A rodar XLVI

José Miguel escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Eu que pensava ter todos os álbuns da Banda do Casaco...

Isto é uma colectânea?

Calma Alexandre, já tem muito que procurar, eu não o quero desviar - rima e é verdade.

Sim, é uma colectânea... eu não tenho tostões para os originais e por isso resolvi a questão (mais ou menos) assim.

Toca muito bem e costuma aparecer baratinha, se a apanhar, aproveite.

Eu fui à loja do Nuno Rodrigues (líder da banda) no Chiado e comprei os que não tinha em cd.

De facto é uma banda magnifica gosto do Folk Psicadélico e especialmente os trocadilhos das letras nos três primeiros discos.

Já nos cruzamos com os CDs, mas não é a mesma coisa... temos tempo, quem sabe se um destes dias lançam reedições em vinil.

Os primeiros álbuns (70's)são, para mim, a fase mais rica da banda, letras muito boas e o instrumental no ponto - muito Folclore. Depois começo a sentir um desvio para um tipo de Rock que já não me soa tão original, eles chegam a tocar no "Art" e mesmo Gótico (arranjos, entenda-se). O Jardim da Celeste ainda tem umas letras bem escritas, por exemplo, Argila de Luz é de uma simplicidade tocante.

José Miguel escreveu:

Excelente boneco enaltecido pelo texto!

anibalpmm escreveu:

A foto da "Chorosa " na tumba do Raspail faz uma capa perfeita para esse album dos DCD. Bela obra !!!

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

A foto da "Chorosa " na tumba do Raspail faz uma capa perfeita para esse album dos DCD. Bela obra !!!

Se é....

É uma herança das vozes búlgaras, que alteraram a música dos Dead Can Dance e Cocteau Twins.

Alexandre Vieira escreveu:

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

A foto da "Chorosa " na tumba do Raspail faz uma capa perfeita para esse album dos DCD. Bela obra !!!

Se é....

É uma herança das vozes búlgaras, que alteraram a música dos Dead Can Dance e Cocteau Twins.

Já não tenho a mínima paciência para ouvir DCD ou mesmo CT
Foi um pedido da namorada

Cuidado Aníbal

Penso que agora deverias ouvir

anibalpmm escreveu:

Já não tenho a mínima paciência para ouvir DCD ou mesmo CT
Foi um pedido da namorada

Isso é mau sinal Anibal ... quando jà não se tém vontade de escutar as coisas boas então o melhor é dedicar-se à caça ou à pesca No entanto os meus parabéns pois a sua namorada tém bom gosto 

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

Já não tenho a mínima paciência para ouvir DCD ou mesmo CT
Foi um pedido da namorada

Isso é mau sinal Anibal ... quando jà não se tém vontade de escutar as coisas boas então o melhor é dedicar-se à caça ou à pesca No entanto os meus parabéns pois a sua namorada tém bom gosto 

O meu problema é que nunca me encantaram nem is DCD nem os CT
Mais ou menos como tu e o KOB

anibalpmm escreveu:

O meu problema é que nunca me encantaram nem is DCD nem os CT
Mais ou menos como tu e o KOB  

Não Anibal ... não tenho nada contra o KOB e ainda menos contra o Miles, é simplesmente que escutei "demasiado" o KOB e actualmente enjoa-me um pouco, mas é uma obra da qual gosto. A boa comparação visto o que dizes dos DCD e CT no meu caso seria o David Sylvian entre outros 

Ghost4u escreveu:

Escutar este álbum, é viver a experiência de leitura dissemelhante sem extrair a expressividade emotiva associada a quem canta o fado. ...

