Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 10:15
O artigo do JN é de 2010.
Pré-troika em um ano, portanto.
Pediu dados concretos e eles foram fornecidos. Eu não estou a defender os que cá estão agora. Limitei-me apenas a mostrar os números da hecatombe que aconteceu a Portugal durante a governação longa de Sócrates.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 10:35
Rui Mendes escreveu:
Pediu dados concretos e eles foram fornecidos. Eu não estou a defender os que cá estão agora.
Idem.
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 12:18
AJS escreveu:
Vais a Évora?
Não, não fui; mas tu gostavas muito que ftivesse ido.
De qualquer modo antes a Évora, que ao Palácio de Belém.
Boas audições
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 12:33
JN artigo de Rui Mendes escreveu:
As amortizações e anulações de dívida emitida em anos passados (pagamento de juros) representarão 35,2 mil milhões em 2011, quando no ano corrente devem ficar-se pelos 31,9 mil milhões.
Caro amigo, permita que lhe diga com todo o carinho, que não mostrou nada.
Repare: é um facto, facilmente demonstrado na net, que a dívida pública aumentou nestes três anos mais, que nos sete anos do Socas.
É assim: é um facto gordo.
O amigo gostaria que não fosse, mas é.
E o seu gráfico se fôr esticado até 2013 mostrará isso iniquivocamente.
Sobre o artigo do JN, repare também:
Nesse artigo está escrito: está eniquivocamente escrito: "As amortizações e anulações de dívida emitida em anos passados".
Ou seja, o artigo refere-se a dívida contraida em anos anteriores; a maioria dessa dívida contraida nos governos do silva, do Guterres, do durão do santana.
Quer também atirar as culpas disso para cima do homem?
Não pode.
Boas audições
Rui Mendes Membro AAP
Mensagens : 3159 Data de inscrição : 17/04/2012 Idade : 53 Localização : Alfragide
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 12:55
CNeves escreveu:
JN artigo de Rui Mendes escreveu:
As amortizações e anulações de dívida emitida em anos passados (pagamento de juros) representarão 35,2 mil milhões em 2011, quando no ano corrente devem ficar-se pelos 31,9 mil milhões.
Caro amigo, permita que lhe diga com todo o carinho, que não mostrou nada.
Repare: é um facto, facilmente demonstrado na net, que a dívida pública aumentou nestes três anos mais, que nos sete anos do Socas.
É assim: é um facto gordo.
O amigo gostaria que não fosse, mas é.
E o seu gráfico se fôr esticado até 2013 mostrará isso iniquivocamente.
Sobre o artigo do JN, repare também:
Nesse artigo está escrito: está eniquivocamente escrito: "As amortizações e anulações de dívida emitida em anos passados".
Ou seja, o artigo refere-se a dívida contraida em anos anteriores; a maioria dessa dívida contraida nos governos do silva, do Guterres, do durão do santana.
Quer também atirar as culpas disso para cima do homem?
Não pode.
Boas audições
Desisto.
Afinal o Sócrates não nos endividou, teve de pagar a má gestão do Silva, Guterres, Durão e Santana, e conseguiu não deixar coisas por pagar para o Passos e Companhia, para mim e para todos os portugueses que por aqui andarem até 2050...
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The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 18:31
Rui Mendes escreveu:
Desisto.
Afinal o Sócrates não nos endividou, teve de pagar a má gestão do Silva, Guterres, Durão e Santana, e conseguiu não deixar coisas por pagar para o Passos e Companhia, para mim e para todos os portugueses que por aqui andarem até 2050...
Caro Rui Mendes
Perante a evidência o amigo optou uma técnica muito nossa, que é chutar para canto.
Quando eu fiz o desafio, sabia perfeitamente que os números mostravam inequivocamente mente que o Socas tinha sido o ministro mais eficaz depois do 25 de Abril, apesar de ter governado com a maior crise económica mundial de sempre.
A propaganda ppdelha consegui contrariar isso na cabeça dos portugueses; mas os números são números, e esses, infelizmente para os ppdelhos, não mentem.
Boas audições
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 20:02
Estou impressionado com tamanha devoção; é de fazer inveja ao Benfica, e até à Apple.
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 20:12
ricardo onga-ku escreveu:
...é de fazer inveja ao Benfica.....
Também não exageres, quanto muito ao Sporting.
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João Henrique Membro AAP
Mensagens : 1574 Data de inscrição : 21/07/2010 Idade : 59 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 20:39
CNeves escreveu:
Quando eu fiz o desafio, sabia perfeitamente que os números mostravam inequivocamente mente que o Socas tinha sido o ministro mais eficaz depois do 25 de Abril
demorou mas chegou lá
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Dez 15 2014, 20:48
É devoção sim senhor:
devoção á verdade:
Devoção em contrariar a propaganda política que tudo deturpa e todos engana.
Para os amigos se consolarem aqui vai:
Fico á espera dumas prendas dos meus amigos.
Boas audições
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Dez 16 2014, 14:36
Este programa já deve estar algures por aí no tópico mas vale a pena ouver novamente:
FBatista Membro AAP
Mensagens : 1000 Data de inscrição : 21/03/2013 Idade : 46 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Dez 16 2014, 14:43
Uma pausa para que apreciem (assim o entendam) esta pérola fresquinha: Ora apreciem a táctica!
