Os 10 Mitos do Vinil

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

O maior mito do digital é:
O digital é melhor q o vinil

Esse é o maior mito da industria do audio em geral.

Em honra do digital cá vai

Digital Man escreveu:

Pierre escreveu:

Gravei do gira discos para um gravador de cd,s directamente por entrada analógica. Reproduzi a gravação pelo CD player e soa IGUAL ao disco de vinil.

Agora é que espetaste uma faca no coração do vinil!

Vou colocar aqui o CD da marcha funubre de Chopin para acompanhar o enterro do vinil...

Não, espera! Isso apenas prova que o vinil não é hi-fi, não prova que as suas colorações, distorções e ruídos parasitas não são agradáveis para muitos...

Respeitemos o quente, encorpado, e ruidoso som do vinil, e os respetivos amantes desse tipo de colorações!

Já não ligo muito ao termo comparativo, apenas cheguei à conclusão que para ouvir muitos discos de pop-rock ou rock dos anos anteriores ao CD, tenho de comprar e ouvir em vinil.
Noutros tipos de música ainda respeitam alguma dinâmica e os CD,s são bem vindos.

Pierre escreveu:

Já não ligo muito ao termo comparativo, apenas cheguei à conclusão que para ouvir muitos discos de pop-rock ou rock dos anos anteriores ao CD, tenho de comprar e ouvir em vinil.
Noutros tipos de música ainda respeitam alguma dinâmica e os CD,s são bem vindos.

Claro que podemos ouvir de tudo, e tudo é bem vindo, especialmente se tiver sido feito com um mínimo de qualidade.
Os poucos de nós que optaram por uma via mais unidireccional é por opção.
No meu caso, é uma opção financeira. Gasto o que posso (e não posso ) nos (para mim) preciosos discos que é aquilo que me dá mais prazer a todos os níveis. Digital, só sacado e de borla, e só para ficara a conhecer. Depois disso, o ficheiro leva uma bordoada com a tecla do Delete.

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

O maior mito do digital é:
O digital é melhor q o vinil

Esse é o maior mito da industria do audio em geral.

Se considerarmos que as gravações são hoje digitais; os conteúdos gratuitos ou assinados são hoje distribuídos digitalmente; as vendas de música são essencialmente streaming (digital) e só muito mais abaixo vêm os downloads (digital) e muito mais longe, com pouquíssimas vendas o CD (digital), e os concertos (digital) e lá no fundo o vinil, um ponto microscópio neste mar gigante de músicas ouvidas.

0.00001% das músicas ouvidas a cada instante no mundo são em vinil? É este grupo de 0.00001% que defende que o vinil é melhor que o digital?

Digital Man escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

O maior mito do digital é:
O digital é melhor q o vinil

Esse é o maior mito da industria do audio em geral.

Se considerarmos que as gravações são hoje digitais; os conteúdos gratuitos ou assinados são hoje distribuídos digitalmente; as vendas de música são essencialmente streaming (digital) e só muito mais abaixo vêm os downloads (digital) e muito mais longe, com pouquíssimas vendas o CD (digital), e os concertos (digital) e lá no fundo o vinil, um ponto microscópio neste mar gigante de músicas ouvidas.

0.00001% das músicas ouvidas a cada instante no mundo são em vinil? É este grupo de 0.00001% que defende que o vinil é melhor que o digital?

Não entendo O PONO MUSIC lançado pelo Neil Young, afim de promover alta qualidade nos ficheiros que o gingarelho emite!!! Então os estúdios têm cópias sem os ridículos factores de compressão para algum tipo de mercado ou dispositivo? Que grande peta!

Digital Man escreveu:

É este grupo de 0.00001% que defende que o vinil é melhor que o digital?

Mesmo que a percentagem final se resumisse só a mim, chegava-me.

António José da Silva escreveu:

Digital Man escreveu:

É este grupo de 0.00001% que defende que o vinil é melhor que o digital?

Mesmo que a percentagem final se resumisse só a mim, chegava-me.

