Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jun 10 2014, 21:58
CNeves escreveu:
... mas não há nada melhor que desfalecer”.
Boas audições
Infelizmente não durou o tempo suficiente. Esta malta não consegue reconhecer, que depois de pilharem uma nação à descarada, já ninguém os quer ouvir nem ninguém os leva a sério.
Última edição por António José da Silva em Ter Jun 10 2014, 22:15, editado 1 vez(es)
Pierre Membro AAP
Mensagens : 1576 Data de inscrição : 24/11/2010 Idade : 55 Localização : Elvas
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jun 10 2014, 22:12
António José da Silva escreveu:
CNeves escreveu:
... mas não há nada melhor que desfalecer”.
Boas audições
Infelizmente não durou o tempo suficiente. Esta malta não consegue reconhecer, que depois de pilharem uma nação à descarada, já ninguém os quer ouvir nem ninguém os leva a sério.
No alvo.
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 11 2014, 22:57
FALAR CLARO É ISTO
Está aqui muito bem retratado aquilo que eu ando a dizer á tempos.
Os gajos deixam-nos falar, mas têm um opinião pública bem controlada, e vai daí, borrifam-se naquilo que dizemos, e fazem as atrocidades que lhes dão na real gana.
Tentem ouvir umas coisinhas
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 12 2014, 09:31
CNeves escreveu:
FALAR CLARO É ISTO
Está aqui muito bem retratado aquilo que eu ando a dizer á tempos.
Os gajos deixam-nos falar, mas têm um opinião pública bem controlada, e vai daí, borrifam-se naquilo que dizemos, e fazem as atrocidades que lhes dão na real gana.
Tentem ouvir umas coisinhas
Mal por mal, a segunda.
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 12 2014, 13:27
AJS escreveu:
Mal por mal, a segunda.
Estás enganado.
É preferível um malandro assumido, que um filha da pu%&a manhoso.
O último é o chamado sonso: e os gajos que nos governam e governam o mundo, são o expoente máximo dos sonsos.
Não fazem tortura física aos próximos; só fazem aos distantes; chegaram á conclusão que a tortura psicológica é muito mais eficaz que fisica.
Vai daí é á fartazana: é lixar a bom lixar todos os que os que podem ,ou os que se lhes opõem.
E ninguém tenha dúvidas se o oponente é incómodo, não é atirado de um avião ,como no tempo do Salazar; provocam-lhe uma ataque cardíaco, mesmo que o rapaz tenha um coração de um touro.
Faz-se agora pior do que no tempo de Salazar; e todos não se cansam de bater com a mãozinha no peito, a dizer que são os campeões dos direitos humanos e da democracia.
Tentem ouvir algumas coisinhas
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 12 2014, 21:53
CNeves escreveu:
AJS escreveu:
Mal por mal, a segunda.
Estás enganado.
É preferível um malandro assumido, que um filha da pu%&a manhoso.
O último é o chamado sonso: e os gajos que nos governam e governam o mundo, são o expoente máximo dos sonsos.
Não fazem tortura física aos próximos; só fazem aos distantes; chegaram á conclusão que a tortura psicológica é muito mais eficaz que fisica.
Vai daí é á fartazana: é lixar a bom lixar todos os que os que podem ,ou os que se lhes opõem.
E ninguém tenha dúvidas se o oponente é incómodo, não é atirado de um avião ,como no tempo do Salazar; provocam-lhe uma ataque cardíaco, mesmo que o rapaz tenha um coração de um touro.
Faz-se agora pior do que no tempo de Salazar; e todos não se cansam de bater com a mãozinha no peito, a dizer que são os campeões dos direitos humanos e da democracia.
Tentem ouvir algumas coisinhas
Que tal isto?
afonso Membro AAP
Mensagens : 2309 Data de inscrição : 17/06/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 12 2014, 21:55
CNeves escreveu:
AJS escreveu:
Mal por mal, a segunda.
Estás enganado.
É preferível um malandro assumido, que um filha da pu%&a manhoso.
O último é o chamado sonso: e os gajos que nos governam e governam o mundo, são o expoente máximo dos sonsos.
Não fazem tortura física aos próximos; só fazem aos distantes; chegaram á conclusão que a tortura psicológica é muito mais eficaz que fisica.
Vai daí é á fartazana: é lixar a bom lixar todos os que os que podem ,ou os que se lhes opõem.
E ninguém tenha dúvidas se o oponente é incómodo, não é atirado de um avião ,como no tempo do Salazar; provocam-lhe uma ataque cardíaco, mesmo que o rapaz tenha um coração de um touro.
Faz-se agora pior do que no tempo de Salazar; e todos não se cansam de bater com a mãozinha no peito, a dizer que são os campeões dos direitos humanos e da democracia.
Tentem ouvir algumas coisinhas
O presente é sempre preferível ao passado.
O presente pode ser mudado para melhor enquanto que o passado não....
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 12 2014, 22:33
Ricardo onga-ku escreveu:
Que tal isto?
É sem dúvida uma das melhores canções do Zéca Afonso, que eu tive o prazer de conhecer e conviver.
O seu conteudo mantem-se perfeitamente atual.
Importa honrra-la, denunciando todas as vergonhas que grassam no sosso país e no mundo.
Tentem ouvir algumas coisinhas.
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 12 2014, 22:35
Afonso escreveu:
O presente pode ser mudado para melhor enquanto que o passado não....
Então vamos mudá-lo: e com toda a força.
Tentem ouvir algumas coisinhas
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Jun 14 2014, 12:15
Por: Lobo Antunes.
Nação valente e imortal
Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com a vida. Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão mal, ainda compramos coisas, que injusto tanta queixa, tanto lamento. Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos, culpamos logo os governos. Quem nos dá este solzinho, quem é? E de graça. Eles a trabalharem para nós, a trabalharem, a trabalharem e a gente, mal agradecidos, protestamos. Deixam de ser ministros e a sua vida um horror, suportado em estóico silêncio. Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias Loureiro, o senhor Jorge Coelho, coitados. Não há um único que não esteja na franja da miséria. Um único. Mais aqueles rapazes generosos, que, não sendo ministros, deram o litro pelo País e só por orgulho não estendem a mão à caridade.
O senhor Rui Pedro Soares, os senhores Penedos pai e filho, que isto da bondade às vezes é hereditário, dúzias deles.
Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam gratos, sejam honestos, reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem. Uns sacrificados, uns Cristos, que pecado feio, a ingratidão. O senhor Vale e Azevedo, outro santo, bem o exprimiu em Londres. O senhor Carlos Cruz, outro santo, bem o explicou em livros. E nós, por pura maldade, teimamos em não entender. Claro que há povos ainda piores do que o nosso: os islandeses, por exemplo, que se atrevem a meter os beneméritos em tribunal. Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um resto de humanidade, de respeito.