“Os sindicatos existem para defender os seus membros. É perfeitamente legítimo. Não é isso que está em causa. Agora nunca vi nenhum sindicato que existisse para defender o interesse nacional. Portanto, se os sindicatos querem impedir a privatização da TAP é porque acham que a privatização vai acabar com algo no que tem a ver com as condições laborais”, afirma Álvaro Santos Almeida.
João Henrique Membro AAP
Mensagens : 1574 Data de inscrição : 21/07/2010 Idade : 59 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Dez 16 2014, 15:53
“Os sindicatos existem para defender os seus membros. É perfeitamente legítimo. Não é isso que está em causa. Agora nunca vi nenhum sindicato que existisse para defender o interesse nacional. Portanto, se os sindicatos querem impedir a privatização da TAP é porque acham que a privatização vai acabar com algo no que tem a ver com as condições laborais”, afirma Álvaro Santos Almeida.
Esta m*&da dá para tudo.
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Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Dez 16 2014, 16:48
CNeves escreveu:
Quando eu fiz o desafio, sabia perfeitamente que os números mostravam inequivocamente mente que o Socas tinha sido o ministro mais eficaz depois do 25 de Abril, apesar de ter governado com a maior crise económica mundial de sempre.
CNeves. Criou-me um problema epistemológico para cuja resolução peço a sua colaboração.
Diz que os números mostram inequivocamente a eficácia do Sr Engenheiro José Sócrates.
No entanto a sua alusão aos números (que actualmente são invocados por dá cá aquela palha como indicadores sacrossantos) falha por ausência dos mesmos.
No que diz respeito à eficácia não percebi se queria dizer eficácia ou eficiência.
Se queria dizer eficiente, terá afirmado que o Sr Engenheiro desempenhou - melhor do que os outros - todas as suas competências enquanto PM.
Se queria dizer eficaz, terá afirmado que o Sr. Engenheiro definiu - melhor do que todos os outros - os seus objectivos enquanto PM.
São coisas diferentes.
No entanto qualquer uma das afirmações - como deve concordar - exige uma fundamentação muito sólida e muito bem construída.
Pensando melhor talvez seja preferível não nos metermos nisso.
Sim, porque quem poderá medir - rigorosa e exaustivamente - a eficácia ou a eficiência?
Perante a impossibilidade da medição - rigorosa e exaustiva - poderemos fazer esse tipo de afirmações?
Existem indicadores de medida para a acção governativa?
Parece-me que não!
Então continuemos a brincar com as coisas sérias, sem pretendermos passar por sérios.
Imitemos a classe política e façamos do País um garboso Derby, com picardias à Bordalo Pinheiro (lá vou eu passar por apologista da alienação das massas).
Afectuosos cumprimentos
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Dez 16 2014, 20:03
Caro amigo Mário Franco
Grande texto o seu.
Se verificar o que escrevo, com exceção das graças, fundamento-as sempre: o amigo nunca aqui me viu a atirar atoardas para o ar: e sobre o Socas tenho demonstrado tudo até á exaustão; chegando mesmo a fartar a alguns dos seus membros.
Permita-me, então clarificar a minha posição mais e uma última vez:
O que eu digo, é que o Socas foi o melhor primeiro ministro deste país depois do 25 de Abril: foi o mais empreendedor, o que melhor definiu os seus objectivos, e sobretudo aquele que com mais determinação os pôs em prática: ou seja o mais eficáz: na eficiência a coisa não correu tão bem.
Tão só isso.
Quando fiz o desafio, fui a dar para o cínico: um cinismo construtivo, mas cinismos, sem dúvida.
Isto porque, já antes tinha apresentado os gráficos que mostravam que antes e depois do Socas, todos fizeram pior no respeitante ao défice: e sobre á dívida pública, no depois, fez-se muito pior: consulte os meus escritos sobre o assunto e lá verá os ditos gráficos: ninguém lhes ligou nenhuma, mas estão cá
Mas podemos ir além dos números: refiro-lhe alguns exemplos da atuação positiva do Socas:
• Permitiu, que os jovens, que vivem isolados, e os com débil capacidade financeira, tivessem acesso a um computador. Claro que o cinismo dos mais afortunados desancou naquilo até não puder mais. • Teve uma enorme preocupação em incentivar e fomentar educação dos adultos: não sei se as novas oportunidades funcionarem bem: pelo menos funcionaram qualquer coisinha: até ele nada tinha sido feito. • Foi o único primeiro ministro que se preocupou com o parque escolar: os miúdos andavam á dezenas de anos a ter aulas em contentores; e ninguém preocupava um mínimo que fosse. • Tentou controlar a despesa; e no período antes da crise, conseguiu mesmo controlar o défice. A oposição a isso foi desmesurada: lembra-se: era o tempo “do povo não pode sofrer mais”: lembra-se do PEC 3 em que o Socas queria reduzir X, e a redução ficou em X/2 porque os ppdelhos o impediram.
Que moral têm agora para dizer que foi o Socas que aumentou a despesa?
Pior: que moral tenho eu, ou o meu amigo, para apontarmos o dedo ao Socas? Na altura todo o país com exceção do Prof. Medina Carreira, defendia a bom defender que se devia aumentar a despesa.
Pois é; a hipocrisia nacional é estratosférica.