Mas nesse caso, não será esse cavaleiro solitário um amante do vinil e não um amante da música?  

Digital Man escreveu:

António José da Silva escreveu:

Digital Man escreveu:

É este grupo de 0.00001% que defende que o vinil é melhor que o digital?

Mesmo que a percentagem final se resumisse só a mim, chegava-me.

Mas nesse caso, não será esse cavaleiro solitário um amante do vinil e não um amante da música?  

Da musica, e desde os meus 13 anos. E para mim, musica é especialmente em vinil.

Da parte que me toca gosto dos dois formatos...a minha opção tem a mais a ver com o preço que consigo obter consigo pelo o objecto...
Em vinil só compro edições de época, quase sempre 1ª edições, (com pequenas excepções)
Cds tenho comprado aos molhos.. 1, 2 e 3 euros no máximo!
vide o que tenho para ouvir
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nbunuel escreveu:

vide o que tenho para ouvir

Bom material...

Digital Man escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

O maior mito do digital é:
O digital é melhor q o vinil

Esse é o maior mito da industria do audio em geral.

Se considerarmos que as gravações são hoje digitais; os conteúdos gratuitos ou assinados são hoje distribuídos digitalmente; as vendas de música são essencialmente streaming (digital) e só muito mais abaixo vêm os downloads (digital) e muito mais longe, com pouquíssimas vendas o CD (digital), e os concertos (digital) e lá no fundo o vinil, um ponto microscópio neste mar gigante de músicas ouvidas.

0.00001% das músicas ouvidas a cada instante no mundo são em vinil? É este grupo de 0.00001% que defende que o vinil é melhor que o digital?

Sempre foi na história da humanidade só 0,00001% é q é conhecedor
Numa determinada altura da história da humanidade só 1 e repito só 1 acreditava q era a terra q rodava em volta sol (serve esta comparação só para dizer q não é por uma grande maioria acreditar numa coisa q ela passa a ser a verdade)
o resto costumam ser ovelhas q seguem o pastor, ou mais corretamente neste caso o mercado ou q lhe dizem q e bom sem questionar

anibalpmm escreveu:

Sempre foi na história da humanidade só 0,00001% é q é conhecedor
o resto costumam ser ovelhas q seguem o pastor, ou mais corretamente neste caso o mercado ou q lhe dizem q e bom sem questionar

Essa questão não é assim tão linear, porque o digital é o automóvel, o telemóvel, a web.

Os 0.00001% que optam por não andar de automóvel, usar o telemóvel ou tocar na web são os conhecedores?

Mas o automóvel permite ir do ponto A ou B mais depressa; o telemóvel é muito mais rápido do que o correio e na web é possível descobrir que há uma tecnologia antiga que proporciona uma audição musical muito agradável (o vinil)...

Por essa perspectiva andar de foguete ou num barco movido a energia atômica é melhor e quantos é q já o fizeram? Será melhor? não sei nunca experimentei
Os avanços tecnológicos não são só vantagens, tb trazem desvantagens
E no meio dos avanços muita coisa fica para trás q muitas vezes até e melhor do q foi adotado pela maioria do mercado ( veja-se os formatos de audio digitais q já ficaram pelo caminho, alguns bem melhores q o CD mas mais uma vez as ovelhas seguiram quem manda!!!! )

António José da Silva escreveu:

Amazing topic that proofs that it is not easy to knock down the old vinyl after more then 30 years of being declared dead.

The "Walking Dead" series are a great success!

Acabei de ouvir em CD o Telegraph Road dos Dire Straits. Tenho os ouvidos a zumbir!

Pierre escreveu:

Acabei de ouvir em CD o Telegraph Road dos Dire Straits. Tenho os ouvidos a zumbir!

Das duas uma. Ouviste alto demais, pois tem muita dinâmica; ou a abelha Maia entrou no sistema...

Isto está do melhor... uma plena barbárie nas planicies da Mongólia...

PALUSE escreveu:

Pierre escreveu:

Acabei de ouvir em CD o Telegraph Road dos Dire Straits. Tenho os ouvidos a zumbir!