Um pozinho de consideração por almas eleitas, que Deus acolherá decerto, com especial ternura, na amplidão imensa do Seu seio. Já o estou a ver Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo que é o mínimo que se pode fazer por esses Padres Américos, pela nossa interminável lista de bem-aventurados, banqueiros, coitadinhos, gestores que o céu lhes dê saúde e boa sorte e demais penitentes de coração puro, espíritos de eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho. E com a bandeirinha nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no coração. E melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores, aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade. As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem, penhoram casas, automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de enxergar a capacidade purificadora destas medidas. Reformas ridículas, ordenados mínimos irrisórios, subsídios de cacaracá? Talvez. Mas passaremos sem dificuldade o buraco da agulha enquanto os Loureiros todos abdicam, por amor ao próximo, de uma Eternidade feliz. A transcendência deste acto dá-me vontade de ajoelhar à sua frente.
Dá-me vontade? Ajoelho à sua frente, indigno de lhes desapertar as correias dos sapatos. Vale e Azevedo para os Jerónimos, já! Loureiro para o Panteão, já! Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já! Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão feia. Para a Batalha. Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de pacotilha com que os livros de História nos enganaram.
Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara. Haja sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito. Estátuas equestres para todos, veneração nacional. Esta mania tacanha de perseguir o senhor Oliveira e Costa: libertem-no. Esta pouca vergonha contra os poucos que estão presos, os quase nenhuns que estão presos por, como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o senhor Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis. Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no Conselho de Estado, de onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair. Quero o senhor Mexia no Terreiro do Paço, no lugar de D. José que, aliás, era um pateta. Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do Marquês de Pombal, esse tirano.
Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos.
Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem de pecar. Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas vêde. E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso. Agradeçam este solzinho.
Agradeçam a Linha Branca. Agradeçam a sopa e a peçazita de fruta do jantar.
Abaixo o Bem-Estar. Vocês falam em crise mas as actrizes das telenovelas continuam a aumentar o peito: onde é que está a crise, então? Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso? Não comem carne mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo e transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval. Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha, e vocês cartazes, cortejos, berros.
Proíbam-se os lamentos injustos. Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender, o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa. Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.
Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar? O resto são coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem, não haver com que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos um aos outros com os bifes das bocas seremos, como é nossa obrigação, felizes.
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 16 2014, 10:27
Eu gostaria de perguntar a todos os homens de poder, jornalistas, fazedores e opinião, ou vulgares cidadãos, que suportaram e opoiaram a invasão do Iraque, se não sentem uma comichãozinha na consciência, quando estão a comer um bife cheio de molho, num qualquer restaurante pipi?
Gostaria de ainda de perguntar ás mesmas personagens, que têm filhos menores, se quando estão a ler uma história á noite aos seus filhos, não lhes vem á lembrança que em consequência da dita invasão já morreram mais de meio milhão de crianças; e cerca de outros dois milhões tiveram de abandonar as suas casas?
Gostaria que alguém me desse uma resposta.
Tentem ouvir alguma coisinha
afonso Membro AAP
Mensagens : 2309 Data de inscrição : 17/06/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 16 2014, 22:32
Se não for o seu caso então vota Durão Barroso para Presidente...
Ps: também vendemos a selecção à Merkkel ?
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 18 2014, 04:38
Muita originalidade. Reparem que no meio de tantos e tantos especialistas formados nas melhores universidades de Portugal e bem pagos, é na genialidade das soluções encontradas que reside o valor que esta malta indubitavelmente tem. Verdadeira engenharia financeira. Não, já nem considero isto engenharia, já é mais a nível cientifico. Se vier a fazer falta mais dinheiro.....
Passos Coelho não exclui novo aumento de impostos
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=484217
E mais uma ameaça encapuçada ao TC, infelizmente.
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 18 2014, 17:36
Esquerda ou Direita?
Quando um tipo de direita não gosta de armas, não as compra.
Quando um tipo de esquerda não gosta de armas, quer proibi-las.
Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne.
Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.
Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida como tal.
Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um chinfrim para que todos o respeitem.
Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga, nem à mesquita.
Quando um tipo de esquerda é ateu, quer que nenhuma alusão a Deus ou a uma religião seja feita na esfera pública, excepto para o Islão
Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz-se que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.
Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz que os sacanas dos proprietários são os responsáveis e param o país.
Teste final:
Quando um tipo de direita ler este teste, fá-lo seguir.
Quando um tipo de esquerda ler este teste, não o transfere de certeza.
NOTA: o original deste texto é em Francês.
Foi traduzido para português, para que os de esquerda também o pudessem perceber.
Boas audições
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 18 2014, 17:38
Conclusão, os de esquerda são mais convictos.
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 18 2014, 19:36
AJS escreveu:
Conclusão, os de esquerda são mais convictos.
Boa conclusão.
Boas audições
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 18 2014, 19:39
CNeves escreveu:
AJS escreveu:
Conclusão, os de esquerda são mais convictos.
Boa conclusão.
Boas audições
Mas ambos levados ao extremo, já obrigaram muita gente a fazer muita coisa e são ambos responsáveis por muito extremismo e totalitarismo.
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 18 2014, 19:58
Hoje, direita e esquerda não faz qualquer sentido no primeiro mundo em que vivemos.
As direitas e as esquerdas tiveram o seu apogeu no final do século dezanove, inicio do vinte.
Nessa altura, faziam algum sentido; a partir daí não têm justificação.
Mesmo na guerra fria ,a direita esquerda, era mais Este, Oeste, que outra coisa.
Então hoje, não tem sentido nenhum.
E é fácil de provar a afirmação.
Hoje um partido da direita tradicional europeia ,tem uma política mais radical, que qualquer partido de esquerda do final do século dezanove.
Mas mais importante: hoje, qualquer operário, por mais modesto que seja, tem mais mordomias do que um milionário da mesma altura.
Hoje qualquer pessoa tem carro, vai sempre que quer ao estrangeiro, e por aí fora. Enquanto no século dezanove, só os mesmo muito ricos, é que tinham coche e viajavam por outros ares.
Diz-se hoje esquerda e direita e devia dizer-se, centro á esquerda, e centro á direita; e estes centros, aparecem sistematicamente, e consoante interesses pontuais, todos misturados.
Boas audições
Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 18 2014, 22:08
CNeves escreveu:
Diz-se hoje esquerda e direita e devia dizer-se, centro á esquerda, e centro á direita; e estes centros, aparecem sistematicamente, e consoante interesses pontuais, todos misturados.
