Musica Clássica

Jorge Ferreira escreveu:

... Por exemplo, apenas à meia duzia de anos atrás, comprei na loja que tu bem conheces (discoleção nas escadinhas do duque),
4 LP's desses 1ª edição DECCA SXL Ingleses por 5€ cada um (se bem me lembro foi mais ou menos isso),
foram ao mesmo preço que os outros muitos de clássica que ele lá tinha também baratos ...

Não sei se sabes, mas o VN da Discolecção, não usa internet, nem tampouco sabe o que isso é, além de que só muito recentemente começou a "abrir" os olhos para a clássica, pelo que para saber o valor dos LPs que tu compraste, certamente não pesquisou, e como eram DECCA SXL, lá resolveu pedir os 5 aéreos da praxe.

Também, por outro lado, a rotatividade das compras e vendas, é muito importante, e seria impensável o VN, ficar com os LPs de clássica presos na sua loja, pelo facto de se meter a pedir balúrdios por algo que não era de maneira nenhuma a sua praia (além de que, convenhamos, o mercado de clássica, é bastante mais restrito do que o outro, e como tal, menos compradores, pelo menos tendo em conta o tipo de frequentadores da sua loja).

O VN, é uma pessoa que acha um ROUBO imenso o valor que certos discos atingem, e nunca foi pessoa de pedor balúrdios por determinado disco (experiência própria de minha parte).


PS : às tantas, compraste-lhe algo, que ele me comprou ... a mim, não, há minha Mãe, que lhe vendeu os LPs todos de clássica do meu "velhote" (por minha indicação), pois eu já cá estava nos Açores, caso contrário, teria sido eu a ficar com eles TODOS, só que na altura, eu estava com muita dificuldade para trazer os meus para cá, e por isso, abri mão desses do meu "velhote"

Por falar em boas prensagens, em clássica, anos 50/60 século passado:





um exemplar com RCA RED SEAL, made in USA, Livraria do Congresso, com sleeve original. O intérprete e a obra dispensam apresentações.

Na mesma linha:




e verso




um exemplar Deutsche Grammophon RESONANCE, made in Germany.Mesma obra executada por Shura Cherkassky numa notável
interpretação.

Mário

stardrake escreveu:

... e verso
...

Qué pasa?
Ratos? (um rato não rói assim )
Falta-lhe um bocado da capa em baixo, ou o disco sái por aí?!

Fran escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

... Por exemplo, apenas à meia duzia de anos atrás, comprei na loja que tu bem conheces (discoleção nas escadinhas do duque),
4 LP's desses 1ª edição DECCA SXL Ingleses por 5€ cada um (se bem me lembro foi mais ou menos isso),
foram ao mesmo preço que os outros muitos de clássica que ele lá tinha também baratos ...

Não sei se sabes, mas o VN da Discolecção, não usa internet, nem tampouco sabe o que isso é, além de que só muito recentemente começou a "abrir" os olhos para a clássica, pelo que para saber o valor dos LPs que tu compraste, certamente não pesquisou, e como eram DECCA SXL, lá resolveu pedir os 5 aéreos da praxe.

Também, por outro lado, a rotatividade das compras e vendas, é muito importante, e seria impensável o VN, ficar com os LPs de clássica presos na sua loja, pelo facto de se meter a pedir balúrdios por algo que não era de maneira nenhuma a sua praia (além de que, convenhamos, o mercado de clássica, é bastante mais restrito do que o outro, e como tal, menos compradores, pelo menos tendo em conta o tipo de frequentadores da sua loja).

O VN, é uma pessoa que acha um ROUBO imenso o valor que certos discos atingem, e nunca foi pessoa de pedor balúrdios por determinado disco (experiência própria de minha parte).


PS : às tantas, compraste-lhe algo, que ele me comprou ... a mim, não, há minha Mãe, que lhe vendeu os LPs todos de clássica do meu "velhote" (por minha indicação), pois eu já cá estava nos Açores, caso contrário, teria sido eu a ficar com eles TODOS, só que na altura, eu estava com muita dificuldade para trazer os meus para cá, e por isso, abri mão desses do meu "velhote"

Pois eu sei que clássica não é a Praia dele e que aquilo eram preços mesmo para despachar depressa os discos...

Tal como também não é a Praia de muitos que vendem lotes de clássica nos car boot sales no UK concerteza...Por isso valia a pena o António investigar a coisa...

Jorge Ferreira escreveu:

... Por isso valia a pena o António investigar a coisa...

Claro que vale, mas é preciso ter "veia" (queda) para a coisa, e também tempo e paciência ... além de MUITA sorte.

Jorge Ferreira escreveu:

Tal como também não é a Praia de muitos que vendem lotes de clássica nos car boot sales no UK concerteza...Por isso valia a pena o António investigar a coisa...

