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| Algumas vergonhas no nosso jardim | |
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Autor | Mensagem |
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vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 14:57 | |
| - António José da Silva escreveu:
- ...........
Esta gente não merece que a defendam, merecem ser acusados em público. Só assim podemos evitar que usem e abusem ainda mais. Eu não faço a defesa aqui de ninguém, apenas coloco a minha opinião pessoal. E como te disse há pouco, por mim, convivo sem grandes reservas com os políticos que pagaram o IMI, ou a SS social fora de horas, mas pagaram, e se tiver que votar neles em Outubro voto. Não convivo, nem voto é em miseráveis corruptos e corruptores, chamem-se eles Isaltinos, Felgueiras, Varas, Socrates ou semelhantes. | |
| | | Manel Membro AAP
Mensagens : 1410 Data de inscrição : 12/06/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 15:04 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Mas existe um facto que torna isso muito mais grave. É que ele não é um cidadão comum, não tem responsabilidades comuns, não tem privilégios comuns, remuneração comum. Nada nele é comum.
Para uma pessoa assim, a obrigação mínima seria a demissão. Eu duvido muito que alguém possa ter sido durante anos a fio grande e intimo amigo do Relvas e não se tenha tornado um mafioso como ele. E basta relembrar a empresa montada por um com o apoio do outro para formar a tal malta naquele famosos aeroporto internacional de Beja.
Esta gente não merece que a defendam, merecem ser acusados em público. Só assim podemos evitar que usem e abusem ainda mais. Isso funcionava se eles tivessem alguma vergonha na cara. Como são uns sem vergonha e sabem ao que vão quando concorrem às eleições, já estão mentalizados para isso. As pessoas manifestam-se e eles assobiam para o lado. Alguns até devem rir à gargalhada. | |
| | | ducar Membro AAP
Mensagens : 5420 Data de inscrição : 11/11/2010
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 16:44 | |
| Isto não tem classificação, isto para ser feito desta forma só pode significar o seguinte: "quem se meter com estado e o fisco leva".
http://economico.sapo.pt/noticias/fisco-levanta-todas-as-penhoras-a-associacao-coracao-da-cidade_213342.html
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| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 16:59 | |
| - vlopes escreveu:
- António José da Silva escreveu:
- ...........
Esta gente não merece que a defendam, merecem ser acusados em público. Só assim podemos evitar que usem e abusem ainda mais. Eu não faço a defesa aqui de ninguém, apenas coloco a minha opinião pessoal.
E como te disse há pouco, por mim, convivo sem grandes reservas com os políticos que pagaram o IMI, ou a SS social fora de horas, mas pagaram, e se tiver que votar neles em Outubro voto.
Não convivo, nem voto é em miseráveis corruptos e corruptores, chamem-se eles Isaltinos, Felgueiras, Varas, Socrates ou semelhantes. Sabem qual é a diferença. É que, passados três meses de ter sido preso ainda ninguém sabe, qual é o ilícito de que o Sócrates é acusado. Parece ser cada vai mais evidente tudo não passar de um pintelhada do PSD, envolvendo, lambe cus, imprensa, magistrados e afins: a ver vamos.Agora sobre o atual pm, sabemos todos, o dia e hora em que ele roubou: é um ladrão: não pagar á SS é um roubo que prejudica enormemente todos os portugueses: não há pequenos e grandes roubos: são todos roubos: e quem rouba é um ladrão. E é uma vergonha ele dizer que não sabia que tinha de pagar: é um mentiroso e um cobardolas. E é uma desfaçatez, ter feito isto, e depois ter roubado todos os reformados presentes e futuros, por a SS não ser sustentável. E ainda maior desfaçatez, o que ele disse nos sus discursos, nomeadamente no último congresso do psd: façam o favor de ir ler. Mais recomendo, a leitura de tudo aquilo que o que cada um tem escrito sobre políticos, corruptos e ladrões: se fosse eu a relembrar aqui, havia gente que nunca mais me falava: se é que ainda falam. Tentem ouvir algumas coisinhas | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:05 | |
| Já quase que me tinha esquecido que o Socas é um homem virtuoso, um anjo que nunca roubou nem se favoreceu. César, abre os olhos. Um está preso e bem preso, e o outro devia de se demitir. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:17 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Já quase que me tinha esquecido que o Socas é um homem virtuoso, um anjo que nunca roubou nem se favoreceu.
César, abre os olhos.
Um está preso e bem preso, e o outro devia de se demitir. Se cometeu ilícitos, deve ser castigado, e bem castigado. Mas tu sabes quais são esses ilícitos? Alguém sabe? Só o que o cm, e imprensa afim, diz: e essa não tem credibilidade nenhuma. Mas se tu sabes, faz lá o favor de mos dizeres. Como disse, até á data, passados três meses de ter sido preso ainda ninguém sabe os ilícitos de que é acusado. E, atendendo, ao comportamento conhecido do procurador e do juiz, á campanha de uma determinada imprensa muito coladinha ao psd: e o último discurso do pm, atacando um homem preso; começa a parecer-me provável que aquilo não passa de uma enorme pintelhada. Tentem ouvir algumas coisinhas | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:20 | |
| Onde tens andado nos últimos anos....Portugal? _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:21 | |
| Mas o Sócrates, não interessa aqui para nada: só serve como termo de comparação. O que interessa aqui discutir é um pp apanhado com a boca na botija. Tentem ouvir algumas coisinhas | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:24 | |
| - CNeves escreveu:
- Mas o Sócrates, não interessa aqui para nada: só serve como termo de comparação.