• Tentou até á exaustão impedir o resgate o que teria impedido a salafardice que se verificou em consequência: lembra-se: era o passos, o silva e o salgado a dizer que não vinha mal ao mundo com o resgate.
• Tentou até á exaustão dotar o país de infraestruturas de transportes decentes: não o conseguiu: mas o amigo sabe bem porquê.
Este será talvez o erro mais penalizador em termos futuros para o país: e é fácil demonstrá-lo.
Uma percentagem significativa das receitas de um aeroporto é o choping: num aeroporto de m*&da ninguém compra nada: fazem as compras no aeroporto de chegada ou de partida da outra ponta.
Mas pior, as grandes empresas capazes de investir no país, não o farão por causa da falta de infraestruturas: não tarda nada, essas empresas, terão a sua sede em Madrid ou Barcelona e nós seremos considerados uma província de Espanha.
O TGV era a oportunidade de transformar este retângulo em quadrado; e sobretudo de nos aproximar á Europa, o que para um país periférico como o nosso é fundamental.
Iremos fazer mais uma vez parte de uma estatística negativa de truz: seremos a única capital europeia não ligada por TGV.
Notável
Mas isto é o BA-Bá da ciência dos transportes.
Nós realmente somos de uma burrice atros: gastamos quase tanto a cancelar a construção do TGV, do que se o construíssemos.
Mas verá: daqui a uns anos, quando o erro de não termos construído o TGV e o aeroporto fôr óbvio, vai aparecer a propaganda ppdelha a dizer que a culpa foi do Socas: e o pessoal vai acreditar.
Em suma:
Tenho um amigo que diz da mulher: é um estupor do caraças, mas ainda não encontrou nenhuma melhor:
é exatamente esse raciocínio que aplico relativamente ao Socas.
Boas audições
PS: já disse tudo o que tinha a dizer sobre o Socas: agora vou ficar calado a ver a novela em que justiça portuguesa se tornou
Última edição por CNeves em Qua Dez 17 2014, 09:44, editado 1 vez(es)
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Dez 17 2014, 08:59
Em Janeiro os donos da EDP vão engordar mais. Oxalá rebentem!
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Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Dez 18 2014, 13:46
CNeves escreveu:
Caro amigo Mário Franco
Grande texto o seu.
Se verificar o que escrevo, com exceção das graças, fundamento-as sempre: o amigo nunca aqui me viu a atirar atoardas para o ar: e sobre o Socas tenho demonstrado tudo até á exaustão; chegando mesmo a fartar a alguns dos seus membros.
Permita-me, então clarificar a minha posição mais e uma última vez:
O que eu digo, é que o Socas foi o melhor primeiro ministro deste país depois do 25 de Abril: foi o mais empreendedor, o que melhor definiu os seus objectivos, e sobretudo aquele que com mais determinação os pôs em prática: ou seja o mais eficáz: na eficiência a coisa não correu tão bem.
Tão só isso.
Quando fiz o desafio, fui a dar para o cínico: um cinismo construtivo, mas cinismos, sem dúvida.
Isto porque, já antes tinha apresentado os gráficos que mostravam que antes e depois do Socas, todos fizeram pior no respeitante ao défice: e sobre á dívida pública, no depois, fez-se muito pior: consulte os meus escritos sobre o assunto e lá verá os ditos gráficos: ninguém lhes ligou nenhuma, mas estão cá
Mas podemos ir além dos números: refiro-lhe alguns exemplos da atuação positiva do Socas:
• Permitiu, que os jovens, que vivem isolados, e os com débil capacidade financeira, tivessem acesso a um computador. Claro que o cinismo dos mais afortunados desancou naquilo até não puder mais. • Teve uma enorme preocupação em incentivar e fomentar educação dos adultos: não sei se as novas oportunidades funcionarem bem: pelo menos funcionaram qualquer coisinha: até ele nada tinha sido feito. • Foi o único primeiro ministro que se preocupou com o parque escolar: os miúdos andavam á dezenas de anos a ter aulas em contentores; e ninguém preocupava um mínimo que fosse. • Tentou controlar a despesa; e no período antes da crise, conseguiu mesmo controlar o défice. A oposição a isso foi desmesurada: lembra-se: era o tempo “do povo não pode sofrer mais”: lembra-se do PEC 3 em que o Socas queria reduzir X, e a redução ficou em X/2 porque os ppdelhos o impediram.
Que moral têm agora para dizer que foi o Socas que aumentou a despesa?
Pior: que moral tenho eu, ou o meu amigo, para apontarmos o dedo ao Socas? Na altura todo o país com exceção do Prof. Medina Carreira, defendia a bom defender que se devia aumentar a despesa.
Pois é; a hipocrisia nacional é estratosférica.
• Tentou até á exaustão impedir o resgate o que teria impedido a salafardice que se verificou em consequência: lembra-se: era o passos, o silva e o salgado a dizer que não vinha mal ao mundo com o resgate.
• Tentou até á exaustão dotar o país de infraestruturas de transportes decentes: não o conseguiu: mas o amigo sabe bem porquê.
Este será talvez o erro mais penalizador em termos futuros para o país: e é fácil demonstrá-lo.
Uma percentagem significativa das receitas de um aeroporto é o choping: num aeroporto de m*&da ninguém compra nada: fazem as compras no aeroporto de chegada ou de partida da outra ponta.
