No período tenso que antecedeu o pedido de ajuda externa, o governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, e o Presidente da República, Cavaco Silva, estiveram em permanente contacto e dividiram, entre si, audiências com os principais protagonistas económicos para pressionar José Sócrates a recorrer à intervenção da troika. Perante a resistência que o ex-primeiro-ministro revelou, até ao último momento, foram inúmeras as intervenções de banqueiros, do governador do BdP e do ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ao longo de várias semanas – na maioria das vezes nos bastidores – para conseguir que Sócrates admitisse o inevitável. Como acabaria por acontecer às 20h38 de 6 de Abril de 2011, numa declaração do ex-chefe de Governo ao país, através da televisão, – que ficará para a história –, e depois de Teixeira dos Santos cerca de duas horas antes (às 18h02) ter quebrado a fidelidade a Sócrates, empurrando-o para o cenário que este a todo o custo queria evitar. «É necessário recorrer aos mecanismos de financiamento disponíveis no quadro europeu em termos adequados à actual situação política», anunciava o ex-ministro das Finanças, em declarações ao Negócios online.
Teixeira dos Santos era um dos protagonistas que há mais tempo pressionava Sócrates para accionar o pedido de ajuda externa. As relações entre os dois foram-se degradando e, numa altura em que já estavam de costas voltadas, Sócrates tentava provar o contrário.
Surge, então, uma notícia do Expresso online a relatar um almoço entre ambos para, alegadamente, concertarem estratégias sobre o pedido de ajuda. Quando estava numa reunião da Ecofin com Carlos Costa, Teixeira dos Santos soube da notícia e acabou por desmentir o tal almoço. «Se me perguntarem qual foi a ementa digo que foi vichyssoise», ironizou, numa referência a um célebre 'almoço virtual' da política portuguesa.
Carlos Costa é um dos actores centrais das semanas que precederam a crise. Além dos contactos com Belém, o governador também falava, quase diariamente, com o ministro das Finanças e com o primeiro-ministro para actualizá-los. Porém, estas conversas acabavam sempre com Sócrates a contrapor: «Mas eu tenho outros dados».
Carlos Costa e Teixeira dos Santos, concertados, promoveram uma reunião com Cavaco e alguns dos principais banqueiros nacionais, como Faria de Oliveira, Ricardo Salgado, Fernando Ulrich e Santos Ferreira, em mais uma tentativa para pressionar Sócrates a avançar com o pedido de ajuda externa. Na manhã de 6 de Abril outra intervenção de peso chega a Sócrates. Durante três horas, numa conversa muito dura, Mário Soares tenta convencer o ex-primeiro-ministro a pedir o apoio internacional.
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, foi um dos apoios de Sócrates quase até ao fim. Acreditava nele e o líder do Governo telefonava-lhe frequentemente, muitas vezes já durante a noite, para a sua casa em Bruxelas. Outro apoio, fundamental, para o primeiro-ministro foi Angela Merkel. A chanceler alemã nunca escondeu que gostava de Sócrates. E acreditava nele. Acontece que o primeiro-ministro evitou sempre revelar-lhe a verdadeira situação financeira em que Portugal vivia.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jan 28 2014, 09:28
"Pagar a dívida é ideia de criança", diz José Sócrates (vídeo)
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Jan 28 2014, 22:37
O curioso é a tendência para apenas apontar o óbvio, ou antes, o representativo. Os bancos, que são os principais agentes nesta trama de especulação económica são normalmente esquecidos. E se mais depressa tivemos a presença da Troika é precisamente graças à pressão exercida junto do BdeP e dos actores, como o sr. Cavaco... por parte dos bancos, pois estavam aflitos com falta de liquidez, apesar da encenação mesmo com os «testes de solidez». Enfim, o povo é sempre bem entretido com a informação que lhe é fornecida.
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Jan 31 2014, 16:51
Fenómeno raro
Há dias fazia tanto frio Que até vi um político com as mãos Nos seus próprios bolsos.
Boas audições
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 01 2014, 19:09
Essa está muito boa!
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 01 2014, 19:34
Luis Filipe Membro AAP
Mensagens : 403 Data de inscrição : 15/02/2012 Idade : 62 Localização : Serra D'Aire & Serra de Bornes
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 01 2014, 19:36
CNeves escreveu:
Fenómeno raro
Há dias fazia tanto frio Que até vi um político com as mãos Nos seus próprios bolsos.
Boas audições
...há já algum tempo que não me ria com tanta vontade
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 01 2014, 19:43
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Fev 03 2014, 19:50
E mais tudo o que nem imaginamos....
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greytear Membro AAP
Mensagens : 314 Data de inscrição : 19/05/2012 Idade : 45 Localização : Aveiro
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Fev 03 2014, 20:46
António José da Silva escreveu:
E mais tudo o que nem imaginamos....
...a esse valeu-lhe o aviso para ficar doente a 4 de dezembro de 1980...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Fev 03 2014, 20:52
greytear escreveu:
António José da Silva escreveu:
E mais tudo o que nem imaginamos....
...a esse valeu-lhe o aviso para ficar doente a 4 de dezembro de 1980...
A massa de cozedura é a mesma....
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Fev 05 2014, 13:15
Até fiquei a ver o Abrunhosa com melhores olhos.
Recebemos, de Pedro Abrunhosa, o seguinte texto com pedido de publicação ao abrigo do Direito de Resposta, relativamente a uma crónica publicada a 31 de janeiro passado:
"Não esperaria de Henrique Monteiro, cronista do Expresso, outra reacção à minha intervenção sobre a repercussão nefasta que a falta de investimento público produz na economia em áreas axiomáticas como Saúde, Justiça, Educação, Investigação e Cultura, do que aquela que teve em artigo recente que me dedica, revelando surpreendente desconhecimento no que afirma.
