Pois é, eu já comentei mais que uma vez sobre este caso... e cabe-nos a nós não deixar esta matéria cair no esquecimento e exigir que o sistema se altere de forma a que de facto seja legítimo, porque de legítimo este nada tem, e então se faça justiça, pois de outra forma só mesmo fazendo rolar cabeças numa revolução!... E isso certamente não agradaria a ninguém!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui maio 24 2012, 20:53
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Ulrich Membro AAP
Mensagens : 4947 Data de inscrição : 06/10/2011 Idade : 46 Localização : Aveiro
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui maio 24 2012, 21:31
Olha que 4...
Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui maio 24 2012, 22:26
António José da Silva escreveu:
Se fossem só estes o assunto estaria arrumado logo de imediato!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui maio 24 2012, 23:28
Stereo escreveu:
António José da Silva escreveu:
Se fossem só estes o assunto estaria arrumado logo de imediato!
Estes são os mais mediáticos e com a vergonha mais exposta. Claro que são muitas centenas que vivem do clientelismo e favorecimentos e crime organizado.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 25 2012, 00:16
Como podem constata, é bem recente. As leis não são para todos como já sabemos.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Gabinetes do Secretário de Estado do Ensino Superior e da Secretária de Estado da Ciência Despacho (extrato) n.o 774/2012 Nos termos e ao abrigo do disposto nos n.os.3 e 4 do artigo 2.o e no artigo 6.o do Decreto-Lei n.o 262/88, de 23 de julho: 1. É nomeada Helena Isabel Roque Mendes para, no âmbito dos nossos Gabinetes, exercer funções de apoio à Rede Informática do Governo (RING) e de interface com o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (CEGER). 2. A nomeada auferirá uma remuneração mensal de € 1.575,00 (mil quinhentos e setenta e cinco euros), atualizável na mesma percentagem do índice 100 da escala salarial das carreiras do regime geral da função pública, acrescida do subsídio de refeição que estiver em vigor.
3. Nos meses de junho e novembro, para além da mensalidade referida no número anterior, será paga outra mensalidade de € 1.575,00 (mil quinhentos e setenta e cinco euros), a título de abono suplementar.
4. Os encargos resultantes do presente nomeação serão suporta- dos pelo orçamento do Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Superior. 5. O presente despacho produz efeitos a partir de 28 de junho de 2011, e é válido pelo prazo de 1 ano, renovável, até à sua caducidade, con- forme o previsto na parte final do artigo 11.o do Decreto-Lei n.o 262/88, de 23 de julho. 11 de janeiro de 2012. — O Secretário de Estado do Ensino Superior, João Filipe Cortez Rodrigues Queiró. — A Secretária de Estado da Ciência, Maria Leonor de Sá Barreiros da Silva Parreira. 205587043
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Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 25 2012, 16:09
António José da Silva escreveu:
Como podem constata, é bem recente. As leis não são para todos como já sabemos.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Gabinetes do Secretário de Estado do Ensino Superior e da Secretária de Estado da Ciência Despacho (extrato) n.o 774/2012 Nos termos e ao abrigo do disposto nos n.os.3 e 4 do artigo 2.o e no artigo 6.o do Decreto-Lei n.o 262/88, de 23 de julho: 1. É nomeada Helena Isabel Roque Mendes para, no âmbito dos nossos Gabinetes, exercer funções de apoio à Rede Informática do Governo (RING) e de interface com o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (CEGER). 2. A nomeada auferirá uma remuneração mensal de € 1.575,00 (mil quinhentos e setenta e cinco euros), atualizável na mesma percentagem do índice 100 da escala salarial das carreiras do regime geral da função pública, acrescida do subsídio de refeição que estiver em vigor.
3. Nos meses de junho e novembro, para além da mensalidade referida no número anterior, será paga outra mensalidade de € 1.575,00 (mil quinhentos e setenta e cinco euros), a título de abono suplementar.
4. Os encargos resultantes do presente nomeação serão suporta- dos pelo orçamento do Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Superior. 5. O presente despacho produz efeitos a partir de 28 de junho de 2011, e é válido pelo prazo de 1 ano, renovável, até à sua caducidade, con- forme o previsto na parte final do artigo 11.o do Decreto-Lei n.o 262/88, de 23 de julho. 11 de janeiro de 2012. — O Secretário de Estado do Ensino Superior, João Filipe Cortez Rodrigues Queiró. — A Secretária de Estado da Ciência, Maria Leonor de Sá Barreiros da Silva Parreira. 205587043
Não nos podemos esquecer que os cortes não só incidem nos subsidios de ferias e de Natal, mas tambem nos 13º e 14º meses (é a mesma m*&da, mas com outro cheiro). E essa senhora tambem corre o risco de perder esse "abono suplementar". Mas no caso de não o perder, "arrisca-se" a ganhá-lo a dobrar, quando fôr levantado o corte aos subsidios supracitados...
gorogoro Membro AAP
Mensagens : 536 Data de inscrição : 30/08/2011 Idade : 45 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex maio 25 2012, 18:27
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui maio 31 2012, 21:06
Até com 12 anos (mas uma mente bastante avançada) dá para explicar a maneira como o sistema rouba o cidadão. Por acaso é no Canadá, mas cá é a mesma coisa.
