que se lembra disso agora? A única pessoa que podia lembrar-se era o senhor Manuel Afonso [gerente da Constralmada], que já morreu, coitado..." coisas que acontecem, azares.........

No momento da escritura, Manuel Afonso não estava presente, se estivesse vivo TAMBÉM não se poderia lembrar, ora morto é um bocadinho mais difícil.

A representar a sociedade estavam Martinho Ribeiro da Silva e Manuel Martins Parra. Este último, já não pertencia à Constralmada desde 1996, data em que renunciou ao cargo de gerente.

Parra era, de facto, administrador da Opi 92.

Outro interveniente deste processo É O ARQUITECTO OLAVO DIAS, contratado para projectar a casa de Cavaco Silva nove meses antes de este ser proprietário do lote 18.

OLAVO DIAS É FAMILIAR DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, por afinidade, e deu andamento ao projecto cujo alvará de construção foi aprovado no dia 22 de Setembro de 1997.

A "HABITAÇAO COM PISCINA" QUE OCUPA "620,70 M2" NUM TERRENO DE MAIS DE 1800, É COMPOSTA POR TRÊS PISOS, E ACABOU DE SER CONSTRUÍDA, SEGUNDO OS REGISTOS DA CÂMARA A 6 DE AGOSTO DE 1999.

A única intervenção de Cavaco Silva nas obras deu-se poucos dias antes da conclusão, a 21 de Julho de 1999, quando requereu a prorrogação do prazo das obras (cujo prazo caducara em 25 de Junho).

A família Cavaco Silva ocupa, então, a moradia, em Agosto.

A licença de utilização seria passada quatro meses depois, a 3 de Dezembro, pelo vereador (actual edil de Albufeira, do PSD) Desidério Silva, desrespeitando, segundo revela hoje a edição do Público, um embargo camarário à obra, decretado em Dezembro de 1997, e nunca levantado.

A VISÃO não conseguiu obter nenhum comentário do Presidente da República.

Aprendam com o nosso presidente, pois ele, só vai estar mais cinco anitos...

tens o link das fontes disto? Visao?

gorogoro escreveu:

... tens o link das fontes disto? Visao?

Não tenho.
Recebi-o num daqueles emails diários, que todos nós temos de colegas e amigos.

Ferpina escreveu:

gorogoro escreveu:

... tens o link das fontes disto? Visao?

Não tenho.
Recebi-o num daqueles emails diários, que todos nós temos de colegas e amigos.

http://aeiou.visao.pt/a-aldeia-do-cavaquistao=f585847

gorogoro escreveu:

Ferpina escreveu:

gorogoro escreveu:

... tens o link das fontes disto? Visao?

Não tenho.
Recebi-o num daqueles emails diários, que todos nós temos de colegas e amigos.

http://aeiou.visao.pt/a-aldeia-do-cavaquistao=f585847

Boa! Obrigado gorogoro!

Não é para governar que a maioria quer os tachos, é para isto que servem os postos governativos.

http://www.publico.pt/Sociedade/administradores-hospitalares-ligados-ao-ps-substituidos-por-gestores-do-psd-e-cds-1523975

António José da Silva escreveu:

Não é para governar que a maioria quer os tachos, é para isto que servem os postos governativos.

http://www.publico.pt/Sociedade/administradores-hospitalares-ligados-ao-ps-substituidos-por-gestores-do-psd-e-cds-1523975

Ora bem! Acho que já comentei algo sobre isto, mas vou retomar a coisa...

O governo colocou o sr. Santana Lopes na Santa Casa da Misericórdia.
Entretanto ouve-se um comentário de um menbro da igreja que diz algo do gênero: a religião é uma realidade social... Ao que eu pergunto: então não é coisa do indivívuo? E na sociedade não existe nem deve existir mais que uma religião?

Também, como este povinho é muito solidário, já mostrou que mesmo com a crise é capaz de dar e não pouco. Sendo óbvio o efeito da campanha que tem sido feita neste sentido.

Depois o governo anuncia que o estado vai passar cerca de 15 hospitais para as mãos da Santa Casa...

Agora, está previsto um aumento da taxa moderadora de mais do dobro na segurança social, em que nos hospitais vai para 20€ - o que já nem sequer se pode considerar moderadora.

Isto mostra bem a «moral» deste governo: o povo paga, seja através dos impostos, seja através da caridade, da redução ou mesmo perda dos direitos... É mais que óbvio, aqui a conspiração do poder!
É esta a verdadeira preocupação desta escumalha, que se reveste de todo o tipo de coisa para obter algum tipo de benefício!

Pagar a dívida é ideia de criança, diz José Sócrates

http://aeiou.expresso.pt/pagar-a-divida-e-ideia-de-crianca-diz-jose-socrates=f692830#ixzz1frIRKMgQ

Ferpina escreveu:

Pagar a dívida é ideia de criança, diz José Sócrates

http://aeiou.expresso.pt/pagar-a-divida-e-ideia-de-crianca-diz-jose-socrates=f692830#ixzz1frIRKMgQ

Qual o mais ideota?! Sócrates, Coelho ou outro qualquer?!...
Acontece que a dívida é sempre uma dívida. Agora pensar que não existe ou que se tem que pagar desta ou daquela forma... As pessoas esquecem-se sempre do que está por detrás e da realidade em que as coisas se inserem. Por exemplo, a Europa Comunitária é uma «instituição» que não pode estar ao dispôr de nenhum tipo de esquizofernia, como aconteceu com a destruição da nossa agricultura e pescas... e que agora porque as coisas sairam tortas, querem mudar as regras à vontade daqueles que estão a ganhar... sendo que está em causa tal «instituição». Nós não podemos como antes desvalorizar a moeda nem fazer certas jogadas e estamos «refens» de uma orientação que precisa ser concertada.
Acontece que a crise é como no ditado que diz «mesa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão» e aqueles que se auto-intitulam capazes, são na verdade os culpados, pois além da sua preocupação ser basicamente os seus interesses são completamente irresponsáveis e o pior, não responsbilizados!