Afirmei que a democracia foi tomada de assalto por interesses financeiros privados, aos quais são alheias as vontades e necessidades básicas das populações. Aleguei que, pelo crescente transvase biunívoco entre governantes e altos dirigentes de grupos ligados à banca, o 'capital' tinha deixado de necessitar do processo democrático para fazer vingar uma agenda não política, não ideológica, mas apenas financeira. Se se apresentassem a votos em vez de partidos, as agências de rating, o BCE, ou administradores de multinacionais, instituições que efectivamente governam sem este sufrágio, certamente os eleitores europeus pensariam duas vezes antes de os eleger. Ou aumentaria ainda mais a já assustadora abstenção que decorre deste divórcio entre eleitores e 'coisa eleita', abstenção, em si também, uma séria ameaça ao sistema democrático.
Como no caso de algumas democracias islâmicas, onde há uma total submissão ao poder eclesiástico e religioso, as democracias ocidentais sucumbiram a outras forças maiores que transformaram os avanços civilizacionais do pós-guerra, para todos, em propriedade de muito poucos: o capital, o lucro, a ganância. A democracia existe, é um facto, mas atropelada por esta selvagem verdade: 'de um homem, um voto, passámos a um dólar, um voto'. Ainda segundo Joseph Stiglitz, no seu livro 'O Preço da Desigualdade': 'A seguir à Segunda Guerra Mundial, o FMI passou a ser o instrumento eleitoral a que os países entregavam na realidade a soberania'. E prossegue: 'Os mercados financeiros conseguem o que querem. Podem existir eleições livres, porém, do modo como são apresentadas aos eleitores, não existe uma verdadeira escolha nas questões que realmente lhes interessam, as questões da economia.'
Também o Nobel e Economista, Paul Krugmam, afirmou, e cito: 'Nos anos 70 iniciou-se o processo de globalização, que em vez de beneficiar todas as nações, tendeu a produzir ganhos para alguns à custa de outros. A visão geral era que a integração dos mercados mundiais produziam 'desenvolvimento desigual', um aumento nos padrões de vida das nações ricas à custa das pobres'.
Já no seu livro, 'O Fim Da Pobreza', o professor Jeffrey Sachs, maior especialista mundial na área, defende que os investimentos prioritários devem ser nas áreas da agricultura, sendo proposto que se subsidiem os preços de fertilizantes e sementes, saúde pública, como a construção de clínicas que permitam a prestação de cuidados médicos e distribuição de medicamentos a baixo custo, educação, através da construção de escolas e do fornecimento de refeições às crianças com o objectivo de promover a assiduidade, combater o abandono escolar e melhorar os resultados dos alunos, água potável, saneamento básico, transportes e comunicações. Não creio que alguma destas realidades esteja na agenda das democracias vigentes da forma que são tuteladas.
HM chama-me simplista. Neste meu 'simplismo', não estou nada mal acompanhado, como se vê. Já o mesmo não posso afirmar das actuais companhias ideológicas de HM, e das antigas tão pouco.
Enquanto Músico, tenho andado pelo mundo, conhecido o chão de muita gente. Mas sobretudo tenho cruzado ano após ano o chão do meu País. Sei da sua frágil situação porque estou na estrada quase ininterruptamente há mais de vinte cinco anos. O País que eu conheço tem fome, tem necessidade de Paz social, de Justiça célere, de um Sistema Nacional de Saúde humano, omnipresente, de um sistema de ensino de qualidade e gratuito, de creches, centros de dia, tem necessidade de Bondade, de não deixar morrer os seus na solidão mais triste. O País que eu conheço não é o país que HM conhece, mas sim aquele que ele, no confortozinho do seu gabinete, desconhece. Portugal precisa de uma democracia a sério, participada e esclarecida, de reformar os seus agentes políticos, as suas políticas, as suas falsas elites, mas também alguns dos seus arautos, sobretudo os que nunca souberam vencer o complexo maoísta, como HM, que entrou no pequeno livrinho vermelho do qual, lamentavelmente, nao conseguiu ainda sair cabalmente sem ter que afirmar estas banalidades simétricas como se expurgasse de dentro um arrependimento qualquer."
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Fev 06 2014, 12:19
Este filho de Boliqueime e da Coelha...tem "uma corte"
de fazer inveja à tia Isabel II e ao tio juan Carlos...
Só porque a rapariga é mesmo atraente, o pessoal foi “vasculhar” para saber quem era “tão bela peça”…e vejam o que saiu…
Uma bonita assessora…!
Eu não sabia! Mas fiquei agora a saber, graças ao Cristiano Ronaldo, que há uma assessora para os Assuntos da Juventude e Desporto de seu nome, Carla Mouro, uma bonita assessora, diga-se em abono da verdade. E, claro, à boa maneira portuguesa logo a inveja se fez sentir, em comentários sobre o tamanho da saia da Carla…!