Impressionante.
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Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Jun 02 2012, 20:58
O Sr. Presidente da República, Cavaco Silva, diz-se esclarecido sobre o caso «secretas» como quem se limita a passar a mensagem de confiança nas instituições. É certo que lhe cabe esta preocupação, mas pensar que o problema deve assim seguir um rumo que não seja o encontro da solução, não é de todo razoável e é mesmo perigoso! Diria que, uma vez mais, estamos diante do problema de sempre: o alimentar a conspiração do poder; ou seja, alimentar os interesses que jogam este jogo. Depois, ele diz que «é preciso preocupar-mo-nos em exportar mais…» e deixa assim a ideia do costume: é preciso jogar para tentar ganhar… E eu pergunto: e os outros, não quererão o mesmo – ganhar?! Será necessário voltar ao tão estúpido pensar que temos que voltar ao protecionismo? Isto para não falar em coisa pior!... Tudo isto é um contra-senso e uma situação deveras preocupante, pois se o imaginário segue qualquer hipótese, o raciocínio já não pode aceitar o mesmo e este exige uma reparação. A representação institucional não se legitima apenas no sustentar do imaginário; o «contracto social» exige um vínculo de fidelidade para com aquilo que representa e não apenas com o conceito. O povo, apesar de não compreender a realidade, seja pelo alcance ou por não conseguir aceder a ela, não poderia aceitar a mesma se a compreendesse. Da mesma forma, o voto ou consentimento, não é sinónimo de aceitação, até porque nem o número é de facto representativo, mas apenas simbólico. Exige-se por isso uma verdadeira responsabilidade e não uma farsa! De outra forma, a representação poderia ser «investida por Deus?» e para o povo bastaria então a monarquia, sendo a sua condição a de súbditos e não de cidadãos.
MJC Membro AAP
Mensagens : 3625 Data de inscrição : 03/07/2010 Idade : 73 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Jun 02 2012, 22:07
Boa noite Stereo.
Eu, mal ou bem, compreendo a realidade.
Agora, do seu post, burrice minha sem dúvida, não percebo patavina.
Cumprimentos, MJC
Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 14:05
MJC escreveu:
Boa noite Stereo.
Eu, mal ou bem, compreendo a realidade.
Agora, do seu post, burrice minha sem dúvida, não percebo patavina.
Cumprimentos, MJC
Isso não é problema. Se pudesse simplificar... até o faria, mas se bem que pudesse alargar o texto com maior pormenor... não iria propriamente facilitar. A realidade é de facto complexa, mas não é por o ser assim que justifica a forma como se apresenta. O problema é, portanto, a responsabilidade de cada um. Neste caso, assumindo um compromisso não é o mesmo que assumir um drama, pelo que não se pode negar a consciência daquilo que se assume. A complexidade, apesar de não facilitar o seu acesso, não é por si só um problema, mas uma realidade. Por isso, o entendimento, apesar de parecer normalmente «subjectivo» ou difícil, é possível. E se a dificuldade existe também não é problema, pois ninguém nasce a saber coisa alguma. O que está em causa é uma consciência que nem é revelada. É a negação da ética, distorcendo esta em seu favor; é uma distorção da realidade de forma a servir interesses que, neste caso, põe em causa os interesses dos outros. No caso, «estamos a falar» de uma responsabilidade institucional.
Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 16:31
Segundo se diz, uma vez um ladrão foi roubar galinhas, tratava-se da casa do escritor e intelectual Brasileiro Rui Barbosa.
O ladrão pulou o muro e cercou as galinhas, naquele alvoroço Rui Barbosa acordou do seu sono profundo, e dirigiu-se até ao galinheiro para ver o que se passava.
Quando lá chegou viu o ladrão já a ensacar uma das suas galinhas, e disse:
"Não é pelo bico-de-bípede, nem pelo valor intrínsico do galináceo; mas por ousares transpor os umbrais da minha residência. Se for por mera ignorância, perdôo-te. Mas se for para abusar da minha alma prosopopéia, juro-te pelos tacões metabólicos dos meus calçados, que darte-ei tamanha bordoada, que transformarei a tua massa encefálica, em cinzas cadavéricas."
Uma coisa é certa, se o objectivo do intelectual era impressionar com o discurso, parabéns pois atingiu os objectivos.
Se o objectivo do intelectual é que se perceba o grau de motivação e a gravidade associada ao acto do ladrão ao prevaricar, nesse caso uma linguagem mais clara, curta e simples seria o caminho.
Mas também convenhamos, who cares ? Um ladrão é um ladrão!!!
Não podemos exigir consciência, pois ele não a tem!
Não podemos exigir responsabilidade, pois neste pais ninguém é responsabilizado por nada!
Não podemos exigir ética, pois a única que existe é apenas uma capa ilusória para inglês ver, que na realidade não existe no intimo da pessoa por falta de carácter, má indole ou má formação.
A realidade meus caros, é que somos governados pelos bancários, pelo sector financeiro...