Exactamente. Há por lá muita coisa de bastante valor. Mas depois não teia tempo para tentar encontrar os Boney M e Abba.

e ainda!!!





e verso com sleeve original





Exemplar EMI- Pathé Marconi La Voix de son Maitre,feito em França. Excelente qualidade sónica, obras executadas pela Orchestre de Chambre de Toulouse
dirigida por Louis Auriacombe
Exemplar de 1956,





De notar que a sleeve está cozida (literalmente) na capa;é original e não remendo






um exemplar Deutsche Grammophon Gesellschaft, made in Germany, Sónicamente excelente.
Sergei Rachmaninoff-Konzert fur Klavier und Orchester Nº 2 C-Moll opus 18, Andor Foldes no piano, Filármónica de Berlin dirigida por
Leopold Ludwing.

Estes residem na família desde sempre.

Mário

POr hoje chega ufffff

Fran escreveu:

stardrake escreveu:

... e verso
...

Qué pasa?
Ratos? (um rato não rói assim )
Falta-lhe um bocado da capa em baixo, ou o disco sái por aí?!

Nada disso,apenas a cobertura do sofá enrrugada

stardrake escreveu:

Nada disso,apenas a cobertura do sofá enrrugada

stardrake escreveu:

Fran escreveu:

stardrake escreveu:

... e verso
...

Qué pasa?
Ratos? (um rato não rói assim )
Falta-lhe um bocado da capa em baixo, ou o disco sái por aí?!

Nada disso,apenas a cobertura do sofá enrrugada

Ah, OK , vejo agora nos outros

Este é um pouco o nosso karma!

Não é um vinil´, é um CD , mas é o último trabalho editado da Maria João Pires



É fabuloso! De uma maturidade interpretativa fantástica onde a característica da Maria João, de uma nota dar abertura à nota seguinte, ainda é mais realçado, com uma musicalidade que só os grandes conseguem verdadeiramente imprimir, sem que a técnica se sobreponha à música.

O karma é não haver esta precioisdade em vinil

Goansipife escreveu:

... O karma é não haver esta precioisdade em vinil

No meu caso, ainda bem que não há em vinil , pois o meu Karma agora, é não haver guito, e não havendo em vinil, até é um favor que me fazem.



Fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiii

Fran escreveu:

No meu caso, ainda bem que não há em vinil , pois o meu Karma agora, é não haver guito, e não havendo em vinil, até é um favor que me fazem.



Fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiii

AHAH..., também foste atacado pela pandemia Gaspar

Não é um vinil

Mas é uma excelente interpretação do Peter Schreier! O Winterreise é absolutamente fantástico... Aconselho vivamente!

Meus caros,

Tem inicio hoje (27, 28, 29 Setembro), no Grande Auditório da Gulbenkian, o Festival de Jovens Músicos.

Excelente programa para o fim de semana, ainda por cima à BORLIUU para nos fazer esquecer da troika.



Abraços

José Carvalho escreveu:

....ainda por cima à BORLIUU para nos fazer esquecer da troika.



Abraços

Num país cada vez mais "teso" e culturalmente fraco, uma iniciativa de elogiar. Nestas alturas negativas, os que têm a possibilidade em proporcionar alegria, nem calculam o bem que fazem.

Aproveitem a iniciativa.

António José da Silva escreveu:

Num país cada vez mais "teso" e culturalmente fraco, uma iniciativa de elogiar. Nestas alturas negativas, os que têm a possibilidade em proporcionar alegria, nem calculam o bem que fazem.

Aproveitem a iniciativa.

Nem mais!!!

Meus caros,

Cecilia Bartoli lançou novo disco, o que é sempre um acontecimento no mundo da musica "clássica".

O novo disco, Mission, é dedicado às Óperas de Agostini Stefani e será lançado em vários formatos, um dos quais o nosso precioso vinil.

Estou ansioso para ver e ouvir o que a Decca nos reservou.

Já é possivel encomendar no JPC com data prevista de entrega para 19/10/12.

A expectativa é grande!!

Já que hoje adquiri um LP da senhora, gostaria de saber se há por aqui opiniões sobre a Jacqueline du Pré.

António José da Silva escreveu:

Já que hoje adquiri um LP da senhora, gostaria de saber se há por aqui opiniões sobre a Jacqueline du Pré.

Teve uma carreira muito curta devido ao seu problema de esclerose múltipla.

A sua interpretação do concerto para violoncelo de Elgar é considerada como uma das melhores de sempre.

As melhores gravações dela foram feitas para a EMI.


Eu gostava de saber era...qual era o raio du pré que ela tinha ?

António José da Silva escreveu:

Já que hoje adquiri um LP da senhora, gostaria de saber se há por aqui opiniões sobre a Jacqueline du Pré.

António, só a minha modesta opinião, se bem que algo suspeita, pois eu adoro Jacqueline du Pré

Para mim, apar da Guilhermina Suggia forma o par de mulheres que se destacam num mundo realmente dominado e destacado por homens.

A Jacqueline traz para o violoncelo a sua característica pessoal de mulher temperamental, onde as suas interpretações são sempre uma tempestade de emoções e parecem ser aquilo que no momento lhe vai na alma. Isso dá-lhe "um charme musical" que é quase único ( Guilhermina Suggia era muito idêntica) e que vai muito para além da técnica ou do respeito inabalável da partitura.