Das duas uma. Ouviste alto demais, pois tem muita dinâmica; ou a abelha Maia entrou no sistema...

Pois é essa a questão, precisamente. Sou obrigado a ouvir alto demais, com o volume em baixo. Pena não levarem estes cd,s para os shows.

PALUSE escreveu:

António José da Silva escreveu:

Amazing topic that proofs that it is not easy to knock down the old vinyl after more then 30 years of being declared dead.

The "Walking Dead" series are a great success!

Pierre escreveu:

PALUSE escreveu:

Pierre escreveu:

Acabei de ouvir em CD o Telegraph Road dos Dire Straits. Tenho os ouvidos a zumbir!

Das duas uma. Ouviste alto demais, pois tem muita dinâmica; ou a abelha Maia entrou no sistema...

Pois é essa a questão, precisamente. Sou obrigado a ouvir alto demais, com o volume em baixo. Pena não levarem estes cd,s para os shows.

Já experimentaste usar os dois botões que ficam do lado direito da imagem?
Pressionas no que diz TONE e regulas o que diz TREBLE...

Pierre escreveu:

Acabei de ouvir em CD o Telegraph Road dos Dire Straits. Tenho os ouvidos a zumbir!

Tenho em vinyl e é a mesma coisa, nessa altura os dire straits gravavam com uma equalização que puxava os extremos e deprimia a gama média. A voz do mark knopfler parece no fundo dum poço...
Sempre achei esquisito gostarem tanto de passar dire straits em demos e shows... A razão deve ser mais a dinâmica, porque algumas dessas gravações são anteriores à loudness war e até têm uma boa dinâmica. Mas a dinâmica não é tudo, e aquelas vozes...

ricardo onga-ku escreveu:

Pierre escreveu:

PALUSE escreveu:

Pierre escreveu:

Acabei de ouvir em CD o Telegraph Road dos Dire Straits. Tenho os ouvidos a zumbir!

Das duas uma. Ouviste alto demais, pois tem muita dinâmica; ou a abelha Maia entrou no sistema...

Pois é essa a questão, precisamente. Sou obrigado a ouvir alto demais, com o volume em baixo. Pena não levarem estes cd,s para os shows.

Já experimentaste usar os dois botões que ficam do lado direito da imagem?
Pressionas no que diz TONE e regulas o que diz TREBLE...

Ou colocar uma resistencia em série com o "tweeter", se a coluna tiver terminais para bicablagem, caso não tenha, sempre podes tirar o tweeter e aplicar em paralelo um "filtro Zobel" para "corrigir" a banda de ressonância do dito...

António José da Silva escreveu:

PALUSE escreveu:

António José da Silva escreveu:

Amazing topic that proofs that it is not easy to knock down the old vinyl after more then 30 years of being declared dead.

The "Walking Dead" series are a great success!

É este o espírito, katano!

PALUSE escreveu:

António José da Silva escreveu:

Amazing topic that proofs that it is not easy to knock down the old vinyl after more then 30 years of being declared dead.

The "Walking Dead" series are a great success!

Coitados...não têm culpa pois não sabem que estão mortos. Só há uma maneira de os ajudar.
Temos que destruir-lhes as "cabeças" para que possam repousar em paz.

Manel escreveu:

Temos que destruir-lhes as "cabeças" para que possam repousar em paz.

Esqueceste que isto são cabeças muito duras, resultado de anos de serem enganados e terem (felizmente) chegado aonde muitos outros ainda hão-de chegar.

Mas nós cá vos esperamos. É que depois de outras tantas promessas e novas variáveis em formatos inovadores do som digital ideal e cheio de medições fabulosas, também esses se exalam. Fica a bolha da ilusão.

Estão desde já perdoados e serão bem acolhidos no nosso meio.

Digital Man escreveu:

Não, espera! Isso apenas prova que o vinil não é hi-fi, não prova que as suas colorações, distorções e ruídos parasitas não são agradáveis para muitos...

Respeitemos o quente, encorpado, e ruidoso som do vinil, e os respetivos amantes desse tipo de colorações!