A nossa democracia é uma ilusão, uma falsa democracia...
Mas tal como dizia Churchill, "A democracia é o menos mau dos sistemas políticos", a nossa escusava era de ser tão má...
Tal como dizia também Orwell no triunfo dos porcos "Somos todos iguais, mas uns são mais iguais que outros".
P.S.: O excesso de inteligência dificulta a comunicação.
Abraços, Jorge Ferreira
Última edição por Jorge Ferreira em Dom Jun 03 2012, 17:44, editado 2 vez(es)
Luis Filipe Goios Membro AAP
Mensagens : 10506 Data de inscrição : 27/10/2010 Idade : 66 Localização : Lanhelas - Minho
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 16:38
Um prazer ler ... Abç
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 17:32
Luis Filipe Goios escreveu:
Um prazer ler ... Abç
O gajo tem umas tiradas, vai la vai. Mas são raras, é só quando está sóbrio.
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Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 18:40
Caro Jorge Ferreira, Estamos perto... Acontece que o problema não é o excesso de inteligência que dificulta a comunicação mas apenas uma questão de código. É que o ser humano vive no mundo cultural, um mundo simbólico e dependendo dos símbolos torna-se difícil perceber aquilo que estes pretendem representar. Daí que a própria realidade, sendo dependente do simbólico, tende a tornar-se redutora em termos de consciência. Sim, e esta nada tem que ver com a moral, apesar do mundo simbólico assim o preferir. É por isso que tudo tende a ser relativo e a consciência de que por essa via há espaço para manobra faz com que se crie assim uma espécie de «realidade paralela». Por isso, a questão está na legitimidade. E é por isso que a «democracia» nunca chegou a existir, mas antes a mentira conveniente aos que procuram o poder... E como sabem, ninguém até à data questionou tal.
Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 18:40
António José da Silva escreveu:
O gajo tem umas tiradas, vai la vai. Mas são raras, é só quando está sóbrio.
O General Montgomery foi homenageado, após ter vencido o brilhante estratega alemão Rommel, na batalha de África na segunda Guerra Mundial.
No discurso Montgomery, aproveitou para dar umas tacadas indirectas a Churchill e a dada altura disse:
"Imaginem se Eu tivesse certos hábitos...nada disso aconteceria: Pois Eu não fumo, não bebo, não prevarico e sou Herói".
Ao que Churchill replicou:
"Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele".
Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 18:47
A história, apesar do seu valor em termos de lição, que pode muito bem alimentar a moral, não é a forma de encarar as questões que surgem. Por exemplo, a Sra. Angela Merkel parece agora virada para o nosso ouro. Pois isto é algo que não vi ninguém comentar, como se nada fosse. Naturalmente ela não lembra a dívida que a Alemanha continua a ter, em particular com a Grécia...
Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 19:00
Stereo escreveu:
A história, apesar do seu valor em termos de lição, que pode muito bem alimentar a moral, não é a forma de encarar as questões que surgem. Por exemplo, a Sra. Angela Merkel parece agora virada para o nosso ouro. Pois isto é algo que não vi ninguém comentar, como se nada fosse. Naturalmente ela não lembra a dívida que a Alemanha continua a ter, em particular com a Grécia...
O historiador Albrecht Ritschl em entrevista ao site de Der Spiegel falou de vários momentos na História do século XX em que a Alemanha equilibrou as suas contas à custa de generosas injecções de capital norte-americano ou do cancelamento de dívidas astronómicas, suportadas por grandes e pequenos países credores.
Ritschl começa por lembrar que a República de Weimar viveu entre 1924 e 1929 a pagar com empréstimos norte-americanos as reparações de guerra a que ficara condenada pelo Tratado de Versalhes, após a derrota sofrida na Primeira Grande Guerra. Como a crise de 1931, decorrente do crash bolsista de 1929, impediu o pagamento desses empréstimos, foram os EUA a arcar com os custos das reparações.
Depois da Segunda Guerra Mundial, os EUA anteciparam-se e impediram que fossem exigidas à Alemanha reparações de guerra tão avultadas como o foram em Versalhes. Quase tudo ficou adiado até ao dia de uma eventual reunificação alemã. E, lembra Ritschl, isso significou que os trabalhadores escravizados pelo nazismo não foram compensados e que a maioria dos países europeus se viu obrigada a renunciar às indemnizações que lhe correspondiam devido à ocupação alemã.
No caso da Grécia, essa renúncia foi imposta por uma sangrenta guerra civil, ganha pelas forças pró-ocidentais já no contexto da Guerra Fria. Por muito que a Alemanha de Konrad Adenauer e Ludwig Ehrard tivesse recusado pagar indemnizações à Grécia, teria sempre à perna a reivindicação desse pagamento se não fosse por a esquerda grega ficar silenciada na sequência da guerra civil.
À pergunta do entrevistador, pressupondo a importância da primeira ajuda à Grécia, no valor de 110 mil milhões de euros, e da segunda, em valor semelhante, contrapõe Ritschl a perspectiva histórica: essas somas são peanuts ao lado do incumprimento alemão dos anos 30, apenas comparável aos custos que teve para os EUA a crise do subprime em 2008. A gravidade da crise grega, acrescenta o especialista em História económica, não reside tanto no volume da ajuda requerida pelo pequeno país, como no risco de contágio a outros países europeus.