Este caso despertou-me a curiosidade de saber, afinal, quantos assessores ou consultores tem a Presidência da República ao seu serviço. Aqui fica a lista para vossa apreciação;
ELEMENTOS QUE INTEGRAM A CASA CIVIL
Chefe da Casa Civil
– José Manuel Nunes Liberato
Assessora do Presidente da República – Ana Palha
Consultora – Teresa Sanches
Assessoria para as Relações Internacionais
Assessora – Luísa Bastos de Almeida
Consultor para as Relações Internacionais e Comunidades Portuguesas – Mário Martins
Consultora – Maria Manuel Morais e Silva
Consultora – Raquel Oliveira Martins
Assessoria para os Assuntos Políticos
Assessor para os Assuntos Parlamentares e Autarquias Locais – Nuno Sampaio
Assessor – Ademar Vala Marques
Consultor – António Araújo
Consultor para os Assuntos Políticos e da Sociedade – José Luís Jacinto
Consultor – Fernando Lima
Adjunta – Teresa Byrne
Assessoria para os Assuntos Jurídicos e Constitucionais
Assessora – Ana Martinha
Assessor – Gonçalo Matias
Consultor para os Assuntos de Justiça – António Macedo Almeida
Consultor para os Assuntos Constitucionais – Carlos Blanco de Morais
Assessoria para a Juventude, Educação, Ciência e Ambiente
Assessora para a Educação – Suzana Toscano
Consultor para o Ambiente, a Ciência e o Mar – Tiago Pitta e Cunha
Consultora para os Assuntos da Juventude e Desporto - Carla da Cruz Mouro
Assessoria para a Segurança Nacional
Consultor e Secretário do Conselho de Estado – Abílio Morgado
Assessoria para os Assuntos Económicos e Empresariais
Assessor – Joaquim José Miranda Sarmento
Consultor para os Assuntos Económicos – Luís Bernardes
Consultor para os Assuntos Económicos – João Borges de Assunção
Consultor para os Assuntos Empresariais – Pedro de Almeida
Consultor para a Inovação – Jorge Portugal
Consultor para os Assuntos Agrícolas e o Mundo Rural – Armando Sevinate Pinto
Consultor para os Assuntos Europeus – Vítor Martins
Assessoria para os Assuntos Sociais
Consultor – David Justino
Consultor para os Assuntos da Saúde – Manuel Antunes
Consultora para os Assuntos da Política de Saúde – Clara Carneiro
Consultor para os Assuntos de Trabalho - António Nunes de Carvalho
Consultora para os Assuntos Sociais – Maria Luísa Cunha
Assessoria para os Assuntos Culturais
Consultor – Diogo Pires Aurélio
Consultora – Ana Maria Bustorff Martinho
Assessoria para a Comunicação Social
Assessor – José Carlos Vieira
Consultora – Ana Zita Gomes
Gabinete do Cônjuge
Assessora – Margarida Mealha
Perante esta amostra, não é difícil entender porque razão, a nossa Presidência da República gasta 5 vezes mais que a Casa Real Espanhola!
Afinal ainda falta preencher mais umas vagas
Assessor para os assuntos da jardinagem
Assessor para observação meteorológica
Assessor dos assessores
Assessor para observação dos assessores que se encontram ausentes a assessorar quem
Poderá necessitar de ser assessorado
Tudo um fartote vilanagem depois admiram-se que ainda haja quem queira o retorno do ano
1580
Ferpina Membro AAP
Mensagens : 10767 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 69 Localização : Assado - Perú
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Fev 06 2014, 12:25
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Fev 06 2014, 15:40
Ferpina escreveu:
Infelizmente, uma tristeza.
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CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Fev 06 2014, 20:11
NÃO HÁ VERGONHA?
6 anos de "trabalho" dão pensão de 17.900 euros?
17.900 Euros de pensão da PT, pouco! (2008).
(Eu sei, porque fui eu quem aprovou a lei!) José Salter Cid, ex-vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa, não concorda com a pensão de 17.900 euros que recebeu da PT, tendo, segundo notícia do semanário "Expresso", posto em tribunal a empresa, com a exigência de auferir a pensão mais alta da tabela em vigor.
Tendo cumprido um percurso de 17 anos na PT, apenas ali trabalhou, efectivamente, durante seis, havendo que subtrair o tempo em que foi secretário de Estado (duas pastas distintas, em governos de Cavaco Silva), aquele em que permaneceu à frente da Companhia das Lezírias, cooptado pela República, e o que cumpriu à frente da Comissão de Coordenação de Lisboa e Vale do Tejo.
Seria o governo de Durão Barroso a requisitá-lo à PT para ir presidir à Companhia das Lezírias, acompanhado pela secretária e motorista que tinha na PT.
Salter Cid iniciou o percurso no grupo de telecomunicações ao serviço da Marconi, em 1990, na área do marketing e comunicação, e é com base num despacho interno dessa empresa que alega ter direito a uma pensão equivalente ao salário do trabalhador mais bem pago, no Grupo PT, na categoria que ele tinha quando abandonou a empresa.
De acordo com o "Expresso", ele mesmo, enquanto secretário de Estado da Segurança Social, aprovou, em 1995, o regulamento de um Fundo Especial de Melhoria de Segurança Social do Pessoal da Marconi, que confere vantagens aos pensionistas. ("JN"2008) – O Correio da Manhã também relata o caso.
QUANDO O ESTADO PAGA, TUDO SE CONSEGUE, QUANDO SE ABUSA DO PODER PÚBLICO EM PROVEITO PRIVADO.
Enquanto secretário de Estado de Cavaco, Salter Cid alterou as regras das pensões do grupo Marconi, através da regulamentação do Fundo Especial de Melhoria da Segurança Social do Pessoal da Marconi.
Entre outras benesses, os pensionistas passaram a poder somar um suplemento extra de 15% em relação ao valor da pensão estatutária calculada na data de saída do activo.
Diz o Expresso que no ano passado, este Fundo de Melhoria Marconi tinha um passivo (dívidas) de 12,481 milhões de euros.
A HONESTIDADE DESTES PERSONAGENS CONTINUA A SURPREENDER.
José Salter Cid mandou fazer uma obra no terraço de um prédio de que é proprietário sem nada pedir ou comunicar à câmara. Mas o dono do imóvel é tudo menos um munícipe qualquer, avança ele próprio uma explicação bem mais simples:
"Esqueci-me de participar a obra à câmara." Salter Cid foi vereador da Câmara de Lisboa, eleito pelo PSD, entre 2007 e 2009, depois de ser secretário de Estado da Segurança Social nos anos 90, bem como presidente da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
Mensagens : 3642 Data de inscrição : 08/11/2010 Idade : 80 Localização : Stª Maria de Belém, Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Fev 09 2014, 19:59
Ora toma!!!
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Fev 13 2014, 19:47
A GRANDE VERDADE:
Quem manda?
"Na Venezuela quem manda é um morto. Na Coreia do Norte quem manda é o filho do morto. Em Cuba quem manda é o irmão do " morto "
Na Argentina quem manda é a mulher do morto. No Brasil quem manda é um que se finge de " morto." E em Portugal quem manda é um grupo que deveria estar morto!