Quanto ao concerto de Elgar, por exemplo, Mischa Maisky ou Jian Wang (duas interpretações diferentes entre si) são muito mais respeitadores da partitura, que apesar de exelentes, não nos transmitem (para mim) o entusiasmo de audição da interpretação da Jacqueline

Esta é a minha sensibilidade na audição de Jacqueline du Pré

Goansipife escreveu:

Esta é a minha sensibilidade na audição de Jacqueline du Pré

E eu agradeço o teu comentário. Depois de ouvir, e sabendo de antemão que não morro de amores por clássica, eu comento.

Boas,

Jacqueline du Pré teve uma curta mas marcante carreira, não fosse a doença, morreu prematuramente aos 42 anos, penso que estaria ao nível de um Casal ou de Rostropovich.

No entanto, deixou alguns registos importantes que a fazem perdurar na memória.

Tenho dois discos dela:

Elgar - Cello Concerto, Op.85, com a Philadelphia Orchestra e dirigido Daniel Barenboim. Edit. CBS (USA)

Haydn / Boccherini, dirgido por D. Barenboim / Sir John Barbirolli. Edit. EMI (Ger)

Abraços.

O Grande Violinista Nathan Milstein

Nathan Milstein foi um dos melhores violinistas do século 20 (1904-1992) e teve uma carreira longa, tocou ao mais alto nível até aos 80 e poucos anos, tendo apenas deixado de tocar depois de ter partido uma mão, morreu com quase 89 anos.

As suas interpretações das obras para violino de Bach e outras do período romântico são normalmente as mais apreciadas.

Nasceu em Odessa onde é agora a ucrânia, foi o quarto filho de sete de uma familia de classe média judia sem bases musicais.

Foi um concerto de outro grande violinista (Jascha Heifetz com apenas 11 anos) que inspirou os pais de Nathan Milstein de tentar fazer dele um violinista.

Com sete anos Milstein começou então a ter aulas de violino com o grande professor Pyotr Stolyarsky (que foi também professor de outro dos meus violinistas favoritos o grande David Oistrakh).

Quando Milstein tinha 11 anos Leopold Auer convidou-o para ser um dos seus alunos no conservatório de São Petersburgo.

Em 1921 Milstein conheceu Vladimir Horowitz e a sua irmã a pianista Regina, Milstein e Horowitz tocaram juntos pela antiga união soviética e fizeram uma turné juntos pela Europa ocidental em 1925.

Milstein fez a sua estreia Americana em 1929 com nada menos que Leopold Stokowski e a orquestra de Filadélfia.

Ficou a viver em Nova Iorque e tornou-se cidadão Americano, fez muitas turnés na Europa mantendo residências também em Londres e Paris.

Tornou-se também transcritor e compositor, tendo feito muitos arranjos para violino e escrito algumas obras musicais.

Em 1948 a sua gravação do concerto para violino de Mendelssohn com o Bruno Walter a conduzir a filarmónica de Nova Iorque, teve a distinção de ser o primeiro LP a 33rpm da Columbia (ML 4001).

Depois de ter tocado vários violinos diferentes no ínicio da sua carreira, finalmente comprou em 1945 aquele que iria ser o seu principal violino ("Goldman" Stradivari de 1716) que usou até ao final da sua carreira.

O seu ultimo recital foi em Estocolmo em 1986. Este recital foi gravado e mostra a sua condição física notável já com 82 anos.

Uma queda pouco tempo depois onde ele partiu a sua mão esquerda acabou com a sua longa carreira.

No final dos anos 80 Milstein publicou as suas memórias “From Russia to the West” onde descreve a sua vida musical e social mas também as personalidades de compositores importantes como Glazunov, Prokofiev, Rachmaninoff, Stravinsky, condutores como Toscanini e Stokowsky, o pianista Vladimir Horowitz, o violoncelista Gregor Piatigorsky, o director de ballet George Balanchine e outros violinistas tais como Fritz Kreisler e David Oistrakh, note-se que ele conheceu todos eles pessoalmente.

Nathan Milstein foi um dos mais completos e perfeitos violinistas de sempre.


A Grande Violinista Erica Morini

Violinista Judia Austriaca (1904-1995), nasceu em Viena e recebeu as suas primeiras aulas do seu Pai Oscar Morini que era director da sua própria escola musical em Viena, completou os seus estudos com Otakar Sevcik.

A sua mãe era Malka Morini, Erica teve cinco irmãos todos ligados à música.

Estreou-se em 1916 com a Leipzig Gewandhaus e a orquestra filarmónica de Berlim conduzida por Arthur Nikisch.

A sua estreia Americana em Nova Iorque em 1921 com 17 anos foi uma das sensações do ano e desde essa altura actuou muitas vezes nos Estados Unidos.

Foi presenteada com um belo violino (Guadagnini) que tinha sido da posse do grande violinista Americano Maud Powell e que tinha morrido em 1920.