Mas pior, as grandes empresas capazes de investir no país, não o farão por causa da falta de infraestruturas: não tarda nada, essas empresas, terão a sua sede em Madrid ou Barcelona e nós seremos considerados uma província de Espanha.
O TGV era a oportunidade de transformar este retângulo em quadrado; e sobretudo de nos aproximar á Europa, o que para um país periférico como o nosso é fundamental.
Iremos fazer mais uma vez parte de uma estatística negativa de truz: seremos a única capital europeia não ligada por TGV.
Notável
Mas isto é o BA-Bá da ciência dos transportes.
Nós realmente somos de uma burrice atros: gastamos quase tanto a cancelar a construção do TGV, do que se o construíssemos.
Mas verá: daqui a uns anos, quando o erro de não termos construído o TGV e o aeroporto fôr óbvio, vai aparecer a propaganda ppdelha a dizer que a culpa foi do Socas: e o pessoal vai acreditar.
Em suma:
Tenho um amigo que diz da mulher: é um estupor do caraças, mas ainda não encontrou nenhuma melhor:
é exatamente esse raciocínio que aplico relativamente ao Socas.
Boas audições
PS: já disse tudo o que tinha a dizer sobre o Socas: agora vou ficar calado a ver a novela em que justiça portuguesa se tornou
Caro amigo CNEves
Sobre o empreendorismo, definição de objectivos e determinação de JS passo, porque é matéria cuja análise tem sumo para uma tese de doutoramento e escapa ao formato de um Forum (aqui vou mais pelos processos de intenção (estou a citar sarcásticamente um histórico do PS))
Segui o seu conselho e encontrei uma gráficos publicados neste tópico em 23 e 24 de Outubro nos quais se faz referência ao défice e à dívida pública.
É com base nesses gráficos que o amigo evidencia o aumento da dívida na época "post"-JS e fundamenta o mérito do dito governante.
Recordo-lhe que o valor da divida embora (justificadamente) nos atazane o bestunto não dá a noção da qualidade governativa, é preciso analizar e perceber se o dinheiro foi bem ou mal gasto.
Recordo-lhe ainda que parte da dívida estava escondida (dívida da Madeira e das Autarquias etc.) e só veio a lume com a entrada da Troika e o seu rigor contabilístico, (não sei se sabe mas as contas mudaram e até o próprio Orçamento do Estado está agora sujeito a novas regras mais rigorosas)
Mas se quisermos números credíveis e eloquentes podemos ir ao site do INE (continuaremos ainda no domínio do macroeconómico com todas as limitações daí resultantes mas com um pouco mais de informação)
Por exemplo se quisermos saber quanto gastou a Administração Pública
Consumo público (despesa de consumo final - P.3 - das administrações públicas) (preços correntes; anual) Ano Despesa de consumo final das administrações públicas Final consumption expenditure of general government Individual Coletivo Total Year Individual Colective Total 1 2 3=1+2 1995 8.737,7 6.900,5 15.638,3 1996 9.567,8 7.214,0 16.781,8 1997 10.593,1 7.565,4 18.158,5 1998 11.622,4 8.393,9 20.016,3 1999 12.776,7 8.958,5 21.735,2 2000 14.138,5 10.298,8 24.437,4 2001 15.379,2 10.958,2 26.337,4 2002 16.439,6 11.636,0 28.075,6 2003 17.321,0 12.197,5 29.518,5 2004 18.242,3 13.060,6 31.302,9 2005 19.310,7 14.146,1 33.456,8 2006 19.362,8 14.654,1 34.016,9 2007 19.224,0 15.456,9 34.680,8 2008 19.781,2 15.821,6 35.602,9 2009 20.878,5 16.725,1 37.603,6 2010 20.584,7 16.685,3 37.270,0 2011 18.821,4 16.162,0 34.983,4 2012Pe 16.946,3 14.153,8 31.100,1 2013Pe 17.855,9 14.591,1 32.447,0
Ou se quisermos saber qual foi a relação económica com o exterior (import/export) que também é um indicador importante para avaliar a saúde da nossa economia
Quadro A.3.1 - Saldo externo de bens e serviços (preços correntes, anual) Table A.3.1 - External balance of goods and services (current prices; annual)
Un.: 106 euros
Ano Importação de bens (FOB) e serviços Exportação de bens (FOB) e serviços Saldo externo de bens e serviços Imports of goods (FOB) and services Exports of goods (FOB) and services Total Importação de bens (FOB) Importação de serviços Total Exportação de bens (FOB) Exportação de serviços External balance of goods and services Year Total Imports of goods(FOB) Imports of services Total Exports of goods (FOB) Exports of services 1=2+3 2 3 4=5+6 5 6 7=4-1 1995 29.508,3 25.074,8 4.433,5 23.831,3 18.097,4 5.733,9 -5.677,0 1996 31.760,0 27.356,9 4.403,1 25.047,3 19.593,8 5.453,5 -6.712,7 1997 35.970,2 31.186,6 4.783,6 27.785,2 21.730,1 6.055,1 -8.185,0 1998 40.643,2 35.271,0 5.372,2 30.432,5 23.492,9 6.939,6 -10.210,7 1999 44.052,7 38.644,6 5.408,2 31.670,7 24.514,2 7.156,5 -12.382,0 2000 50.400,6 44.453,9 5.946,6 36.215,8 27.981,5 8.234,2 -14.184,8 2001 51.125,6 45.286,8 5.838,8 37.249,3 