Caro Ghost, não sou ném um amador ném um conhecedor do Fado ... mas conheço Gaivota que é um tema do qual gosto, sobretudo quando interpretado pela Amàlia. O seu belo texto e subjacente conclusão deu-me vontade de escutar essa versão pela Lina_Raül Refree, este ultimo jà me era conhecido pelo trabalho que fez à volta do Flamenco. Temi ficar desiludido pois assim se passou até hoje as minhas tentativas de escuta do Fado sém arranjos tradicionais ... Misia, Cristina Branco. Ora ao contràrio do temido gostei e apreciei mesmo essa versão espectral e obsedante do tema Gaivota. Mas, reparei que o video que voçê meteu é uma versão alternativa e não a do album ... que fui buscar e que muito me decebeu. Senti falta de intensidade no canto e achei o arranjo estereotipado e indigno do tema. Dei então um passo para a frente e outro para tràs mas agradeço pela descoberta desta bela cantora, não digo fadista...

Versões de fado transitadas para outras linguagens musicais, existem inúmeras e muitas delas bem sucedidas.

Fados eternizados pela Amália, não fogem a tal, também.

Contudo, Gaivota tem, para mim, uma versão fantástica do Projecto Amália-Hoje, pela Sónia Tavares. O compasso de Fado não se perde, o que já não sucede com a proposta do nosso amigo Fantasma.

Mas também existem versões, que ultrapassam o original, em dor, ciúme, tristeza e drama. Tudo ingredientes do nosso Fado.

Sou um amante do Fado, mas alinho muito facilmente pelo lado de tantos que o criticam, na sua vertente mais pequenina - do desgraçadinho.

Mas esta versão, do Confesso - José Galhardo / Frederico Valério - de Maria Bethânia é, simplesmente, divinal



Enquanto este original pela Amália, é essencialmente divinal pela não menos divinal Voz

O meu fado hoje é outro, o São Pedro está a proporcionar uma bela tarde:


Os Sons of Kenet têm em Your Queen is a Reptile um trabalho altamente voltado para o lado político e de reivindicação. Os títulos das faixas não foram escolhidos ao acaso, cada uma das grandes mulheres evocadas poderia ser uma rainha... não por herança, sangue, casamento, dedo divino ou outra coisa que tal, antes por mérito e pela acção ao longo da vida. E assim a viagem musical faz-se acompanhada de ritmos Africanos e do Caribe, onde os jovens Músicos encontram as suas raízes, ainda que não as suas casas - o Mundo é a casa.

Este álbum é mais complexo que os anterios da formação, vários convidados participam e dão um toque especial, mas ainda assim não há contra-baixo... e nem se sente falta, o trabalho de Theon Cross com a Tuba é incrível e a comunicação com Shabaka Hutchings (Saxofone e mentor...) está no ponto. Este último é de uma energia que contagia, aqui não deixa os seus créditos ao alheio, é logo reconhecível o estilo e atitude, o fraseado que me faz sempre pensar em atitude Punk.

O tinto é de Vila Real, uma Cooperativa que tem feito um bom caminho e hoje apresenta propostas que justificam o processo de modernização que trilham - vai bem com a Música, tem um bom corpo e persistência, uma acidez que o torna algo fresco e pertinente neste tempo.

Goansipife escreveu:

Contudo, Gaivota tem, para mim, uma versão fantástica do Projecto Amália-Hoje, pela Sónia Tavares. O compasso de Fado não se perde, o que já não sucede com a proposta do nosso amigo Fantasma.

Também não sou fã de fado... há anos nem podia ouvir...hoje passa...mas esta versão é fabulosa, também não é fado...

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

O meu problema é que nunca me encantaram nem is DCD nem os CT
Mais ou menos como tu e o KOB  

(...) é simplesmente que escutei "demasiado" o KOB e actualmente enjoa-me um pouco, mas é uma obra da qual gosto(...)

E justamente o que sinto com essas banda e o estilo delas, até gosto mas já estou cansado de as escutar e portanto passam anos sem que as oiça

Sobre o álbum que se segue não tenho muito para dizer, repetir-me ou repetir palavras de elogio soará sempre a pouco. É um dos favoritos, independentemente do estilo e ainda não cansa 



Até quem não aprecia/gosta de Jazz pode dar uma espreitadela, pode ser um ponto de viragem na sua viagem musical.