Boas audições
É o que eu chamo de travesti politico. São políticos que querem agradar a todo o espectro de eleitores que ficam baralhados sem saberem se é gaja ou gajo... Passam com a mão pelo pêlo dos eleitores e dizem-lhes coisas em que estes querem acreditar... Neste mundo cada vez mais "alternativo" os políticos descobriram na politica andrógina uma nova vocação e fonte de oportunidades obscuras.
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 18 2014, 22:45
A verdade é que já não existem verdadeiras ideologias politicas, más ou boa. Foi tudo "domesticado" pela "democracia". Antigamente existiam causas pelas quais se lutava e que separavam os opostos de uma forma evidente. Hoje as coisas mudaram de figura. Dentro da politica moderna nacional, existem os nomes dos partidos e todos vão desaguar a um denominador comum, o aproveitamento momentâneo dos anos em que se está no poder, ou mesmo perto a "cheira-lo" (que também ajuda). Tudo na politica moderna é feito em proveito próprio, que é como quem diz, ajudar família, amigos e conhecidos. Um constante adquirir de conhecimentos (ou conhecidos) e influencias que possam garantir um "amanha" dourado e cheio de prosperidade. Entram tímidos e desconhecidos com ordenados de secretários de estado, e saem famosos, "importantes" e com ordenados fabulosos numa das muitas empresas onde de repente passam a directores ou administradores (ou tudo acumulado). Trata-se de uma carreira e nada mais do que isso.
Portanto, hoje em dia, não interessa como se chega lá, se a conduzir á esquerda ou á direita, eles querem é chegar lá.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 19 2014, 02:00
Paga e não bufes. Estado condenado a pagar 22 milhões de euros a antigo cliente BPN.
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 19 2014, 09:39
Carta aberta a poiares maduro, ( um peão menor da gestão ppdelha)
Srº Ministro Poiares Maduro
Deixe que me identifique – Paulo M M de Athayde Banazol – contribuínte 131295420 – com todos os impostos pagos ao Estado.
Ouvi a sua intervenção acerca da “inevitabilidade” de cortar pensões e outras prestações sociais. A ser verdade – espero que não ! – Deixe-me arrolar algumas áreas – garantidamente do seu conhecimento – aonde o Governo pode “inevitavelmente” cortar:
Deputados – são 330 no Continente e Ilhas, com vencimentos (3.624,41 €/mês), despesas representação (370,32€), prémios de presença no Plenário (69,19€), deslocações (0,36 €/Km) deslocações em “Trabalho Político” (se é que se sabe o que isto é !)
Território Nacional (376,32€), Europa (450,95€) fora da Europa (1.074,80€), deslocações em representação da AR – nacional (69,19€/dia), estrangeiro (133,66€/ dia) e as regalias / mordomias de todos conhecidas e que, se perguntar aos portugueses, todos classificam de escandalosas, absolutamente fora de contexto e imerecidas. Alguém viu ou ouviu falar da “inevitabilidade de cortes” no número, remunerações e mordomias destas senhoras e senhores? Porque não pagam os deputados as refeições ao preço do comum dos portugueses, menos do nosso bolso, menos dos impostos dos portugueses! Não me fale em demagogia, o exemplo TEM que vir de cima!
Presidente da AR que se reformou com 12 ( DOZE !) anos de actividade com uma pensão de 7 mil e muitos Euros, aqui não se põe a “inevitabilidade de cortes”?
Mordomias com Assessores e Secretárias, subvenções vitalícias a políticos e Deputados, custos com a Presidência da República, que por sinal gasta mais do que a Casa Real Espanhola!
Centenas de Juntas de Freguesia e dezenas de Câmaras Municipais, vereadores, assessores, “especialistas” e comissões, aonde está a “inevitabilidade dos cortes”?
Para quando a VERDADEIRA renegociação das PPP’s, SWAP’s SCUT’s e Rendas Energéticas bem como a devolução aos cofres do Estado dos milhões “emprestados” ao BPN ?
De acordo com o Prof Boaventura Santos, se considerados os cortes nestas áreas a poupança seria de cerca de 2 mil e cem milhões de Euros e já agora faça-me um favor ministro Poiares Maduro, não me diga que o Prof Boaventura Sousa não é conhecedor da realidade e demagogo.
Juízes do Tribunal Constitucional e Juízes, para quando os “inevitáveis cortes” nos vencimentos e subsídios de residência bem como a regularização dos tempos de serviço para obtenção da reforma?
Viaturas do Estado, de um total de largas centenas “cortaram” ½ dúzia! Extraordinário esforço!
Campanha Eleitoral para as Autárquicas, 9,7 milhões, “inevitabilidade dos cortes”?
Fundações, como diz a nossa Gente, “tanta parra e pouca uva”,cortaram?
Quantas, aonde, quais , poupanças ?
O mesmo relativamente às “milhentas” Comissões, “inevitabilidade dos cortes” ?
Vencimentos, mordomias e Regimes Especiais na TAP, ANA, CP, CGD, Metro, TV, etc, aonde está “inevitabilidade dos cortes” ?
Parque Escolar ? Palestina ? SCUT’s ? IMI / edifícios pertença dos partidos políticos Milhentas nomeações de assessores, especialistas e consultores?
Surpreende-me (para não dizer mais nada ) a determinação do Governo na defesa da “inevitabilidade de cortes” nas pensões, será que o vai fazer às atribuídas ao Drº Jardim Gonçalves, juízes, deputados, etc ?
A Vossa determinação parece ter um só “alvo”, os fracos e sem voz, à minha mãe – 84 anos e numa cadeira de rodas, a Vossa determinação tirou 60 em 800 euros.
Ao ex-presidente Soares - 500.000 E (fora a Fundação) e Sampaio – 435.000 E (fora a Fundação Cidade Guimarães) - não se viu ou ouviu aplicar a “inevitabilidade de cortes”, serei eu que, nos meus quase 60, ando distraído.
Quando responsabiliza e prende, os governantes responsáveis pelos atropelos por esbanjar de dinheiros públicos ?
A “inevitabilidade dos cortes” justifica cortes na ajuda à saúde aos militares e funcionários públicos e mantém o nível de impostos às pessoas acima do taxado às empresas – Bancos e Companhias de Seguro com lucros inacreditáveis para um país em crise, aonde a “inevitabilidade” de ajustar impostos?
Os “inevitáveis cortes” ministro Poiares Maduro, cessam quando o Estado e o Governo de que faz parte, cortarem aonde TÊM que cortar e na minha opinião, deixarem de esbanjar dinheiro, de privilegiar uns à custa dos dinheiros de outros e de acabar com as excepções aos sacrifícios que, parece, não são suportados por todos por igual, até lá, não haverá “inevitáveis cortes” que suportem este estado de coisas.
Porque não quero tornar estas linhas em assunto pessoal, não refiro os “inevitáveis cortes” que a minha pensão tem vindo a sofrer e que, por vontade Sua, vai ser alvo de mais “inevitáveis cortes”.