E que má comparação. Olha que não curto nada o Passos, mas ao pé do Soquinhas, é o puto que segura na vela... _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:24 | |
| - AJS escreveu:
- Um está preso e bem preso, e o outro devia de se demitir.
Claro. Boas audições | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:26 | |
| - António José da Silva escreveu:
- CNeves escreveu:
- Mas o Sócrates, não interessa aqui para nada: só serve como termo de comparação.
E que má comparação. Olha que não curto nada o Passos, mas ao pé do Soquinhas, é o puto que segura na vela...
Podes ter razão: mas tens de me explicar muito bem porquê: e não com "factos" do cm. Boas audições | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:26 | |
| - CNeves escreveu:
- AJS escreveu:
- Um está preso e bem preso, e o outro devia de se demitir.
Claro.
Boas audições Assim ainda me dás alguma esperança. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:27 | |
| - CNeves escreveu:
- António José da Silva escreveu:
- CNeves escreveu:
- Mas o Sócrates, não interessa aqui para nada: só serve como termo de comparação.
E que má comparação. Olha que não curto nada o Passos, mas ao pé do Soquinhas, é o puto que segura na vela...
Podes ter razão: mas tens de me explicar muito bem porquê: e não com "factos" do cm.
Boas audições Os factos estão à vista. Independentemente daquilo que tu e eu possamos dizer, um está preso. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:29 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Já quase que me tinha esquecido que o Socas é um homem virtuoso, um anjo que nunca roubou nem se favoreceu.
César, abre os olhos.
Um está preso e bem preso, e o outro devia de se demitir. Tão virtuoso que sempre que pode mostra todo o seu virtuosismo!!! Sócrates: É «um ato desprezível, que deixa Passos perto da miséria moral» Ora, aqui está um especialista a falar do que sabe. | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:35 | |
| - António José da Silva escreveu:
- CNeves escreveu:
- AJS escreveu:
- Um está preso e bem preso, e o outro devia de se demitir.
Claro.
Boas audições
Assim ainda me dás alguma esperança. Gostava de dar, mas não dou: é o que o silva é massa do mesmo quilate. tentem ouvir algumas coisinhas | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 17:38 | |
| - vlopes escreveu:
- António José da Silva escreveu:
- Já quase que me tinha esquecido que o Socas é um homem virtuoso, um anjo que nunca roubou nem se favoreceu.
César, abre os olhos.
Um está preso e bem preso, e o outro devia de se demitir. Tão virtuoso que sempre que pode mostra todo o seu virtuosismo!!!
Sócrates: É «um ato desprezível, que deixa Passos perto da miséria moral»
Ora, aqui está um especialista a falar do que sabe. Sabe ele, e sabe qualquer pessoa de bem, que atacar, valendo-se da sua posição politica, um homem preso, é a miséria moral absoluta: É equivalente a dar uma sova num homem amarrado. De modo que o pm não é só ladrão: tem revelado nisto tudo um comportamento despresível. Tentem ouvir algumas coisinhas | |
| | | Manel Membro AAP
Mensagens : 1410 Data de inscrição : 12/06/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 18:19 | |
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| | | ducar Membro AAP
Mensagens : 5420 Data de inscrição : 11/11/2010
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 18:21 | |
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| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 18:34 | |
| As contradições do Parlamento sobre o passado do deputado Passos Coelho
Dois comunicados da secretaria-geral da Assembleia da República adensam os mistérios sobre o subsídio atribuído a Passos.
Filipe Santos Costa
Expresso Terça, 23 de Setembro de 2014
As contradições do Parlamento sobre o passado do deputado Passos Coelho
A Assembleia da República (AR) não tem a certeza sobre Pedro Passos Coelho foi um deputado em exclusividade de funções ou não nos dois mandatos que cumpriu entre 1991 e 1999. Ou melhor, certeza tem: enquanto foi deputado, não foi em exclusividade. Quando deixou de se deputado, afinal tinha estado em exclusividade. Na dúvida, a secretaria-geral da AR respondeu contando apenas uma parte da história.
Explicamos: nesse período, Passos nunca foi pago como deputado em exclusividade de funções (esses recebiam, na época, um complemento de 10%, que Passos nunca recebeu), mas saiu do Parlamento como tendo sido deputado em exclusividade de funções. Então, foi ou não foi? Pois...
A questão tornou-se relevante depois da publicação de uma notícia, na última edição da "Sábado", dando conta que, enquanto era deputado em exclusividade de funções, Passos trabalhou para uma organização não-governamental da empresa Tecnoforma, tendo recebido cinco mil euros por mês entre 1997 e 1999. Se assim foi, é possível que, além de ter omitido essa informação ao Parlamento, Passos também a tenha ocultado ao Fisco. Mas essa é outra história. Para já, concentremo-nos no que se sabe (e não sabe) no Parlamento.
Depois de na segunda-feira o secretário-geral da AR ter garantido que Passos nunca teve exclusividade de funções em São Bento, esta terça-feira o "Público" noticiou que o próprio Passos, num requerimento feito em 1999, alagou que foi deputado em exclusividade de funções. Em que ficamos? Ao início da tarde desta terça-feira o gabinete do secretário-geral emitiu um novo comunicado.
Em três pontos, o comunicado reafirma que "não existe uma declaração de exclusividade relativa ao período que medeia entre novembro de 1995 e 1999" e assegura que "também não foi pago o complemento de 10% que corresponde a essa declaração". Ou seja, Passos nunca teve formalmente o estatuto de exclusividade de funções e nunca recebeu de acordo com esse estatuto.