Boas audições
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Fev 13 2014, 20:07
CNeves escreveu:
A GRANDE VERDADE:
Quem manda?
"Na Venezuela quem manda é um morto. Na Coreia do Norte quem manda é o filho do morto. Em Cuba quem manda é o irmão do " morto "
Na Argentina quem manda é a mulher do morto. No Brasil quem manda é um que se finge de " morto." E em Portugal quem manda é um grupo que deveria estar morto!
Boas audições
O que faz com que o nosso problema seja bem maior.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 15 2014, 20:42
NÃO, NÃO ESTOU VELHO!!!!!!
NÃO SOU É SUFICIENTEMENTE NOVO PARA JÁ SABER TUDO!
Passaram 40 anos de um sonho chamado Abril.
E lembro-me do texto de Jorge de Sena…. Não quero morrer sem ver a cor da liberdade.
Passaram quatro décadas e de súbito os portugueses ficam a saber, em espanto, que são responsáveis de uma crise e que a têm que pagar…. civilizadamente, ordenadamente, no respeito das regras da democracia, com manifestações próprias das democracias e greves a que têm direito, mas demonstrando sempre o seu elevado espírito cívico, no sofrer e ….calar.
Sou dos que acreditam na invenção desta crise.
Um “directório” algures decidiu que as classes médias estavam a viver acima da média. E de repente verificou-se que todos os países estão a dever dinheiro uns aos outros…. a dívida soberana entrou no nosso vocabulário e invadiu o dia a dia.
Serviu para despedir, cortar salários, regalias/direitos do chamado Estado Social e o valor do trabalho foi diminuído, embora um nosso ministro tenha dito decerto por lapso, que “o trabalho liberta”, frase escrita no portão de entrada de Auschwitz.
Parece que alguém anda à procura de uma solução que se espera não seja final.
Os homens nascem com direito à felicidade e não apenas à estrita e restrita sobrevivência.
Foi perante o espanto dos portugueses que os velhos ficaram com muito menos do seu contrato com o Estado que se comprometia devolver o investimento de uma vida de trabalho.Mas, daqui a 20 anos isto resolve-se.
Agora, os velhos atónitos, repartem o dinheiro entre os medicamentos e a comida.
E ainda tem que dar para ajudar os filhos e netos num exercício de gestão impossível.
A Igreja e tantas instituições de solidariedade fazem diariamente o miagre da multiplicação dos pães.
Morrem mais velhos em solidão, dão por eles pelo cheiro, os passes sociais impedem-nos de sair de casa, suicidam-se mais pessoas, mata-se mais dentro de casa, maridos, mulheres e filhos mancham-se de sangue , 5% dos sem abrigo têm cursos superiores, consta que há cursos superiores de geração espontânea, mas 81.000 licenciados estão desempregados.
Milhares de alunos saem das universidades porque não têm como pagar as propinas, enquanto que muitos desistem de estudar para procurar trabalho.
Há 200.000 novos emigrantes, e o filme “Gaiola Dourada” faz um milhão de espectadores.
Há terras do interior, sem centro de saúde, sem correios e sem finanças, e os festivais de verão estão cheios com bilhetes de centenas de euros.
Há carros topo de gama para sortear e auto-estradas desertas. Na televisão a gente vê gente a fazer sexo explícito e explicitamente a revelar histórias de vida que exaltam a boçalidade.
Há 50.000 trabalhadores rurais que abandonaram os campos, mas há as grandes vitórias da venda de dívida pública a taxas muito mais altas do que outros países intervencionados.
Há romances de ajustes de contas entre políticos e ex-políticos, mas tudo vai acabar em bem...estar para ambas as partes.
Aumentam as mortes por problemas respiratórios consequência de carências alimentares e higiénicas, há enfermeiros a partir entre lágrimas para Inglaterra e Alemanha para ganharem muito mais do que 3 euros à hora, há o romance do senhor Hollande e o enredo do senhor Obama que tudo tem feito para que o SNS americano seja mesmo para todos os americanos. Também ele tem um sonho…
Há a privatização de empresas portuguesas altamente lucrativas e outras que virão a ser lucrativas. Se são e podem vir a ser, porque é que se vendem?
E há a saída à irlandesa quando eu preferia uma…à francesa.
Há muita gente a opinar, alguns escondidos com o rabo de fora.
E aprendemos neologismos como “inconseguimento” e “irrevogável” que quer dizer exactamente o contrário do que está escrito no dicionário.
Mas há os penalties escalpelizados na TV em câmara lenta, muito lenta e muito discutidos, e muita conversa, muita conversa e nós, distraídos.
E agora, já quase todos sabemos que existiu um pintor chamado Miró, nem que seja por via bancária. Surrealista…
Mas há os meninos que têm que ir à escola nas férias para ter pequeno- almoço e almoço.
E as mães que vão ao banco…. alimentar contra a fome , envergonhadamente , matar a fome dos seus meninos.
É por estes meninos com a esperança de dias melhores prometidos para daqui a 20 anos, pelos velhos sem mais 20 anos de esperança de vida e pelos quarentões com a desconfiança de que não mudarão de vida, que eu não quero morrer sem ver a cor de uma nova liberdade.
Júlio Isidro
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PAINTER Membro AAP
Mensagens : 978 Data de inscrição : 06/10/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Fev 16 2014, 23:20
AI SE PASSOS COELHO FOSSE HONESTO !
