Algumas vergonhas no nosso jardim

ricardo onga-ku escreveu:

Anticomunista, obrigada!
07.11.2015 às 9h00

Ou António Costa é um génio político e submete os parceiros à sua imponderável vontade ou caminhamos para a mais grave crise de regime depois do 25 de Abril

Nada como uma "ameaça" de esquerda para a direita ficar com uma cara mais bela.

Vamos ver no que isto dá. Eu sei que é muito difícil, mas não vejo razão para não se tentar. Desde o 25 de Abril, muito crime de lesa pátria tem sido cometido pelo centro direita em nome das oligarquia instaladas.

Se é um erro, o futuro provavelmente irá confirmar o passado, nada mais, nada menos.

António José da Silva escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Anticomunista, obrigada!
07.11.2015 às 9h00

Ou António Costa é um génio político e submete os parceiros à sua imponderável vontade ou caminhamos para a mais grave crise de regime depois do 25 de Abril

Nada como uma "ameaça" de esquerda para a direita ficar com uma cara mais bela.  

Vamos ver no que isto dá. Eu sei que é muito difícil, mas não vejo razão para não se tentar. Desde o 25 de Abril, muito crime de lesa pátria tem sido cometido pelo centro direita em nome das oligarquia instaladas.

Se é um erro, o futuro provavelmente irá confirmar o passado, nada mais, nada menos.  

Se os comunistas tomassem o poder (o que não vai acontecer), isso não seria uma ameaça de esquerda mas a restauração da ditadura, uma ditadura diferente da anterior, com sabor a PREC.

R

Vi este filme quando era criança; marcou-me bastante:

ricardo onga-ku escreveu:

Se os comunistas tomassem o poder (o que não vai acontecer), isso não seria uma ameaça de esquerda mas a restauração da ditadura, uma ditadura diferente da anterior, com sabor a PREC.

R

Assim como o PSD coligado com o CDS (em minoria) não é um ameaça fascista, também o PS coligado com uma minoria de esquerda não é um perigo de ditadura no sentido oposto.

“Preferia que eles entrassem no governo porque era uma forma de distribuir as responsabilidades”
António Arnaut

O fundador do PS considera que a presença do BE e do PCP num governo liderado por António Costa seria um sinal de compromisso. I 06/11/2015

Como dizem os nuestros hermanos estan todos locos o tontos y mientras nosotros nos vamos de
pu%&a madre!!! a mi me gustaria pero ni madre ni p...!

António José da Silva escreveu:

“Preferia que eles entrassem no governo porque era uma forma de distribuir as responsabilidades”
António Arnaut

O fundador do PS considera que a presença do BE e do PCP num governo liderado por António Costa seria um sinal de compromisso. I  06/11/2015

Eu acho que seria o fim do compromisso com a Troika, e o regresso à Idade Média... Veja-se o que aconteceu à Argentina.

Além disso, com o PS no Governo é o fim do caso Sócas.

R

ricardo onga-ku escreveu:

Eu acho que seria o fim do compromisso com a Troika, e o regresso à Idade Média...

Além disso, com o PS no Governo é o fim do caso Sócas.

R

A primeira acho de um exagero diluviano, a segunda acho que já aconteceu.

'É tudo uma cambada de chupistas..'

Quanto a ditaduras, mas alguém pensa que vivemos em democracia após 25 Abril??

Pois é, parece que o futuro não se avizinha nada risonho... ou seja, mais do mesmo.

De qualquer das formas, prefiro de londe um governo de direita refém do PS do que um governo do PS refém da esquerda em questão...

É desta que vou emigrar... e é já amanhã!
Adeus e até ao meu regresso...

Mister W escreveu:

Pois é, parece que o futuro não se avizinha nada risonho... ou seja, mais do mesmo.

De qualquer das formas, prefiro de londe um governo de direita refém do PS do que um governo do PS refém da esquerda em questão...

É desta que vou emigrar... e é já amanhã!
Adeus e até ao meu regresso...

Eu sei que o berço da Nação parece muito longe visto do centro-sul, mas é já aqui ao lado!!!


Toca a migrar para Norte, que este Fórum até parece "capitalocêntrico"!!!

José Miguel escreveu:

Mister W escreveu:

Pois é, parece que o futuro não se avizinha nada risonho... ou seja, mais do mesmo.

