A rodar XLVI

O "colorido" disco negro dos Smog.

Alexandre Vieira escreveu:

O "colorido" disco negro dos Smog.

Imenso album

A rodar, hoje em formato diferente do habitual...

Faz uns dias que não pego em discos de vinil, mas hoje já retomei o hábito. Agora mesmo vou seguir com um belo álbum do Ornette Coleman, não o Giant Steps, mas também esse já rodou por "dica" deixada no tópico ao lado.


É um "live" e a energia é muito boa, além do som estar bem gravado.
At the Golden Circle, Stockholm.

Mudando ligeiramente de registo, ainda dentro do Jazz, sigo com um álbum que é demonstrativo do trabalho da ECM, mas ao mesmo tempo do quão boa pode ser a Música que vem de outros Continentes.
Zakir Hussain com Tabla está muito bem acompanhado, o seu trabalho merece ser aqui realçado porque é um gozo enorme ouvi-lo - técnica ágil, a rapidez por si só não é tudo, mas com um grande sentido de tempo, torna-se algo especial.


Making Music...

[quote="antpaubarcar"]

A rodar, hoje em formato diferente do habitual...


/quote]

Denota-se que a música teve influência na temperatura exterior....

Uma excelente coletânea de gravações originais para este disco.

Para mim uma das melhores de sempre.

No tópico aqui ao lado estão a aparecer gira-discos de grande elegância e engenho, mas por aqui o velhinho Lenco continua a trabalhar como um relógio Suiço - por isso ainda merece aparecer na imagem.



A rodar, enquanto aguarda o contacto da agulha, já está o primeiro disco de Valtari, dos Sigur Rós.

O céu ficou cinzento, mas não deixou de ser Verão. Este é um daqueles álbuns que fica bem em qualquer estação, a banda aqui conseguiu um equilíbrio incrível entre a sua voz Folk e o inquieto espírito Post-Rock. As paisagens que se abrem perante o ouvinte permitem a suspensão de tudo, até de navio como aparenta a capa.
É para escutar e arrepiar.

José Miguel escreveu:

...



... Este é um daqueles álbuns que fica bem em qualquer estação, a banda aqui conseguiu um equilíbrio incrível entre a sua voz Folk e o inquieto espírito Post-Rock. As paisagens que se abrem perante o ouvinte permitem a suspensão de tudo, até de navio como aparenta a capa. ...

Jà faz vàrios anos que ando meio-zangado com esses islandeses ... mas visto como falas do album tenho de ir dar uma espreitadela a esse Valtari 

Eu compreendo que de quando-em-quando temos que dar espaço a algumas bandas, desde logo porque os caminhos não vão sempre ao encontro do que nos tocou. Confesso que dos Sigur Rós Valtari é um dos especiais, desde que o conheci que me toca. Não é dos álbuns mais reconhecidos deles, mas é um onde os sinto mais soltos e equilibrados, digo até mais eloquentes.

Agora vou até Singapura, faz algum tempo que não pegava em Oscilla, mas este álbum e banda merece o espaço que ocupa.


Sempre gostei da forma como o Baterista se expressa, imediatamente identifico a linha que vem de outros tempos, daqueles lados. É um chão firme, mas fértil, que permite a todos os restantes elementos crescer e expressar-se de forma completa.

A conversa está boa em outros tópicos, mas para me permitir a outro tipo de ocupação, seguirei com um álbum que me veio à cabeça por causa do título:


Há problemas e não são poucos, mas viver com os problemas e tentar resolver uns quantos merece uma atitude de "No Problem".

Ghost4u escreveu:

Peter Gabriel é um compositor/intérprete a quem lhe foi diagnosticado bipolaridade. Editado em 1978, a capa e o conteúdo gráfico do seu segundo álbum, são representativos dessa enfermidade. Quanto  aos onze temas, os arranjos embelezam e concedem relevo à interpretação.


(Charisma, PGLPR2X)

Esse PG2 é o mais subestimado da tetralogia ... mas, mereçe uma escuta atentiva pois é um bom album. O trabalho do Robert Fripp nesse obra pareçe-me muito interessante e tal é raramente notado...

Eu já fui partilhando que o nosso sistema evoluiu e nos vai dando cada vez mais Música, nem que seja pela via de pequenos pormenores. Um desse pequenos pormenores apareceu no famoso Kind of Blue, do Miles Davis.

Pois bem, um destes dias peguei no disco para mostrar a um amigo e ele ficou intrigado. Sei que não sou o único a ouvir esse pormenor, mas agora fiquei com dúvidas sobre se esse eco está ou não em várias edições.