Ritschl lembra também que em 1953 os próprios EUA cancelaram uma parte substancial da dívida alemã - um haircut, segundo a moderna expressão, que reduziu a abundante cabeleira "afro" da potência devedora a uma reluzente careca. E o resultado paradoxal foi exonerar a Alemanha dos custos da guerra que tinha causado, e deixá-los aos países vítimas da ocupação.
E, finalmente, também em 1990 a Alemanha passou um calote aos seus credores, quando o chanceler Helmut Kohl decidiu ignorar o tal acordo que remetia para o dia da reunificação alemã os pagamentos devidos pela guerra. É que isso era fácil de prometer enquanto a reunificação parecia música de um futuro distante, mas difícil de cumprir quando chegasse o dia. E tinha chegado.
Ritschl conclui aconselhando os bancos alemães credores da Grécia a moderarem a sua sofreguidão cobradora, não só porque a Alemanha vive de exportações e uma crise contagiosa a arrastaria igualmente para a ruína, mas também porque o calote da Segunda Guerra Mundial, afirma, vive na memória colectiva do povo grego. Uma atitude de cobrança implacável das dívidas actuais não deixaria, segundo o historiador, de reanimar em retaliação as velhas reivindicações congeladas, da Grécia e doutros países e, nesse caso, "despojar-nos-ão de tudo, até da camisa".
Ulrich Membro AAP
Mensagens : 4947 Data de inscrição : 06/10/2011 Idade : 46 Localização : Aveiro
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 19:13
Jorge, já emprestámos mais de 200 mil milhões de Euros e mais um haircut de 60%, achas que é pouco?
Isto parece o conto da cigarra e da formiga, e agora a formiga é que tem a culpa.
Cada um tem de assumir as suas responsabilidades.
Eu não sou pró-Germânia mas não os culpo pelo que nos está a acontecer.
Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 19:16
Ulrich escreveu:
Jorge, já emprestámos mais de 200 mil milhões de Euros e mais um haircut de 60%, achas que é pouco?
Isto parece o conto da cigarra e da formiga, e agora a formiga é que tem a culpa.
Cada um tem de assumir as suas responsabilidades.
Eu não sou pró-Germânia mas não os culpo pelo que nos está a acontecer.
Vocês não sei... Mas Eu já tentei colocar uma malha mais forte e pequena na capoeira, já comprei caçadeira, já tenho cães, mas cada vez me roubam mais galinhas...
vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 19:26
Jorge Ferreira escreveu:
Ulrich escreveu:
Jorge, já emprestámos mais de 200 mil milhões de Euros e mais um haircut de 60%, achas que é pouco?
Isto parece o conto da cigarra e da formiga, e agora a formiga é que tem a culpa.
Cada um tem de assumir as suas responsabilidades.
Eu não sou pró-Germânia mas não os culpo pelo que nos está a acontecer.
Vocês não sei... Mas Eu já tentei colocar uma malha mais forte e pequena na capoeira, já comprei caçadeira, já tenho cães, mas cada vez me roubam mais galinhas...
já experimentaste matar as galinhas (?!..)
Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 19:29
vlopes escreveu:
Jorge Ferreira escreveu:
Ulrich escreveu:
Jorge, já emprestámos mais de 200 mil milhões de Euros e mais um haircut de 60%, achas que é pouco?
Isto parece o conto da cigarra e da formiga, e agora a formiga é que tem a culpa.
Cada um tem de assumir as suas responsabilidades.
Eu não sou pró-Germânia mas não os culpo pelo que nos está a acontecer.
Vocês não sei... Mas Eu já tentei colocar uma malha mais forte e pequena na capoeira, já comprei caçadeira, já tenho cães, mas cada vez me roubam mais galinhas...
já experimentaste matar as galinhas (?!..)
Tou a ver que também gostas de arroz de cabidela...
Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 19:56
"A rã e o Boi"
Uma rã vê um boi que lhe parece muito belo devido ao seu porte avantajado. Ao ver-se tão pequena, pois o seu tamanho correspondia ao de um ovo, a rã, invejosa, começou a alargar-se, a inchar-se e a esforçar-se para igualar-se em grandeza física ao boi. E, dirigindo-se a outra rã, perguntou-lhe: - Olhe bem, minha irmã! Já aumentei o bastante? - Absolutamente não - respondeu a companheira. - E agora - insiste a invejosa - Já estou parecida com ele? - De maneira alguma - confirmou a outra. A rã estufou mais um pouco e perguntou novamente: - E agora, então? Como estou? - Você nem sequer chega perto dele. A rã idiota inchou-se tanto que estourou.
Fábula de La Fontaine
Todos nós somos também um pouco culpados pela nossa crise, uns mais outros menos, o que não quer dizer que os Bancos e os políticos não sejam mais culpados do que nós, reles assalariados...