Até quando ministro Poiares Maduro os “inevitáveis cortes”, quando o rendimento disponível chegar a ZERO? Ainda e longe de completar o rol:
1 - Victor Constâncio, actuação com Governador do BdP e custos
2 - Madeira e as obras faraónicas do Governo
3 - Reformas de Luxo – o nº de reformados que ganhavam 4000 (ou mais) euros engordou cerca de 400%
4 - CP - de acordo com a folha salarial da CP, um inspector-chefe de tracção recebe 52,3 mil euros, há maquinistas com salários superiores a 40 mil euros e operadores de revisão e venda com remunerações que ultrapassam os 30 mil euros / ano.
5 – A lei de financiamento de campanhas - a recente decisão do Governo de aumentar os montantes dos ajustes directos permitidos a governantes e autarcas permite fuga aos impostos
6 – BdP – os privilégios e despesismo do Banco prolongam-se numa lista longa e ofensiva
7 – EDP – 800 viaturas para um total de 1800 funcionários com facturas anuais de combustível de 10 000 E
8 – Viaturas EP – em 63 EP há 224 carros para gestores que custaram ao Estado 6,4 milhões de euros – fora o resto !
9 – Os milhares de Euros em Ajustes Directos que põem em causa a "concorrência, a igualdade, a transparência e a boa gestão dos dinheiros públicos", pelo que podem "agravar o risco" de corrupção.
10 - Despesas de representação, Cartões de Crédito e telemóveis
11 – Projectos ruinosos tipo aeroporto de Beja
12 – Milhões injectados nas PPP’s e Banca Privada etc .
Muitos, muitos mais casos haveria para arrolar ministro Poiares Maduro que são do conhecimento de todos nós, aonde o esbanjar de dinheiros públicos se vê à vista desarmada e que, se combatido com a DETERMINAÇÃO dos portugueses que fizeram Portugal, talvez evitasse os “inevitáveis cortes” que a sua determinação entende serem necessários.
É por causa de tudo que arrolei e o do muito que ficou por arrolar, que Membros do Governo são assobiados e apupados, nem todos os que assim procedem são comunistas.
Ministro Poiares Maduro, estou longe, MUITO LONGE, da política e políticos pelo que não tenho simpatia por políticos e filiação em NENHUMA força política.
Filiei-me quando com 20 e poucos anos, jovem oficial - Jurei Bandeira – essa é a minha única Filiação pelo que tenho MUITA dificuldade em entender estas situações, bem como a “inevitabilidade dos cortes”, que considero profundamente injustos para a os portugueses.
Coisas de Soldado!
Cumprimenta Coronel de Cavalaria Paulo Banazol
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 19 2014, 13:28
Ana Gomes afirma que "ninguém, chame-se Salgado ou Espírito Santo, pode ser demasiado santo para não ir preso":
Infelizmente, a corrupção tem sido um método tão generalizada, fácil e sem qualquer consequência negativa para esta gente, que quase todos estão envolvidos na orgia financeira/criminosa que grassa em Portugal. Ana Gomes está a ser muito moderada, a lista de apelidos, é bem maior.
Ainda bem que continuam a haver algumas poucas pessoas com "verdadeiro" insight sobre estes graves assuntos, e a por a boca no trombone. A gravidade do que se passa, e demasiado elevada para continuar a haver malta que com demasiada facilidade desculpabiliza os maiores e verdadeiros criminosos deste país.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 19 2014, 20:26
Ricardo Salgado vai apresentar amanhã a demissão da presidência da comissão executiva do Banco Espírito Santo, confirmou o SOL.
A renúncia vai ser anunciada esta sexta-feira numa reunião extraordinária do conselho de administração.
A demissão surge depois de uma vigilância reforçada do Banco de Portugal ter detectado irregularidades nas contas da Espírito Santo International. O regulador pressionou mexidas nos corpos sociais do grupo e Salgado perdeu o apoio de parta da família.
O grupo tem estado envolvido numa luta de poder em que José Maria Ricciardi tem aparecido como o principal candidato à sucessão do primo Salgado.
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jun 20 2014, 19:51
Análise: Mas vestem todos lindamente
24/05/2014 | 00:00 | Dinheiro Vivo
A entrevista que Ricardo Salgado deu ao Jornal de Negócios (maio de 2014) não é só uma entrevista, é um fenómeno, são oito páginas, um testamento, confissão e acusação. A responsabilidade do fracasso é em grande medida dele, mas também da família com quem partilhou lucros e poder; e dos gestores das empresas do grupo que levaram tudo ao tapete. A maré baixou, o dinheiro foi-se, muitos deles estavam nus.
Antes de isso acontecer viveram-se anos catitas. Sócios e quadros de topo, antes adulados e invejados, transformam-se em cúmplices do desvario. Apenas alguns destes implicados conseguirão decifrar o cardápio de avisos que Salgado teceu ao longo da entrevista - mas está lá tudo. Uma entrevista deste calibre é também uma trincheira, o posto de defesa e ataque num momento em que está tudo em causa, a começar pela própria pele. O BES vai salvar-se, mas será outro BES. Grande parte das empresas do grupo mudará de mãos, até a seguradora.
Salgado sempre teve uma corte a rodeá-lo, agora tem um enxame a cercá-lo. Não há meio-termo entre a admiração bovina e o ataque das piranhas. É previsível, faz parte do show. O que é diferente em Portugal é outra coisa: a destruição que fica. Em vez de fazer a economia funcionar melhor e viver disso, grande parte do sistema financeiro português viciou as regras do jogo. Escolheu a consanguinidade. Promoveu e alimentou as más empresas. O que é a Ongoing senão isso?
O incesto entre famílias, dinheiro e interesses num país pequeno, inculto e pobre resultou nisto: um mercado com pouca concorrência e onde o esforço e os resultados foram olhados com condescendência. Havia sempre quem tapasse o buraco, um contrato qualquer para alindar as contas à 25.ª hora. Mas o dinheiro acabou e o resultado ficou à vista. Salgado deve estar arrependido - não interrompeu o banquete, talvez porque o BES também se alimentava dele. Dezenas de empresas falidas que fizeram concorrência desleal às boas durante uma eternidade. Que grande injustiça! Afinal, vestiam-se todos lindamente.
Grandes filhos da pu%&a
E em resultado destas vigarisses, das quais todos vão ficar impunes, pois o silva e os seus pintelhos não vão prescindir de mais uma vez utilizar a justiça em seu proveito, eu vou sofrer mais um corte nas reformas.
E depois, aparecem umas tipas com ar de pu%&a, a armar-se em "tias", a dizer, que a culpa é do Tribunal Constitucional.