28.578,7 8.670,7 -13.876,2 2002 50.228,4 44.189,8 6.038,6 38.432,8 29.461,4 8.971,4 -11.795,5 2003 49.235,7 43.299,7 5.936,0 39.099,8 30.141,4 8.958,4 -10.135,9 2004 54.105,0 47.869,7 6.235,3 41.527,9 31.473,2 10.054,8 -12.577,1 2005 56.857,2 50.245,7 6.611,5 42.414,6 32.163,8 10.250,8 -14.442,6 2006 63.433,8 55.731,0 7.702,8 49.736,7 37.317,5 12.419,3 -13.697,1 2007 67.813,6 59.348,9 8.464,7 54.405,1 39.925,2 14.479,9 -13.408,5 2008 73.048,1 63.824,4 9.223,7 55.674,6 40.411,3 15.263,3 -17.373,5 2009 59.655,1 51.069,7 8.585,5 47.512,6 33.603,5 13.909,1 -12.142,5 2010 67.350,6 58.011,3 9.339,3 53.750,9 39.021,2 14.729,6 -13.599,7 2011 67.951,9 58.324,5 9.627,4 60.409,9 44.470,8 15.939,1 -7.542,1 2012Pe 64.501,1 55.247,4 9.253,7 63.363,9 46.936,6 16.427,2 -1.137,2 2013Pe 65.539,8 56.154,0 9.385,8 67.216,3 49.256,6 17.959,7 1.676,5
(peço desculpa pela apresentação gráfica mas estes dados podem ser lidos com a formatação em tabela no site do INE)
Só aponto estas duas tabelas como um exemplo de que uma leitura judiciosamente direccionada poderá ir (e vai porque se não fosse o País já teria afundado e parado) no sentido oposto ao dos seus argumentos.
Relativamente ao assunto dos Magalhães é melhor não ir por aí. Remeto para uma leitura dos "casos" contratuais relativos a este assunto, que poderão ser lidos na imprensa. Quanto às vantagens que esta iniciativa terá tido para os jovens desvalidos infoexcluidos ainda está por avaliar mas
As novas oportunidades foram uma encenação macabra (por acaso acompanhei alguns destes "alunos" mais os seus dossies de percurso de vida) destinada a embelezar as estatísticas. Com efeito facilmente se compreenderá que por muito meritória que seja a experiência de vida é algo essencialmente diferente de um percurso académico com os seus respectivos graus.
Não digo que o percurso académico é melhor ou mais meritório, só digo que é diferente.
Aliás esta promiscuidade na atribuição de certificação académica com base no percurso experiencial é o retrato da vida do Sócrates e das suas peripécias universitárias.
Não fale no Parque Escolar porque os contratos celebrados com o grupo Lena não são abonatórios e se quer ser benigno com JS nem fale nisso (então está a tentar ajudar ou a enterrar o pobre do homem?). Além disso ainda pode vir alguém mal intencionado a dizer que ele foi igual ao Salazar porque este também investiu seriamente na construção escolar - Plano dos Centenários -
Em relação ao TGV se bem me lembro não era para unir Portugal à Europa, era para unir a Europa ao Poceirão
Nem vou falar aqui das negociatas imobiliárias associadas ao novo aeroporto, nem vou aqui explicar que o TGV é um disparate porque era vocacionado essencialmente para transporte de passageiros mas os transportes aéreos constituem uma alternativa mais económica (actualmente vai-se de avião ao Porto ou a Faro), nem trazer à colacção a questão do transporte de mercadorias, nem as actuais iniciativas para aumentar o tráfego nos portos comerciais portugueses, nem os custos de manutenção de um TGV, nem a relação dos custos/benefícios do dito TGV porque estes estudos não se usam por cá e nem alguém lhes sente a falta.
A finalizar, discordo totalmente da analogia entre a tolerância que se pode ter para com as mulheres e com o Sócrates é como comparar caganitas com botões de punho
Espero que este também seja um texto "porreiro" (o "porreiro pá" é para mim uma pérola e não resisti )
Abraço e sempre com alegria
Post scriptum: quando JS largou o poder estávamos a poucos meses de esgotar o dinheiro para pagar os serviços básicos de suporte à população (hospitais, educação, segurança) mas já ninguém se lembra disso.
Esta argumentação não deve ser encarada como uma apologia do actual Governo, creio até que as boas medidas resultam de factores extrinsecos e não são mérito dos Partidos que se encontram no poder..
Última edição por Mário Franco em Qui Dez 18 2014, 14:29, editado 1 vez(es)
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Dez 18 2014, 14:11
Não adianta apresentar mais provas ou argumentos...a Fé é uma estrutura inabalável.
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Dez 19 2014, 21:11
Mário Franco escreveu:
Caro amigo CNEves
Sobre o empreendorismo, definição de objectivos e determinação de JS passo, porque é matéria cuja análise tem sumo para uma tese de doutoramento e escapa ao formato de um Forum (aqui vou mais pelos processos de intenção (estou a citar sarcásticamente um histórico do PS))
Segui o seu conselho e encontrei uma gráficos publicados neste tópico em 23 e 24 de Outubro nos quais se faz referência ao défice e à dívida pública.