Em 1921 Erica Morini fez as suas primeiras gravações para a Victor Talking Machine Company em Camden, New Jersey, acompanhada ao piano pela sua irmã Alice.

Fez a sua primeira visita a Londres em 1923 e viveu em Nova Iorque a partir de 1938.

Além do violino Guadagnini, Morini também tocou com um Stradivarius de 1727 este violino foi chamado de “Davidoff” pois foi pertença do violoncelista russo Karl Davydov, o Pai de Erica Morini comprou-o para ela em Paris em 1924.

Morini retirou-se em 1976 com mais de 70 anos de idade e nunca mais tocou violino outra vez.

O seu valioso violino Stradivarius alcunhado de Davidoff (além de quadros, cartas e outros objectos valiosos) foram roubados do seu apartamento em Nova Iorque pouco tempo antes de ela morrer, o assalto continua ainda hoje por resolver.

Ela foi particularmente admirada pelos concertos de Ludwig Spohr, Mozart, Beethoven, Brahms e Tchaikovsky.

Apesar dos muitos prémios e do imenso respeito que ganhou, Erica Morini é injustamente uma violinista muito esquecida hoje em dia, mas que foi também uma Grande Violinista.


Então e LP’s destes dois Violinistas Nathan Milstein e Erica Morini ?
Com boas interpretações e com excelente som, existe alguma coisa ?

A boa noticia é que existem algumas reedições audiófilas destes dois violinistas.

A Speakers Corner tem um LP da Erica Morini do concerto para violino de Brahms que é uma reedição do original que era da editora Westminster, não sei se esta reedição em particular tem bom som, mas talvez um dia eu tire isso a limpo…

Quanto ao Nathan Milstein a Cisco Records fez em tempos a reedição de um concerto para violino de Tchaikovsky interpretado por ele e eu talvez também ainda o consiga arranjar novo e selado, a ver vamos…

Depois temos a editora Inglesa Testament que reeditou um LP com quatro concertos de Vivaldi interpretados pelo Nathan Milstein e vai reeditar brevemente outro dele chamado “Music From Old Russia” com obras de Tchaikovsky e Rimsky-Korsakov.

E para terminar este testamento, a reedição da Testament que me deslumbrou completamente, foi ela que me fez escrever este texto todo, simplesmente fabulosa, tanto em termos musicais como em termos de qualidade de som :


Neste LP Nathan Milstein está no seu melhor, a Erica Morini também participa em alto nível, a gravação é fantástica, o trabalho de remastering para esta reedição em vinil também é excelente.

Este LP contém o concerto para dois violinos de Bach, o concerto grosso de Vivaldi (op.3 nº11) e a Sonata para dois violinos de Bach.

Além dos dois violinistas Nathan Milstein e Erica Morini participa também a pianista Betty Fischer.

Esta é a reedição do LP Columbia SAX-2579 que saiu em 1965.

Esta reedição é apenas um LP a 33rpm com 180g mas custa 35€ PVP, não sendo própriamente barata são de facto interpretações fantásticas com um som fabuloso.

Já tive vários LP’s de clássica desta editora audiófila Testament, mas apesar de serem todos muito bons nenhum me surpreendeu tanto como este, pois infelizmente nem todas as obras têm masters com esta qualidade de som, simplesmente do melhor!!!

A Testament também reeditou em LP outros títulos de outros grandes violinistas, tais como Michael Rabin, Leonid Kogan, Johanna Martzy e David Oistrakh.


Abraços,

Jorge Ferreira

Começas o ano em grande e o AAP agradece.

Como alguns de vocês sabem vivo na Suíça e além de um bom vinho, os Suíços são "maluquinhos" por música clássica. Aqui há dias e depois de ter virado cerca de 5000 discos num armazém de velharias, fiquei a pensar para comigo, "tenho de mergulhar na música clássica", quem sabe se não encontrarei um bom negócio.

O que apreciam mais num disco destes? Que factos teremos de levar em conta aquando da aquisição de um? Editoras, orquestras, maestros?

Já roda no "novo brinquedo", Kurt Weill, Die Dreigroschenoper The Threepenny Opera, Berlin Theatre Songs, Lotte Lenya conduzido por Wilhelm Bruckner-Ruggeberg

barros.rodolfo escreveu:

Como alguns de vocês sabem vivo na Suíça e além de um bom vinho, os Suíços são "maluquinhos" por música clássica. Aqui há dias e depois de ter virado cerca de 5000 discos num armazém de velharias, fiquei a pensar para comigo, "tenho de mergulhar na música clássica", quem sabe se não encontrarei um bom negócio.

O que apreciam mais num disco destes? Que factos teremos de levar em conta aquando da aquisição de um? Editoras, orquestras, maestros?

Depende do disco que for e do objectivo de quem o compra, pode ser por várias coisas:
- Pela obra musical;
- Pelos interpretes (orquestra/maestro/solista);
- Pela qualidade de som da editora e prensagem;
- Pela raridade da edição em termos de colecionismo e valor;

Mas se o objectivo é ouvir o disco, penso que devemos procurar as obras que mais gostamos, com interpretes que admiramos e com o melhor som possível.