Tentem ouvir alguma coisinha
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Jun 21 2014, 02:32
Será que as analises de performance que o estado tenta fazer sobre os seus funcionários (sobre eles próprios, claro que não), tem como base estes critérios.
The Highest-Paid CEOs Are The Worst Performers, New Study Says
O Governo de Mariano Rajoy está a apresentar hoje os detalhes da reforma fiscal, com a qual o Executivo quer aliviar a carga fiscal sobre as famílias em 12,5%, em média. Em dois anos, a reforma terá um custo de 9 mil milhões de euros.
As indemnizações por despedimento passam a ser tributadas O Governo quer fixar um limite a partir do qual as indemnizações por despedimento passarão a contar para o IRS. O patamar foi fixado nos 2.000 euros por ano trabalhado (o equivalente a cerca de um mês de salário), adiantou hoje Miguel Ferre, secretário de Estado da Fazenda, justificando a decisão com uma questão de “equidade”.
Mexidas no IVA Há produtos com imposto agravado. O Governo anunciou a subida de impostos para alguns produtos ligados à saúde e higiene. Hoje chegaram os pormenores. Os óculos e as lentes mantêm o IVA à taxa reduzida, mas as roupas de cama nos hospitais passam para a taxa normal de 21%.
Reforma custa 9 mil milhões de euros As contas do Executivo foram avançadas hoje. Em termos brutos, e em dois anos (2015 e 2016), a descida de impostos vai custar 9.000 milhões de euros. No entanto, se tiver em conta os efeitos económicos – ou seja, em termos líquidos – o impacto baixa para cerca de 6.000 milhões de euros.
Banca mantém imposto nos 30% O imposto correspondente ao IRC sobre os bancos vai continuar com uma taxa nominal nos 30%. No entanto, sobre as restantes empresas o imposto baixará para 28% em 2015 e 25% em 2016.
IRS baixa, em média, 12,5% O Governo espanhol mexe nas taxas e nos escalões. O escalão mais baixo (com rendimentos até 12.450 euros) passa de uma taxa de 24% para 20% no próximo ano. Em 2016, a taxa volta a baixar, desta vez para 19%. No caso do escalão mais alto, acima de 60 mil euros, a taxa desce de 52% para 47% no próximo ano e depois para 45%.
Rendimentos sobre a poupança também são aliviados Os rendimentos sobre a poupança vão passar a pagar uma taxa entre 19% e 23%. Esta taxa representa uma redução. O Governo desceu ainda o limite para os planos de pensões serem considerados isentos. Assim, montantes anuais de 8.000 euros aplicados em planos de pensões passam a ficar isentos de IRS, enquanto até agora era possível ir até aos 10.000 euros para obter essa isenção. Este patamar sobe dos 8.000 para os 12.500 euros se o contribuinte tiver mais de 50 anos de idade.
Dividendos perdem isenção Os rendimentos conseguidos com dividendos gerados por exemplo em bolsa deixam de beneficiar de isenção de imposto. Até agora estavam excluídos de tributação os primeiros 1.500 euros de ganhos.
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jun 24 2014, 09:08
É sempre a abrir.
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ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jun 24 2014, 12:38
A avaliação das escolas no R.U. é feita por um organismo independente que reporta directamente ao parlamento e aparentemente não tem "papas na língua". Por cá não duravam dois dias nas mãos dos sindicatos…greve geral, na certa.
Um exemplo:
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jun 24 2014, 12:54
Continuando com o tema da Educação:
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jun 24 2014, 13:14
Descubra as diferenças…
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jun 24 2014, 15:11
"País caminha alegremente para catástrofe maior do que há três anos"
Agora, num recurso entregue em Março na Relação de Lisboa, vê atendidos os argumentos. A liberdade condicional fica, no entanto, sujeita a três condições: Isaltino tem de morar na casa de Miraflores, não pode sair de Portugal Continentale, durante o cumprimento da liberdade condicional, não pode cometer mais crimes.
WTF?
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jun 25 2014, 16:09
gorogoro escreveu:
durante o cumprimento da liberdade condicional, não pode cometer mais crimes
WTF?
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 26 2014, 19:57
Há quatro anos atrás, no Mundial de 2010, Portugal é eliminado nos oitavos de final, pela Espanha, futura campeã mundial, depois de um arbitragem de grande agrado dos senhores do futebol mundial.
As exibições da equipa nacional deram messas ás seleções mais pintadas.
Pois apesar disso, findo o campeonato, a FPB inicia um processo de destituição do então selecionador nacional; onde viola todos os princípios deontológicos vigentes; e pior, arrasta na vergonha a Autoridade Antidopagem de Portugal, que a partir daí nunca mais se falou dela, tal o descrédito em que se atolou, bem como o seu presidente.
Agora, quatro anos depois, onde não passámos da fase de grupos, com exibições cinzentas, a raiar o negro; com jogadores mal escolhidos, mal preparados e mal organizados; ninguém se demite;
consideram-se todos uns aos outros os melhores do mundo.
Não tem dúvida, em Portugal mais vale ter graça do que ser engraçado.
Tentem ouvir umas coisinhas
greytear Membro AAP
Mensagens : 314 Data de inscrição : 19/05/2012 Idade : 45 Localização : Aveiro
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jun 26 2014, 20:59
ricardo onga-ku escreveu:
A avaliação das escolas no R.U. é feita por um organismo independente que reporta directamente ao parlamento e aparentemente não tem "papas na língua". Por cá não duravam dois dias nas mãos dos sindicatos…greve geral, na certa.
Um exemplo:
Ricardo:
ainda que, em linhas gerais, possa concordar, em parte, com o que escreves, há dois ou três pontos que merecem particular relevo, e não podem nem devem, ser colocados à margem, na análise.
1) A qualidade de ensino não depende única e exclusivamente do corpo docente. 2) Como se avalia a pretensa qualidade de ensino? pelo número de aprovações? pela média das classificações? 3) O que são considerados critérios de "bom comportamento e maturidade de atitudes e independência na organização do seu ensino"?
Poderia usar um montão de linhas para extravasar a minha angústia relativa à importância da educação e aos seus propósitos, no mundo contemporâneo. Não creio que seja este o local apropriado, mas tomo a liberdade de, em voz alta, interrogar: "qual é a diferença entre os resultados da avaliação cuja imagem apresentas e os resultados das avaliações das escolas, em Portugal?"
Cumprimentos, Luis
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jun 27 2014, 09:32
Empresário: Bom dia Sr. Eng., há quanto tempo ??!!! Ministro: Olha, olha, está tudo bem?!
Empresário: Eh pá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo. Ministro: E que habilitações ele tem ?!
Empresário: Tem o 12.º completo. Ministro: O que ele sabe fazer ?!