Prejudice remains prejudice, even when repeated a Million Times!

You speak as if you never had listened to proper vinyl playback.
I heard at TD124 and at Chris Feickert over big Studio Monitors and there was no coloration and no audible distortion. My own turntable is not perfect but comes close enough. One key is a real good phono preamp, many are crappy and lack authority.

Cheers Manfred

António José da Silva escreveu:

Manel escreveu:

Temos que destruir-lhes as "cabeças" para que possam repousar em paz.

Esqueceste que isto são cabeças muito duras, resultado de anos de serem enganados e terem (felizmente) chegado aonde muitos outros ainda hão-de chegar.

Mas nós cá vos esperamos. É que depois de outras tantas promessas e novas variáveis em formatos inovadores do som digital ideal e cheio de medições fabulosas, também esses se exalam. Fica a bolha da ilusão.

Estão desde já perdoados e serão bem acolhidos no nosso meio.

Eu estava a referir-me às cabeças dos giras e dos decks. Partam-lhes as cabeças que eles calam-se.

PALUSE escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Pierre escreveu:

PALUSE escreveu:

Pierre escreveu:

Acabei de ouvir em CD o Telegraph Road dos Dire Straits. Tenho os ouvidos a zumbir!

Das duas uma. Ouviste alto demais, pois tem muita dinâmica; ou a abelha Maia entrou no sistema...

Pois é essa a questão, precisamente. Sou obrigado a ouvir alto demais, com o volume em baixo. Pena não levarem estes cd,s para os shows.

Já experimentaste usar os dois botões que ficam do lado direito da imagem?
Pressionas no que diz TONE e regulas o que diz TREBLE...

É o remédio santo.



Ou colocar uma resistencia em série com o "tweeter", se a coluna tiver terminais para bicablagem, caso não tenha, sempre podes tirar o tweeter e aplicar em paralelo um "filtro Zobel" para "corrigir" a banda de ressonância do dito...

Substituir toda a floresta em volta da árvore.
Com um bocado de astúcia ainda troco o fusível do amp, os cabos, e os disjuntores do quadro eléctrico.

PALUSE escreveu:

António José da Silva escreveu:

Amazing topic that proofs that it is not easy to knock down the old vinyl after more then 30 years of being declared dead.

The "Walking Dead" series are a great success!

A versão vinil da banda sonora desta série de terror não daria hipótese ao CD num duelo...

Nota: convém não remover as poeiras e sujidade do disco, para um som verdadeiramente assustador!

MikeF escreveu:

Pierre escreveu:

Acabei de ouvir em CD o Telegraph Road dos Dire Straits. Tenho os ouvidos a zumbir!

Tenho em vinyl e é a mesma coisa, nessa altura os dire straits gravavam com uma equalização que puxava os extremos e deprimia a gama média. A voz do mark knopfler parece no fundo dum poço...
Sempre achei esquisito gostarem tanto de passar dire straits em demos e shows... A razão deve ser mais a dinâmica, porque algumas dessas gravações são anteriores à loudness war e até têm uma boa dinâmica. Mas a dinâmica não é tudo, e aquelas vozes...

Tens razão Miguel.
Os audiófilos tendem a viver obcecados com o acessório, "efeitos especiais" como detalhe, profundidade e largura de palco, ar, e dão pouca importância à fidelidade timbrica das vozes e dos instrumentos...
Curioso não é?

mannitheear escreveu:

You speak as if you never had listened to proper vinyl playback.
I heard at TD124 and at Chris Feickert over big Studio Monitors and there was no coloration and no audible distortion. My own turntable is not perfect but comes close enough. One key is a real good phono preamp, many are crappy and lack authority.

Nos velhos tempos, quando o vinil já estava em coma, ouvi alguns bons gira-discos, e nas oportunidades em que ouvi o mesmo disco nos dois suportes, o vinil ganhava sempre. Não pela dinâmica, mas porque os sons eram mais reais. As vozes e a maioria dos instrumentos pareciam muito mais reais e naturais, o som era mais cativante. O CD parecia clínico e pouco emotivo.