De qualquer das formas, prefiro de londe um governo de direita refém do PS do que um governo do PS refém da esquerda em questão...

É desta que vou emigrar... e é já amanhã!
Adeus e até ao meu regresso...

Eu sei que o berço da Nação parece muito longe visto do centro-sul, mas é já aqui ao lado!!!


Toca a migrar para Norte, que este Fórum até parece "capitalocêntrico"!!!

Não me referia tanto ás migrações aprazíveis, mas ás despontadas por motivos de força maior.

...essas teorias "capitalocêntricas" não me tocam pois apesar de alfacinha, tenho uma costela beirã e prefiro de longe as gentes e as terras do norte às do centro/sul (com excepção da praia).

Abraço

Mister W escreveu:

José Miguel escreveu:

Mister W escreveu:

Pois é, parece que o futuro não se avizinha nada risonho... ou seja, mais do mesmo.

De qualquer das formas, prefiro de londe um governo de direita refém do PS do que um governo do PS refém da esquerda em questão...

É desta que vou emigrar... e é já amanhã!
Adeus e até ao meu regresso...

Eu sei que o berço da Nação parece muito longe visto do centro-sul, mas é já aqui ao lado!!!


Toca a migrar para Norte, que este Fórum até parece "capitalocêntrico"!!!

Não me referia tanto ás migrações aprazíveis, mas ás despontadas por motivos de força maior.

...essas teorias "capitalocêntricas" não me tocam pois apesar de alfacinha, tenho uma costela beirã e prefiro de longe as gentes e as terras do norte às do centro/sul (com excepção da praia).

Abraço

Eu sei que não se referia a migrações das boas, mas temos que aligeirar o ambiente

Ah! Não entenda a brincadeira do "capitalocentrismo" do Fórum como algo entre norte e sul, não embarco nisso. Foi uma constatação e se a refiro não por a querer desfazer, antes para puxar por ela - não é inveja, é gosto e por vezes observar de fora dá nisto...

Estamos a ouvir Palma e por mais que o boletim meteorológico anuncie calor, a noite vai melhor com um tinto a bons graus.

Mister W escreveu:

É desta que vou emigrar... e é já amanhã!

Na "excelente" governação PSD/cds, quase meio milhão de portugueses já o fizeram. Não "já amanhã" mas sim ontem.

José Miguel escreveu:

Eu sei que não se referia a migrações das boas, mas temos que aligeirar o ambiente

Ah! Não entenda a brincadeira do "capitalocentrismo" do Fórum como algo entre norte e sul, não embarco nisso. Foi uma constatação e se a refiro não por a querer desfazer, antes para puxar por ela - não é inveja, é gosto e por vezes observar de fora dá nisto...

Estamos a ouvir Palma e por mais que o boletim meteorológico anuncie calor, a noite vai melhor com um tinto a bons graus.

Eu percebí que era brincadeira e na brincadeira continuei...

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

É desta que vou emigrar... e é já amanhã!

Na "excelente" governação PSD/cds, quase meio milhão de portugueses já o fizeram. Não "já amanhã" mas sim ontem.

Nunca tinha pensado nisso... mas deixa lá que com o próximo governo eles vão todos regressar...

Mister W escreveu:

Nunca tinha pensado nisso...

E deixa-te de ideias que não tarda muito estou ai e não te quero emigrado.

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

É desta que vou emigrar... e é já amanhã!

Na "excelente" governação PSD/cds, quase meio milhão de portugueses já o fizeram. Não "já amanhã" mas sim ontem.

Ao António tenho que dizer diferente... Venha de norte para sul!

Ainda por cima esta noite está bem boa...

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

Nunca tinha pensado nisso...

E deixa-te de ideias que não tarda muito estou ai e não te quero emigrado.

Porra... já não vou amanhã, vou já hoje!

Mister W escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

Nunca tinha pensado nisso...

E deixa-te de ideias que não tarda muito estou ai e não te quero emigrado.

Porra... já não vou amanhã, vou já hoje!  

Eu já suspeitava que o amor não era reciproco.

António José da Silva escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Anticomunista, obrigada!
07.11.2015 às 9h00

Ou António Costa é um génio político e submete os parceiros à sua imponderável vontade ou caminhamos para a mais grave crise de regime depois do 25 de Abril

Nada como uma "ameaça" de esquerda para a direita ficar com uma cara mais bela.  