Empresário: Nada, sabe ir para a Discoteca e deitar-se às tantas da manhã !
Ministro: Posso arranjar-lhe um lugar como Assessor, fica a ganhar cerca de 4000, agrada-te ?!
Empresário: Isso é muito dinheiro, com a cabeça que ele tem era uma desgraça não arranjas algo com um ordenado mais baixo ?!
Ministro: Sim, um lugar de Secretario já se ganha 3000 !...
Empresário: Ainda é muito dinheiro, não tens nada volta dos 600/700 ??? Ministro: Eh pá, isso não, para esse ordenado tem de ser Licenciado, falar Inglês , dominar Informática e tem de ir a concurso !!!...
Infelismente isto é mesmo assim, enquanto se rouba, a bom roubar, os reformados e outros portugueses "sem voto na matéria".
Tentem ouvir algumas coisinhas
Ferpina Membro AAP
Mensagens : 10767 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 69 Localização : Assado - Perú
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jun 27 2014, 12:33
Apresento-lhe o Sr. Inércia, contabilista do BES
Por José Diogo Quintela
BES é mesmo um banco familiar. Não só porque pertence a uma família, os Espírito Santo, mas também porque dá emprego a outra, a Inércia. A D. Inércia faz os anúncios e, percebeu-se agora, o Sr. Inércia é o contabilista.
Provavelmente por não estar com pachorra para abrir o Excel, o Sr. Inércia não registou os 1200 milhões de euros de dívida do BES, uma quantia que coloca o banco na falência técnica. Enfim, são coisas que acontecem. Quem nunca se esqueceu de registar 1200 milhões que atire a primeira pedra. Preciosa, claro.
Estamos perante uma interpretação bancária do recém-consagrado “Direito ao Esquecimento”.
Tenho pena do Sr. Inércia, que deve estar a passar um mau bocado. A mulher anda feliz da vida, a contracenar com o Cristiano Ronaldo, e o Sr. Inércia nas ruas da amargura, sem emprego. Deve estar pesado o ambiente no lar dos Inércia.
Se eu fosse responsável pela manutenção dos edifícios do BES, fazia já uma vistoria às instalações todas. Mandava vir daqueles inspectores que verificam se há amianto nos prédios, mas punha-os a procurar vestígios de queijo. De certeza que há uma maquineta, tipo contador Geiger das radiações, para medir isso. Ou então ratinhos. Os escritórios devem estar pejados de resíduos de roquefort e flamengo, o que propicia todo este esquecimento no seio do Grupo Espírito Santo. Olvida-se imenso no BES. Já no ano passado foi o Ricardo Salgado que não se lembrou de declarar uns sete milhões de euros no IRS. Aliás, foi um esquecimento duplo: parece que também se esqueceu de os declarar à família, que não levou a bem. Sei bem o tipo de tensão familiar que pode haver. Ainda no outro dia perguntei à minha mulher se ela tinha 20 euros. Ela disse que não. Mais tarde, quando foi a ver, afinal tinha. Quando me disse, repreendi-a com firmeza: “Então quer dizer que tive de ir lá abaixo levantar dinheiro para nada? Obrigaste-me a calçar!” Foi um momento desagradável, no intervalo da Guerra dos Tronos. Se isto sucedeu por causa de 20 euros, imagino a bulha que terá acontecido pelos sete milhões.
É a chatice de se ser dono de uma instituição financeira tão grande. Há muita coisa a ter em conta. Há o passivo (o que se deve), os activos (o que se tem) e há os hiperactivos, que são aqueles bens que não param quietos, nunca conseguimos dizer exactamente onde estão. É aquele dinheiro que não sabemos onde o pusemos. Imagino o tamanho do ábaco que o pobre contabilista tem de manusear. Deve parecer um tear de missangas.
Entretanto, na quarta-feira, vai ficar a conhecer-se a nova estrutura accionista do BES, depois do aumento de capital. “Aumento de capital” é o termo técnico, mas, na actual situação de bandalheira e emergência financeira, isto parece-se mais com crowdfunding — que é como hoje em dia chamamos à antiga “vaquinha”.
Esta operação é capaz de ser um bocadinho precipitada. Mais valia aguardar algum tempo pela inevitável intervenção estatal que vai reformular definitivamente a estrutura accionista do BES, tornando-nos a todos, contribuintes, donos daquilo tudo.
In "Publico online"
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jun 27 2014, 17:15
O CM não é nada de fiar, para mais só vindo com a noticia agora; mas aqui vai.
Salários na FPF ( Federação Portuguesa de Futebol) geram controvérsia
É claro que é preciso cortar nos ordenados e nas pensões, pois alguém tem que pagar as máfias que ao longo dos anos se andam a governar à nossa custa com total impunidade. Fala-se dos políticos e os outros? Vejam o escândalo dos ordenados e demais regalias de empresas como a REFER e a CP (entre outras), conseguidos com a conivência dos sindicatos, que agora estão contra a crise. E os comentadores políticos e de futebol que diariamente preenchem os programas de vários canais televisivos e que nada dizem? País de treinadores de bancada. Muitos já tiveram responsabilidades governativas ou outras e nada fizeram. São uns teóricos. É só conversa para ganharem balúrdios à custa do Zé Povinho. Alguns ganham 10.000€ por mês por meia hora semanal? Porque razão temos nós que pagar os BCP, BPP, BPN, PPP e os contratos ruinosos que foram feitos? Os responsáveis pelo saque tem que ser severamente punidos e os seus bens totalmente confiscados. A paciência está a esgotar-se … e qualquer dia começamos a assistir em Portugal a cenas como as do Brasil ou da Grécia.
Salários na FPF geram controvérsia A Federação Portuguesa de Futebol apresenta esta quinta-feira o seu Relatório e Contas na Assembleia-Geral do organismo federativo e a reunião poderá ficar marcada pela polémica em torno dos salários dos dirigentes de topo. Com efeito, o jornal Correio da Manhã coloca "hoje" em manchete os «salários milionários» da Federação, destacando:
-> o presidente Fernando Gomes, com um ordenado a rondar os 16200 euros mensais, acrescido do pagamento de despesas e quilómetros para deslocações. No entanto, também são revelados os salários dos vice-presidentes:
-> Humberto Coelho, Rui Manhoso e Carlos Coutada, todos com 9840 euros por mês, mais despesas de alimentação e deslocação, e dos diretores (sabemos lá nós de quê???):
-> João Vieira Pinto, Pauleta e Pedro Dias: 8150 euros mensais (mais despesas). Como é possível sustentar esta pandilha? E isto sai tudo do OE? Mas este é só mais um pequeno núcleo duro!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Jun 30 2014, 20:38
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jul 01 2014, 01:16
António José da Silva escreveu:
O povo é sereno...