Infelizmente na maior parte das vezes falta sempre algum destes factores e por vezes até mais do que um...

Mas por vezes também é possível juntar tudo isto no mesmo disco, como é o caso deste LP da Testament do Nathan Milstein/Erica Morini que eu referi.


Abraço,
Jorge Ferreira

Fran escreveu:

Já roda no "novo brinquedo", Kurt Weill, Die Dreigroschenoper The Threepenny Opera, Berlin Theatre Songs, Lotte Lenya conduzido por Wilhelm Bruckner-Ruggeberg

E está a agradar ?
Já fizeste gravações ?

Milton escreveu:

Fran escreveu:

Já roda no "novo brinquedo", Kurt Weill, Die Dreigroschenoper The Threepenny Opera, Berlin Theatre Songs, Lotte Lenya conduzido por Wilhelm Bruckner-Ruggeberg

E está a agradar ?
Já fizeste gravações ?

Yep, agrada e de que maneira
Fiz ontem uma gravação só de duas musicas, e ao inicio (talvez uns 10 segundos), fez alguma distorção, mas depois, passou.
Poderá ser o quê?!
O Bias ou o EQ, têm alguma influência na gravação?!
Este Deck tem para aqui uma série de botões, que não faço ideia para que sejam ... any help

Fran escreveu:

Já roda no "novo brinquedo", Kurt Weill, Die Dreigroschenoper The Threepenny Opera, Berlin Theatre Songs, Lotte Lenya conduzido por Wilhelm Bruckner-Ruggeberg

Dessa obra tenho em vinyl uma outra edição da DECCA com René Kollo, Ute Lemper...
No Discogs só aparece esta versão em CD, mas eu tenho o vinyl... A mesma obra reeditada pela DECCA vem com outra capa que por acaso gosto menos.


Com a Lotte Lenya que é uma das grandes intérpretes de Weill/Brecht tenho em CD "Die 7 Todsünden" numa edição Mono 24\96 da Membran Music à qual não encontro qualquer referência na net.

Já que estamos a falar de Kurt Weill, há um álbum de homenagem que eu simplesmente adoro!

Só vi uma vez o vinyl à venda no eBay e era um balúrdio, tenho o cd...

Fran escreveu:

Yep, agrada e de que maneira
Fiz ontem uma gravação só de duas musicas, e ao inicio (talvez uns 10 segundos), fez alguma distorção, mas depois, passou.
Poderá ser o quê?!
O Bias ou o EQ, têm alguma influência na gravação?!
Este Deck tem para aqui uma série de botões, que não faço ideia para que sejam ... any help

Deves ter atenção ao nivel de gravação(não deve passar a red line ).
As teclas de bias e eQ devem estar na posição em que estão para cassetes de cromio.
A calibração a 400Hz deve ser para verificar se o balanço entre canais está certo.
O outro botão de eQ não sei, mas julgo que poderás com ele optimizar a gravação de cassetes de Metal por exemplo.

Milton escreveu:

... As teclas de bias e eQ devem estar na posição em que estão para cassetes de cromio.
A calibração a 400Hz deve ser para verificar se o balanço entre canais está certo.
O outro botão de eQ não sei, mas julgo que poderás com ele optimizar a gravação de cassetes de Metal por exemplo.

Thanks bro

Sou um vaidosão do cacete

Enquanto estive de Férias de Natal na Suiça, fui a uma instituição de solidariedade que recebe bens como donativos e depois vendem em 2ª mão para angariar dinheiro para a mesma. Fui dar com uma enorme quantidade de discos 99% de música clássica e poucos de música contemporânea, e andei a vasculhar tudo trouxe 4 discos a 3 francos Suíços cada um e este foi um deles está em boas condições depois tenho de ouvir a ver se é bom.
https://picasaweb.google.com/100303605353392521703/DiscoDeMusicaClassica#5830475511831835378
https://picasaweb.google.com/100303605353392521703/DiscoDeMusicaClassica#5830475582999592610
https://picasaweb.google.com/100303605353392521703/DiscoDeMusicaClassica#5830475650484584482

Fran escreveu:

Sou um vaidosão do cacete

Fica mesmo bem , aí tudo encaixado

Ulrich escreveu:

Fran escreveu:

Sou um vaidosão do cacete

Fica mesmo bem , aí tudo encaixado

Yep , não sei é onde pôr os duplos e triplos que tirei dali, para pôr o deck

A rodar até agora,uma raridade, enquanto prensagem, um pianista notável
do qual procurava gravações hà algum tempo, musicalmente as obras para
Piano de Ravel são excelentes.
Tudo isto por € 2,5















Boas audições,
Mário

Já comprei os meus primeiros discos de música clássica e só digo que já o devia ter feito há mais tempo.
Amanhã coloco fotos que agora já não são horas de brincar aos fotógrafos.

barros.rodolfo escreveu:

Já comprei os meus primeiros discos de música clássica e só digo que já o devia ter feito há mais tempo.
Amanhã coloco fotos que agora já não são horas de brincar aos fotógrafos.