No terceiro ponto, sobre o facto de Passos ter recebido o subsídio de reintegração, quando saiu do Parlamento em 1999, o comunicado torna-se menos claro. "O parecer do auditor jurídico da Assembleia, do ano 2000, homologado pelo então presidente da Assembleia da República, emitido em processo posterior de atribuição do subsídio de reintegração, consubstanciará uma interpretação que, para efeitos de atribuição daquele subsídio, não atende à questão formal da existência ou inexistência da declaração de exclusividade, mas sim à situação factual relativa aos dados sobre os rendimentos do período em causa."
Ou seja, Passos terá recebido o subsídio de reintegração apesar de não cumprir formalmente o critério da declaração de exclusividade. O que não o impediu de, na hora do adeus, alegar que, de acordo com a lei que estava vigente na época (a Lei 26/95), estava habilitado a receber esse subsídio, tendo cumprido o mandato em exclusividade de funções. De facto, a lei, entretanto mudada, estipulava que o subsídio de reintegração era atribuído "aos titulares de cargos políticos em regime de exclusividade que não tiverem completado 12 anos de exercício das funções". Ora, Passos, quando pediu esse subsídio, terminava oito anos de exercício das funções de deputados (cumpria um critério) - e garantia, no pedido, que os tinha cumprido em regime de exclusividade. Facto que agora o Parlamento vem formalmente desmentir.
Por outro lado, a referência da secretaria-geral da AR "à situação factual relativa aos dados sobre os rendimentos do período em causa" torna tudo mais misterioso. O Expresso pediu ao gabinete de Albino Soares explicações sobre esta frase com que termina o comunicado de imprensa - mas sem resposta até ao fecho desta edição.
O parecer do auditor jurídico, a que o Expresso teve acesso, faz várias referências aos rendimentos de Passos nesse período. E são reveladoras: segundo as declarações de IRS do então deputado, entre 1991 e 1999, apenas em três anos este recebeu rendimentos extra além do salário como deputado. No total, foram 4825 contos na moeda antiga (cerca de 25 mil euros). Porém, Passos argumentou que esse dinheiro vinha de colaborações com órgãos de comunicação social, onde era convidado a escrever - por essa razão foram declaradas nos anexos B, como rendimentos "por atividades de caráter científico, artístico ou técnico".
Ora, todo o parecer é dedicado não a analisar esses rendimentos, mas se a origem desse dinheiro contendia ou não com o estatuto de exclusividade que era invocado por Passos Coelho - se o Parlamento entendesse que esses trabalhos violavam a exclusividade, Passos não receberia os quase 60 mil euros que acabou por receber.
O auditor acaba por concluir que "porque se tratou da prestação de trabalhos, de forma ocasional, 'por atividades de caráter científico, artístico ou técnico', em diversos órgãos de comunicação social, e na presunção de que se inseriram também na esfera de intervenção da atividade política", Passos estava em regime de exclusividade. Por isso recebeu o subsídio.
A secretaria-geral da AR não esclareceu se na segunda-feira tinha ou não conhecimento deste parecer, quando disse que Passos não tinha regime de exclusividade. Mas a verdade é que, embora nunca o tenha tido formalmente, Passos assumiu esse regime num documento que enviou ao Parlamento e o Parlamento reconheceu-lhe direitos ao abrigo desse regime. Ou seja, o último documento do Parlamento relativo a esse período reconhece que Passos tinha exclusividade de funções. A resposta da AR, ao negar esse facto, olhou apenas para os formalismos e só contou a parte mais conveniente da história.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-contradicoes-do-parlamento-sobre-o-passado-do-deputado-passos-coelho=f890726#ixzz3TXOK94Dv
Tentem ouvir algumas coisinhas
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| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 18:37 | |
| Nãohapãopamalucos
http://www.naohapaopamalucos.com/estou-assustado/
Tentem ouvir algumas coisinhas | |
| | | Manel Membro AAP
Mensagens : 1410 Data de inscrição : 12/06/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 18:42 | |
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Última edição por Manel em Qui Mar 05 2015, 20:15, editado 1 vez(es) | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 19:44 | |
| - António José da Silva escreveu:
- CNeves escreveu:
- António José da Silva escreveu:
Os factos estão à vista. Independentemente daquilo que tu e eu possamos dizer, um está preso.
Acho perfeitamente surreal um indivíduo como Sócrates enjaulado numa cela atafulhado em esterco que arrasta há anos atrás de si, presumir poder dar lições de moral a quem quer que seja.
E ver portugueses por aqui e por ali a acharem que PPC ou AC são do mesmo calibre deste gajo....
Este País é um verdadeiro resistente!
[/quote] | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 19:45 | |
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| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 20:58 | |
| - vlopes escreveu:
- António José da Silva escreveu:
- CNeves escreveu:
- António José da Silva escreveu:
Os factos estão à vista. Independentemente daquilo que tu e eu possamos dizer, um está preso.
Acho perfeitamente surreal um indivíduo como Sócrates enjaulado numa cela atafulhado em esterco que arrasta há anos atrás de si, presumir poder dar lições de moral a quem quer que seja.
E ver portugueses por aqui e por ali a acharem que PPC ou AC são do mesmo calibre deste gajo....
Este País é um verdadeiro resistente!