José Miguel escreveu:

Sobre o álbum que se segue não tenho muito para dizer, repetir-me ou repetir palavras de elogio soará sempre a pouco. É um dos favoritos, independentemente do estilo e ainda não cansa  ...

Efectivamente esse Journey in Satchidananda toca (muito) regularmente por esses lados. Existém albuns que consoante as pessoas nunca cansam, mas podem-se gastar ... sobretudo os discos pretos! Daqui a pouco jà ném ouves os cimbalos do Rashied Ali ném as notas altas da harpa

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

Sobre o álbum que se segue não tenho muito para dizer, repetir-me ou repetir palavras de elogio soará sempre a pouco. É um dos favoritos, independentemente do estilo e ainda não cansa  ...

Efectivamente esse Journey in Satchidananda toca (muito) regularmente por esses lados. Existém albuns que consoante as pessoas nunca cansam, mas podem-se gastar ... sobretudo os discos pretos! Daqui a pouco jà ném ouves os cimbalos do Rashied Ali ném as notas altas da harpa

No dia em que isso acontecer, trocamos de gira-discos, amplificador, colunas...   

Já por casa e com algum tempo para me encostar, lembrei-me de puxar um álbum que cai bem com o tempo que corre. Esta lembrança não aconteceu por mero acaso, cruzei-me com uma notícia sobre o Robert Wyatt e mesmo não gostando de ler biografias, fui tocado pelas letras do jornal.
https://www.smh.com.au/culture/music/a-life-studded-by-tragedy-and-delight-20200817-p55mbl.html

Assim roda:


Escrito na cosmopolita língua do Jazz, The End of an Ear não se nega a nada e abre um largo horizonte para a expressão de pensamentos sob a forma de Música.

As lulas estão limpas e prontas para saltear com azeite e alho, enquanto contava as perninhas lembrei-me de um Músico que coloca a mão e o pé em muitos terrenos. Por isso e porque merece, roda:

Jack White - Lazaretto (2014)

Ghost4u escreveu:

Recordando Waldemar Bastos, que recentemente nos deixou.

(Enja, ENJ-9584 2)

Apenas uma palavra:

SUBLIME!

Casa, Carolina Deslandes (2018, Universal Music Portugal)

Este parece que veio assinado pela própria.

Raramente venho a este tópico colocar as bolachas pretas que estou a ouvir. Sou mais de mandar bocas à rapaziada.

Mas, ontem, em casa a trabalhar todo o dia, naquela função, hoje tão em moda, de Tele-Trabalhista (penso que já deveria estar constituído um sindicato), foram cerca de 10 horas a ter a música, como companhia, em diversos formatos (vinil, cd, ficheiros e streaming).

Houve a oportunidade de fazer 3 experiências, que reputo de interessantes, entre vinil e streaming TIDAL:





Claro que a trabalhar, a música está lá mais como companhia do que como escuta activa. De qualquer das formas façam uma experiência idêntica e, depois, venham aqui dizer de Vossa Justiça.

Goansipife escreveu:

Raramente venho a este tópico colocar as bolachas pretas que estou a ouvir. Sou mais de mandar bocas à rapaziada.

Mas, ontem, em casa a trabalhar todo o dia, naquela função, hoje tão em moda, de Tele-Trabalhista (penso que já deveria estar constituído um sindicato), foram cerca de 10 horas a ter a música, como companhia, em diversos formatos (vinil, cd, ficheiros e streaming).

Houve a oportunidade de fazer 3 experiências, que reputo de interessantes, entre vinil e streaming TIDAL:





Claro que a trabalhar, a música está lá mais como companhia do que como escuta activa. De qualquer das formas façam uma experiência idêntica e, depois, venham aqui dizer de Vossa Justiça.