No entanto... o CD foi evoluindo. Quando a Mark Levinson lançou o DAC 360S e a Wadia o 27ix, só para dar dois exemplos, o CD ficou irreconhecível e só um gira-discos de topo poderia fazer-lhe frente porque as desvantagens do vinil mantêm-se lá e as vantagens do CD também.

O transporte no CD é fundamental, tal como no vinil. Se não usar o transporte ML37 com o 360S, a magia vai-se.

Já ouvi alguns gira-discos a tocar muito bem em eventos, mas os preços são normalmente ao nível de um automóvel novo...

Também é verdade que tenho ouvido DAC's modernos ligados a PC a tocar menos bem, o que se pode dever às gravações ou então ao facto da tecnologia de alta resolução ainda não ter amadurecido.

O melhor som que ouvi em audio HD foi curiosamente em leitores integrados - SACD num Sony SCD-XA777ES. No entanto, a maioria das gravações não era muito boa. Talvez problemas na masterização do DSD? E também num leitor de video! Um Sony BDP-S5000ES. Apesar de ser uma máquina barata (pouco mais de 1K) tem um tranformador R-core dedicado ao audio e um transporte estável. É mau a ler CD, mas com audio HD dos blu-rays (24/96 e 24/192), o som é fenomenal. Neste caso é preciso dar um desconto porque os sentidos estão divididos entre a imagem do concerto e o seu som. Mas não é assim a verdadeira música ao vivo?!

Digital Man escreveu:

O transporte no CD é fundamental, tal como no vinil. Se não usar o transporte ML37 com o 360S, a magia vai-se.

Don't tell that the objectivists!

I heard 15 years or so ago one system with perfect digital sound. It was a ultra-expensive (300.000 DM ~ 150.000 €) Spectral / Wilson Audio system in Frankfurt Kempinski High Endshow. With this setup digital sounded indeed better that vinyl, but they took much more care with digital.

Today, the real progression in digital audio is slow, very slow! I know only 3 audiophile players which can play high res 2-Channel and Multichannel (Bluray, SACD, files), the Oppo 105, Cambridge Audio Azur 752bd and Electrocompaniet EMP 2 (and the last two are based on Oppo, afaik).

Cheers
Manfred

Digital Man escreveu:

mannitheear escreveu:

You speak as if you never had listened to proper vinyl playback.
I heard at TD124 and at Chris Feickert over big Studio Monitors and there was no coloration and no audible distortion. My own turntable is not perfect but comes close enough. One key is a real good phono preamp, many are crappy and lack authority.

Nos velhos tempos, quando o vinil já estava em coma, ouvi alguns bons gira-discos, e nas oportunidades em que ouvi o mesmo disco nos dois suportes, o vinil ganhava sempre. Não pela dinâmica, mas porque os sons eram mais reais. As vozes e a maioria dos instrumentos pareciam muito mais reais e naturais, o som era mais cativante. O CD parecia clínico e pouco emotivo.

No entanto... o CD foi evoluindo. Quando a Mark Levinson lançou o DAC 360S e a Wadia o 27ix, só para dar dois exemplos, o CD ficou irreconhecível e só um gira-discos de topo poderia fazer-lhe frente porque as desvantagens do vinil mantêm-se lá e as vantagens do CD também.

O transporte no CD é fundamental, tal como no vinil. Se não usar o transporte ML37 com o 360S, a magia vai-se.

Já ouvi alguns gira-discos a tocar muito bem em eventos, mas os preços são normalmente ao nível de um automóvel novo...

Também é verdade que tenho ouvido DAC's modernos ligados a PC a tocar menos bem, o que se pode dever às gravações ou então ao facto da tecnologia de alta resolução ainda não ter amadurecido.