Exmo. Senhor Já deve ter percebido, que eu não sou como cobardolas do seu ídolo, o pm passos coelho: Eu repondo a tudo aquilo que me acusam: como tudo o que digo, justifico tudo muito bem com factos e opiniões. A tudo não: os insultadores, os ameaçadores e os palhaços, tradução minha livre, para sockpuppet, ficam sempre a falar sozinhos. De modo que nesta sua citação, sabemos o que o AJS disse; presume-se que o resto foi de minha autoria. De modo que faça lá o favor de dizer quando eu disse as restantes citações que parece atribuir-me. Porque sabemos, eu e o senhor, que eu nunca disse tais coisas. Passe bem [/quote] | |
| | | ducar Membro AAP
Mensagens : 5420 Data de inscrição : 11/11/2010
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 21:02 | |
| Meus amigos não nos vamos zangar, os nossos políticos não merecem. | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 22:15 | |
| - CNeves escreveu:
- [
... De modo que nesta sua citação, sabemos o que o AJS disse; presume-se que o resto foi de minha autoria.
Não se presume nada disso. A única coisa que está clara é que foi uma citação mal editada. Detesto ver dois amigos às turras por causa de me$&as sem jeito nenhum. | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 23:03 | |
| - CNeves escreveu:
- vlopes escreveu:
- António José da Silva escreveu:
- CNeves escreveu:
- António José da Silva escreveu:
Os factos estão à vista. Independentemente daquilo que tu e eu possamos dizer, um está preso.
Acho perfeitamente surreal um indivíduo como Sócrates enjaulado numa cela atafulhado em esterco que arrasta há anos atrás de si, presumir poder dar lições de moral a quem quer que seja.
E ver portugueses por aqui e por ali a acharem que PPC ou AC são do mesmo calibre deste gajo....
Este País é um verdadeiro resistente!
Exmo. Senhor
Já deve ter percebido, que eu não sou como cobardolas do seu ídolo, o pm passos coelho:
Eu repondo a tudo aquilo que me acusam: como tudo o que digo, justifico tudo muito bem com factos e opiniões.
A tudo não: os insultadores, os ameaçadores e os palhaços, tradução minha livre, para sockpuppet, ficam sempre a falar sozinhos.
De modo que nesta sua citação, sabemos o que o AJS disse; presume-se que o resto foi de minha autoria.
De modo que faça lá o favor de dizer quando eu disse as restantes citações que parece atribuir-me.
Porque sabemos, eu e o senhor, que eu nunca disse tais coisas.
Passe bem
[/quote] César, Baixe as armas por favor. Não há necessidade, só agora vi que editei mal o Post anterior. enviei-lhe PM | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 05 2015, 23:17 | |
| - Milton escreveu:
- CNeves escreveu:
- [
... De modo que nesta sua citação, sabemos o que o AJS disse; presume-se que o resto foi de minha autoria.
Não se presume nada disso. A única coisa que está clara é que foi uma citação mal editada. Detesto ver dois amigos às turras por causa de me$&as sem jeito nenhum. João, Registo e agradeço o teu bom senso. Abraço | |
| | | Manel Membro AAP
Mensagens : 1410 Data de inscrição : 12/06/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 06 2015, 00:17 | |
| - ducar escreveu:
- Meus amigos não nos vamos zangar, os nossos políticos não merecem.
Ora aí está um bom conselho. Vou deixar de seguir este tópico pois a minha tensão arterial anda muito alta. Peace. | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 06 2015, 00:37 | |
| Só agora cheguei a casa, e para ser sincero, não entendi patavina do que se passou. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Manel Membro AAP
Mensagens : 1410 Data de inscrição : 12/06/2012
| | | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 06 2015, 13:45 | |
| Gostei de ouvir o Pacheco Pereira a dizer muitos dos "empregos" do Passos de Coelho, eram daqueles colados a um conceito instalado e que é obviamente fraudulento (por outras palavras). Faz-me lembrar uma conversa que tive ontem ao almoço com o Virgílio, onde eu dizia que muitas das tarefas que exerceu como consultor (e outras) "não remunerado", e recebendo só as despesas de representação, nada mais são do que o velho truque da fuga aos impostos. É pena que um gajo que tenha exigido mais rigor aos português do que a própria troika exigia, que colocou milhares de pessoas na miséria e outras centenas de milhares no estrangeiro, não seja mais do que uma fraude como ser humano. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 06 2015, 18:36 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | ducar Membro AAP
Mensagens : 5420 Data de inscrição : 11/11/2010
| | | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 06 2015, 18:47 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Gostei de ouvir o Pacheco Pereira a dizer muitos dos "empregos" do Passos de Coelho, eram daqueles colados a um conceito instalado e que é obviamente fraudulento (por outras palavras).
Faz-me lembrar uma conversa que tive ontem ao almoço com o Virgílio, onde eu dizia que muitas das tarefas que exerceu como consultor (e outras) "não remunerado", e recebendo só as despesas de representação, nada mais são do que o velho truque da fuga aos impostos. É pena que um gajo que tenha exigido mais rigor aos português do que a própria troika exigia, que colocou milhares de pessoas na miséria e outras centenas de milhares no estrangeiro, não seja mais do que uma fraude como ser humano. Esqueceste-te de citar que o Virgilio não concordou com a tua generalização, e te explicou muito bem explicado que receber uma prestação de serviço em Kms ou em refeições, ou despesas de representação, não é fugir aos impostos. Até porque estas despesas estão previstas e são admissíveis no SNC, e são taxadas em sede de IRC numa rubrica chamada Tributação autónoma á taxa de 10% (acresce á matéria colectável). Estas armado em Marcelo, ou em Nuno Rogeiro???
