| A rodar XLI | |
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Autor | Mensagem |
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astra Membro AAP
Mensagens : 133 Data de inscrição : 24/11/2011
| Assunto: Beethoven: Diabelli Variations - Maurizio Pollini Sáb Abr 29 2017, 17:16 | |
| As Variações Diabelli são uma obra que ultrapassa tudo o que se compôs nesta forma musical desde as Variações Goldberg de Bach: as trinta e três Variações sobre uma Valsa de Anton Diabelli, foram concluídas e editadas em 1823. Estas diferem das variações do século XVIII e início do século XIX por consistirem, não em alterações relativamente superficiais da fisionomia do tema, mas em transformações do seu carácter intrínseco. A valsa banal de Diabelli, retomada por Beethoven como se quisesse demonstrar, desdenhosamente, o que era possível fazer a partir de semelhante tema, desdobra-se surpreendentemente numa enorme variedade de estados de espírito - solene, brilhante, caprichoso, misterioso -, ordenados tendo em vista a criação de contrastes, de agrupamentos e de um clímax. Cada variação é construída sobre motivos extraídos de uma ou outra parte do tema, mas modificado no ritmo, no andamento, na dinâmica ou no contexto, dando origem a uma configuração totalmente nova. | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Sáb Abr 29 2017, 17:22 | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Sáb Abr 29 2017, 18:25 | |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: A rodar XLI Sáb Abr 29 2017, 19:16 | |
| - anibalpmm escreveu:
Um daqueles álbuns bem famosos que nunca ouvi. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Sáb Abr 29 2017, 21:17 | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Sáb Abr 29 2017, 21:36 | |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: A rodar XLI Sáb Abr 29 2017, 21:53 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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Luis Filipe Goios Membro AAP
Mensagens : 10506 Data de inscrição : 27/10/2010 Idade : 66 Localização : Lanhelas - Minho
| Assunto: Re: A rodar XLI Sáb Abr 29 2017, 23:15 | |
| A ouvir de uma "assentada"... Leonard Cohen - Live In London - 3lp - 2014 | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLI Dom Abr 30 2017, 13:05 | |
| Existem obras que não são propicias a uma escuta quotidiana ou mesmo regular ... sém que isto signifique que são màs pois pode ser mesmo o contràrio. Este Jazz primitivo movido por uma força primal é a essência do sofrimento de um povo que a sublima pela arte. O Ayler produz aqui a melhor musica gravada no seu pais natal (com o Holly Ghosts...) e convida o publico a uma cerimonia espiritual e mistica. Consciente da doença do John Coltrane ele abre o disco dedicando-lhe uma longa improvisação, e em resposta o Coltrane vai convidà-lo a vir tocar "The truth is marching in" no seu funeral quatro meses mais tarde. A musica é densa, visceral e hipnotica, tocada com uma frenesia como se o Ayler estivesse a criar as condições propicias para um transe Vudu. Raramente o Free Jazz foi tão profundo, politico e mistico e a escuta deste album deixa cicatrizes duráveis no auditor atento à mensagem subliminal subjacente nesta obra. Um grito da alma que rodopia ainda e para sempre no coração daqueles que saibam escutar para além das notas... | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Dom Abr 30 2017, 13:08 | |
| - TD124 escreveu:
Existem obras que não são propicias a uma escuta quotidiana ou mesmo regular ... sém que isto signifique que são màs pois pode ser mesmo o contràrio. Este Jazz primitivo movido por uma força primal é a essência do sofrimento de um povo que a sublima pela arte. O Ayler produz aqui a melhor musica gravada no seu pais natal (com o Holly Ghosts...) e convida o publico a uma cerimonia espiritual e mistica. Consciente da doença do John Coltrane ele abre o disco dedicando-lhe uma longa improvisação, e em resposta o Coltrane vai convidà-lo a vir tocar "The truth is marching in" no seu funeral quatro meses mais tarde. A musica é densa, visceral e hipnotica, tocada com uma frenesia como se o Ayler estivesse a criar as condições propicias para um transe Vudu. Raramente o Free Jazz foi tão profundo, politico e mistico e a escuta deste album deixa cicatrizes duráveis no auditor atento à mensagem subliminal subjacente nesta obra. Um grito da alma que rodopia ainda e para sempre no coração daqueles que saibam escutar para além das notas... Sem duvida um disco muito bom | |
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astra Membro AAP
Mensagens : 133 Data de inscrição : 24/11/2011
| Assunto: The Beach Boys - Pet Sounds Dom Abr 30 2017, 13:11 | |
| Com “Pet Sounds” a música pop atingiu a maioridade, os Beatles perceberam-no e “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band” é a prova disso. Uma mistura nunca vista de harmonias vocais, arranjos musicais e letras intemporais tornam este álbum seminal na história da pop. | |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: A rodar XLI Dom Abr 30 2017, 13:49 | |