O melhor som que ouvi em audio HD foi curiosamente em leitores integrados - SACD num Sony SCD-XA777ES. No entanto, a maioria das gravações não era muito boa. Talvez problemas na masterização do DSD? E também num leitor de video! Um Sony BDP-S5000ES. Apesar de ser uma máquina barata (pouco mais de 1K) tem um tranformador R-core dedicado ao audio e um transporte estável. É mau a ler CD, mas com audio HD dos blu-rays (24/96 e 24/192), o som é fenomenal. Neste caso é preciso dar um desconto porque os sentidos estão divididos entre a imagem do concerto e o seu som. Mas não é assim a verdadeira música ao vivo?!

É o "aperfeiçoamento" dos saltos tecnológicos de que falaste atrás.

No início o CD era gravado em VHS, com uma resolução de 16-bit e uma frequência de amostragem de 44,1kHz (44.100 vezes por segundo); julgo que esses eram os valores possíveis para a época.
Mais tarde percebeu-se que os 16/44,1 eram manifestamente insuficientes para gravação porque as fases de edição e mistura introduziam artefactos audíveis no sinal gravado.
Esse problema ficou resolvido quando se começou a gravar a 20 ou 24-bit e com frequências de amostragem mais elevadas (88,2/96/176 ou 192kHz).

Outro problema comum nas primeiras edições de CD de gravações analógicas (AAD) era uma sonoridade descompensada nas baixas frequências que se crê ter resultado do uso de práticas de masterização do vinil inadequadas ao potencial do novo suporte.
Esse problema ficou resolvido (em muitos casos) aquando da re-edição remasterizada (ADD), muitas vezes a partir de masters 24/96), das gravações analógicas originais.

A gravação digital introduz também dois novos problemas que a industria tem de enfrentar: o jitter e os erros de quantização.
O jitter não existe unicamente na fase de leitura/conversão mas aparece também na fase de produção e uma vez presente numa gravação não à como eliminá-lo.
Não é um problema exclusivo do audio, existe em todo o tipo de transmissão de dados digitais (telecomunicações), mas pode ser evitado com equipamentos adequados e boas práticas.
O jitter, que foi minimizado com a optimização dos wordclocks para níveis abaixo do limiar de audição.
Os erros de quantização foram resolvidos com o dither.

No que se refere à leitura e conversão, o primeiro problema foi a audibilidade do filtro passa-baixo (brickwall), ou melhor, da sua ineficácia em filtrar os artefactos acima dos 22,1kHz.
Esse problema foi resolvido recorrendo ao oversampling e ao upsampling.

O maior problema da norma Redbook (Audio-CD 16bit/44,1kHz) foi ter sido utilizada para gravação (quando esta foi seguida de mistura e edição, o que acontece quase sempre) pois os 16-bit são mais do que suficientes para um suporte de reprodução doméstica.
O meu leitor de CD produz uma distorção (THD+N) inferior a 0,9% com um sinal de 1kHz a -60dB; se tivermos em conta que a gama dinâmica média de uma gravação de música "clássica" ronda os 45-50dB, podemos concluir que o CD suporta toda a gama dinâmica necessária ao uso doméstico.
No que se refere à frequência de amostragem, existe algum consenso quanto à necessidade de se utilizar um valor mais elevado por forma a "afastar" quaisquer artefactos resultantes da filtragem.
Em 1996 Bob Stuart (Meridian) propunha a criação de uma nova norma elevando o valor da frequência de amostragem para 66,15kHz (44,1 x 1,5).

mannitheear escreveu:

Digital Man escreveu:

O transporte no CD é fundamental, tal como no vinil. Se não usar o transporte ML37 com o 360S, a magia vai-se.

Don't tell that the objectivists!

I heard 15 years or so ago one system with perfect digital sound. It was a ultra-expensive (300.000 DM ~ 150.000 €) Spectral / Wilson Audio system in Frankfurt Kempinski High Endshow. With this setup digital sounded indeed better that vinyl, but they took much more care with digital.

Today, the real progression in digital audio is slow, very slow! I know only 3 audiophile players which can play high res 2-Channel and Multichannel (Bluray, SACD, files), the Oppo 105, Cambridge Audio Azur 752bd and Electrocompaniet EMP 2 (and the last two are based on Oppo, afaik).