Última edição por vlopes em Sex Mar 06 2015, 18:53, editado 2 vez(es) | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 06 2015, 19:21 | |
| Mil perdões Perdão pelo atraso na resposta: as razões prendem-se por motivos de saúde: desconhecia que ia ser internado. Perdão pela minha intervenção vos ter levado a pensar que estava zangado como o vlopes: não estava de todo: estava apenas tocado, não zangado: mas claro desconhecia que não podia falar daquela maneira. Finalmente perdão o vlopes, porque já devia saber de ginjeira que ele nunca faria, aquilo que eu pus a hipótese de ele ter feito: mas isto, os amigos sabem que eu nunca pretendi ser um cidadão exemplar. E todos concordarão, que citarem-me a dizer aquilo; dá direito á indignação séria: pior era terem-me posto a dizer que gostava que um filho meu fosse do Benfica. Caros amigos, finda a brincadeira, digo: perdão a todos, particularmente ao vlopes: sem atenuantes, nem fugas ás responsabilidades.Boas audições | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| | | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 06 2015, 19:51 | |
| | |
| | | ducar Membro AAP
Mensagens : 5420 Data de inscrição : 11/11/2010
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 06 2015, 20:06 | |
| Assunto resolvido | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 07 2015, 00:51 | |
| - CNeves escreveu:
- Mil perdões
Perdão pelo atraso na resposta: as razões prendem-se por motivos de saúde: desconhecia que ia ser internado.
Perdão pela minha intervenção vos ter levado a pensar que estava zangado como o vlopes: não estava de todo: estava apenas tocado, não zangado: mas claro desconhecia que não podia falar daquela maneira.
Finalmente perdão o vlopes, porque já devia saber de ginjeira que ele nunca faria, aquilo que eu pus a hipótese de ele ter feito: mas isto, os amigos sabem que eu nunca pretendi ser um cidadão exemplar.
E todos concordarão, que citarem-me a dizer aquilo; dá direito á indignação séria:
pior era terem-me posto a dizer que gostava que um filho meu fosse do Benfica.
Caros amigos, finda a brincadeira, digo: perdão a todos, particularmente ao vlopes: sem atenuantes, nem fugas ás responsabilidades.
Boas audições E agora com a citação certa e sem cortes , César para mim assunto esclarecido e arrumado. Espero que se recomponha rapidamente. 1 abraço | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 07 2015, 08:38 | |
| Petição pública para demissão imediata de passos coelho.
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76298
e o silva continua a assobiar.
Tentem ouvir algumas coisinhas | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 07 2015, 08:39 | |
| Deputados vão ser obrigados a discutir demissão de Passos
por Lusa
DN-Ontem
Petição conseguiu mais de 4.200 assinaturas em pouco mais de dois dias.
Uma petição pública eletrónica, pedindo ao Presidente da República para demitir o Governo, devido à polémica sobre a carreira contributiva do primeiro-ministro, acolheu mais de 4.200 assinaturas em pouco mais de dois dias.
A legislação estipula que "qualquer petição subscrita por um mínimo de 1.000 cidadãos é, obrigatoriamente, publicada no Diário da Assembleia e, se for subscrita por mais de 4000 cidadãos, é apreciada em plenário da Assembleia", embora o texto em causa se dirija a Cavaco Silva.
Os documentos têm de ser apreciados pelas comissões parlamentares competentes, as quais devem produzir um relatório em 60 dias, incluindo a proposta das medidas julgadas adequadas, nomeadamente aos ministros respetivos e outras entidades.
"Alguma gota teria de fazer transbordar o copo. Há uma completa ausência de moral e tudo tem de ter um limite. Não se admite que um político com altas responsabilidades possa alegar desconhecimento da Lei para o seu incumprimento. Verifica-se uma completa desigualdade entre cidadãos. O objetivo é solicitar ao Presidente que faça aquilo que jurou fazer - cumprir a Constituição, que manda que os portugueses devem ser todos iguais e não uns privilegiados e outros prejudicados", disse à Lusa o criador da iniciativa, Luís Moreira.
O engenheiro de 52 anos, militante assumido do Bloco de Esquerda, mas frisando tratar-se de uma ação a título individual, espera "o máximo de adesão possível", após a ativação do documento na Internet, terça-feira à noite, "esperando a evolução para depois analisar o passo seguinte" e revelou já ter contactado a Presidência da República a dar conhecimento do facto através de correio eletrónico.
"Impressiona, portanto, e mais ainda como o chefe de um governo que emite leis, afirma desconhecer as mesmas. Mais, impressiona ver como, ao mesmo tempo, e conforme foi igualmente noticiado, um cidadão vê o seu ordenado penhorado por uma dívida de cêntimos, enquanto um político passa impune por uma dívida de milhares", lê-se na petição intitulada "Demissão imediata do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho", que cita ainda vários artigos da Constituição da República.
Boas audições | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 07 2015, 12:43 | |
| Cinco gráficos que destroem o otimismo do Governo
O relatório da Comissão Europeia que serve de base à colocação de Portugal sob vigilância revela alguns sinais positivos, mas no essencial traça um retrato assustador da economia.
João Silvestre
Expresso Sexta feira, 6 de março de 2015
Quase quatro anos depois do pedido de resgate feito pelo governo de José Sócrates, a economia portuguesa está novamente a crescer. Passou três anos debaixo de água mas inverteu no ano passado. O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou na quarta-feira a sua estimativa rápida de crescimento de 0,9% do PIB em 2014.
Ao mesmo tempo, o desemprego já desceu mais de três pontos desde o pico do início de 2013 - voltou a cair em janeiro para 13,3% - e, na frente externa, as exportações atingiram o maior valor de sempre no ano passado. Com um ano de exceção no turismo que deu um forte contributo para as contas externas.
Nos mercados financeiros, as coisas não poderiam estar a correr melhor. As taxas de juro da dívida pública batem mínimos sucessivos e o Estado já se prepara para antecipar o reembolso do empréstimo do FMI que é demasiado caro para os atuais preços praticados. A taxa a 10 anos está em queda e está agora próxima de 1,8%, depois de a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) ter colocado €1499 milhões na quarta-feira a 2,0310%.