| - anibalpmm escreveu:
- TD124 escreveu:
Existem obras que não são propicias a uma escuta quotidiana ou mesmo regular ... sém que isto signifique que são màs pois pode ser mesmo o contràrio. Este Jazz primitivo movido por uma força primal é a essência do sofrimento de um povo que a sublima pela arte. O Ayler produz aqui a melhor musica gravada no seu pais natal (com o Holly Ghosts...) e convida o publico a uma cerimonia espiritual e mistica. Consciente da doença do John Coltrane ele abre o disco dedicando-lhe uma longa improvisação, e em resposta o Coltrane vai convidà-lo a vir tocar "The truth is marching in" no seu funeral quatro meses mais tarde. A musica é densa, visceral e hipnotica, tocada com uma frenesia como se o Ayler estivesse a criar as condições propicias para um transe Vudu. Raramente o Free Jazz foi tão profundo, politico e mistico e a escuta deste album deixa cicatrizes duráveis no auditor atento à mensagem subliminal subjacente nesta obra. Um grito da alma que rodopia ainda e para sempre no coração daqueles que saibam escutar para além das notas... Sem duvida um disco muito bom Muito bom, comprei-o há uns tempos depois de rasgados elogios do Paulo (TD124) e é mesmo fantástico. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Dom Abr 30 2017, 20:25 | |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 01:03 | |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 09:58 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 10:12 | |
| Não me lembro ao certo qual é a minha reedição, mas sei que tem as rotações corrigidas e toca bastante bem. Claro que essas edições da Classic Records são um espanto. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 10:30 | |
| Acho que o meu é este.
http://www.analogplanet.com/content/miles-davis-kind-blue-monophonic-reissue-sonylegacy-analog-planet-exclusive#CrF27czsEz8JCylt.97 _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 12:47 | |
| - anibalpmm escreveu:
- ...Tem o disco completo com uma excelente edição e depois tem mais um disco q no lado A tem a velocidade correta e mais uma take diferente do flamenco sketches a 45rpm no lado B
Eu tenho duas edições, e a da esquerda que é uma velha re-edição (anos 90) da Sony também tém um segundo disco com um "alternate take" do Flamenco Sketches e do Blue in green. Mas a da direita que é espectacular ao nivel da prensagem e do som, foi uma re-edição francesa em 2009 para festejar os 50 anos da saida e era vendida nos quiosques de jornais e de tabaco 10€ com um fasciculo a explicar a historia do disco. Não sei como os gajos se safaram, mas a prensagem é fantastica e ultrapassa mesmo uma edição da CBS americana dos anos sessenta que tive no passado e que um amigo ainda tém a mesma... Hoje nos forums franceses os gajos vendem entre 50€ e 80€ esta versão que era vendida nos quiosques !!! Continua a ser muito complicada as historias de re-edições e de encontrar as melhores prensagens ... e por vezes o mais barato não é o pior, e isto complica ainda mais a coisa | |
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fredy Membro AAP
Mensagens : 5130 Data de inscrição : 08/02/2011 Idade : 62 Localização : Casal do Marco - Seixal
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 12:57 | |
| Olá Já rodou... Roda agora... Fredie | |
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 13:31 | |
| - TD124 escreveu:
(...) Continua a ser muito complicada as historias de re-edições e de encontrar as melhores prensagens ... e por vezes o mais barato não é o pior, e isto complica ainda mais a coisa
Interessante conversa sobre um grande álbum! Coloco aqui o que roda nesta casa, a re-edição da Sony/Legacy que anda por todas as "bancas" e que custa pouco mais do que essa que um dia se vendeu no quiosque referido pelo Paulo. Não creio que esta edição vá um dia valorizar dessa forma, tem uma tiragem que nunca mais acaba... mas o som é muito bom e arrisco dizer que tocará bem em qualquer casa. Durante muito tempo procuramos um edição com alguns anos, eu queria muito uma ainda da década de 60, mas elas teimam em não aparecer frequentemente, ou seja, aparecem poucas vezes e com preços algo exagerados. Em relação a uma edição da década de 70 (Europeia!?!) esta não se perde, tem mesmo a vantagem de ser bastante silenciosa, permitindo que cada nota salte de um "silêncio" muito interessante. Pelo valor, tendo em conta o valor (que chega aos 12 euros em promoção...), recomendo! ps.: apesar de nas duas imagens aparecer um "rodinhas", não há mais nenhuma semelhança... | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 14:10 | |