Cheers
Manfred

15 years ago...I imagine that your expectations have since evolved; it would be interesting to listen to the same system today, perhaps you'd be surprised to learn that the Oppo 105 actually surpasses the Spectral in sound quality (and you might very well dislike the spectacular but "coloured" sound of the Wilsons).

Cheers,
Ricardo

ricardo onga-ku escreveu:

15 years ago...I imagine that your expectations have since evolved; it would be interesting to listen to the same system today, perhaps you'd be surprised to learn that the Oppo 105 actually surpasses the Spectral in sound quality (and you might very well dislike the spectacular but "coloured" sound of the Wilsons).

Cheers,
Ricardo

Dear Ricardo,

I remember well this event. The demos of the show were, as every time, mostly mediocre, many actually very bad.
The I entered the Spectral/Wilson room (the huge "Ballsaal"). At that time the Wilson hype in German  magazines were at a maximum - and I hated that hype and expected - and wished! - to experience a bursting bubble!

Speakers were the Watt/Puppies, which looked tiny and very lost in this big room, assisted by a giant subwoofer.
They played mostly classical music, orchestra and vocal music and a little Jazz.
And I was overwhelmed by the naturalness and effortless resolution of the system. One could literally point on every individual singer of a big choir, totally amazing. There was no coloration audible. Spectacular was only the absence of any artificial effect.

I really doubt the Oppo could do the same!

Cheers
Manfred

mannitheear escreveu:

One key is a real good phono preamp, many are crappy and lack authority.

The one I will use tomorrow is superb, and does not lack authority at all...

MikeF escreveu:

mannitheear escreveu:

One key is a real good phono preamp, many are crappy and lack authority.

The one I will use tomorrow is superb, and does not lack authority at all...

Menos que o JP Brutus, não é pré a sério

António José da Silva escreveu:

Estão desde já perdoados e serão bem acolhidos no nosso meio.

Holly Shit...





Caros Foristas é uma piada ácida...somente.

Caro Mike, mantém-se a visita às 18H ou há ajustes de última hora.

anibalpmm escreveu:

MikeF escreveu:

The one I will use tomorrow is superb, and does not lack authority at all...

Menos que o JP Brutus, não é pré a sério

Não é a válvulas, mas aposto que não é nada menos que o Brutus...


Mantém-se às 18. O Tiago também deve aparecer por essa hora, o Fernando vai chegar atrasado...
Vou enviar por PM um mapa para cá chegar.

O vinil da atualidade já não é igual ao dos anos 70 em que o amp já tinha preamp de phono e o gira-discos vinha pronto a rolar...

Ou seja, o Rock'n'Roll saía barato...  

Mas agora...

- Se não tiver a célula X ou pelo menos tão boa é para esquecer... €€€
- Se não tiver o braço Y ou o Z, ou equivalente, não presta... €€€
- Se o motor/prato não for verdadeiramente estável... está tudo perdido... €€€
- Se não tiver um preamp de phono muito bom, está o caldo entornado... €€€

Já o digital contemporâneo é bem mais simples. A música está em ficheiros e é apenas preciso um pequeno conversor para converter os bits em sinal analógico!

Digital Man escreveu:

O vinil da atualidade já não é igual ao dos anos 70 em que o amp já tinha preamp de phono e o gira-discos vinha pronto a rolar...

Ou seja, o Rock'n'Roll saía barato...  

Mas agora...

- Se não tiver a célula X ou pelo menos tão boa é para esquecer... €€€
- Se não tiver o braço Y ou o Z, ou equivalente, não presta... €€€
- Se o motor/prato não for verdadeiramente estável... está tudo perdido... €€€
- Se não tiver um preamp de phono muito bom, está o caldo entornado... €€€

Já o digital contemporâneo é bem mais simples. A música está em ficheiros e é apenas preciso um pequeno conversor para converter os bits em sinal analógico!

Concordo...aposto que 90% dos foristas tem uma fonte de gira discos pior que um cdzito baratucho!