Como o prometido é devido aqui fica aquilo que comprei






Este abri-o em casa



O melhor de tudo foi o preço, 2 francos suíços cada um que dá menos de 2€.

Por acaso onde compras-te foi no EMAUS na Suiça

Os 4 primeiros foi, os outros 2 foi junto ao aeroporto de Lausanne, numa associação do mesmo estilo.

Pois foi onde eu comprei quando estive aí em Dezembro. 90% dos discos é de música clássica, ainda consegui trazer um Deutsche Grammophon de 10" em muito bom estado mas o preço foi de cada um 3 Francos Suiços

Se puderes ou tiveres a morada desse perto do aeroporto envia-me para que eu da próxima vez que for ter com a minha irmã aí vou lá dar uma espreitadela.

Aqui tens o sitio onde fica, existem "n" sitios como este que aos poucos vou descobrindo
https://plus.google.com/105975170827866973102/about?hl=pt-PT

Muito obrigado Rodolfo pela dica, de certeza que vou lá passar quando aí for

Na boa e até se quiseres ainda te convido para um café quando cá vieres

Jorge Ferreira escreveu:

O Grande Violinista Nathan Milstein

Nathan Milstein foi um dos melhores violinistas do século 20 (1904-1992) e teve uma carreira longa, tocou ao mais alto nível até aos 80 e poucos anos, tendo apenas deixado de tocar depois de ter partido uma mão, morreu com quase 89 anos.

As suas interpretações das obras para violino de Bach e outras do período romântico são normalmente as mais apreciadas.

Nasceu em Odessa onde é agora a ucrânia, foi o quarto filho de sete de uma familia de classe média judia sem bases musicais.

Foi um concerto de outro grande violinista (Jascha Heifetz com apenas 11 anos) que inspirou os pais de Nathan Milstein de tentar fazer dele um violinista.

Com sete anos Milstein começou então a ter aulas de violino com o grande professor Pyotr Stolyarsky (que foi também professor de outro dos meus violinistas favoritos o grande David Oistrakh).

Quando Milstein tinha 11 anos Leopold Auer convidou-o para ser um dos seus alunos no conservatório de São Petersburgo.

Em 1921 Milstein conheceu Vladimir Horowitz e a sua irmã a pianista Regina, Milstein e Horowitz tocaram juntos pela antiga união soviética e fizeram uma turné juntos pela Europa ocidental em 1925.

Milstein fez a sua estreia Americana em 1929 com nada menos que Leopold Stokowski e a orquestra de Filadélfia.

Ficou a viver em Nova Iorque e tornou-se cidadão Americano, fez muitas turnés na Europa mantendo residências também em Londres e Paris.

Tornou-se também transcritor e compositor, tendo feito muitos arranjos para violino e escrito algumas obras musicais.

Em 1948 a sua gravação do concerto para violino de Mendelssohn com o Bruno Walter a conduzir a filarmónica de Nova Iorque, teve a distinção de ser o primeiro LP a 33rpm da Columbia (ML 4001).

Depois de ter tocado vários violinos diferentes no ínicio da sua carreira, finalmente comprou em 1945 aquele que iria ser o seu principal violino ("Goldman" Stradivari de 1716) que usou até ao final da sua carreira.

O seu ultimo recital foi em Estocolmo em 1986. Este recital foi gravado e mostra a sua condição física notável já com 82 anos.

Uma queda pouco tempo depois onde ele partiu a sua mão esquerda acabou com a sua longa carreira.

No final dos anos 80 Milstein publicou as suas memórias “From Russia to the West” onde descreve a sua vida musical e social mas também as personalidades de compositores importantes como Glazunov, Prokofiev, Rachmaninoff, Stravinsky, condutores como Toscanini e Stokowsky, o pianista Vladimir Horowitz, o violoncelista Gregor Piatigorsky, o director de ballet George Balanchine e outros violinistas tais como Fritz Kreisler e David Oistrakh, note-se que ele conheceu todos eles pessoalmente.

Nathan Milstein foi um dos mais completos e perfeitos violinistas de sempre.


A Grande Violinista Erica Morini

Violinista Judia Austriaca (1904-1995), nasceu em Viena e recebeu as suas primeiras aulas do seu Pai Oscar Morini que era director da sua própria escola musical em Viena, completou os seus estudos com Otakar Sevcik.

A sua mãe era Malka Morini, Erica teve cinco irmãos todos ligados à música.

Estreou-se em 1916 com a Leipzig Gewandhaus e a orquestra filarmónica de Berlim conduzida por Arthur Nikisch.

A sua estreia Americana em Nova Iorque em 1921 com 17 anos foi uma das sensações do ano e desde essa altura actuou muitas vezes nos Estados Unidos.