Muitas vezes, esquecemo-nos de que a fonte para suprir as nossas necessidades está em nós, não nos outros, muito menos no que os outros têm...
Cada criatura possui em si grandes potencialidades por descobrir, desenvolver e trabalhar. O problema é a falta de vontade de trabalhar!
É mais fácil invejar aquilo que é dos outros e depois fazer um empréstimo, mas isso é uma armadilha para ratos, não queremos ser ratos pois não ?
A inveja, ambição desmedida, oportunismo, ostentação e perguiça foi concerteza a razão da nossa crise.
O que temos a fazer é livrarmo-nos desses defeitos e trabalhar a sério!!!
P.S.: Já começei a beber moscatel, mas hoje ainda não me roubaram nenhuma galinha nem precisei de matar nenhuma...
Abraços, Jorge Ferreira
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 20:01
Jorge Ferreira escreveu:
Já começei a beber moscatel....
Assim é que é. A zelar pela industria local.
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vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 20:04
Jorge Ferreira escreveu:
............................ P.S.: Já começei a beber moscatel, mas hoje ainda não me roubaram nenhuma galinha nem precisei de matar nenhuma...
Abraços, Jorge Ferreira
embedaste o ladrão?...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 20:07
vlopes escreveu:
embedaste o ladrão?...
Se eu souber que ele usa esse método, até eu vou começar a lá ir à caça das galinhas.
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Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 20:08
António José da Silva escreveu:
Jorge Ferreira escreveu:
Já começei a beber moscatel....
Assim é que é. A zelar pela industria local.
Já que deste a entender públicamente que eu sou um bêbado do caraças...não te posso deixar ficar mal não é ?
Em relação a essa insinuação de baixo nível que fizeste só tenho a dizer o seguinte:
"Existem muitas mentiras no mundo, infelizmente metade delas são verdade". Churchill
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 20:08
Jorge Ferreira escreveu:
António José da Silva escreveu:
Jorge Ferreira escreveu:
Já começei a beber moscatel....
Assim é que é. A zelar pela industria local.
Já que deste a entender públicamente que eu sou um bêbado do caraças...não te posso deixar ficar mal não é ?
Em relação a essa insinuação de baixo nível que fizeste só tenho a dizer o seguinte:
"Existem muitas mentiras no mundo, infelizmente metade delas são verdade". Churchill
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Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 20:21
António José da Silva escreveu:
Jorge Ferreira escreveu:
António José da Silva escreveu:
Jorge Ferreira escreveu:
Já começei a beber moscatel....
Assim é que é. A zelar pela industria local.
Já que deste a entender públicamente que eu sou um bêbado do caraças...não te posso deixar ficar mal não é ?
Em relação a essa insinuação de baixo nível que fizeste só tenho a dizer o seguinte:
"Existem muitas mentiras no mundo, infelizmente metade delas são verdade". Churchill
"Uma mentira dá meia volta ao Mundo antes da verdade ter tempo de vestir as calças". Churchill
Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Jun 03 2012, 21:13
Jorge Ferreira escreveu:
Ritschl conclui aconselhando os bancos alemães credores da Grécia a moderarem a sua sofreguidão cobradora, não só porque a Alemanha vive de exportações e uma crise contagiosa a arrastaria igualmente para a ruína, mas também porque o calote da Segunda Guerra Mundial, afirma, vive na memória colectiva do povo grego. Uma atitude de cobrança implacável das dívidas actuais não deixaria, segundo o historiador, de reanimar em retaliação as velhas reivindicações congeladas, da Grécia e doutros países e, nesse caso, "despojar-nos-ão de tudo, até da camisa".
Pego nesta conclusão para começar um novo poste. Acabei de ver a festa que os ingleses fizeram para ver a rainha, comemorando os seus 60 anos de reinado. Aqui está o simbólico, a que o povo tanto dá importância, como no plano religioso, procurando no mortal um espaço figurativo de uma espécie de Deus, como se assim pudesse estar mais próximo do eterno!... E é precisamente este mundo simbólico que impede o ser humano de lidar devidamente com a realidade. É pois neste âmbito que se tende a relativizar e inverter situações, permitindo todo o tipo de coisa. E nem a história nos salva disso mesmo!
Eu lembro-me bem de que não contribui para esta situação e sou dos que mais pago! Pois estou precisamente a «ver» a Grande Reportagem, onde mostram o descalabre das obras públicas... E não esqueçamos o que anda na ordem do dia relativamente às PPP! Eu não mandei ninguém roubar-me! E isto aplica-se à Alemanha ou a quem quer que seja!