É com base nesses gráficos que o amigo evidencia o aumento da dívida na época "post"-JS e fundamenta o mérito do dito governante.
Recordo-lhe que o valor da divida embora (justificadamente) nos atazane o bestunto não dá a noção da qualidade governativa, é preciso analizar e perceber se o dinheiro foi bem ou mal gasto.
Recordo-lhe ainda que parte da dívida estava escondida (dívida da Madeira e das Autarquias etc.) e só veio a lume com a entrada da Troika e o seu rigor contabilístico, (não sei se sabe mas as contas mudaram e até o próprio Orçamento do Estado está agora sujeito a novas regras mais rigorosas)
Mas se quisermos números credíveis e eloquentes podemos ir ao site do INE (continuaremos ainda no domínio do macroeconómico com todas as limitações daí resultantes mas com um pouco mais de informação)
Por exemplo se quisermos saber quanto gastou a Administração Pública
Consumo público (despesa de consumo final - P.3 - das administrações públicas) (preços correntes; anual) Ano Despesa de consumo final das administrações públicas Final consumption expenditure of general government Individual Coletivo Total Year Individual Colective Total 1 2 3=1+2 1995 8.737,7 6.900,5 15.638,3 1996 9.567,8 7.214,0 16.781,8 1997 10.593,1 7.565,4 18.158,5 1998 11.622,4 8.393,9 20.016,3 1999 12.776,7 8.958,5 21.735,2 2000 14.138,5 10.298,8 24.437,4 2001 15.379,2 10.958,2 26.337,4 2002 16.439,6 11.636,0 28.075,6 2003 17.321,0 12.197,5 29.518,5 2004 18.242,3 13.060,6 31.302,9 2005 19.310,7 14.146,1 33.456,8 2006 19.362,8 14.654,1 34.016,9 2007 19.224,0 15.456,9 34.680,8 2008 19.781,2 15.821,6 35.602,9 2009 20.878,5 16.725,1 37.603,6 2010 20.584,7 16.685,3 37.270,0 2011 18.821,4 16.162,0 34.983,4 2012Pe 16.946,3 14.153,8 31.100,1 2013Pe 17.855,9 14.591,1 32.447,0
Ou se quisermos saber qual foi a relação económica com o exterior (import/export) que também é um indicador importante para avaliar a saúde da nossa economia
Quadro A.3.1 - Saldo externo de bens e serviços (preços correntes, anual) Table A.3.1 - External balance of goods and services (current prices; annual)
Un.: 106 euros
Ano Importação de bens (FOB) e serviços Exportação de bens (FOB) e serviços Saldo externo de bens e serviços Imports of goods (FOB) and services Exports of goods (FOB) and services Total Importação de bens (FOB) Importação de serviços Total Exportação de bens (FOB) Exportação de serviços External balance of goods and services Year Total Imports of goods(FOB) Imports of services Total Exports of goods (FOB) Exports of services 1=2+3 2 3 4=5+6 5 6 7=4-1 1995 29.508,3 25.074,8 4.433,5 23.831,3 18.097,4 5.733,9 -5.677,0 1996 31.760,0 27.356,9 4.403,1 25.047,3 19.593,8 5.453,5 -6.712,7 1997 35.970,2 31.186,6 4.783,6 27.785,2 21.730,1 6.055,1 -8.185,0 1998 40.643,2 35.271,0 5.372,2 30.432,5 23.492,9 6.939,6 -10.210,7 1999 44.052,7 38.644,6 5.408,2 31.670,7 24.514,2 7.156,5 -12.382,0 2000 50.400,6 44.453,9 5.946,6 36.215,8 27.981,5 8.234,2 -14.184,8 2001 51.125,6 45.286,8 5.838,8 37.249,3 28.578,7 8.670,7 -13.876,2 2002 50.228,4 44.189,8 6.038,6 38.432,8 29.461,4 8.971,4 -11.795,5 2003 49.235,7 43.299,7 5.936,0 39.099,8 30.141,4 8.958,4 -10.135,9 2004 54.105,0 47.869,7 6.235,3 41.527,9 31.473,2 10.054,8 -12.577,1 2005 56.857,2 50.245,7 6.611,5 42.414,6 32.163,8 10.250,8 -14.442,6 2006 63.433,8 55.731,0 7.702,8 49.736,7 37.317,5 12.419,3 -13.697,1 2007 67.813,6 59.348,9 8.464,7 54.405,1 39.925,2 14.479,9 -13.408,5 2008 73.048,1 63.824,4 9.223,7 55.674,6 40.411,3 15.263,3 -17.373,5 2009 59.655,1 51.069,7 8.585,5 47.512,6 33.603,5 13.909,1 -12.142,5 2010 67.350,6 58.011,3 9.339,3 53.750,9 39.021,2 14.729,6 -13.599,7 2011 67.951,9 58.324,5 9.627,4 60.409,9 44.470,8 15.939,1 -7.542,1 2012Pe 64.501,1 55.247,4 9.253,7 63.363,9 46.936,6 16.427,2 -1.137,2 2013Pe 65.539,8 56.154,0 9.385,8 67.216,3 49.256,6 17.959,7 1.676,5
(peço desculpa pela apresentação gráfica mas estes dados podem ser lidos com a formatação em tabela no site do INE)
Só aponto estas duas tabelas como um exemplo de que uma leitura judiciosamente direccionada poderá ir (e vai porque se não fosse o País já teria afundado e parado) no sentido oposto ao dos seus argumentos.