Por Joaquim Letria
Se Passos Coelho começasse por congelar as contas dos bandidos do seu partido que afundaram o país, era .......hoje um primeiro ministro que veio para ficar. Se Passos Coelho congelasse as contas dos off-shore de Sócrates que apenas se conhecem 380 milhões de euros (falta o resto) era hoje considerado um homem de bem. Se Passos Coelho tivesse despedido no primeiro dia da descoberta das falsas habilitações o seu amigo Relvas, era hoje um homem respeitado. Se Passos Coelho começasse por tributar os grandes rendimentos dos tubarões, em vez de começar pela classe média baixa, hoje toda a gente lhe fazia um vénia ao passar. Se Passos Coelho cumprisse o que prometeu, ou pelo menos tivesse explicado aos portugueses porque não o fez, era hoje um Homem com H grande. Se Passos Coelho, tirasse os subsídios aos políticos quando os roubou aos reformados, era hoje um homem de bem. Se Passos Coelho tivesse avançado com o processo de Camarate, era hoje um verdadeiro Patriota. Se Passos coelho reduzisse para valores decimais as fundações e os observatórios, era hoje um homem de palavra. Se Passos Coelho avançasse com uma Lei anti- corrupção de verdade doa a quem doer, com os tribunais a trabalharem nela dia e noite, era já hoje venerado como um Santo...etc. etc. etc. MAS NÃO !!!! PASSOS COELHO É HOJE VISTO COMO UM MENTIROSO, UM ALDRABÃO, UM YES MAN AO SERVIÇO DAS GRANDES EMPRESAS, DA SRA. MERKEL, DE DURÃO BARROSO, DE CAVACO SILVA, MANIPULADO A TORTO E A DIREITO PELO MAIOR VIGARISTA DA HISTÓRIA DAS FALSAS HABILITAÇÕES MIGUEL RELVAS, E UM ROBOT DO ROBOT SEM ALMA E CORAÇÃO, VITOR GASPAR. Proibido dizer mal de Portugal...
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
PAINTER Membro AAP
Mensagens : 978 Data de inscrição : 06/10/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Fev 16 2014, 23:22
CNeves escreveu:
A GRANDE VERDADE:
Quem manda?
"Na Venezuela quem manda é um morto. Na Coreia do Norte quem manda é o filho do morto. Em Cuba quem manda é o irmão do " morto "
Na Argentina quem manda é a mulher do morto. No Brasil quem manda é um que se finge de " morto." E em Portugal quem manda é um grupo que deveria estar morto!
Boas audições
Nem mais!
PAINTER Membro AAP
Mensagens : 978 Data de inscrição : 06/10/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Fev 16 2014, 23:30
António José da Silva escreveu:
NÃO, NÃO ESTOU VELHO!!!!!!
NÃO SOU É SUFICIENTEMENTE NOVO PARA JÁ SABER TUDO!
Passaram 40 anos de um sonho chamado Abril.
E lembro-me do texto de Jorge de Sena…. Não quero morrer sem ver a cor da liberdade.
Passaram quatro décadas e de súbito os portugueses ficam a saber, em espanto, que são responsáveis de uma crise e que a têm que pagar…. civilizadamente, ordenadamente, no respeito das regras da democracia, com manifestações próprias das democracias e greves a que têm direito, mas demonstrando sempre o seu elevado espírito cívico, no sofrer e ….calar.
Sou dos que acreditam na invenção desta crise.
Um “directório” algures decidiu que as classes médias estavam a viver acima da média. E de repente verificou-se que todos os países estão a dever dinheiro uns aos outros…. a dívida soberana entrou no nosso vocabulário e invadiu o dia a dia.
Serviu para despedir, cortar salários, regalias/direitos do chamado Estado Social e o valor do trabalho foi diminuído, embora um nosso ministro tenha dito decerto por lapso, que “o trabalho liberta”, frase escrita no portão de entrada de Auschwitz.
Parece que alguém anda à procura de uma solução que se espera não seja final.
Os homens nascem com direito à felicidade e não apenas à estrita e restrita sobrevivência.
Foi perante o espanto dos portugueses que os velhos ficaram com muito menos do seu contrato com o Estado que se comprometia devolver o investimento de uma vida de trabalho.Mas, daqui a 20 anos isto resolve-se.
Agora, os velhos atónitos, repartem o dinheiro entre os medicamentos e a comida.
E ainda tem que dar para ajudar os filhos e netos num exercício de gestão impossível.
A Igreja e tantas instituições de solidariedade fazem diariamente o miagre da multiplicação dos pães.
Morrem mais velhos em solidão, dão por eles pelo cheiro, os passes sociais impedem-nos de sair de casa, suicidam-se mais pessoas, mata-se mais dentro de casa, maridos, mulheres e filhos mancham-se de sangue , 5% dos sem abrigo têm cursos superiores, consta que há cursos superiores de geração espontânea, mas 81.000 licenciados estão desempregados.
Milhares de alunos saem das universidades porque não têm como pagar as propinas, enquanto que muitos desistem de estudar para procurar trabalho.
Há 200.000 novos emigrantes, e o filme “Gaiola Dourada” faz um milhão de espectadores.
Há terras do interior, sem centro de saúde, sem correios e sem finanças, e os festivais de verão estão cheios com bilhetes de centenas de euros.
Há carros topo de gama para sortear e auto-estradas desertas. Na televisão a gente vê gente a fazer sexo explícito e explicitamente a revelar histórias de vida que exaltam a boçalidade.
Há 50.000 trabalhadores rurais que abandonaram os campos, mas há as grandes vitórias da venda de dívida pública a taxas muito mais altas do que outros países intervencionados.
Há romances de ajustes de contas entre políticos e ex-políticos, mas tudo vai acabar em bem...estar para ambas as partes.
Aumentam as mortes por problemas respiratórios consequência de carências alimentares e higiénicas, há enfermeiros a partir entre lágrimas para Inglaterra e Alemanha para ganharem muito mais do que 3 euros à hora, há o romance do senhor Hollande e o enredo do senhor Obama que tudo tem feito para que o SNS americano seja mesmo para todos os americanos. Também ele tem um sonho…
Há a privatização de empresas portuguesas altamente lucrativas e outras que virão a ser lucrativas. Se são e podem vir a ser, porque é que se vendem?
E há a saída à irlandesa quando eu preferia uma…à francesa.
Há muita gente a opinar, alguns escondidos com o rabo de fora.
E aprendemos neologismos como “inconseguimento” e “irrevogável” que quer dizer exactamente o contrário do que está escrito no dicionário.