O ser humano peca pelos seus vícios e um deles prende-se pela identidade, que se revela no futebol... em que seja a selecção ou qualquer outra coisa, servem sempre para tentar «puxar a brasa à sua sardinha». O nacionalismo, o imperialismo... são sempre coisas que levam o ser humano a tomar posições erradas. Eu não estou contra ninguém, estou é contra toda esta realidade que tem sempre consequências que ninguém quer... E entretanto, não se pode dizer que isto tem alguma legitimidade, pois simplesmente isso não é verdade!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 04 2012, 17:23
Chama-se António Nogueira Leite. Quantas horas terá o dia para este senhor? Tem cá umas olheiras... por elas e por causa do trabalho que desenvolve terá seguramente muito mais que 24. Senão vejamos: Foi recentemente nomeado como vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos e, nesta unica função, a ganhar mais de 20 mil euros por mês (nada mal). Mas, este académico que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), tem mais umas funçõesitas (de onde lhe escorrem mais uns eurozitos), Efectivamente é só, actualmente:
- administrador executivo da CUF,
- administrador executivo da SEC,
- administrador executivo da José de Mello Saúde,
- administrador executivo da EFACEC Capital,
- administrador executivo da Comitur Imobiliária,
e
- administrador (não executivo) da Reditus,
- administrador (não executivo) da Brisa,
- administrador (não executivo) da Quimigal,
- presidente do Conselho Geral da OPEX,
- membro do Conselho Nacional da CMVM,
- vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- vogal da Direcção do IPRI,
e
- é membro (quem diria?) do Conselho Nacional do PSD desde 2010, mas isto depois de ter sido governante pelo PS (e esta hein !?).
Não digam que o senhor não tem o sentido da oportunidade.
Merece o que ganha pois trabalha que se farta!!!
É porque este senhor ocupa simultaneamente 14 postos de trabalho de alto nível (excluindo os políticos) e por outros milhares de exemplos similares da nossa praça que há tanta gente desempregada.
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 04 2012, 18:06
Jorge Ferreira escreveu:
"A rã e o Boi"
Uma rã vê um boi que lhe parece muito belo devido ao seu porte avantajado. Ao ver-se tão pequena, pois o seu tamanho correspondia ao de um ovo, a rã, invejosa, começou a alargar-se, a inchar-se e a esforçar-se para igualar-se em grandeza física ao boi. E, dirigindo-se a outra rã, perguntou-lhe: - Olhe bem, minha irmã! Já aumentei o bastante? - Absolutamente não - respondeu a companheira. - E agora - insiste a invejosa - Já estou parecida com ele? - De maneira alguma - confirmou a outra. A rã estufou mais um pouco e perguntou novamente: - E agora, então? Como estou? - Você nem sequer chega perto dele. A rã idiota inchou-se tanto que estourou.
Fábula de La Fontaine
Todos nós somos também um pouco culpados pela nossa crise, uns mais outros menos, o que não quer dizer que os Bancos e os políticos não sejam mais culpados do que nós, reles assalariados...
Muitas vezes, esquecemo-nos de que a fonte para suprir as nossas necessidades está em nós, não nos outros, muito menos no que os outros têm...
Cada criatura possui em si grandes potencialidades por descobrir, desenvolver e trabalhar. O problema é a falta de vontade de trabalhar!
É mais fácil invejar aquilo que é dos outros e depois fazer um empréstimo, mas isso é uma armadilha para ratos, não queremos ser ratos pois não ?
A inveja, ambição desmedida, oportunismo, ostentação e perguiça foi concerteza a razão da nossa crise.
O que temos a fazer é livrarmo-nos desses defeitos e trabalhar a sério!!!
P.S.: Já começei a beber moscatel, mas hoje ainda não me roubaram nenhuma galinha nem precisei de matar nenhuma...
Abraços, Jorge Ferreira
vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 04 2012, 19:39
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 04 2012, 22:19
António José da Silva escreveu:
Chama-se António Nogueira Leite. Quantas horas terá o dia para este senhor? Tem cá umas olheiras... por elas e por causa do trabalho que desenvolve terá seguramente muito mais que 24. Senão vejamos: Foi recentemente nomeado como vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos e, nesta unica função, a ganhar mais de 20 mil euros por mês (nada mal). Mas, este académico que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), tem mais umas funçõesitas (de onde lhe escorrem mais uns eurozitos), Efectivamente é só, actualmente:
- administrador executivo da CUF,
- administrador executivo da SEC,
- administrador executivo da José de Mello Saúde,
- administrador executivo da EFACEC Capital,
- administrador executivo da Comitur Imobiliária,
e
- administrador (não executivo) da Reditus,
- administrador (não executivo) da Brisa,
- administrador (não executivo) da Quimigal,
- presidente do Conselho Geral da OPEX,
- membro do Conselho Nacional da CMVM,
- vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- vogal da Direcção do IPRI,
e
- é membro (quem diria?) do Conselho Nacional do PSD desde 2010, mas isto depois de ter sido governante pelo PS (e esta hein !?).
Não digam que o senhor não tem o sentido da oportunidade.
Merece o que ganha pois trabalha que se farta!!!
É porque este senhor ocupa simultaneamente 14 postos de trabalho de alto nível (excluindo os políticos) e por outros milhares de exemplos similares da nossa praça que há tanta gente desempregada.
O mágico fez um gesto e desapareceu a fome, fez outro e desapareceu a injustiça, fez um terceiro e desapareceram as guerras.
O político fez um gesto e desapareceu o mágico. (Woody Allen)
Será preciso mais que isto para perceber o que se passa neste país e a situação que está a passar?!
Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 04 2012, 22:35
Stereo escreveu:
António José da Silva escreveu:
Chama-se António Nogueira Leite. Quantas horas terá o dia para este senhor? Tem cá umas olheiras... por elas e por causa do trabalho que desenvolve terá seguramente muito mais que 24. Senão vejamos: Foi recentemente nomeado como vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos e, nesta unica função, a ganhar mais de 20 mil euros por mês (nada mal). Mas, este académico que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), tem mais umas funçõesitas (de onde lhe escorrem mais uns eurozitos), Efectivamente é só, actualmente:
- administrador executivo da CUF,
- administrador executivo da SEC,
- administrador executivo da José de Mello Saúde,
- administrador executivo da EFACEC Capital,
- administrador executivo da Comitur Imobiliária,
e
- administrador (não executivo) da Reditus,
- administrador (não executivo) da Brisa,
- administrador (não executivo) da Quimigal,
- presidente do Conselho Geral da OPEX,
- membro do Conselho Nacional da CMVM,
- vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- vogal da Direcção do IPRI,
e
- é membro (quem diria?) do Conselho Nacional do PSD desde 2010, mas isto depois de ter sido governante pelo PS (e esta hein !?).
Não digam que o senhor não tem o sentido da oportunidade.
Merece o que ganha pois trabalha que se farta!!!
É porque este senhor ocupa simultaneamente 14 postos de trabalho de alto nível (excluindo os políticos) e por outros milhares de exemplos similares da nossa praça que há tanta gente desempregada.
O mágico fez um gesto e desapareceu a fome, fez outro e desapareceu a injustiça, fez um terceiro e desapareceram as guerras.
O político fez um gesto e desapareceu o mágico. (Woody Allen)
Será preciso mais que isto para perceber o que se passa neste país e a situação que está a passar?!
Eu acho que deviamos trocar o António José da Silva pelo António Nogueira Leite...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 04 2012, 22:38
Jorge Ferreira escreveu:
Eu acho que deviamos trocar o António José da Silva pelo António Nogueira Leite...
Apoiado. E se assim fosse, seria free Vinyl for everyone.
_________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince
If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...
The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte
Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 04 2012, 22:44
António José da Silva escreveu:
Jorge Ferreira escreveu:
Eu acho que deviamos trocar o António José da Silva pelo António Nogueira Leite...
Apoiado. E se assim fosse, seria free Vinyl for everyone.
Claro...o gajo tinha de oferecer uns belos vinis para sorteio, e assim acumulava mais um cargo de administração para ver se batia o recorde do guiness (se é que já não bateu).
Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jun 05 2012, 22:54
Como já disse antes, há vinte e uns tantos anos que prevejo este desfecho. Várias situações já aconteceram e mostraram que assim é... Hoje a minha mãe contou-me que viu um juiz já reformado, com mais de 80 anos, a dizer precisamente que sabia de tudo e pode dizer que todos os políticos estão envolvidos no esquema, que está ligado a todo o tipo de interesses e que nomeadamente esta ligação está centrada na maçonaria. Tenho pena de não ter visto nem sei dizer onde passou isso, mas infelizmente foi preciso este juiz chegar a esta idade e já longe na reforma para fazer tal denúncia. Isto volta a deixar outra questão, que é a realidade que envolve os magistrados e que nada deve à legitimidade, pois ser cidadão deve estar acima de qualquer posição, sendo comprometida apenas no momento que se exige aquando um caso em curso e não depois (ou antes). É por isso que lembro que se antes houve uma situação irregular com «as escutas», do caso que envolvia o anterior 1º Ministro, agora ainda pior, pois nem as ditas tinham desparecido nem as querem preservar. Aquilo que se pode retirar daqui é óbvio: trata-se do jogo de poder e tudo o que tentam reivindicar como sendo legítimo, como o caso da própria lei, é uma... nem consigo arranjar um nome para isto!
vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Não é novo, mas foi actualizado... Qua Jun 06 2012, 11:01
“O País dos Bárbaros”
“Na Noruega o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30). As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos. Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez. A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário. Apesar de serem produtores de petróleo, só extraem anualmente quantidades mínimas para compensar alguns custos sociais, tendo a preocupação estratégica de preservar as suas reservas de petróleo para que a muito longo prazo as gerações futuras também dele possam vir a beneficiar. Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsch, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos "da especulação imobiliária" mas deficitária para o Estado, nem Euros-futebolisticos. É tempo de os empresários e os portugueses em geral constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica. Em Portugal existem propriedades enormes (quintas, herdades, lotes de terrenos) com luxuosas moradias e/ou palácios, repletos de riquezas, que pagam de IMI o mesmo que paga um T3 no Cacém. Na Noruega isto era impossível de acontecer, não por serem comunistas, bloquistas ou outra coisa qualquer, mas simplesmente por serem sociais-democratas, mas não neo-liberais Mais do que os costumeiros «bons negócios das ppp», deviam os portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos. Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, em Portugal, nesta terra de parolos e novos-ricos nascidos e multiplicados pela corrupção e outras vigarices pequenas, grandes e colossais, cada Ministério faz uso de dezenas de carros topos de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes. Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa. Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola. Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social.' Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios, fazerem negócios fabulosos com o Estado onde este sai sempre lesado, e que o Estado (os contribuintes) entrem com somas astronómicas, em condições muito favoráveis, para ajudar a "capitalizar" os Bancos privados que, durante décadas acumularam lucros fabulosos e que sempre tiveram um regime tributário escandalosamente favorável”
É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós. Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.