São tudo razões para estar otimista, apesar das nuvens negras da deflação que ameaçam a zona euro. Só que, na verdade, apesar de alguns bons resultados, as perspetivas não são assim tão animadoras e, acima tudo, os problemas não estão completamente ultrapassados. Basta olhar para o relatório da Comissão Europeia desta semana, que serviu de base à decisão de colocar Portugal sob vigilância por desequilíbrios macroeconómicos, para compreender porquê. O Expresso escolheu cinco gráficos que devem ser lidos com toda a atenção.
Pobreza voltou a aumentar É daqueles indicadores que não necessita grande interpretação. A taxa de risco de pobreza, que mede a percentagem de pessoas cujo rendimento está abaixo do limiar de pobreza (60% da mediana do rendimento), voltou a aumentar em 2013. Está agora em 19,5%, não havendo ainda dados para o ano passado que, apesar de tudo, é já um ano de crescimento.
Ao mesmo tempo, as pessoas em risco de exclusão social, onde se incluem não apenas pobres, são mais de 27%. Incluem-se aqui pessoas que verificam condições como não conseguir aquecer a casa, pagar a renda ou serviços básicos, comer carne ou peixe pelo menos de dois em dois dias, ou outras.
O pior é que, em simultâneo com o agravamento do risco de pobreza, há uma subida da privação material grave. O que significa que, não só há mais pobres, como os pobres estão mais pobres. E isso, dizem os especialistas, está relacionado com alterações em prestações como o Rendimento Social de Inserção (RSI) ou o Complemento Solidário para Idosos que estão abaixo do limiar de pobreza mas que ajudam a reduzir a sua intensidade.
Tudo isto acontece em simultâneo com a subida da desigualdade. Como sublinha a Comissão: "A disparidade entre os 20% de cima e os 20% de baixo da distribuição de rendimento aumentou em 2013 e o coeficiente de Gini [que mede a desigualdade] mantém-se acima de 34%, comparado com a média da União Europeia a 28 de 30,5% em 2013. O aumento de 7,6 pontos percentuais na intensidade da pobreza [a diferença entre a mediana do rendimento dos pobres e o limiar de pobreza] entre 2008 e 2014 foi o segundo maior da UE depois da Grécia e está agora em 31,2%.
Crescimento lento a descolar O potencial de crescimento da economia - ou seja, o ritmo a que o PIB consegue andar dadas as suas condições de capital, trabalho e tecnologia - teve uma queda brusca com a crise e a recuperação será muito lenta. O gráfico mostra que a recuperação do potencial de crescimento a partir do mínimo de 2013 é baseada nos ganhos de produtividade e que, nos tempos mais próximos, não se espera retoma do investimento e emprego.
"Durante os anos 2000, o potencial de crescimento demonstrou uma tendência descendente devido, principalmente, a contribuições negativas da oferta de trabalho e do investimento, enquanto a contribuição da produtividade total dos fatores se manteve relativamente estável", lê-se no documento.
Na fase da crise, no entanto, os problemas agravaram-se: "Entre 2009 e 2013, o forte aumento do desemprego e uma queda pronunciada no investimento aceleraram o declínio do potencial de crescimento. A médio prazo, espera-se que o potencial de crescimento seja apoiado pela recuperação do investimento e melhorias adicionais no mercado de trabalho".
No entanto, só em 2018 o investimento dará um contributo positivo e do lado do emprego o que se espera, para já, é uma diminuição do 'travão'. O gráfico mostra que a recuperação do potencial de crescimento a partir do mínimo de 2013 é essencialmente baseada nos ganhos de produtividade, enquanto emprego e investimento manterão contributos negativos nestes primeiros anos.
Ou seja, Portugal está a tentar regressar ao nível de PIB pré-crise - faltam ainda 6% - produzindo com menos pessoas do que naquela altura, o que se é possível com ganhos de produtividade. O problema é que para o investimento regressar é necessário haver condições de financiamento e de expectativas de retorno - leia-se procura -que para já não estão reunidas para muitas empresas.
Dívida externa, o elefante na sala Depois de todo o esforço de aperto de cinto dos últimos anos, a dívida externa continua praticamente intocável desde 2012 e está até em piores condições do que antes do resgate. Seja visto pela dívida externa propriamente dita (linha preta) ou pela posição de investimento internacional (linha vermelha), que mede a diferença entre o stock de investimento português no exterior e os investimentos estrangeiros em Portugal e que funciona como um indicador alternativo de endividamento externo.
Isso acontece porque, na prática, os resultados positivos conseguidos nas contas externas são apenas uma gota de água no oceano que é a dívida externa. Serão necessários muitos anos com saldos positivos e/ou crescimento económico acelerado (com aumento de poupança interna) para que a situação se possa inverter de forma visível.
"Serão necessários excedentes externos significativos sustentados para conseguir reduzir a posição de investimento internacional negativa em dez anos", avisa Bruxelas. E as contas não são nada animadoras: "A Comissão estima que Portugal necessita ter excedentes médios de 2,5% do PIB durante a próxima década para reduzir a posição de investimento internacional negativa para metade (atualmente em cerca de -115% do PIB) até 2024".
Para já, o que aconteceu foi apenas uma pequena variação que é praticamente impercetível dado que a dívida pode aumentar simplesmente por oscilações cambiais (por exemplo, a valorização do dólar para créditos na moeda americana). O pior é que o crescimento económico tende a acelerar as importações e até movimentos considerados benignos e indispensáveis como o investimento (que implica importar equipamentos) ou o investimento direto estrangeiro (que é um passivo nas contas externas) tendem a piorar a situação.