| A africa do sul produziu (e produz...) muita e grande musica que infelismente raramente chegou até ao ocidente. A editora inglesa Strut Records fez um trabalho fantastico exumando e restaurando estes arquivos de musica dos townships (favelas). Esta musica revoltada e insubmissa mas reciprocamente elegante e espiritual foi a voz dos "esquecidos" durante os sombrios anos do apartheid. Se os dois primeiros volumes (tão recomendaveis quanto este) são dedicados à evolução da musica popular, do Rock Zulu e do Disco/Funk Afro, este terceiro capitulo é integralmente dedicado ao Jazz. A primeira surpresa é a qualidade extraordinaria da musica produzida, quando se pensa que estes musicos tinham pouco contacto com os jazzman americanos ou europeus. Um blues suave plana sobre esta musica que alterna ritmo, ternura e frescura como raramente. Impossivel de ficar insensivel à qualidade musical dos instrumentistas assim que à inspiração e invenções ritmicas/harmonicas destes artistas. Um disco historico que é simplesmente obrigatorio numa bela (mesmo pequena) discoteca de Jazz... | |
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Mister W Membro AAP
Mensagens : 4333 Data de inscrição : 07/03/2012 Idade : 57 Localização : Margem Sul... Margem Norte...
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
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Mister W Membro AAP
Mensagens : 4333 Data de inscrição : 07/03/2012 Idade : 57 Localização : Margem Sul... Margem Norte...
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14347 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 16:53 | |
| - astra escreveu:
- O cabo ideal deve primar pela neutralidade: o sinal não deve ser degradado, mas também não deve ser “melhorado”.
- TD124 escreveu:
- Eu tenho duas edições (...)
De «Kind of blue», possuo três edições. Qual a melhor Presumo que para conceder resposta cabal, teria que recorrer aos cabos supracitados, pois consta que são ideais por não degradar nem beneficiar o registo... | |
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 17:38 | |
| A conversa vai mesmo boa, o álbum com Música Sul-Africana é encantador e ainda espreitamos mais uma vez o do senhor Ayler... Depois das viagens concluímos que era hora de festejar o dia do trabalhador - gentilmente cedido pela entidade patronal por bom comportamento - com um daqueles que vai ao encontro da frase partilhada pelo Mister W "já não se trata apenas de notas, mas de sentimentos"... Para que este álbum toque da forma mais transparente possível escondemos ainda mais os cabos, pois já se sabe "o que não é visto, não é lembrado". | |
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 19:02 | |
| Tenho alguém aqui ao meu lado a dizer: ouve este!!! agora este!!! mais este!!! só mais este...!!! No meio ou por meio de todas as coisas que ouvimos lembrei-me deste fabuloso Nursery Cryme... A edição é a Inglesa de 1971, ano do álbum... Este foi o álbum que me fez descobrir Genesis na sua primeira e minha favorita formação, com Peter Gabriel a dar corpo e voz às palavras. Desde a magnífica capa ao recheio das espiras, este álbum está entre os que mais aprecio... | |
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Mister W Membro AAP
Mensagens : 4333 Data de inscrição : 07/03/2012 Idade : 57 Localização : Margem Sul... Margem Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 19:33 | |
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Mister W Membro AAP
Mensagens : 4333 Data de inscrição : 07/03/2012 Idade : 57 Localização : Margem Sul... Margem Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 19:37 | |
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 20:14 | |
| - Mister W escreveu:
P.S. Nunca entendí porque motivo no Dia do Trabalhador ninguém trabalha... Quando na Quinta-feira (dia 27) me ligaram a dizer que teria essa prendinha eu também não entendi, mas esqueci-me de questionar. E o álbum tem de facto um Clarinete Contra-baixo muito bom pelo sopro de Anthony Braxton, mas não resisto a deixar um referência ao Contra-baixista Beb Guérin, que também tocou com Archie Shepp. Como disse logo a Luciana: este não é álbum para todos os dias... mas há dias que pedem algo "fora da caixa". Eu não sou grande conhecedor, mas por vezes ao ouvir este álbum sinto que estou a ouvir uma famosa composição desconstruída, como se os Músicos estivessem a "delapidar" algo que é precioso até que fique como eles o sentem... mas pode ser tudo fruto da minha Imaginação. | |
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Mister W Membro AAP
Mensagens : 4333 Data de inscrição : 07/03/2012 Idade : 57 Localização : Margem Sul... Margem Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 21:33 | |
| - José Miguel escreveu:
- Mister W escreveu:
P.S. Nunca entendí porque motivo no Dia do Trabalhador ninguém trabalha... Quando na Quinta-feira (dia 27) me ligaram a dizer que teria essa prendinha eu também não entendi, mas esqueci-me de questionar.