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jul 02 2014, 18:57
DE Miguel Mattos Chaves Gestor Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia) Auditor de Defesa Nacional Telemóvel– +351 919 400 053 E-Mail: matos.chaves@gmail.com Web link: http://pt.linkedin.com/in/miguelmattoschaves
Meus Prezados Amigos,
Um pouco farto de ver e ouvir certas histórias, que pressentia, mal contadas, e decidi-me a fazer as minhas contas a partir das Fontes Oficiais (INE e EUROSTAT). Tem sido dito que os Pensionistas e os Reformados, junto com as Despesas de Pessoal do Estado, significariam, em conjunto, cerca de 75% a 78% das Receitas Públicas, fui então verificar. Ora sendo eu um cidadão preocupado com o desenvolvimento do meu País e com o Bem-Estar dos portugueses, achei que este número, a ser verdade, seria muito elevado e traria restrições severas a uma Política de Desenvolvimento e de Crescimento a Portugal. Mas depois de tanto ouvir, comecei a achar estranho que estes números fossem repetidos até à exaustão. E decidi investigar eu próprio da veracidade de tais números. Eis os Resultados:
(1º) QUADRO nº 1 - Pensões e Reformas (Unidade: mil milhões de euros)
PENSÕES e Reformas 2011 2012 2013 P.I.B. 237,52 € 212,50 € 165,67 € PENSÕES 13,20 € 1 3,60 € 1 4,40 € Peso % - s/ PIB 5,56% 6,40% 8,69% Total de Receitas 77,04 € 67,57 € 72,41 € Peso % - s/ T. Receitas 17,13% 20,13% 19,89%
Meu comentário: Qual não foi o meu espanto quando face a “doutas” opiniões de Economistas do Regime, de Jornalistas (ditos de economia) e de Políticos em que todos coincidiam em que esta Rubrica rondaria os 30% a 35% das Receitas do Estado e cerca de 15% a 17% do PIB, vim a verificar os resultados do Quadro nº 1 que acima publico. Isto é: as Reformas e as Pensões, mesmo numa Economia em Recessão, significaram entre os 20,13% e os 19,89%, sobre as receitas totais do Estado. Muito longe, portanto, dos anunciados 30% a 35%. Mas se a análise for feita sobre o PIB então o seu significado variou, repito num quadro de uma Economia em Recessão, entre os 8,69% e os 5,56%. Portanto muito longe do anunciado pelos “especialistas”. A coberto dessas pretensas “realidades” foram cometidos os mais soezes ataques a esta parte da população portuguesa. Parafraseando o Prof. Doutor Adriano Moreira – “estamos em presença de um esbulho”. NOTA: Por uma questão de educação não quero adjectivar mais as declarações sobre a matéria da Srª Ministra das Finanças e seu antecessor, nem do Sr. 1º Ministro, já que os restantes declarantes deixaram de me merecer qualquer respeito.
(2º) QUADRO nº 2 - Despesas com Pessoal do Estado (Unidade: mil milhões de euros)
Meu comentário: Devo confessar que aqui, nesta rubrica, o meu espanto ainda foi maior, dada a prolixa comunicação sobre este tema proferida pelos actores acima referidos. E feitas as contas, (quadro nº 2 acima), e juntando então os dois, os resultados são na verdade os seguintes:
(Quadro nº 3 – Pensões e Reformas + Custos c/ Pessoal) (Unidade: mil milhões de euros)
Ou seja: a SOMA das Pensões e Reformas com as dos Custos de Pessoal do Estado, somam (numa Economia em Recessão) entre os 34,92% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 31,80% sobre as Receitas Totais do Estado; e entre 15,15% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 10,31% sobre o Produto Interno Bruto. OU SEJA: Menos de Metade dos números anunciados pelo Sr. 1º Ministro e seus Ministros das Finanças, para falar de actores políticos relevantes, deixando de lado as personalidades menores que pululam nas Televisões, Rádios e Imprensa escrita que passei assim a tratar dada a sua falta de seriedade intelectual. E a coberto disto se construiu uma Política do agrado do Sistema Financeiro, por razões e números que aqui não vou referir, e dos Credores (por razões que aqui também me dispenso de enumerar).
CONCLUSÃO:
Estamos a ser enganados deliberadamente por pessoas que têm e prosseguem uma filosofia política bem identificada e proveniente dos teóricos da Escola de Chicago (a Escola Ultra Liberal), apesar de um dos seus maiores expoentes, o Sr. Alan Greenspan – ex- Governador do FED (Reserva Federal Norte-americana) ter pedido desculpa por ter acreditado nela e ter permitido os desmandos do sector financeiro que nos trouxeram até às crises das Dívidas Soberanas, embora ajudados pela subserviência, incúria e incompetência de boa parte das classes políticas ocidentais. Espero ter sido útil neste meu escrito. Na verdade sendo um homem da Direita Conservadora o meu primeiro Partido é Portugal. Os Partidos Políticos são, para mim, apenas Instrumentos para o engrandecimento de Portugal. Se não cumprirem esta missão então, para mim, não servem para nada. E vejo, com extremo desgosto, o meu próprio Partido – o CDS-PP, metido nesta situação degradante para Portugal e para os Portugueses sabendo que há alternativas. E acima de tudo odeio a mentira. Está na hora, na minha opinião, de reformar e modificar o sistema político vigente, sob pena de irmos definhando enquanto Nação Independente.
Depois disto, suportado por numeros objectivos, só há uma coisa a fazer para minimamente sartisfazer o desejo de manifestar a indignação que certos membros reclamam: que é: quando alguém se encontrar com um qualquer membro do governo, ou pintelho dos partidos que o apoiam, só tem uma coisa a fazer: não,......., não; não é cuspir-lhes na tromba e dár-lhe um murro no focinho, porque a violência não é admissivel: mas é chamar-lhe mentiroso e cobarde.
(nota: os quadros deram-me um trabalhão a passar para aqui, mas depois de certinhos no quadro do texto, quando imprime fica como está: perdão a todos)
Boas audições
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jul 02 2014, 18:58
Atenção: o último parágrafo é da minha autoria.
Boas audições
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jul 02 2014, 19:49
Eles enganam e continuam a enganar. Uma cambada de aldrabões que só estão interessados em levar pessoas que vivem muito abaixo da média europeia, à completa falência.
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Ferpina Membro AAP
Mensagens : 10767 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 69 Localização : Assado - Perú
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jul 04 2014, 10:21
O sonho de Pedro Passos Coelho
Um terço é para morrer.