Relativamente ao assunto dos Magalhães é melhor não ir por aí. Remeto para uma leitura dos "casos" contratuais relativos a este assunto, que poderão ser lidos na imprensa. Quanto às vantagens que esta iniciativa terá tido para os jovens desvalidos infoexcluidos ainda está por avaliar mas
As novas oportunidades foram uma encenação macabra (por acaso acompanhei alguns destes "alunos" mais os seus dossies de percurso de vida) destinada a embelezar as estatísticas. Com efeito facilmente se compreenderá que por muito meritória que seja a experiência de vida é algo essencialmente diferente de um percurso académico com os seus respectivos graus.
Não digo que o percurso académico é melhor ou mais meritório, só digo que é diferente.
Aliás esta promiscuidade na atribuição de certificação académica com base no percurso experiencial é o retrato da vida do Sócrates e das suas peripécias universitárias.
Não fale no Parque Escolar porque os contratos celebrados com o grupo Lena não são abonatórios e se quer ser benigno com JS nem fale nisso (então está a tentar ajudar ou a enterrar o pobre do homem?). Além disso ainda pode vir alguém mal intencionado a dizer que ele foi igual ao Salazar porque este também investiu seriamente na construção escolar - Plano dos Centenários -
Em relação ao TGV se bem me lembro não era para unir Portugal à Europa, era para unir a Europa ao Poceirão
Nem vou falar aqui das negociatas imobiliárias associadas ao novo aeroporto, nem vou aqui explicar que o TGV é um disparate porque era vocacionado essencialmente para transporte de passageiros mas os transportes aéreos constituem uma alternativa mais económica (actualmente vai-se de avião ao Porto ou a Faro), nem trazer à colacção a questão do transporte de mercadorias, nem as actuais iniciativas para aumentar o tráfego nos portos comerciais portugueses, nem os custos de manutenção de um TGV, nem a relação dos custos/benefícios do dito TGV porque estes estudos não se usam por cá e nem alguém lhes sente a falta.
A finalizar, discordo totalmente da analogia entre a tolerância que se pode ter para com as mulheres e com o Sócrates é como comparar caganitas com botões de punho
Espero que este também seja um texto "porreiro" (o "porreiro pá" é para mim uma pérola e não resisti )
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Post scriptum: quando JS largou o poder estávamos a poucos meses de esgotar o dinheiro para pagar os serviços básicos de suporte à população (hospitais, educação, segurança) mas já ninguém se lembra disso.
Esta argumentação não deve ser encarada como uma apologia do actual Governo, creio até que as boas medidas resultam de factores extrinsecos e não são mérito dos Partidos que se encontram no poder..
Não gosto de citar textos demasiado grandes e abrangentes, mas este para além de merecer ser citado na integra, merece ser emoldurado.
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If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...
The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Dez 23 2014, 09:22
A piada desta semana
Qual é a diferença entre os ladrões sauditas e os ladrões lusitanos?
Na Arábia Saudita os ladrões são amputados e cá eles são deputados !
Boas audições
Ferpina Membro AAP
Mensagens : 10767 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 69 Localização : Assado - Perú
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Dez 23 2014, 19:20
Diálogo do dia
Dois pombos, depois de comerem na mão duma pessoa, levantam voo e conversam um com o outro:
- Já viste que nós até parecemos políticos?
- Porque dizes isso?
- Repara bem! Mendigamos migalhas às pessoas e, uma vez cá no alto, cagamos-lhes em cima!
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Dez 23 2014, 19:27
Ferpina escreveu:
Mendigamos migalhas às pessoas e, uma vez cá no alto, cagamos-lhes em cima!
Boas audições e um Bom Natal para todos
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Dez 24 2014, 07:43
Caros amigos
Há cerca de duas semanas, o salgado, aquele que é o patrão de nós todos, mas um pouco mais patrão do pessoal ppdelho, foi ao parlamento prestar declarações.
Disse aquilo que quis, como quis, e só entregou os documentos que quis.
Ninguém lhe colocou questões desagradáveis: só perguntas tenrinhas.
Bloco de esquerda, ps, pc, sempre tão verrinosos no seu discurso relativamente a outros; perante o salgado, meteram o rabo entre as pernas e ficaram caladinhos que nem uns ratos.
Agora, há uma semana atrás: quarta feira, dia 17 de Dezembro de 2014, o Jornal das 8 da TVI publica extratos da seguinte gravação do conselho superior do ges:
https://www.youtube.com/watch?v=OXaNKyYQIMA
Nessa gravação ouve-se, inequivocamente ouvido, o salgado, a dizer em resumo isto sobre o negócio dos submarinos:
“Pedro Pereira Neto, Miguel Horta e Costa e Hélder Bataglia, acabaram por ficar com 20 milhões: deram-nos 5 a nós, e dos restantes quinze milhões, parte deles tem de ser entregue a alguém em determinado dia”.
Não é uma citação, do correio da manhã, é o patrão da malta a dizer pormenorizadamente, aquilo de viva vós.
Mas o curioso disto tudo é que nesse mesmo dia, o processo relativo aos 20 milhões foi arquivado pelo ministério público.
Grande ministério público:
Ministério público, apartidário e imune a interesses particulares e partidários certamente.