É na segunda faixa, Freddie Freeloader, acontece depois do solo de piano, 2m20s (mais ou menos). Miles Davis toca e no canto superior direito da sala (mesmo lá atrás e em cima) aparece um eco da nota. Em nossa casa isso agora é muito evidente, mas não era.

Deixo esta questão enquanto roda mais uma vez, quem tiver várias versões do álbum deixe a sua experiência.

Olá José Miguel,

Assim que tive oportunidade fui ouvir a colecção que anda cá por casa.

Assim:


No sentido da escrita ocidental temos em vinil:
- Edição Vinil Lovers, 33RPM, 2012
- Edição Limitada Nº 237, da MOFI / Columbia, 45RPM, 2015
- Limitada Nº 76/500, da DMM (exclusivo FNAC), sem data averbada
Em CD e no mesmo sentido:
- Edição CD+DVD, da Sony Music / Columbia, 2004
- Edição Columbia Legac, 1997 (já sob a égide Sony)

Somente nas edições da MOFI e da Columbia Legacy, se percebe um efeito de ambiência de gravação, que se assemelha a um eco, parecendo que a trompete quando ataca a nota, existe uma segunda, com volume mais baixo, ligeiramente atrás. Ouve-se mais na MOFI, do que na Columbia Legacy

Estas 2 edições são, efectivamente as melhores mas, as outras não são de todo mázinhas. Contudo, nenhuma é excelente. Para mim!

Suspeito do seguinte:
1. Ou a gravação da peça foi feita em conjunto (não muito vulgar) e o microfone posicionado para apanhar o lado esquerdo da bateria está a provocar um efeito de campo qualquer, apanhando a trompete, que também entra, nesse momento, do mesmo lado e à direita de quem ouve, e daí o eco;
2. Ou problema de edição em mesa, eventual corte e cola, menos bem feito;
3. Ou edições com mais carrego em filtragem que outras.

De qualquer forma, não me parece de todo ser uma situação do agrado do músico, caso ainda estivesse entre nós e ouvisse tal efeito.

Já agora, a edição em vinil da MOFI é aparentemente muito interessante, para audiófilo ouver, mas a melhor, em termos musicais é o CD da Columbia Legacy, porque música é tempo (ritmo) e este é melhor representado neste CD. Aqui já não é subjectividade, mas a objectividade que a técnica musical da peça exige.

Agradeço essa trabalheira Gonçalo, retira algumas das minhas dúvidas.

A nossa edição em vinil é actual, da Sony/Columbia. Das que ouvimos, esta pareceu-nos muito bem (em comparação com a da Music on Vinyl e uma dita especial de dois discos stereo/mono).

Confesso que o sistema teve que evoluir para esse pormenor aparecer de forma evidente e até o Gonçalo referir a possibilidade de captação por um microfone da bateria, pensei que se devesse a um eco da sala de gravação esquecido (não limpo). Ele aparece bem recuado, na nossa sala, se desse para marcar um ponto, esse estaria perto da esquina entre paredes e tecto.

Não sei se todas as edições que vão aos originais e sem tocar muito na masterização, por isso à Sony/Columbia, aparesentarão esse pormenor, mas para já fica claro que não é geral.


Mais uma vez deixo os meus agradecimentos.

José Miguel escreveu:

... Deixo esta questão enquanto roda mais uma vez, quem tiver várias versões do álbum deixe a sua experiência.

Fui escutar a copia da primeira edição do CD CBS em ficheiro nos auscultadores ... efectivamente existe um (vàrios) ecos durante os ataques de nota da trompete, a mesma coisa passa-se durante o solo de saxophone à volta do minuto 4.53. Ambos os ecos são também audiveis quando reproduzidos no sistema...

Os dois vinilos que tenho por aqui são uma edição da Planeta d'Agostini e uma série limitada da Sony que tinha saido nos anos 2010 ... tenho um antigo mas deve estar emprestado pois não o encontro. Em ambas as edições em vinilo que tenho aqui os ecos são distinctos, um pouco mais nitido no exemplar da Planeta d'Agostini...

Nunca tinha reparado estes detalhes e ainda bem ... é sinal que escuto com ouvidos de melomano e não de audiofilo , mas escuto o KOB raramente pois com o tempo acabou por enjoar. Não penso que esses detalhes sejam um sinal de boa ou mà prensagem e talvez sejam mesmo um muito mau sinal sobre a qualidade da copia que foi feita da fita magnetica. Em nenhum dos meus exemplares (CD e vinilo) se ouve o ruido de fundo da fita magnetica (ruido branco) o que quer dizer que foi filtrado...