Vamos ver no que isto dá. Eu sei que é muito difícil, mas não vejo razão para não se tentar. Desde o 25 de Abril, muito crime de lesa pátria tem sido cometido pelo centro direita em nome das oligarquia instaladas.

Se é um erro, o futuro provavelmente irá confirmar o passado, nada mais, nada menos.  

Eu não sou de esquerda mas também estou curioso para ver no que isto dá, isto vai ser bom para dar um bom abanão aos nossos governantes habituais.

ducar escreveu:

Eu não sou de esquerda mas também estou curioso para ver no que isto dá, isto vai ser bom para dar um bom abanão aos nossos governantes habituais.

Estamos em sintonia total.

António José da Silva escreveu:

ducar escreveu:

Eu não sou de esquerda mas também estou curioso para ver no que isto dá, isto vai ser bom para dar um bom abanão aos nossos governantes habituais.

Estamos em sintonia total.

Algum dia tinha que ser

ducar escreveu:

António José da Silva escreveu:

ducar escreveu:

Eu não sou de esquerda mas também estou curioso para ver no que isto dá, isto vai ser bom para dar um bom abanão aos nossos governantes habituais.

Estamos em sintonia total.

Algum dia tinha que ser

Foi hoje, foi hoje...

Entretanto, o Cavaco e restante "governo" andam assim...

António José da Silva escreveu:

Entretanto, o Cavaco e restante "governo" andam assim...

Vamos ver quanto democrático é o nosso País

ducar escreveu:

António José da Silva escreveu:

Entretanto, o Cavaco e restante "governo" andam assim...

Vamos ver quanto democrático é o nosso País

 

Basta ler os jornais e as redes sociais para ver que a democracia é algo que só é valida quando agrada. Quando não agrada, parece que estamos num país de direita.

Ou de esquerda...

antpaubarcar escreveu:

Ou de esquerda...

Também.

Já agora, e porque o homem é mesmo genial e a brincar a brincar é que o macaco foi....


http://expresso.sapo.pt/blogues/Colunadealterne/2015-11-08-Quero-ser-nomeado-por-Cavaco

Por lembrar isso

Um casal bem amoroso.

António José da Silva escreveu:

Nada como uma "ameaça" de esquerda para a direita ficar com uma cara mais bela.  

Vamos ver no que isto dá. Eu sei que é muito difícil, mas não vejo razão para não se tentar.

Já se tentou mas felizmente tivemos o 25 de Novembro
É ver o estado da Nação no período anterior a esta data e refletir

ricardo onga-ku escreveu:

Além disso, com o PS no Governo é o fim do caso Sócas.

R

Não sei se será
Felizmente temos vindo a ver que a Justiça não tem poupado simpatizantes e militantes tanto de esquerda como de direita

António José da Silva escreveu:

Na "excelente" governação PSD/cds, quase meio milhão de portugueses já o fizeram. Não "já amanhã" mas sim ontem.

Esperemos que, daqui a uns tempos, os que cá ficaram e que não podem emigrar tenham direito a alguns euritos na conta para podere comer no fim do mês, e falo dos pensionistas, o que será deles se só se gastar, gastar, como ouço por aí?
Espero que o PS tenha onde ir buscar algum para equilibrar as contas, e se assim for, ficarei muito contente e terá o meu apoio nas próximas eleições

ducar escreveu:

António José da Silva escreveu:

ducar escreveu:

Eu não sou de esquerda mas também estou curioso para ver no que isto dá, isto vai ser bom para dar um bom abanão aos nossos governantes habituais.

Estamos em sintonia total.

Algum dia tinha que ser

Pois

O dia em imagens...

António José da Silva escreveu:

Espero bem que possam:
Pôr de lado o muito que os separa.
Pôr de lado todo um passado de quezílias e questões fúteis.
Compreender o quanto o país precisa de estabilidade política.
Compreender o que é essencial e o que é acessório.
Aceitar que os tempos não estão para grandes desvarios financeiros.
Aceitar que devagar se pode ir longe.
Governar para todos sem excepção, mas começando por proteger os mais fracos.