Mas há os penalties escalpelizados na TV em câmara lenta, muito lenta e muito discutidos, e muita conversa, muita conversa e nós, distraídos.
E agora, já quase todos sabemos que existiu um pintor chamado Miró, nem que seja por via bancária. Surrealista…
Mas há os meninos que têm que ir à escola nas férias para ter pequeno- almoço e almoço.
E as mães que vão ao banco…. alimentar contra a fome , envergonhadamente , matar a fome dos seus meninos.
É por estes meninos com a esperança de dias melhores prometidos para daqui a 20 anos, pelos velhos sem mais 20 anos de esperança de vida e pelos quarentões com a desconfiança de que não mudarão de vida, que eu não quero morrer sem ver a cor de uma nova liberdade.
Júlio Isidro
Estou admirado! Foi meu director-geral numa produtora de vídeo, talvez o melhor e mais humano superior hierárquico que tive em toda a minha vida. Nunca o vi a queixar-se de nada, sempre com um sorriso. E o único a cumprimentar todos, desde o porteiro ao realizador... todos os dias. Um homem com H grande, humano e simples. E descreve o Portugal dito moderno real! Parabéns pelo texto, Júlio Isidro!
Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Fev 18 2014, 22:38
PAINTER Membro AAP
Mensagens : 978 Data de inscrição : 06/10/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Fev 18 2014, 23:10
Milton escreveu:
lol lol essa está forte, hein?
Luis Filipe Membro AAP
Mensagens : 403 Data de inscrição : 15/02/2012 Idade : 62 Localização : Serra D'Aire & Serra de Bornes
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Fev 18 2014, 23:35
PAINTER escreveu:
Milton escreveu:
lol lol essa está forte, hein?
...ói ói, faz-me lembrar o pré 25 Abril em que o lema era (e volta a ser)-Deus ,Pátria e Futebol
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Fev 20 2014, 14:51
Horror?! Pensava que os portugueses gostavam disto?...
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 22 2014, 20:17
GRANDES HOMENS
Actualização de aumento de ordenados para deputados é de 5,4%, aprovado por UNANIMIDADE. D.R., 1.ª Série, nº 226, de 21/11/2013, relativo ao orçamento de 2014, e o D.R., 1.ª Série, nº 222, de 16/11/2012.
Desde o CDS ao BE, passando por PSD, PS, ao PCP, todos de acordo !!!
GRANDES FILHOS DA pu%&a
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 22 2014, 20:48
Gostava de saber se essa unanimidade é parlamentar ou mesmo geral. É que se é uma questão parlamentar onde os partidos da maioria é que mandam, é escandaloso. Se é mesmo geral, passa de escandaloso para o outro lado e roça a mediocridade moral e ética de todos os cus que se sentam naquelas privilegiadas cadeiras do poder.
Estive a ver um pouco do congresso do PSD, e confesso que até dá náuseas de ver um grupo congregado que parece viver à parte do que se passa. Aquele congresso mais parecem as Alice no País das maravilhas....e até ai houve coisas que correram menos bem.
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PAINTER Membro AAP
Mensagens : 978 Data de inscrição : 06/10/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 22 2014, 21:46
António José da Silva escreveu:
Gostava de saber se essa unanimidade é parlamentar ou mesmo geral. É que se é uma questão parlamentar onde os partidos da maioria é que mandam, é escandaloso. Se é mesmo geral, passa de escandaloso para o outro lado e roça a mediocridade moral e ética de todos os cus que se sentam naquelas privilegiadas cadeiras do poder.
Estive a ver um pouco do congresso do PSD, e confesso que até dá náuseas de ver um grupo congregado que parece viver à parte do que se passa. Aquele congresso mais parecem as Alice no País das maravilhas....e até ai houve coisas que correram menos bem.
Gosto mais das cores dos clubes de futebol... as dos partidos políticos, são feias! Fiquei daltónico na política...
Ferpina Membro AAP
Mensagens : 10767 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 69 Localização : Assado - Perú
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Fev 23 2014, 00:32
O governo português, no âmbito do seu constante pensamento focado no bem-estar dos funcionários públicos e de todos os cidadãos em geral, vai conceder tolerância de ponto nos próximos dias 29, 30 e 31 de Fevereiro.
Será uma medida excecional e que não se repetirá nos próximos anos.
Esta medida servirá para compensar a não tolerância de ponto durante a 3ª-feira de Carnaval.
Faltará somente a promulgação pelo PR (se não enviar para o TC)
_________________
PAINTER Membro AAP
Mensagens : 978 Data de inscrição : 06/10/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Fev 23 2014, 11:04
Ferpina escreveu:
O governo português, no âmbito do seu constante pensamento focado no bem-estar dos funcionários públicos e de todos os cidadãos em geral, vai conceder tolerância de ponto nos próximos dias 29, 30 e 31 de Fevereiro.
Será uma medida excecional e que não se repetirá nos próximos anos.
Esta medida servirá para compensar a não tolerância de ponto durante a 3ª-feira de Carnaval.
Faltará somente a promulgação pelo PR (se não enviar para o TC)
Mas isso é óptimo!!!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Fev 23 2014, 14:16
Não sei se é estupidez, falta de vergonha ou outra m*&da qualquer, mas o regresso do Relvas é a prova de que a imoralidade política não conhece limites. Ou isto, ou o Coelho não quer mesmo ser reeleito.
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Luis Filipe Membro AAP
Mensagens : 403 Data de inscrição : 15/02/2012 Idade : 62 Localização : Serra D'Aire & Serra de Bornes
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Fev 23 2014, 14:20
PAINTER escreveu:
António José da Silva escreveu:
Gostava de saber se essa unanimidade é parlamentar ou mesmo geral. É que se é uma questão parlamentar onde os partidos da maioria é que mandam, é escandaloso. Se é mesmo geral, passa de escandaloso para o outro lado e roça a mediocridade moral e ética de todos os cus que se sentam naquelas privilegiadas cadeiras do poder.