Muito obrigado pelo trabalho e partilha Paulo.

Neste caso não creio que se aplique a distinção entre melómano e audiófilo, a primeira vez que reparei no pormenor estava a ouvir o álbum enquanto lia um livro... foi tão notório, que nem precisei estar a escutar com toda a atenção ou volume generoso.

Como disse antes e ao Gonçalo, eu apenas gostava de perceber se é algo que aparece em algumas edições ou se é geral e está no álbum (seja defeito ou feitio).

Percebo que está mesmo no álbum, poderá ter sido limpo em algumas edições, pelo que é normal ouvir.

José Miguel escreveu:

... Como disse antes e ao Gonçalo, eu apenas gostava de perceber se é algo que aparece em algumas edições ou se é geral e está no álbum (seja defeito ou feitio).

Percebo que está mesmo no álbum, poderá ter sido limpo em algumas edições, pelo que é normal ouvir.

Sim, penso que seja audivel ao menos nas edições post-CD da obra que seja em vinilo ou digital ... mesmo se não fiz uma experiência suficientemente vasta para ter a certeza. No entanto é possivel que nas edições até ao inicio dos anos oitenta esses detalhes estejam menos nitidos ou mesmo inaudiveis pois mergulhados no ruido de fita. Infelismente não sei aonde està o meu exemplar dos anos 70 para verificar. Nos vinilos antigos dessa obra, e igualmente nas obras contemporaneas desse album, é nitido por vezes nos silêncios o ruido da fita magnetica que era menos silenciosa do que as gerações que vão seguir (os gravadores também eram menos bons ) ... temo que a partir dos anos 80 o ruido da fita tenha sido filtrada o que faz apareçer novas coisas e desapareçer outras ... é assim 

A experiência do Gonçalo coloca edições recentes sem esse pormenor, o que pode significar nova masterização (limpeza dos ecos, por exemplo) ou menor qualidade do sinal de origem (fita ou ficheiro). Por outro lado, a edição da MoFi, alegadamente, vai buscar as master originais e ouve-se mais.

Acredito que ecos muito evidentes se sobreponham ao ruído da fita, mas talvez alguém tenha uma edição antiga e partilhe.


Eu já tinha partilhado esta coisa em privado assim que montamos a Bronze, sabia que era normal aparecer nas edições da Sony/Columbia (vinil e CD). Esta semana o tema surgiu por ouvir com um amigo aqui em casa e ele questionou se apareceria sempre (eu respondi que para nós apareceu desde a evolução do Lenco).

Quando me zanguei com o formato, vendi inúmeros vinis, entre os quais (calhando indevidamente) foi uma edição dos anos 70, vinda dos EUA e oferecida pelo meu querido e saudoso amigo, vizinho e mentor do estilo, Luís Villas-Boas.

Faço, excepcionalmente, esta referência porque, para além de ser uma edição da Columbia adquirida na loja física, junto à actual sede da Columbia Records, em Nova Iorque, tinha todas as razões para ser uma edição de mérito. Contudo, lenmbro-me, que uma das motivações de ir no lote das venda, era o facto de eu não a considerar nada de especial, como não considero nenhuma das que tenho agora.

É por isso que sempre que vejo uma nova edição, catalogada como especial, adquiro-a à espera de finalmente encontrar a tal.

Infelizmente, poucos são (para não dizer nenhuns) os discos de Miles Davis que possuo, em vinil (adquiridos já nesta fase de tréguas) ou em CD que eu verdadeiramente considere especial.

Goansipife escreveu:

... Infelizmente, poucos são (para não dizer nenhuns) os discos de Miles Davis que possuo, em vinil (adquiridos já nesta fase de tréguas) ou em CD que eu verdadeiramente considere especial.

Eu tenho reedições modernas do Someday my prince will come, In a silent way e Sketches of spain que me pareçem correctas pela prensagem ... mas quando as gravações não foram excepcionais de origem, não se vão tornar depois 

Boa tarde,

Vai um Blues?

Licínio escreveu:

Boa tarde,

Vai um Blues?

Não é um estilo que pratico muito ... é paradoxal pois gosto, mas não conheço 

TD124 escreveu:

Licínio escreveu:

Boa tarde,

Vai um Blues?

Não é um estilo que pratico muito ... é paradoxal pois gosto, mas não conheço 

Os Blues ou a Goldring!?!