E o álbum tem de facto um Clarinete Contra-baixo muito bom pelo sopro de Anthony Braxton, mas não resisto a deixar um referência ao Contra-baixista Beb Guérin, que também tocou com Archie Shepp. É muito bom. Tocou em vários discos dessa série (BIG Atuel) com (e sem) os The Full Moon Ensemble, que infelizmente só gravaram um àlbum de estúdio (uma maravilha) e que foi re-editado recentemente pelo nosso patrício da Superfly Records
Como disse logo a Luciana: este não é álbum para todos os dias... mas há dias que pedem algo "fora da caixa". Um tema interessante para uma bela tertúlia.
Eu não sou grande conhecedor, mas por vezes ao ouvir este álbum sinto que estou a ouvir uma famosa composição desconstruída, como se os Músicos estivessem a "delapidar" algo que é precioso até que fique como eles o sentem... mas pode ser tudo fruto da minha Imaginação. Fruto da imaginação ou não, essa é uma abordagem tão válida e respeitável como outras. Eu considero que a música não tem que ser "explicada" (por palavras é dificil), apesar de o tentarmos fazer de forma recorrente (mea culpa). Este estilo em particular não deve ser ouvido de forma racional, devemos deixar-nos levar pelo momento em vez de tentar antecipar a sua direcção. É claro que requer algum "treino", mas isso também acontece com outros géneros (música clássica, por exemplo). Mas esta é tão somente a minha abordagem... e pode ser fruto da minha imaginação
Como um dia disse o Aldous Huxley "Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível, é a música" (favor desculpar a tradução)
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 22:00 | |
| [quote="Mister W"] - José Miguel escreveu:
- Mister W escreveu:
(...)
Como disse logo a Luciana: este não é álbum para todos os dias... mas há dias que pedem algo "fora da caixa". Um tema interessante para uma bela tertúlia.
(...)
Como um dia disse o Aldous Huxley "Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível, é a música" (favor desculpar a tradução)
Caro Mister já sabe que quando passar por estes lado é só chamar, teremos muito gosto em realizar essa tertúlia ou outra que surja no momento. Também pode ser uma conversa em amena cavaqueira enquanto se petisca ou se bebe algo mais ou menos típico. Como a Música é de facto uma forma de Arte que todos apreciamos, podemos acompanhar tudo o que disse antes com Música a gosto, como complemento das palavras que faltarão ou dos gestos pouco claros, dos tropeções ou do sorriso que se solta... o "cinema" e o "teatro" perceberam rapidamente como podiam ganhar juntando Música, no nosso dia-a-dia também podemos aplicar consoante o momento, haja Imaginação, haverá Comunicação. | |
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analogue Membro AAP
Mensagens : 70 Data de inscrição : 07/03/2017 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 22:53 | |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: A rodar XLI Seg maio 01 2017, 23:54 | |
| - analogue escreveu:
Um álbum que adoro. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLI Ter maio 02 2017, 10:15 | |