Estive a ver um pouco do congresso do PSD, e confesso que até dá náuseas de ver um grupo congregado que parece viver à parte do que se passa. Aquele congresso mais parecem as Alice no País das maravilhas....e até ai houve coisas que correram menos bem.
Gosto mais das cores dos clubes de futebol... as dos partidos políticos, são feias! Fiquei daltónico na política...
...por mim, há já uns anos largos que estou daltónico p'ró futebol, política e religião, vale-me a cor do Vinil e ainda assim prefiro o monocromático preto
Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Fev 28 2014, 17:37
De um email que recebi :
COISAS QUE AS TV(S) NÃO CONTAM
A Colecção Miró, um lote de 85 obras, composto por óleos, guaches e desenhos, foi adquirido pelo Banco Português de Negócios (BPN), gerido por José Oliveira Costa, a um coleccionador japonês em 2006. Em 2007 a leiloeira Christie's avaliou a colecção em 81,2 milhões de euros e, algum tempo depois, a mesma leiloeira avaliou-a em 150 milhões. Estas avaliações foram feitas quando a colecção pertencia ao BPN, enquanto banco privado. Em Novembro de 2008, o BPN foi "nacionalizado" -apenas o lixo tóxico- e, depois de todas as aventuras e desventuras que decorreram da sua nacionalização, a Parvalorem -veículo estatal criado para gerir os activos tóxicos do BPN- através da sua administração, tornou a venda da Colecção Miró, uma das suas principais prioridades tendo, no final de 2013, "fechado" o negócio com a Christie's. A Parvalorem não cumpriu os prazos legais estabelecidos na Lei de Bases do Património Cultural para pedir a devida autorização para a saída das peças para o estrangeiro e, embora com o parecer negativo da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), a 21 de Janeiro de 2014, as obras já estavam expostas na leiloeira Christie's, em Londres. Agora vem a notícia mais interessante : Enquanto a Colecção Miró foi propriedade privada, foi avaliada pela Christie's por valores que ultrapassaram os 150 milhões de euros; agora que a mesma colecção é propriedade do Estado Português, a mesma leiloeira avaliou-a em apenas 36 milhões. Para a palhaçada ser mais engraçada posso acrescentar que as condições da Christie's são estas: a licitação da venda da obra é de 36 milhões, sendo esta a importância a entregar ao Estado Português; tudo o que ultrapassar esse valor será propriedade da leiloeira.
Perceberam a jogada?
Uma providência cautelar "barrou" a concretização do negócio que, além de ilegal é um crime de lesa-pátria; entretanto, a Christie's já fez saber que continua interessada no negócio. Claro... tenho a certeza que sim... Alguém tem dúvidas sobre a "transparência" destas negociatas?
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 01 2014, 10:39
PCP vota contra condenação de crimes na Coreia do Norte
O PCP ficou hoje isolado no voto contra uma deliberação do PSD, PS e CDS-PP a condenar os "crimes contra a Humanidade perpetrados pelo regime da Coreia do Norte", e advertiu para "campanhas" de desestabilização da península.
A deliberação propõe que a Assembleia da República se associe à Organização das Nações Unidas na "condenação dos crimes cometidos pelo regime norte-coreano contra o seu próprio povo e lamenta as vidas perdidas às mãos de um regime autocrático e repressivo".
Todas as bancadas aprovaram o voto, à exceção da bancada do PCP, que votou contra.
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 01 2014, 11:48
Passos escondeu o nome de Relvas
Este domingo o novo Conselho Nacional do PSD, com Miguel Relvas, reúne pela primeira vez.
Pedro Passos Coelho omitiu dos seus vice-presidentes do partido a intenção de trazer Miguel Relvas de volta aos órgãos partidários. Só em cima do anúncio a notícia foi conhecida.
Relvas foi escolhido por Passos para liderar a lista ao Conselho Nacional do PSD.
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 01 2014, 11:55
ricardo onga-ku escreveu:
Passos escondeu o nome de Relvas
Este domingo o novo Conselho Nacional do PSD, com Miguel Relvas, reúne pela primeira vez.
Pedro Passos Coelho omitiu dos seus vice-presidentes do partido a intenção de trazer Miguel Relvas de volta aos órgãos partidários. Só em cima do anúncio a notícia foi conhecida.
Relvas foi escolhido por Passos para liderar a lista ao Conselho Nacional do PSD.
Se a mínima duvida existisse que não existe qualquer vergonha na política, este comeback do Relvas dissipa-a. E neste caso nem me parece muito inteligente. Ou será que é premeditado? Será que o Coelho está farto e quer mesmo ter a certeza de que o PSD não será reeleito? Ou terá sido chantageado a aceita-lo de volta? É que todos sabemos que ambos têm um percurso longo e cheio de muita coisa suspeita.
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afonso Membro AAP
Mensagens : 2309 Data de inscrição : 17/06/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 01 2014, 12:01
Cheira-me que os políticos deste Governo e do anterior do Sócrates vão ainda ser julgados nos tribunais competentes pelos roubos e pelo mal que fizeram a Portugal e aos Portugueses...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 01 2014, 12:06
afonso escreveu:
Cheira-me que os políticos deste Governo e do anterior do Sócrates vão ainda ser julgados nos tribunais competentes pelos roubos e pelo mal que fizeram a Portugal e aos Portugueses...
Achas? Tenho fortes duvidas.
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afonso Membro AAP
Mensagens : 2309 Data de inscrição : 17/06/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 01 2014, 12:09
Acho, pois infelizmente a situação em Portugal ainda se vai degradar muito mais e a "tampa" vai saltar....
Luis Filipe Membro AAP
Mensagens : 403 Data de inscrição : 15/02/2012 Idade : 62 Localização : Serra D'Aire & Serra de Bornes
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 01 2014, 17:45
afonso escreveu:
Cheira-me que os políticos deste Governo e do anterior do Sócrates vão ainda ser julgados nos tribunais competentes pelos roubos e pelo mal que fizeram a Portugal e aos Portugueses...