Célula nova e não há relatos???
Este gente está mesmo a pedir que um Administrador de acção pesada entre em campo.

José Miguel escreveu:

TD124 escreveu:

Licínio escreveu:

Boa tarde,

Vai um Blues?

Não é um estilo que pratico muito ... é paradoxal pois gosto, mas não conheço 

Os Blues ou a Goldring!?!

Célula nova e não há relatos???
Este gente está mesmo a pedir que um Administrador de acção pesada entre em campo.

eh eh

ainda está em testes

Está ligeiramente perdoado, mas o tempo está a contar.


Divirta-se com a nova célula e depois conte tudo.

José Miguel escreveu:

Está ligeiramente perdoado, mas o tempo está a contar.


Divirta-se com a nova célula e depois conte tudo.

Está prometido,

aliás, são 2 coisas novas no sistema:

. Goldring 1006, terça-feira, dia 04-08-2020

. Pre amp Mofi Studio Phono, chegou ontem, dia 07-08-2020, mas, ainda está na caixa...

quero experimentar a Golring primeiro

Tem muito com que se divertir, como há tempo, faz bem habituar-se primeiro à célula.

José Miguel escreveu:

... Este gente está mesmo a pedir que um Administrador de acção pesada entre em campo.

O administrador de acção pesada està de férias  

Ghost4u escreveu:

Presumo que esse administrador de enorme mão que mais parece um pé, mas que é excelente soldador, seja o Ferpina (pese embora possa ser o apaixonado por AV)...

Os dotes de soldador do Ferpina estavam algo esquecidos por aqui, felizmente que alguém os lembra!

Quem quiser ouvir Música como deve ser,
não deve nunca duvidar ou esquecer
que há um magnânimo de mãos certas
a unir pontas para as colunas tornar mais correctas.  

Pode ler-se assim numa bela pintura mural lá para os lados de Perú Assado, obra de arte erguida segundo o estilo urbano-campestre.

A minha nova querida a rodar...

antpaubarcar escreveu:

A minha nova querida a rodar...

Tém bom gosto 

De São Mamede de Tresores poderá vir alguma coisa maléfica  De lá, chegam sempre propostas qualitativas a esta praça.

José Miguel escreveu:

Eu já fui partilhando que o nosso sistema evoluiu e nos vai dando cada vez mais Música, nem que seja pela via de pequenos pormenores. Um desse pequenos pormenores apareceu no famoso Kind of Blue, do Miles Davis.

Pois bem, um destes dias peguei no disco para mostrar a um amigo e ele ficou intrigado. Sei que não sou o único a ouvir esse pormenor, mas agora fiquei com dúvidas sobre se esse eco está ou não em várias edições.


É na segunda faixa, Freddie Freeloader, acontece depois do solo de piano, 2m20s (mais ou menos). Miles Davis toca e no canto superior direito da sala (mesmo lá atrás e em cima) aparece um eco da nota. Em nossa casa isso agora é muito evidente, mas não era.

Deixo esta questão enquanto roda mais uma vez, quem tiver várias versões do álbum deixe a sua experiência.

A única edição que possuo é da Classic Records dos anos 90
E ouve-se bem o eco, quer no trompete, quer no saxophone do John Coltrane
Está edição tem a particularidade de ter um 2.º disco com o lado A na velocidade correta e não a que foi editada originalmente e o eco e também audível
Coisa que nunca tinha tido essa percepção
Mas lendo este artigo parece ser coisa comum, quem não tem essa reverberação é porque não tem uma boa mistura/edição.
Miles Davis - KOB

anibalpmm escreveu:

A única edição que possuo é da Classic Records dos anos 90
E ouve-se bem o eco, quer no trompete, quer no saxophone do John Coltrane
Está edição tem a particularidade de ter um 2.º disco com o lado A na velocidade correta e não a que foi editada originalmente e o eco e também audível
Coisa que nunca tinha tido essa percepção
Mas lendo este artigo parece ser coisa comum, quem não tem essa reverberação é porque não tem uma boa mistura/edição.
Miles Davis - KOB

O Aníbal deixou tudo mais claro e o artigo partilhado ajuda muito.

Os ecos pertencem ao álbum, na maioria das edições eles estão presentes e depois cabe ao sistema ler o que lá está.

Como já disse antes, para nós apareceu com estas últimas mudanças, até lá não os ouvíamos.

E por aí a Música segue bem, hoje ainda trabalho, mas amanhã já limpo os ouvidos.