Foi presenteada com um belo violino (Guadagnini) que tinha sido da posse do grande violinista Americano Maud Powell e que tinha morrido em 1920.

Em 1921 Erica Morini fez as suas primeiras gravações para a Victor Talking Machine Company em Camden, New Jersey, acompanhada ao piano pela sua irmã Alice.

Fez a sua primeira visita a Londres em 1923 e viveu em Nova Iorque a partir de 1938.

Além do violino Guadagnini, Morini também tocou com um Stradivarius de 1727 este violino foi chamado de “Davidoff” pois foi pertença do violoncelista russo Karl Davydov, o Pai de Erica Morini comprou-o para ela em Paris em 1924.

Morini retirou-se em 1976 com mais de 70 anos de idade e nunca mais tocou violino outra vez.

O seu valioso violino Stradivarius alcunhado de Davidoff (além de quadros, cartas e outros objectos valiosos) foram roubados do seu apartamento em Nova Iorque pouco tempo antes de ela morrer, o assalto continua ainda hoje por resolver.

Ela foi particularmente admirada pelos concertos de Ludwig Spohr, Mozart, Beethoven, Brahms e Tchaikovsky.

Apesar dos muitos prémios e do imenso respeito que ganhou, Erica Morini é injustamente uma violinista muito esquecida hoje em dia, mas que foi também uma Grande Violinista.


Então e LP’s destes dois Violinistas Nathan Milstein e Erica Morini ?
Com boas interpretações e com excelente som, existe alguma coisa ?

A boa noticia é que existem algumas reedições audiófilas destes dois violinistas.

A Speakers Corner tem um LP da Erica Morini do concerto para violino de Brahms que é uma reedição do original que era da editora Westminster, não sei se esta reedição em particular tem bom som, mas talvez um dia eu tire isso a limpo…

Quanto ao Nathan Milstein a Cisco Records fez em tempos a reedição de um concerto para violino de Tchaikovsky interpretado por ele e eu talvez também ainda o consiga arranjar novo e selado, a ver vamos…

Depois temos a editora Inglesa Testament que reeditou um LP com quatro concertos de Vivaldi interpretados pelo Nathan Milstein e vai reeditar brevemente outro dele chamado “Music From Old Russia” com obras de Tchaikovsky e Rimsky-Korsakov.

E para terminar este testamento, a reedição da Testament que me deslumbrou completamente, foi ela que me fez escrever este texto todo, simplesmente fabulosa, tanto em termos musicais como em termos de qualidade de som :


Neste LP Nathan Milstein está no seu melhor, a Erica Morini também participa em alto nível, a gravação é fantástica, o trabalho de remastering para esta reedição em vinil também é excelente.

Este LP contém o concerto para dois violinos de Bach, o concerto grosso de Vivaldi (op.3 nº11) e a Sonata para dois violinos de Bach.

Além dos dois violinistas Nathan Milstein e Erica Morini participa também a pianista Betty Fischer.

Esta é a reedição do LP Columbia SAX-2579 que saiu em 1965.

Esta reedição é apenas um LP a 33rpm com 180g mas custa 35€ PVP, não sendo própriamente barata são de facto interpretações fantásticas com um som fabuloso.

Já tive vários LP’s de clássica desta editora audiófila Testament, mas apesar de serem todos muito bons nenhum me surpreendeu tanto como este, pois infelizmente nem todas as obras têm masters com esta qualidade de som, simplesmente do melhor!!!

A Testament também reeditou em LP outros títulos de outros grandes violinistas, tais como Michael Rabin, Leonid Kogan, Johanna Martzy e David Oistrakh.


Abraços,

Jorge Ferreira

Olá sr Jorge, muito boa noite. Ainda existe por aí algum disponível e será que dá para guardar até ao próximo mês?!!
>Abraço do Porto

Estou a tentar arranjar mais, vamos ver se consigo...

O Arco Mágico de Michael Rabin


No final de 2012 fez precisamente 40 anos que morreu Michael Rabin, um dos maiores violinistas do século 20, apesar da sua carreira curta e morte prematura em 1972 com apenas 35 anos de idade.

Michael Rabin era Americano descendente de Judeus Romenos, a sua Mãe Jeanne foi uma pianista que estudou no conservatório Juilliard em Nova Iorque e o Pai George foi um violinista da Filarmónica de Nova Iorque.

Michael Rabin começou a estudar violino a sério aos sete anos de idade.

Depois de uma lição com o grande violinista Jascha Heifetz (também ele um dos maiores violinistas do século 20), o mestre Heifetz aconselhou-o a estudar com Ivan Galamian que foi também mais tarde professor de Itzhak Perlman e Pinchas Zuckerman.

Começou então os estudos com Ivan Galamian em Nova Iorque e também na escola de música Meadowmount e no conservatório Juilliard.

Rabin estreou-se profissionalmente em 1947 com 10 anos de idade, com a filarmónica de Havana e o maestro Artur Rodzinski, interpretando o 1º concerto de Wieniawski.

Fez a primeira gravação em 1949 para a Columbia com 11 Caprichos de Paganini.