Fiquei a aguardar: tendo em vista o que o país fez ao Socas, o mundo iria acabar certamente.
Nada mais falso: silêncio absoluto. Silêncio ensurdecedor.
Passado uma semana, nem órgãos de comunicação social, nem partidos, nem gente anónima em blogs disseram nada que se visse sobre o assunto.
Notável: e mais notável ainda é o contraste com o que andam a fazer a outros.
Permitam-me duas conclusões:
Primeira.
O salgado continua a ser o dono disto tudo.
Segunda.
Confirma-se aquilo que disse aqui há tempos, e que tanto indignou alguns dos meus amigos:
“O ministério público e os órgãos de comunicação social são hoje muito mais controlados partidariamente do que no tempo de Salazar.”
“E á semelhança do tempo de Salazar, o povo gostava daquilo, e agora gosta disto.”
Um bom Natal
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Dez 24 2014, 09:21
Caros amigos
Estamos no período de Natal.
Data da tolerância, da solidariedade, da paz e do amor.
Aproveito então para colocar aqui um artigo do Guardian sobre o que acontece nos campos de concentração da união europeia onde são depositados os imigrantes.
Uma instituição que se diz defensora dos direitos humanos; sempre pronta a apontar o dedo a outros, permite que aquilo aconteça dentro das suas fronteiras:
pior promove e é a criadora daquilo.
A isto junta-se as centenas de mortos semanais, no Mediterrânio de pessoas a tentarem vir para Europa.
O Papa já apelidou isto tudo de perfeita vergonha.
Pois apesar disso, a indiferença é total: a maioria dos católicos continua a ir todas as semanas á missa, a bater com a mão no peito, e muitos deles vão para além da indiferença:
acham muito bem as atrocidades que fazemos aos imigrantes.
Claro que há amigos já a dizer: são ilegais, é pessoal ilegal.
A quem assim pensa, digo:
Ilegal é todo o ser humano, que impede outro ser humano de ganhar a sua vida.
Isso é que é uma ilegalidade gorda.
Essas pessoas que escondem a maldade atrás da “ilegalidade”, é que estão em profunda ilegalidade com o direito humano mais fundamental depois do direito á vida, que é o direito de um homem se sustentar, e sustentar a sua família.
Bom Natal
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Dez 25 2014, 11:42
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vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jan 26 2015, 20:30
Para que não restem dúvidas e alguém possa pensar que vamos acabar nos 5%....
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ducar Membro AAP
Mensagens : 5420 Data de inscrição : 11/11/2010
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jan 27 2015, 10:14
Mas o que é isto!!!
Até com os secos plásticos pregam rasteiras aos contribuintes para arrecadar mais impostos.
Mensagens : 3159 Data de inscrição : 17/04/2012 Idade : 53 Localização : Alfragide
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jan 30 2015, 11:53
Essa capa é capaz de mobilizar um país...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jan 30 2015, 11:55
Rui Mendes escreveu:
Essa capa é capaz de mobilizar um país...
E dá a entender que será esta a atitude Grega.
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fredy Membro AAP
Mensagens : 5130 Data de inscrição : 08/02/2011 Idade : 62 Localização : Casal do Marco - Seixal
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jan 30 2015, 12:09
Olá
Aqui está a prova do porquê da mudança na Grécia...
Boletim de voto Grego
Fredie
vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Jan 31 2015, 21:31
Quando a Grécia falir, ficamos com esta lembrança!
" />
Embrulhamos a taralhoca da Catarina Martins e o BE em peso, + a Ana Gomes, o Ferro Rodrigues, o fugitivo Louça, juntamos alguns dos seus defensores que andam por aqui, e mandamo-los para a Grécia juntar os cacos todos!!!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Fev 02 2015, 12:53
A equação para os novos donos da Europa é esta: Assim, o ministro das Frinanças da Baviera, Markus Söder (CSU), declarou ao mesmo Der Spiegel que "as consequências de uma saída [da Grécia] do euro serão provavelmente menos problemáticas do que um afrouxamento dos critérios para todos" (estão a calcular como hão-de continuar a tosquiar o rebanho com o mínimo de prejuízo)
Na minha perspectiva a equação para os países do Sul é esta: Libertação dos teutões e é preciso navegar
O Sul é um mercado escancarado para a Alemanha e um mercado espartilhado para alguns dos países que nos convinham a nós.
Portugal e os outros "piquenos" são garotinhos com medo de sair à rua sem a mamã (mércala).
Mas enquanto o sonho for um pópó germanês estacionado à porta vamos continuar de cócoras.
Onde é que eu estava quando aconteceu a WWIII...
E não dei pela vitória do IV Ráixe...
reirato Membro AAP
Mensagens : 3642 Data de inscrição : 08/11/2010 Idade : 80 Localização : Stª Maria de Belém, Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Fev 02 2015, 16:04
vlopes escreveu:
Quando a Grécia falir, ficamos com esta lembrança!
" />
Embrulhamos a taralhoca da Catarina Martins e o BE em peso, + a Ana Gomes, o Ferro Rodrigues, o fugitivo Louça, juntamos alguns dos seus defensores que andam por aqui, e mandamo-los para a Grécia juntar os cacos todos!!!
*Qualquer um destes, à escolha (e à discrição, estilo buffet...) faria melhor serviço!? ...