...o meu amigo Afonso é um lírico, um grande lírico! Pois no que me toca, só vou deixar de votar em BRANCO ( não Nulo, BRANCO ), para a REELEIÇÃO do político que fizer aprovar o tecto das remunerações dos dePUTAdos igual ao salário mínimo e levar a tribunal (isento) os gestores públicos, independentemente das funções que exerçam e que cometam erros no exercício dessa funções, pois se eu errar na minha função sou alvo de processo disciplinar seguido de despedimento e se calhar processado por ter deixado má imagem do empregador.
Ferpina Membro AAP
Mensagens : 10767 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 69 Localização : Assado - Perú
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 01 2014, 23:29
Já tinha idéia de que NÃO VOTAR seria o melhor castigo para os partidos. Já o pratico há muitos anos. Confirmei-o agora ao ver e ouvir este vídeo.
Ou terá chegado a altura do AAP se transformar em PAA?
_________________
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 01 2014, 23:41
Sendo assim, comigo nunca se orientaram.
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greytear Membro AAP
Mensagens : 314 Data de inscrição : 19/05/2012 Idade : 45 Localização : Aveiro
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 02 2014, 02:56
afonso escreveu:
Cheira-me que os políticos deste Governo e do anterior do Sócrates vão ainda ser julgados nos tribunais competentes pelos roubos e pelo mal que fizeram a Portugal e aos Portugueses...
...e os do anterior, e os do anterior, e os do anterior....
CNeves Membro AAP
Mensagens : 1098 Data de inscrição : 13/11/2012
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 02 2014, 20:39
O espaço vital alemão é-nos mortal
por FERREIRA FERNANDES
Que importa que alguém tenha dito uma frase famosa sobre as repetições da história (primeiro, tragédia... depois, farsa... blá-blá-blá...)? O que conta é que a história repete os erros. Dava jeito aprender isso, o facto, e não memorizar a frase. Dava jeito, por exemplo, para saber o que se passa na Ucrânia. Já vimos o filme e não foi há muito tempo. A Jugoslávia teve o azar de se atravessar num conflito de interesses entre a Alemanha e a Rússia. Esta estava, então, ferida e a outra aproveitou para debicar. A Jugoslávia perdeu logo a Eslovénia e a Croácia, sobre as quais a Alemanha se sentia com antigas pretensões. A Europa seguiu a patroa (então, ainda incipiente) alemã e, numa guerra sem inocentes, demonizou só um lado: a Sérvia, a aliada russa, foi apresentada como a culpada única. Não foram só bombas que lhe lançaram, mas o anátema. Os intelectuais europeus que se insurgiram contra esta forma esguelha de olhar foram apontados como cúmplices: o francês Patrick Besson e o austríaco Peter Handke, escritores, e o cineasta bósnio Emir Kusturica passaram quase por criminosos de guerra. Agora, a mesma patroa alemã, já com poderes reforçados, vai pelo mesmo caminho na Ucrânia. Esta já se divide (a Crimeia parte) como há 20 anos a Jugoslávia e a explicação volta a ser sem nuances: os maus são os pró-russos. E aquela frase inicial é ingénua. Isto não vai acabar em farsa, mas numa tragédia maior: a Europa está a perder a Rússia
E o mais grave é que será uma Europa liderada pelos "Prussianos", hoje não fardados mas armados com a moeda que due dominam pois são eles que a controlam e fazem...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 02 2014, 21:11
CNeves escreveu:
O espaço vital alemão é-nos mortal
por FERREIRA FERNANDES
Que importa que alguém tenha dito uma frase famosa sobre as repetições da história (primeiro, tragédia... depois, farsa... blá-blá-blá...)? O que conta é que a história repete os erros. Dava jeito aprender isso, o facto, e não memorizar a frase. Dava jeito, por exemplo, para saber o que se passa na Ucrânia. Já vimos o filme e não foi há muito tempo. A Jugoslávia teve o azar de se atravessar num conflito de interesses entre a Alemanha e a Rússia. Esta estava, então, ferida e a outra aproveitou para debicar. A Jugoslávia perdeu logo a Eslovénia e a Croácia, sobre as quais a Alemanha se sentia com antigas pretensões. A Europa seguiu a patroa (então, ainda incipiente) alemã e, numa guerra sem inocentes, demonizou só um lado: a Sérvia, a aliada russa, foi apresentada como a culpada única. Não foram só bombas que lhe lançaram, mas o anátema. Os intelectuais europeus que se insurgiram contra esta forma esguelha de olhar foram apontados como cúmplices: o francês Patrick Besson e o austríaco Peter Handke, escritores, e o cineasta bósnio Emir Kusturica passaram quase por criminosos de guerra. Agora, a mesma patroa alemã, já com poderes reforçados, vai pelo mesmo caminho na Ucrânia. Esta já se divide (a Crimeia parte) como há 20 anos a Jugoslávia e a explicação volta a ser sem nuances: os maus são os pró-russos. E aquela frase inicial é ingénua. Isto não vai acabar em farsa, mas numa tragédia maior: a Europa está a perder a Rússia
E o mais grave é que será uma Europa liderada pelos "Prussianos", hoje não fardados mas armados com a moeda que due dominam pois são eles que a controlam e fazem...
A coisa está-se a complicar e a dominância financeira tenta proteger-se, assim como os governos subjugados à banca, ajudam a mesma sem querer saber da população (nação).
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Rui Mendes Membro AAP
Mensagens : 3159 Data de inscrição : 17/04/2012 Idade : 53 Localização : Alfragide
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 02 2014, 21:12
Essa crónica é demasiado simplista sobre o que se passa na Ucrânia.
A Jugoslávia não tem nada a ver com a Ucrânia.
A Ucrânia é um país que está partido ao meio (50-50) em pró-europeus (leia-se ocidentais) e pró-russos. Ou se quisermos em 50-50 católicos e ortodoxos.
Não vejo nenhum outro país em que pudesse acontecer isto: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3716188&seccao=Europa