A sua estreia no Carnegie Hall aconteceu em 1950 com 13 anos de idade, como solista da National Orchestral Association, e tocou o concerto nº 5 de Henri Vieuxtemps com o maestro Léon Barzin.

Depois disso actuou com uma série de Orquestras Americanas, antes de voltar ao Carnegie Hall no final de 1951 já com 15 anos onde tocou o concerto de nº1 de Paganini com o maestro Dimitri Mitropoulos a conduzir a Filarmónica de Nova Iorque.

A sua primeira actuação em Londres aconteceu em 1954 com 18 anos de idade, tocou o concerto de Tchaikovsky no Royal Albert Hall com a orquestra sinfónica da BBC.

Rabin tocou principalmente com o seu violino "Kubelik" Guarnerius del Gesu de 1735.

Fez muitas turnés nas principais cidades dos estados unidos da America, Europeias, América do Sul e Austrália.

Nos anos 50 Rabin assinou pela Capitol-EMI onde gravou a maior parte do seu legado.

Depois de 1959 Rabin nunca mais gravou por razões que nunca foram totalmente clarificadas, continuou no entanto a actuar ao vivo em concertos por todo o mundo que revelavam todo o seu talento intacto.

Existem relatos da sua instabilidade tanto a nível emocional como também na sua vida privada.

Especula-se que Rabin terá tido algumas dificuldades em ajustar-se à mudança da criança prodígio para o adulto virtuoso, apesar do seu talento nunca ter mostrado sinais disso.

Nos anos 60 existem rumores de ter tido um esgotamento nervoso, depressões, neuroses, medos e ansiedades que o levaram a cancelar alguns concertos e a um certo isolamento.

Michael Rabin morreu prematuramente em 1972 aos 35 anos devido a um ferimento na cabeça após uma queda no seu apartamento em Nova Iorque.

Michael Rabin foi um dos talentos mais superlativos que apareceram neste mundo.

No início dos anos 50 era uma extraordinária promessa, cujos atributos como violinista eram impecáveis e sem falhas, possuía um "quarto dedo" poderoso que fazia muitos violinistas morrer de inveja.

Tudo isso foi auxiliado por uma suavidade instintiva de fraseado e uma entrega suprema.

Ternura, charme e uma certa doçura de carácter fizeram parte da sua forma de tocar, juntamente com o seu talento, enorme virtuosismo e ousadia.

Nos seus melhores anos o seu desempenho exalava uma aura de juventude.

Era a arte de um violinista fenomenal jovem ainda a caminho da maturidade intelectual, espiritual e cultural.

O inicio dos seus problemas neurológicos que o afastaram talvez das gravações e depois a sua morte prematura foram uma perda trágica para o mundo da arte e do violino em particular.

O melhor tributo que lhe podemos fazer é escutar e apreciar o esplendor da sua herança gravada, estas gravações essencialmente feitas nos anos 50, têm no entanto e felizmente uma excelente qualidade sonora.

A Editora Testament tem vários LP's reeditados de Michael Rabin :
- The Magic Bow
- Bruch Scottish Fantasy
- Mendelssohn Violin Concertos
- Paganini Caprices
- Mosaics
- Mosaics Vol. 2
- Glazounov & Paganini Violin Concertos
- Tchaikovsky Violin Concerto

Destes todos destaco não só musicalmente mas também pela extraordinária qualidade sonora "The Magic Bow" (O Arco Mágico).

Este LP do violinista Michael Rabin conta com a participação da Orquestra Sinfónica Hollywood Bowl conduzida pelo grande maestro Felix Slatkin.

São interpretadas as seguintes belas peças com um excelente som :

Fritz Kreisler (1875-1962)
1. Caprice Viennois

Grigoras, Ionica Dinicu (1889-1949) & Jascha Heifetz (1901-1987)
2. Hora Staccato

Jules Massenet (1842-1912)
3. Meditation From Thais

Pablo de Sarasate (1844-1908)
4. Zigeunerweisen

Niccolo Paganini (1782-1840) & Fritz Kreisler
5. Moto Perpetuo

Fritz Kreisler
6. The Old Refrain

Rimsky-Korsakov-Heifetz
7. The Flight Of The Bumble Bee

Camille Saint-Saens (1835-1921)
8. Introduction And Rondo Capriccioso

Gosto especialmente do tema “Meditation From Thais” de Massenet que como sabem tem uma musicalidade e um romantismo que nos toca profundamente, capaz de fazer chorar até as pedras da calçada...

Esta foi mais uma magnifica reedição da Testament com um excelente trabalho de remasterização para vinilo, realmente até parece que Michael Rabin tinha um Arco Mágico…

P.S.:
já tenho a confirmação que vou arranjar mais exemplares brevemente do magnifico LP da Testament do Nathan Milstein & Erica Morini e também já sei que vou conseguir arranjar mais alguns exemplares deste magnifico "The Magic Bow" do Michael Rabin.

Abraços,
Jorge Ferreira