É que se não puderem (ou quiserem) fazer tudo isto Portugal ficará pior do que está agora.
E a esquerda desaparece do mapa eleitoral por muitos e longos anos.

Finalizando: Por favor, aplaudam os discursos uns dos outros mesmo que estes não sejam propriamente pérolas da retórica parlamentar. É que, da forma como correu o debate do programa do Governo e apreciando as reacções das várias bancadas, por vezes até parecia que quem comia sapos e escorpiões de maior tamanho eram as bancadas mais à esquerda...

Un cúmulo de situaciones inéditas

Noviembre de 2015 marca una fecha histórica, como la de hace 40 años; entonces lo fue por un intento de establecer la dictadura militar de izquierdas, ahora, por el sistema de la democracia parlamentaria y democracia presidencialista.

Hace 40 años que comunistas y socialistas no se ayudaban para formar gobierno. Ahora todo conduce a que el líder del PS, Costa, sea nombrado primer ministro por Cavaco Silva y confirmado por el Parlamento gracias a esa inédita mayoría de izquierdas.

También por primera vez desde la Revolución de 1974 quien gana las elecciones no gobierna. Hasta ahora, el Parlamento siempre había dejado gobernar al partido que ganaba, aunque fuera por minoría. En esta ocasión no será así. El Gobierno de Passos Coelho tomó posesión el 30 de octubre y el Parlamento lo ha tumbado el 10 de noviembre.

La situación política se enreda más por la circunstancia de que el presidente del país se encuentra en sus últimos meses de mandato, cuando sus poderes quedan limitados. Portugal elige al presidente del país por sufragio universal, cada cinco años. Coincide que las elecciones presidenciales deben celebrarse en enero, y de esta forma se juntan en el tiempo el hecho de que el Parlamento no se pueda disolver hasta tres meses después de constituirse y que el nuevo presidente tampoco puede disolver la cámara hasta tres meses después de haber ocupado el cargo.

La disolución del Parlamento y la convocatoria de elecciones, uno de los escenarios que se plantea en las actuales circunstancias políticas, son legalmente imposibles hasta mayo.

http://internacional.elpais.com/internacional/2015/11/10/actualidad/1447163521_451245.html

ricardo onga-ku escreveu:

Un cúmulo de situaciones inéditas

Noviembre de 2015 marca una fecha histórica, como la de hace 40 años; entonces lo fue por un intento de establecer la dictadura militar de izquierdas, ahora, por el sistema de la democracia parlamentaria y democracia presidencialista.

Hace 40 años que comunistas y socialistas no se ayudaban para formar gobierno. Ahora todo conduce a que el líder del PS, Costa, sea nombrado primer ministro por Cavaco Silva y confirmado por el Parlamento gracias a esa inédita mayoría de izquierdas.

También por primera vez desde la Revolución de 1974 quien gana las elecciones no gobierna. Hasta ahora, el Parlamento siempre había dejado gobernar al partido que ganaba, aunque fuera por minoría. En esta ocasión no será así. El Gobierno de Passos Coelho tomó posesión el 30 de octubre y el Parlamento lo ha tumbado el 10 de noviembre.

La situación política se enreda más por la circunstancia de que el presidente del país se encuentra en sus últimos meses de mandato, cuando sus poderes quedan limitados. Portugal elige al presidente del país por sufragio universal, cada cinco años. Coincide que las elecciones presidenciales deben celebrarse en enero, y de esta forma se juntan en el tiempo el hecho de que el Parlamento no se pueda disolver hasta tres meses después de constituirse y que el nuevo presidente tampoco puede disolver la cámara hasta tres meses después de haber ocupado el cargo.

La disolución del Parlamento y la convocatoria de elecciones, uno de los escenarios que se plantea en las actuales circunstancias políticas, son legalmente imposibles hasta mayo.

http://internacional.elpais.com/internacional/2015/11/10/actualidad/1447163521_451245.html

Uma coisa me parece evidente, governar passa a obrigar a mais responsabilidade, mais sentido de missão e, se se confirmar a viabilidade da solução, um melhor ou maior sentimento de que o voto de todos os eleitores pesa nas decisões políticas e de governação.
Em última análise tudo isto pode (e deve) contribuir para que o nível de abstenção diminua fortemente, uma vez que, a partir de agora, todos os votos contam. Para o bem e para o mal, o 10 de Novembro poderá ser um novo 25 de Abril da democracia portuguesa.

agorgal escreveu:

António José da Silva escreveu:

Espero bem que possam:
Pôr de lado o muito que os separa.
Pôr de lado todo um passado de quezílias e questões fúteis.
Compreender o quanto o país precisa de estabilidade política.
Compreender o que é essencial e o que é acessório.
Aceitar que os tempos não estão para grandes desvarios financeiros.
Aceitar que devagar se pode ir longe.
Governar para todos sem excepção, mas começando por proteger os mais fracos.