| Se a vossa discoteca tivesse dois discos de Electronica Ambient, seriam o "Music for airports" do Brian Eno e este ... mas se tivessem que escolher entre os dois então o Aphex Twin "Selected ambient Works 85-92" fica !!!... Pois se é verdade que o Eno é o inventor da Ambient, então o Richard D. James aka Aphex Twin é o criador. Tudo neste album respira o génio e muito do que hoje faz a Electronica vém daqui ... e mesmo os grandes "monstros sagrados" como os Daft Punk, Boards of Canada, Autechre... reconheçem que esta obra é fundadora e simplesmente incontornàvel. Construido com pedaços de musica que podem ser ouvidos independentemente ou no conjunto, os codigos da Ambient são complétamente explicitos nesta obra. Aberturas lentas e melodias atmosféricas que vão gradualmente ser incrustadas de pedaços sonoros sém relação aparente ... mas que dão estrutura e dinamica à melodia de base. Ao contrario do Eno que buscava a "destressar o ser humano" com o projecto "Ambient1", aqui a tensão é permanente mas modulada e estirada no tempo. Tudo é cerebral nesta musica e mesmo se os ritmos do tipo Trip-Hop, Dance, Acid, Factory estão presentes, é de uma maneira fragmentada e alusiva. A capa mitica com o A e o T estilisados em forma de flecha no centro do circulo é mais uma alusão que vos deixo adivinhar ... mas para jà déem uma orelhadela atenta a este monumento da musica. | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLI Ter maio 02 2017, 13:25 | |
| Se a musica do Miles Davis é caracterisada por uma elegância limpida que explica o seu sucesso ... a musica do "Sphere" (Thelonious Monk) é marcada pela ruptura ritmica e pela asperidade harmonica, o que é menos eufonico. Esta maneira de tocar que derrapa em permanência, salpicada pelos célebres " wrong mistakes" que dinamitam o swing e desiquilibram os "sideman", atinge nesta obra o auge da arte deste génio. Tudo é complexo nesta musica de aparência impenetràvel mas paradoxalmente tudo é familiar e mesmo evidente. A transição entre o Jazz clàssico e o moderno nasce aqui através de melodias sugeridas por detràs das inesperadas rupturas ritmicas que elevam o swing a niveis extremos. Disco modelo do Bebop o Brilliant Corners é muito mais do que a expressão ultima de um estilo pois como diz o critico John S. Wilson à saida do album: " ...isto é a mais limpida expressão do Monkismo". O Monk foi regularmente criticado pelas "estranhas dissonâncias" e pela "discontinuidade ritmica" (sobretudo pelo Miles...) e hoje são esses mesmos elementos que o levam a ser considerado como o equivalente do Bach na evolução da musica. Esta obra aonde o Sphere està acompanhado por jovens sideman, brilha pela cumplicidade da ritmica que tapa as dissonâncias e catapulta o swing ao primeiro plano. Reconhecido unanimamente como uma obra prima do jazz, este disco é portanto pouco citado e mesmo pelos amadores do Monk ... o que é obviamente um pecado | |
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLI Ter maio 02 2017, 13:54 | |
| - TD124 escreveu:
- [justify]Se a vossa discoteca tivesse dois discos de Electronica Ambient, seriam o "Music for airports" do Brian Eno e este ...