Já não falando, naturalmente, do consumo per se que está novamente a disparar. O PIB voltou a crescer em 2014 mas as contas externas deram um contributo negativo e foi a procura interna a assegurar o andamento da economia. É certo que houve uma melhoria estrutural das contas externas, só que existe ainda uma componente cíclica relevante que tenderá a pior com a retoma económica.
Ainda que no curto prazo possa haver sinais positivos, o cenário de médio prazo é menos animador. O stock de capital continua a penalizar o potencial de crescimento da economia e não só as empresas portuguesas investem cada vez menos como o IDE praticamente desapareceu. Em 2013 e 2014 foi residual e o grosso da entrada de capital do exterior foram investimentos de carteira que se tratam de aplicações em ativos financeiros como ações ou obrigações.
"O país está melhor", as empresas nem por isso A frase que há um ano incendiou o debate político, da autoria do líder parlamentar social-democrata Luis Montenegro, não se aplica muito bem às empresas. Há imagens que valem por mil palavras e este gráfico é um desses casos. Representa o risco de falência das empresas por setor de atividade.
Na hotelaria e restauração, cerca de 60% das empresas tem alto risco de falência e na construção e outros serviços ronda 50%. O problema é, essencialmente, pagar dívidas e conseguir sobreviver já que as empresas, apesar da redução, continuam bastante endividadas.
"Em geral, mais de 20% das empresas portuguesas tiveram dificuldades, em 2013, em cobrir o serviço de divida com o seu EBITDA [resultado operacional bruto] e apresentaram problemas de solvência", refere o relatório.
Isto coloca dificuldades aos bancos que são os grandes credores. Diz a Comissão que "embora os rácios de cobertura (provisões em percentagem do crédito malparado) nas empresas não financeiras tenham melhorado (atualmente em redor de 60%), a capacidade do setor bancário suportar perdas de uma onda de crédito malparado parece limitada sem injeções adicionais de capital".
Dívida é sustentável mas... Todas as entidades da troika concordam que a dívida pública portuguesa é sustentável. A sustentabilidade depende de três fatores: crescimento do PIB, taxa de juro implícita na dívida e saldo orçamental primário (sem juros). Esta conclusão da troika tem em conta previsões de crescimento e juros que, como tudo o que acontece no futuro, não estão garantidas. E, pior, o saldo primário necessário para assegurar a sustentabilidade é bastante exigente para os padrões portugueses e europeus - ainda que não tanto como o imposto à Grécia.
Este gráfico mostra como a dívida tenderá a descer nos próximos anos se se confirmarem as condições do cenário base, ainda que chegue a 2030 ainda acima de 100% do PIB. Mas as coisas podem correr se o PIB se desviar da trajetória (menos um ponto percentual de crescimento ao ano) ou se a taxa de juro for mais alta (um ponto acima do cenário base). Neste casos, a dívida não diminui - praticamente estabiliza - e até pode aumentar.
"Ainda que se espere que o rácio de dívida pública sobre o PIB inverta a atual tendência crescente a curto prazo e a dívida publica seja considerada sustentável em cenários considerados plausíveis, a dinâmica da dívida está vulnerável a choques adversos", referem os técnicos europeus. O que implica, dizem, "um menor espaço de manobra orçamental perante choques adversos, com potenciais implicações negativas em termos de crescimento e emprego".
publicado originalmente na edição de 04/03/2015 do Expresso Diário
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/cinco-graficos-que-destroem-o-otimismo-do-governo=f913836#ixzz3TheErIQp
Puseram isto de pernas para o ar e não resolveram nada.
Tentem ouvir algumas coisinhas | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 07 2015, 14:55 | |
| - vlopes escreveu:
Esqueceste-te de citar que o Virgilio não concordou com a tua generalização, e te explicou muito bem explicado que receber uma prestação de serviço em Kms ou em refeições, ou despesas de representação, não é fugir aos impostos. Até porque estas despesas estão previstas e são admissíveis no SNC, e são taxadas em sede de IRC numa rubrica chamada Tributação autónoma á taxa de 10% (acresce á matéria colectável).
Estas armado em Marcelo, ou em Nuno Rogeiro???
Amigo Vlopes, uma coisa é arranjar uns "subterfúgios" legais para reter algum do valor arduamente suado e que o estado teima em querer "roubar" a quem trabalha, porque o que se passa são realmente verdadeiros roubos. Outra coisa é trabalhar "supostamente" de borla qual bom samaritano, mas receber milhares de euros por fora. O que uns fazem é tentar retirar algumas centenas de euros ás ferozes mandíbulas do estado. O que o amigo Passos e muitos outros fazem, é retirar tudo ao estado e arrecadarem os milhares mensais a 100% no bolso deles. É isto que muitos fazem e era disto que falava, e decerto que concordas que são duas coisas bem diferentes. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| | | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 07 2015, 17:16 | |
| - António José da Silva escreveu:
- CNeves escreveu:
- Mil perdões
Perdão pelo atraso na resposta: as razões prendem-se por motivos de saúde: desconhecia que ia ser internado.