É que se não puderem (ou quiserem) fazer tudo isto Portugal ficará pior do que está agora.
E a esquerda desaparece do mapa eleitoral por muitos e longos anos.

Finalizando: Por favor, aplaudam os discursos uns dos outros mesmo que estes não sejam propriamente pérolas da retórica parlamentar. É que, da forma como correu o debate do programa do Governo e apreciando as reacções das várias bancadas, por vezes até parecia que quem comia sapos e escorpiões de maior tamanho eram as bancadas mais à esquerda...

100% de acordo e também é essa a minha esperança. E concordo com o resto da analise.

agorgal escreveu:

Uma coisa me parece evidente, governar passa a obrigar a mais responsabilidade, mais sentido de missão e, se se confirmar a viabilidade da solução, um melhor ou maior sentimento de que o voto de todos os eleitores pesa nas decisões políticas e de governação.
Em última análise tudo isto pode (e deve) contribuir para que o nível de abstenção diminua fortemente, uma vez que, a partir de agora, todos os votos contam. Para o bem e para o mal, o 10 de Novembro poderá ser um novo 25 de Abril da democracia portuguesa.

Bolas, assim não vale, nem me dás possibilidade a discordar e eu que gosto tanto de poder discordar.

António José da Silva escreveu:

agorgal escreveu:

Uma coisa me parece evidente, governar passa a obrigar a mais responsabilidade, mais sentido de missão e, se se confirmar a viabilidade da solução, um melhor ou maior sentimento de que o voto de todos os eleitores pesa nas decisões políticas e de governação.
Em última análise tudo isto pode (e deve) contribuir para que o nível de abstenção diminua fortemente, uma vez que, a partir de agora, todos os votos contam. Para o bem e para o mal, o 10 de Novembro poderá ser um novo 25 de Abril da democracia portuguesa.

Bolas, assim não vale, nem me dás possibilidade a discordar e eu que gosto tanto de poder discordar.

Não me digas desconhecia por completo essa tua faceta. 

ducar escreveu:

Não me digas desconhecia por completo essa tua faceta. 

Olha que não é comum estar perante malta tão clarividente e ponderada. A culpa nem sempre é minha.

António José da Silva escreveu:

ducar escreveu:

Não me digas desconhecia por completo essa tua faceta. 

Olha que não é comum estar perante malta tão clarividente e ponderada. A culpa nem sempre é minha.

Claro que não, longe de mim tal ideia

António José da Silva escreveu:

Bolas, assim não vale, nem me dás possibilidade a discordar e eu que gosto tanto de poder discordar.

Não faltarão oportunidades...

agorgal escreveu:

António José da Silva escreveu:

Bolas, assim não vale, nem me dás possibilidade a discordar e eu que gosto tanto de poder discordar.

Não faltarão oportunidades...

E quando tal acontecer, sigamos a seguinte recomendação:

agorgal escreveu:

(...) Por favor, aplaudam os discursos uns dos outros (...)

Ghost4u escreveu:

agorgal escreveu:

António José da Silva escreveu:

Bolas, assim não vale, nem me dás possibilidade a discordar e eu que gosto tanto de poder discordar.

Não faltarão oportunidades...

E quando tal acontecer, sigamos a seguinte recomendação:

agorgal escreveu:

(...) Por favor, aplaudam os discursos uns dos outros (...)

Bom dia!

Hoje ainda tentei rever alguns dos discursos produzidos na segunda e terça-feira. Eu não consigo aplaudir aqueles discursos, a pobreza intelectual é de tal ordem que um simples, muito simples, jogo de memória permite que se derrubem todas as ideias.
Não falo de um ou outro discurso em particular, mas de todos!!!