O ábum de Brian Eno - Ambient 1 - é um dos que conheço bem e que me introduziu ao "mundo" desse senhor. Tem uma marca distintiva, cria paisagens largas onde nos podemos passear tranquilamente... "Music for Airports" é um sub-título que lhe fica bem, uma vez que naquele tipo de ambiente é de sossego que precisamos. Este álbum de Aphex Twin – Selected Ambient Works 85-92 - escapava-me, mas ainda agora estava a partilhar aqui em casa como era interessante e me transportava para um passado recente - 2004/2005. Estes dois anos muito agitados, vida de dia, vida de noite... o ambiente de noite era descontraído e com alguma festa, a banda sonora do local de trabalho aproximava-se muito deste registo, sendo escolhida por quem vivia por dentro um estilo de Música que aprendi a apreciar e a compreender. O álbum abre em grande com Xtal, mas a fasquia sobe quando entra em cena Tha com o seu ritmo bem marcado por um "beat metronomo"... o livro está aberto, o corpo já não resiste e a Música promove a interacção com ela e com o Meio. (não me alongo sobre o resto do álbum, vale a pena experimentar)Bela partilha, desde logo pela viagem que já proporcionou. | |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: A rodar XLI Ter maio 02 2017, 15:37 | |
| - TD124 escreveu:
Se a musica do Miles Davis é caracterisada por uma elegância limpida que explica o seu sucesso ... a musica do "Sphere" (Thelonious Monk) é marcada pela ruptura ritmica e pela asperidade harmonica, o que é menos eufonico. Esta maneira de tocar que derrapa em permanência, salpicada pelos célebres " wrong mistakes" que dinamitam o swing e desiquilibram os "sideman", atinge nesta obra o auge da arte deste génio. Tudo é complexo nesta musica de aparência impenetràvel mas paradoxalmente tudo é familiar e mesmo evidente. A transição entre o Jazz clàssico e o moderno nasce aqui através de melodias sugeridas por detràs das inesperadas rupturas ritmicas que elevam o swing a niveis extremos. Disco modelo do Bebop o Brilliant Corners é muito mais do que a expressão ultima de um estilo pois como diz o critico John S. Wilson à saida do album: " ...isto é a mais limpida expressão do Monkismo". O Monk foi regularmente criticado pelas "estranhas dissonâncias" e pela "discontinuidade ritmica" (sobretudo pelo Miles...) e hoje são esses mesmos elementos que o levam a ser considerado como o equivalente do Bach na evolução da musica. Esta obra aonde o Sphere està acompanhado por jovens sideman, brilha pela cumplicidade da ritmica que tapa as dissonâncias e catapulta o swing ao primeiro plano. Reconhecido unanimamente como uma obra prima do jazz, este disco é portanto pouco citado e mesmo pelos amadores do Monk ... o que é obviamente um pecado Já roda, já está a ser equacionado. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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astra Membro AAP
Mensagens : 133 Data de inscrição : 24/11/2011
| Assunto: Re: A rodar XLI Ter maio 02 2017, 16:42 | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLI Ter maio 02 2017, 17:06 | |
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14347 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLI Qua maio 03 2017, 02:13 | |
| - astra escreveu:
- Não percebo o tom irónico em relação ao meu post e também não percebo porque é que o mesmo foi comentado aqui...
- TD124 escreveu:
- Era uma brincadeira do nosso amigo fantasma ...
PS: Respondo no lugar do fantasma, mas penso que a intenção era essa sem mais ... Agradeço o esclarecimento concedido por TD124 ao entender a minha intervenção. Tão somente tratou-se de brincar com a situação, sem denegrir quaisquer pareceres referentes aos registos discográficos ou ao cabo.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: A rodar XLI Qua maio 03 2017, 03:09 | |
| - TD124 escreveu:
Se a musica do Miles Davis é caracterisada por uma elegância limpida que explica o seu sucesso ... a musica do "Sphere" (Thelonious Monk) é marcada pela ruptura ritmica e pela asperidade harmonica, o que é menos eufonico. Esta maneira de tocar que derrapa em permanência, salpicada pelos célebres " wrong mistakes" que dinamitam o swing e desiquilibram os "sideman", atinge nesta obra o auge da arte deste génio. Tudo é complexo nesta musica de aparência impenetràvel mas paradoxalmente tudo é familiar e mesmo evidente. A transição entre o Jazz clàssico e o moderno nasce aqui através de melodias sugeridas por detràs das inesperadas rupturas ritmicas que elevam o swing a niveis extremos. Disco modelo do Bebop o Brilliant Corners é muito mais do que a expressão ultima de um estilo pois como diz o critico John S. Wilson à saida do album: " ...isto é a mais limpida expressão do Monkismo". O Monk foi regularmente criticado pelas "estranhas dissonâncias" e pela "discontinuidade ritmica" (sobretudo pelo Miles...) e hoje são esses mesmos elementos que o levam a ser considerado como o equivalente do Bach na evolução da musica. Esta obra aonde o Sphere està acompanhado por jovens sideman, brilha pela cumplicidade da ritmica que tapa as dissonâncias e catapulta o swing ao primeiro plano. Reconhecido unanimamente como uma obra prima do jazz, este disco é portanto pouco citado e mesmo pelos amadores do Monk ... o que é obviamente um pecado Numa busca em relação aos álbuns do Monk, encontrei esta lista onde os seus álbuns estiveram em votação, e imaginem qual o álbum vencedor? https://www.besteveralbums.com/thechart.php?b=1200 _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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astra Membro AAP
Mensagens : 133 Data de inscrição : 24/11/2011
| Assunto: Re: A rodar XLI Qua maio 03 2017, 09:15 | |
| - Ghost4u escreveu:
- astra escreveu:
- Não percebo o tom irónico em relação ao meu post e também não percebo porque é que o mesmo foi comentado aqui...