Não é que tenhamos gosto em matá-los, mas a verdade é que não há alternativa, se não damos cabo deles, acabam por nos arrastar com eles para o fundo. E de facto não os vamos matar-matar, aquilo que se chama matar, como faziam os nazis. Se quiséssemos matá-los mesmo era por aí um clamor que Deus me livre. Há gente muito piegas, que não percebe que as decisões duras são para tomar, custe o que custar e que, se nos livrarmos de um terço, os outros vão ficar melhor. É por isso que nós não os vamos matar. Eles é que vão morrendo. Basta que a mortalidade aumente um bocadinho mais que nos outros grupos. E as estatísticas já mostram isso. O Mota Soares está a fazer bem o seu trabalho. Sempre com aquela cara de anjo, sem nunca se desmanchar. Não são os tipos da saúde pública que costumam dizer que a pobreza é a coisa que mais mal faz à saúde? Eles lá sabem. Por isso, joga tudo a nosso favor. A tendência já mostra isso e o que é importante é a tendência. Como eles adoecem mais, é só ir dificultando cada vez mais o acesso aos tratamentos. A natureza faz o resto. O Paulo Macedo também faz o que pode. Não é genocídio, é estatística. Um dia lá chegaremos, o que é importante é que estamos no caminho certo. Não há dinheiro para tratar toda a gente e é preciso fazer escolhas. E as escolhas implicam sempre sacrifícios. Só podemos salvar alguns e devemos salvar aqueles que são mais úteis à sociedade, os que geram riqueza. Não pode haver uns tipos que só têm direitos e não contribuem com nada, que não têm deveres.
Estas tretas da democracia e da educação e da saúde para todos foram inventadas quando a sociedade precisava de milhões e milhões de pobres para espalhar estrume e coisas assim. Agora já não precisamos e há cretinos que ainda não perceberam que, para nós vivermos bem, é preciso podar estes sub-humanos.
1 _ Que há um terço que tem de ir à vida não tem dúvida nenhuma. Tem é de ser o terço certo, os que gastam os nossos recursos todos e que não contribuem. Tem de haver equidade. Se gastam e não contribuem, tenho muita pena... os recursos são escassos. Ainda no outro dia os jornais diziam que estamos com um milhão de analfabetos. O que é que os analfabetos podem contribuir para a sociedade do conhecimento? Só vão engrossar a massa dos parasitas, a viver à conta. Portanto, são: os analfabetos, os desempregados de longa duração, os doentes crónicos, os pensionistas pobres (não vamos meter os velhos todos porque nós não somos animais e temos os nossos pais e os nossos avós), os sem-abrigo, os pedintes e os ciganos, claro. E os deficientes. Não são todos. Mas se não tiverem uma família que possa suportar o custo da assistência não se pode atirar esse fardo para cima da sociedade. Não era justo. E temos de promover a justiça social.
2 _ O outro terço temos de os pôr com dono. É chato ainda precisarmos de alguns operários e assim, mas esta pouca-vergonha de pensarem que mandam no país só porque votam tem de acabar. Para começar, o país não é competitivo com as pessoas a viverem todas decentemente. Não digo voltar à escravatura, é outro papão de que não se pode falar, mas a verdade é que as sociedades evoluíram muito graças à escravatura. Libertam-se recursos para fazer investimentos e inovação para garantir o progresso e permite-se o ócio das classes abastadas, que também precisam. A chatice de não podermos eliminar os operários como aos sub-humanos é que precisamos destes gajos para fazerem algumas coisas chatas e, para mais (por enquanto), votam, ainda que a maioria deles ou não vote ou vote em nós. O que é preciso é acabar com esses direitos garantidos que fazem com que eles trabalhem o mínimo e vivam à sombra da bananeira. Eles têm de ser aquilo que os comunistas dizem que eles são: proletários. Acabar com os direitos laborais, a estabilidade do emprego, reduzir-lhes o nível de vida de maneira que percebam quem manda. Estes têm de andar sempre borrados de medo: medo de ficar sem trabalho e passar a ser sub-humanos, de morrer de fome no meio da rua. E enchê-los de futebol e telenovelas e reality shows para os anestesiar e para pensarem que os filhos deles vão ser estrelas de hip-hop e assim.
3 _ O outro terço são profissionais e técnicos, que produzem serviços essenciais, médicos e engenheiros, mas estes estão no papo. Já os convencemos de que combater a desigualdade não é sustentável, tenho de mandar uma caixa de charutos ao Lobo Xavier, que para eles poderem viver com conforto. Não há outra alternativa que não seja liquidar os ciganos e os desempregados e acabar com o RSI, e que para pagar a saúde deles, não podemos pagar a saúde dos pobres.
_ Um terço da população exterminada. _ Um terço anestesiado. _ Um terço comprado, o país pode voltar a ser estável e viável.
A verdade é que a pegada ecológica da sociedade actual não é sustentável. E se não fosse assim não poderíamos garantir o nível de luxo crescente da classe dirigente, onde eu espero estar um dia. Não vou ficar em Massamá a vida toda. O Ângelo diz que, se continuarmos a portarmo-nos bem, um dia nós também vamos poder pertencer à elite."»
José Vítor Malheiros (in Público)
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jul 09 2014, 19:13
Passos usou dados de 2011 para dizer que a pobreza baixou
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jul 11 2014, 03:47
Filho do Mário Soares a pedir (pensando melhor, exigir) bolsas de estudo para ele e mais 3 membros da família.
Mesmo com as contas bancárias bem anafadas, os nossos políticos ainda se sentem com direito de usufruir do dinheiro público destinado aos mais carenciados...?? Vejamos aqui um exemplo publicado no livro de Rui Mateus "Contos Proibidos". João Soares, filho de Mário Soares, segundo o dito livro, "pedinchou" para o ajudarem a obter uma bolsa para estudar Holandês. A carta está em baixo... leiam e vejam bem o descaramento, as bolsas que deveriam ser para os desfavorecidos, são para os abusadores? Tem ainda o descaramento de pedir que lhe somem uma outra bolsa para mestrado em direito marítimo. Não esqueceu ainda de recordar que a bolsa deveria ser suficiente para sustentar os 4 membros da família na Holanda. Ou então que lhe ofereçam também uma bolsa para a esposa. Pois assim com duas bolsas já se sustentavam melhor. Mas não contente com estas "encomendas" de subsídios para cursos e estudos financiados pelos impostos portugueses, aproveita também para encomendar uns tachos parasitas, à medida . E a sua preocupação em pedir um TACHO, não é porque esteja preocupado em ganhar dinheiro para aliviar o parasitismo e não sobrecarregar mais os desgraçados portugueses que o sustentam, pois o cargo que pede, é também parasita, sustentado pelos portugueses. A preocupação dele é que as duas bolsas poderão não ser suficientes para os luxos com que deseja viver. Veja o documento e pasme... se quer que os portugueses saibam o que se anda a fazer em Portugal com as bolsas dos jovens promissores