Confesso que elogiei o primeiro discurso do Bloco, não concordo em nada com o conteúdo (ao nível do conteúdo teria que pensar em Economia fechada e tal, não consigo), mas como gosto de avaliar a forma (lógica do discurso, coerência entre premissas e conclusão, verdade e validade...) tiro muitas vezes o chapéu a esse partido.

Há algo que escapa a muita gente, é a "inteligência" que está por trás das figuras dos partidos. A forma como a Catarina Martins chega preparada a cada entrevista, debate e afins é reveladora do trabalho de casa que é feito, não duvido que formalmente estão preparados (repito, em questões de conteúdo discordo quase sempre).
A forma é importante, mas sem conteúdo torna-se complicada de sustentar...
A
A é A
Então A. Assim qualquer um gera formas perfeitas... O Bloco cai muitas vezes nisto, porque preocupa-se excessivamente com a palavra "não" e falta o lado da construção.

O Partido Comunista tem essa tal "inteligência" muito bem afinada, sempre teve! Falar com investigadores ligados ao Partido Comunista é uma experiência incrível, mas ao mesmo tempo uma faca de dois gumes. É notório o trabalho deles, o estudo, a crença... a crença! É notória a facilidade com que resvalam para a crença e moldam o mundo não pelo que ele é, mas pela forma como gostavam que fosse.
Quando analisamos algo primeiro devemos analisar como é e só depois propor o dever ser. A mudança para ser bem gerada tem que respeitar todos os passos necessários. É aqui que discordo dos ideais comunistas... em tese são lindos, de uma elegância sem igual, mas partem de pressupostos do "dever ser" e o Homem "é" algo antes de "dever ser" algo.
Acredito na bondade natural do Homem, mas também acredito na nossa natureza animal que nos torna irrepetíveis. Depois o jogo de memória faz-nos pensar e lembrar que até os comunistas falham... As ideias no papel não passam para a "realidade" sem mudanças e o motor das mudanças somos nós.

Fugi um pouco ao centro da minha questão... o que queria dizer é que os grandes partidos (PS e PSD) estão tão preocupados com os jogos de poder e o tacticismo que esqueceram-se de gerar ideias e depois os discursos são aquela pobreza a que ontem assistimos.

Alguém é capaz de me dizer que POLÍTICA foi ontem discutida? Que futuro podemos esperar? Alguém ouviu alguma ideia clara e bem explicada? Contas, alguém as apresentou?
Mais uma vez, falo dos dois lados...

O horizonte a médio e longo prazo tem que ser pensado e isso não se faz com agora mando eu, depois mandas tu... é triste ver um espectáculo daqueles.

Não me peçam para aplaudir discursos vazios de conteúdo e sem forma, não sou capaz. O PS levou uma tareia na Assembleia porque não se preparou, até dou ver. Como é que alguém se coloca naquela posição?

O PSD (Governo) levou uma tareia dos partidos mais contestatários como sempre, os números não mentem e eles não se preparam...

Deixo apenas uma última ideia: depois do que tenho visto estes dias, não entendo como um partido como o Livre não elegeu deputados... um discurso claro e frontal, mas sem direito de antena...

Uma coisa é certa, os deputados e deputadas sabem aplaudir, vi ali harmonia, ritmo, variações, ...

José Miguel escreveu:

Bom dia!

Hoje ainda tentei rever alguns dos discursos produzidos na segunda e terça-feira. Eu não consigo aplaudir aqueles discursos, a pobreza intelectual é de tal ordem que um simples, muito simples, jogo de memória permite que se derrubem todas as ideias.
Não falo de um ou outro discurso em particular, mas de todos!!!
...

Há muitos anos que os dotes de oratória andam arredados dos debates parlamentares.

Vou fazer-me ao tacho... Por um ordenado médio nacional estudo e escrevo discursos

O do Costa (o final) deu tanto o flanco que o Montenegro parecia ter re-escrito o seu discurso ali mesmo, acrescentando duas ou três frases que usou como vírgulas...

O pior de tudo: lavou-se roupa suja, mas nem uma palavra sobre Política.

O Mário Centeno já falou aos jornais estrangeiros... Fiquei a pensar se vão tentar aproveitar as conquistas Gregas: alargar prazos de pagamento e metas a atingir (deficit) - não era um mau começo, mas espero que não voltemos às "auto-estradas" como fim do dinheiro.