----
“Se não podemos mudar uma situação, mudar a nós mesmos se torna o desafio” (Viktor Frankl)
Fran Membro AAP
Mensagens : 8496 Data de inscrição : 08/12/2011 Localização : Usuário BANIDO
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 06 2012, 11:13
vlopes escreveu:
“O País dos Bárbaros”
“Na Noruega o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30). As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos. Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez. A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário. Apesar de serem produtores de petróleo, só extraem anualmente quantidades mínimas para compensar alguns custos sociais, tendo a preocupação estratégica de preservar as suas reservas de petróleo para que a muito longo prazo as gerações futuras também dele possam vir a beneficiar. Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsch, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos "da especulação imobiliária" mas deficitária para o Estado, nem Euros-futebolisticos. É tempo de os empresários e os portugueses em geral constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica. Em Portugal existem propriedades enormes (quintas, herdades, lotes de terrenos) com luxuosas moradias e/ou palácios, repletos de riquezas, que pagam de IMI o mesmo que paga um T3 no Cacém. Na Noruega isto era impossível de acontecer, não por serem comunistas, bloquistas ou outra coisa qualquer, mas simplesmente por serem sociais-democratas, mas não neo-liberais Mais do que os costumeiros «bons negócios das ppp», deviam os portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos. Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, em Portugal, nesta terra de parolos e novos-ricos nascidos e multiplicados pela corrupção e outras vigarices pequenas, grandes e colossais, cada Ministério faz uso de dezenas de carros topos de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes. Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa. Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola. Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social.' Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios, fazerem negócios fabulosos com o Estado onde este sai sempre lesado, e que o Estado (os contribuintes) entrem com somas astronómicas, em condições muito favoráveis, para ajudar a "capitalizar" os Bancos privados que, durante décadas acumularam lucros fabulosos e que sempre tiveram um regime tributário escandalosamente favorável”
É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós. Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.
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Não são latinos
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 06 2012, 11:32
Muitos patos bravos parece que nunca saíram do tempo do pós 25 de Abril onde os mais "espertos", aqueles que a malta dizia, "este é jogador", conseguiram acumular muito dinheiro indo contra a lei. Os muitos anos de miséria a que o fascismo relegou o povo português, criaram muitos desses "jogadores". Muitos políticos e empresários são desse tempo ou foram aprendizes deles. Todo o pais está montado nesta lógica de que quem for mais "esperto" é que fica a beneficiar, e entrou-se no circulo vicioso em que nem sequer nos dá gosto contribuir para nada pois sabemos que os espertos/jogadores vão usar os dinheiros comuns para mais umas manhas quaisquer. É como estar a dar dinheiro a um viciado em que sabemos perfeitamente que não será usado para ele se reconstruir, mas somente para alimentar mais e mais o seu vicio. É este o nosso estado e sociedade de "eleitos" que se tratam em berços de ouro. Um pais cheio de chicos espertos, jogadores, patos bravos viciados a quem alimentamos diariamente com o pouco que aufiramos, de modo a que possam manter e sustentar as suas viciosas vidas. Bem diferente do exemplo acima citado pelo Vlopes.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 06 2012, 12:05
Vejam.
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vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 06 2012, 12:08
Vejam este comentário de José Gomes Ferreira, um dos rarissimos, lucidos e corajosos jornalistas deste país.
Quando a indignação e esclarecimento deste cidadão que tambem é jornalista, for partilhda por 95% dos Portugueses, talvez nesse dia possamos limpar este País tão mal frequentado...
http://videos.sapo.pt/rQlncGNtGLZQzizuMgu1
vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 06 2012, 12:15
eh pah! tiro sobreposto!!!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 06 2012, 12:18
Tudo aquilo que se imaginava está lentamente a vir ao de cima. Claro que faltam muitas centenas de contos de fada destes que continuam obscuros e que envolve muita gente que se tenta defender com unhas e dentes.
Agora a questão é esta. As coisas virem ao de cima é bom e bonito, mas também já sabemos o seguinte. Estamos num país onde escutas telefónicas não servem para nada e são mandadas destruir quando de gente de "elite" se trata. Algumas evidencias nunca chegam a ser julgadas e outras com julgamentos de corrupções mais do que provada, habilidosamente caducam. A minha pergunta: Quando é que este país passa da mera descoberta destes compadrios, corrupções, favorecimentos, enriquecimentos ilícitos etc., para a condenação destes criminosos que se erguem à conta do afundamento de uma nação?
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Fran Membro AAP
Mensagens : 8496 Data de inscrição : 08/12/2011 Localização : Usuário BANIDO
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 06 2012, 13:02
Pode ser que algum dia alguém se passe (já faltou mais), e limpe o sebo a estes filhos da pu%&a todos