Celebrando o dia do disco de vinil

Não fosse ter as 2 edições diria que a Analogue Productions tinha feito um grande trabalho
Ouvir o original com agulha mono faz toda a diferença, simplesmente fabuloso

Último da noite

anibalpmm escreveu:

Não fosse ter as 2 edições diria que a Analogue Productions tinha feito um grande trabalho
Ouvir o original com agulha mono faz toda a diferença, simplesmente fabuloso

Aníbal, esse Masterpieces foi o que levou ao almoço no ano passado, não foi?

Na altura guardei a referência, mas a troca de telefone levou essa informação... e não tenho encontrado o álbum.

José Miguel escreveu:

anibalpmm escreveu:

Não fosse ter as 2 edições diria que a Analogue Productions tinha feito um grande trabalho
Ouvir o original com agulha mono faz toda a diferença, simplesmente fabuloso

Aníbal, esse Masterpieces foi o que levou ao almoço no ano passado, não foi?

Na altura guardei a referência, mas a troca de telefone levou essa informação... e não tenho encontrado o álbum.

Não José, não foi esse
Foi este

Já actualizei a informação.

Apesar dos exageros e das duvidas que acompanham o meu desconfinamento, là tive vontade hoje apòs um jantar bem regado de por um disco preto no prato. Foi do agrado dos visitantes e surpreendeu mesmo as esposas que acharam a obra magnifica assim que o som ... pura condescêndencia ou ignorância! As mulheres não precisam conheçer as coisas para as compreender ... diz um ditado daqui, o qiue é apenas meia verdade nmho, mas a obra é efectivamente belissima!!!...

Já a pensar no fim-de-semana que virá, pois mais vale olhar para a frente, seguirei com um copito meio-cheio e um álbum repleto de pertinência:


O álbum abre a inquietude, o branco da zona de Palmela coloca-nos perante um jardim perfumado e com a boa sombra que convida a entrar e ficar por um bom pedaço de tempo. Nesse jardim há árvores de fruta, algumas que não são típicas de cá, mas do lado de lá do Atlântico podem ser encontradas com alguma facilidade. Talvez a brisa carregue perfumes ao longo de muitas milhas nâuticas, talvez alguém tenha pensado que também deste lado há terra capaz de produzir o exótico. Está fresco, ficarei neste jardim.

Ontem, no meio de uma grande conversa, surgiu a referência à Banda do Casaco... hoje aproveito para revisitar a obra:


Este grupo conseguiu coisas incríveis, há em algumas faixas o grande brilhantismo que poderia colocar a Banda do Casaco entre um pequeno lote de álbuns a escutar dentro do estilo Folclore Psicadélico (Psicadelic Folk para o resto do mundo...). Vale a pena atentar às letras, a simplicidade com que se vestem é um regalo.

José Miguel escreveu:

Ontem, no meio de uma grande conversa, surgiu a referência à Banda do Casaco... hoje aproveito para revisitar a obra:


Este grupo conseguiu coisas incríveis, há em algumas faixas o grande brilhantismo que poderia colocar a Banda do Casaco entre um pequeno lote de álbuns a escutar dentro do estilo Folclore Psicadélico (Psicadelic Folk para o resto do mundo...). Vale a pena atentar às letras, a simplicidade com que se vestem é um regalo.

Eu que pensava ter todos os álbuns da Banda do Casaco...

Isto é uma colectânea?

Mais uma vez chamo atenção para este disco!

É qualquer coisa de genial!

Alexandre Vieira escreveu:

Eu que pensava ter todos os álbuns da Banda do Casaco...

Isto é uma colectânea?

Calma Alexandre, já tem muito que procurar, eu não o quero desviar - rima e é verdade.

Sim, é uma colectânea... eu não tenho tostões para os originais e por isso resolvi a questão (mais ou menos) assim.

Toca muito bem e costuma aparecer baratinha, se a apanhar, aproveite.

José Miguel escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Eu que pensava ter todos os álbuns da Banda do Casaco...

Isto é uma colectânea?

Calma Alexandre, já tem muito que procurar, eu não o quero desviar - rima e é verdade.

Sim, é uma colectânea... eu não tenho tostões para os originais e por isso resolvi a questão (mais ou menos) assim.

Toca muito bem e costuma aparecer baratinha, se a apanhar, aproveite.

Eu fui à loja do Nuno Rodrigues (líder da banda) no Chiado e comprei os que não tinha em cd.

De facto é uma banda magnifica gosto do Folk Psicadélico e especialmente os trocadilhos das letras nos três primeiros discos.