Que seja a ultima vez que és internado sem antes vires resolver os assuntos pendentes do AAP. Mil perdões presidente: não torna a acontececer. Mil perdões, Mil perdões. | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 07 2015, 17:25 | |
| PR não quis comentar dívidas de PassosCavaco Silva disse, este sábado, que um Presidente não deve entrar em "lutas político-partidárias". 30 Lusa | 14:31 Sábado, 7 de março de 2015 O Presidente da República escusou-se este sábado a comentar a dívida do primeiro-ministro à Segurança Social, alegando que "um presidente de bom senso deve deixar aos partidos as suas controvérsias político-partidárias que já cheiram a campanha eleitoral". "Um Presidente da República de bom senso não deve entrar em lutas político-partidárias e o Presidente da República está acima dos partidos, das polémicas que eles desenvolvem, mas convida-os a resolverem os problemas do país", repetiu por diversas vezes aos jornalistas quando questionado sobre a polémica que envolve Passos Coelho. Cavaco Silva assinalou que Passos Coelho "deu as explicações que entendia dever dar", escusando-se a comentar porque, disse: "nunca revelo em público as conversas que tenho com o primeiro-ministro". Afirmando ter "muita experiência para saber distinguir entre aquilo que são jogadas político-partidárias e o que são outras matérias" o chefe de Estado apelou aos partidos políticos que "se concentrem na resolução dos reais problemas do país". Pediu ainda aos partidos que "evitem crispações de forma a que no pós-eleições existam condições para assegurar a estabilidade política, a governabilidade do país e uma solução governativa que seja consistente e coerente". "É aí que os partidos devem colocar o seu esforço", frisou o chefe de Estado para quem comentar polémicas político-partidárias "é matéria dos comentadores políticos". "É esse o seu ofício, o seu modo de vida", acrescentou. Cavaco Silva falava à margem de uma cerimónia de comemoração dos 125 anos da Unicer que contou também com a presença do ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro. No sábado passado, o jornal "Público" noticiou que Passos Coelho esteve cinco anos sem pagar contribuições para a Segurança Social, entre 1999 e 2004, o que o primeiro-ministro justificou com a falta de conhecimento dessa obrigação legal, declarando que já pagou entretanto o montante em dívida, apesar de prescrito. Ler mais: http://expresso.sapo.pt/pr-nao-quis-comentar-dividas-de-passos=f914056#ixzz3TinAAUEb Este bicho não tem explicação | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 07 2015, 17:28 | |
| Como é que se põe o gajo na rua? | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 07 2015, 17:57 | |
| - CNeves escreveu:
- Como é que se põe o gajo na rua?
Uma vez que a malta insiste em votar sempre nos mesmos, e depois de lá estarem, nada os arranca de lá, nem mesmo quando acontecem coisas que envergonhariam o mais humilde dos cidadãos. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 08 2015, 12:33 | |
| Nós não somos a Suécia
A ministra que se demitiu na Suécia por não ter pago a taxa da TV
Económico Digital: Bruno Faria Lopes 03 Mar 2015
Erros em matérias fiscais e contributivas são muitas vezes fatais na política europeia.
Em Outubro de 2006, na Suécia, a ministra da Cultura demitia-se no meio de grande polémica: Cecilia Stego Chilo admitia que não tinha pago durante 16 anos a taxa sobre a licença de televisão (2.861 euros, em valores desse ano), nem feito as contribuições sociais para a sua empregada doméstica. No momento da demissão, a ministra afirmou que a falha em cumprir estas obrigações "não era aceitável".
Falhas em matéria de obrigações fiscais são muitas vezes fatais para os governantes.
Nos últimos anos foram conhecidos vários casos mais graves, envolvendo contas ocultas na Suíça (que causaram baixas ministeriais no Governo francês de Hollande e no anterior Executivo da chanceler alemã Angela Merkel), suspeita de favorecimentos e fraude fiscal (que levou à demissão do ex-primeiro-ministro da Irlanda), ou condenações por fraude fiscal (como o ex-pimeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi).
Contudo, mesmo casos menos complexos e mais próximos daquele que afecta o primeiro-ministro português - que não pagou durante cinco anos as suas contribuições para a Segurança Social - encontram alguns desfechos duros, quer na Europa, quer em Portugal.
Ocaso da ministra sueca, de 2006, seguiu-se ao de uma colega sua no mesmo Governo, que saiu também por não ter pago as contribuições para a Segurança Social da sua empregada doméstica.
Mais recentemente, no Governo de François Hollande, o jovem e promissor Thomas Thévenoud acabou demitido passados apenas nove dias de mandato como ministro do Comércio. Thévenoud não tinha entregue a declaração de impostos durante três anos seguidos antes de ser ministro - o facto de ter regularizado entretanto a situação não serviu para travar a tempestade mediática e a saída do Governo.
Em Portugal, um dos casos mais notórios foi o da demissão em 1997 do então ministro da Defesa do Governo socialista de António Guterres, António Vitorino. Como no caso que hoje afecta Passos Coelho, foi o jornalista José António Cerejo, no Público, a fazer as perguntas sobre o pagamento em falta de um imposto sobre a compra de uma casa (a antiga Sisa) - uma falha cometida antes de estar no cargo. Vitorino saiu de imediato, antes do apuramento sobre o caso (que viria a indicar que não houvera falha).
No caso actual, que envolve o primeiro-ministro, nem na maioria, nem nos restantes partidos - com excepção do Bloco de Esquerda - se falou na hipótese da demissão.
Tentem ouvir algumas coisinhas | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 08 2015, 19:15 | |
| - António José da Silva escreveu:
- CNeves escreveu:
- Como é que se põe o gajo na rua?
Uma vez que a malta insiste em votar sempre nos mesmos, e depois de lá estarem, nada os arranca de lá, nem mesmo quando acontecem coisas que envergonhariam o mais humilde dos cidadãos. Se ao menos o Socas não estivesse preso; esse sim era um político integro e competente. | |
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