Por acaso estive a fazer umas contas, e a eletrónica que vou usar amanhã para o setup digital é 10x mais barata que a para o setup analógico... sem contar com o computador...

nbunuel escreveu:

[
Concordo...aposto que 90% dos foristas tem uma fonte de gira discos pior que um cdzito baratucho!

Não é CDzito mas DACzito.

Eu diria 99%, tendo em conta as cobras e lagartos que li no forum sobre preamps de phono baratos, só com o dinheiro que vocês gastam no preamp de phono de qualidade dá para comprar um bom DAC!

MikeF escreveu:

Por acaso estive a fazer umas contas, e a eletrónica que vou usar amanhã para o setup digital é 10x mais barata que a para o setup analógico... sem contar com o computador...

Não fico admirado.

No digital há hoje um componente (o DAC) sem mecânica, sem metalurgia, apenas electrónica simples e, hoje em dia, altamente integrada. É natural conseguir-se um resultado já interessante sem gastar muito.

Agora, na cadeia do vinil temos muitas peças cuja má qualidade de uma apenas compromete o desempenho final, e à pouco esqueci-me de incluir na lista uma mesa sólida anti-vibrações e a máquina de lavar.

Falam falam falam, mas a verdade continua a ser a mesma que se ouve.

Ou então, já têm os ouvidos acomodados de 30 anos de garbage digital, que apesar das belas teorias, é uma boa tanga.

MikeF escreveu:

anibalpmm escreveu:

MikeF escreveu:

The one I will use tomorrow is superb, and does not lack authority at all...

Menos que o JP Brutus, não é pré a sério

Não é a válvulas, mas aposto que não é nada menos que o Brutus...


Mantém-se às 18. O Tiago também deve aparecer por essa hora, o Fernando vai chegar atrasado...
Vou enviar por PM um mapa para cá chegar.

Boa, já há mais pessoal...

MikeF escreveu:

Por acaso estive a fazer umas contas, e a eletrónica que vou usar amanhã para o setup digital é 10x mais barata que a para o setup analógico... sem contar com o computador...

Sim, sim, então se o gira tiver aquele bracito radial, o Reed 3Q, que dá para ajustar sem espigas.

mannitheear escreveu:

I really doubt the Oppo could do the same!

Cheers
Manfred

The Oppo flagship player suffers from the same "hectic" problem at the output stages: LM4562 and very doubtful small decoupling  electrolytic  capacitors at power lines and signal path...

Believe me Manfred, those parts can "fucked" the sound very hard...

Digital Man escreveu:

MikeF escreveu:

Por acaso estive a fazer umas contas, e a eletrónica que vou usar amanhã para o setup digital é 10x mais barata que a para o setup analógico... sem contar com o computador...

Não fico admirado.

No digital há hoje um componente (o DAC) sem mecânica, sem metalurgia, apenas electrónica simples e, hoje em dia, altamente integrada. É natural conseguir-se um resultado já interessante sem gastar muito.

Agora, na cadeia do vinil temos muitas peças cuja má qualidade de uma apenas compromete o desempenho final, e à pouco esqueci-me de incluir na lista uma mesa sólida anti-vibrações e a máquina de lavar.

Tenho um celulazita de 30€ (é verdade q a agulha custou i triplo da célula)
Mas de certeza q deixa o digital, qq digital a kms

anibalpmm escreveu:

Tenho um celulazita de 30€ (é  verdade q a agulha custou i triplo da célula)
Mas de certeza q deixa o digital, qq digital a kms

Sabes que quando não se ouve, não se ouve.

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Tenho um celulazita de 30€ (é  verdade q a agulha custou i triplo da célula)
Mas de certeza q deixa o digital, qq digital a kms

Sabes que quando não se ouve, não se ouve.

Sim pois e depois nunca ouviram um sistema analógico com deve de ser e ainda vem dizer q somos picuinhas
E depois apregoam q o digital só é melhor se for xpto com o dac xtz mais o transporte yzx
Não são capazes de enterrar o vinil - não sabem o q é um JP brutus ou mesmo um brutinhos