- TD124 escreveu:
- Era uma brincadeira do nosso amigo fantasma ...
PS: Respondo no lugar do fantasma, mas penso que a intenção era essa sem mais ...
Agradeço o esclarecimento concedido por TD124 ao entender a minha intervenção. Tão somente tratou-se de brincar com a situação, sem denegrir quaisquer pareceres referentes aos registos discográficos ou ao cabo.
É que, ainda por cima, comungo dessa “visão” dos cabos no âmbito do sistema de som. Este é, de longe o cabo mais caro que tenho, mas é também o que menos uso. O cabo que mais utilizo é o, pouco considerado nos meios audiófilos, epilogue da sommer cable na sua versão balanceada, por acaso, um cabo oriundo do mundo profissional excelentemente construído e que custa um décimo do preço do Kimber Select. Os meus tópicos são colocados com o objectivo de promover o debate, mas, infelizmente, mesmo nos temas mais controversos e tirando as intervenções do TD124, que desde já agradeço, tal não tem acontecido. Eu, apesar dos mais de 40 anos que já levo destas andanças, percebo pouco deste mundo tão especial, estou aqui de espírito aberto essencialmente para aprender, por isso, aquilo que peço, é que tenham alguma paciência comigo. | |
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astra Membro AAP
Mensagens : 133 Data de inscrição : 24/11/2011
| Assunto: Nikolaus Harnoncourt - Claudio Monteverdi Qua maio 03 2017, 09:41 | |
| Na História da Música o grande mérito de Claudio Monteverdi (1567-1643) foi no domínio da ópera, uma vez que ele estabeleceu os parâmetros que orientam a sua construção e que permaneceram, de forma geral, até hoje. Nos primórdios da ópera florentina ainda não havia uma modelação eficaz das personagens. Monteverdi revolucionou ao introduzir recitativos mais expressivos e árias que se adequavam melhor aos estados psicológicos vividos pelas personagens. Esta inventividade culmina em "Il Ritorno d'Ulisse in Pátria", e principalmente em "L'incoronazzione di Poppea", onde a escrita poética do libretto é inteiramente subjugada à interpretação que Monteverdi faz deste. A ópera com Monteverdi passa de um estado em que pouco mais era do que uma "colagem" da música com o teatro, a uma construção uniforme e modelada. | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Qua maio 03 2017, 09:42 | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Qua maio 03 2017, 10:20 | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLI Qua maio 03 2017, 11:09 | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLI Qua maio 03 2017, 11:44 | |
| - TD124 escreveu:
- ... Esta obra aonde o Sphere està acompanhado por jovens sideman*, brilha pela cumplicidade da ritmica ...
* Os mais atentivos terão compreendido que era uma "private joke", pois os "sideman" são o Sonny Rollins (27 anos e fantàstico aqui...), Oscar Pettiford, Max Roach, Clark Terry, Paul Chambers ... então o Sphere não podia estar melhor acompanhado, mesmo se alguns eram muito jovens em 1956 (3 anos antes de Kind of Blue) !!!...
- astra escreveu:
- ... Eu, apesar dos mais de 40 anos que já levo destas andanças, percebo pouco deste mundo tão especial, estou aqui de espírito aberto essencialmente para aprender, por isso, aquilo que peço, é que tenham alguma paciência comigo.
Amigo astra, a paciência é para utilisar com aqueles que nos chateiam ... o que não é em nada o seu caso. Então trata-se de trocas normais e baseadas na camaradaria e respeito ... então toca a mandar o que lhe passar pela cabeça, como nòs todos - astra escreveu:
- ... Esta inventividade culmina em "Il Ritorno d'Ulisse in Pátria", e principalmente em "L'incoronazzione di Poppea", onde a escrita poética do libretto é inteiramente subjugada à interpretação que Monteverdi faz deste.
Tenho um fraco pela musica liturgica dele e gosto particularmente das Vésperas da virgem pelo Gardiner e também aprecio os livros de madrigais...
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| Assunto: Re: A rodar XLI | |
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| A rodar XLI | |
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