V.Exa. consegue trabalhar a ouvir Nat e Duke? Isso não é tele-trabalho, é tele-dormência

Salvem-se os Stones que mantêm V. Exa. acordado, apto a desempenhar cabalmente as funções que lhe estão destinadas.

Tendo este dia disponível, tratei de preparar um almoço de amigos... está tudo orientado, no frio estão as garrafitas de Burmester e Montes Ermos Branco, cá fora os enchidos e a água ardente para os queimar de forma aromática... assim as entradas estão salvaguardadas. O resto seguirá ao ritmo da vontade. 

Para animar o tempo de espera, sigo com o efervescente:

José Miguel escreveu:

Tendo este dia disponível, tratei de preparar um almoço de amigos... está tudo orientado, ...

Ora ai està uma muito boa ideia. Este ano as minhas férias limitaram-se a isso ... jantaradas e algumas almoçaradas com os amigos quase todos os dias e apenas fui dois dias à praia, portanto aqui ao lado. Também não passeei muito aqui por estes lado contentando-me de algumas visitas a vinhedos aqui ao lado para ir buscar vinho ... liquido que este ano se evaporou com uma velocidade espantosa 

Jà tinha reparado nessa foto intrigante mas pela primeira vêz noto que se trata de um varrimento (camadas) do cérebro por IRM. Espero que nenhum tumor esteja aparente 

Aproveitem bem e enquanto escrevo estas linhas escuto isto:

57th & 9th, Sting (2016, A&M Records)

José Miguel escreveu:

Tendo este dia disponível, tratei de preparar um almoço de amigos... está tudo orientado, no frio estão as garrafitas de Burmester e Montes Ermos Branco, cá fora os enchidos e a água ardente para os queimar de forma aromática... assim as entradas estão salvaguardadas. O resto seguirá ao ritmo da vontade. 

Para animar o tempo de espera, sigo com o efervescente:

VIVA o VIVA!!!

TD124 escreveu:

(These New Puritans_Inside the Rose)

Uma obra complexa e tentacular que não soa como nada de conhecido. Os irmão Barnett obsecados pela musica majestuosa e epurada que os caracteriza levam o auditor até um labirinto gotico aonde as rosas são o unico contraponto do veludo negro que cobre as paredes. Este disco é o arquetipo da obra impossivel e no entanto o resultado é vertiginoso e hipnotico. A ausência total de asperidade nas vozes e arranjos cria uma sensação de elegancia inédita e infinita acentuada pela atmosfera em suspensão que percorre a integralidade da obra. O veludo da rosa sém os espinhos ... um disco brilhante e obsedante, complexo e audacioso! Porque razão fazer capelas quande se tém o talento para construir catedrais...

Excelente TEASER!

Chapter And Verse, Bruce Springsteen (2016, Columbia)

De Fátima, surgem belas aparições. A cor da matéria-prima do LP assenta bem na estrutura do gira-bolachas.

Não gosto muito do Bruce confesso, mas muito menos do Born In USA.

Prefiro os Loose Fur e o seu Born Again In Usa.



"...Born Again é um forte revivalismo do rock clássico sem interferências estupefatas. Adicionando ainda mais estrutura e continuidade é uma impiedade satírica que une várias canções..."

In Pitchfork

Acrescentaria um projecto com identidade muito própria que se destaca dos projectos com a marca Wilco, banda de onde descendem quase todos os membros deste Trio.

Alexandre Vieira escreveu:

Não gosto muito do Bruce confesso, mas muito menos do Born In USA. ...

Tratar uma obra prima absoluta assim mereçe   ..... e ainda mais   ...... e para se ter a certeza que o ingénuo pecador aprendeu bem a mensagem divina então mais um par de 

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

Tendo este dia disponível, tratei de preparar um almoço de amigos... está tudo orientado, ...

Ora ai està uma muito boa ideia. Este ano as minhas férias limitaram-se a isso ... jantaradas e algumas almoçaradas com os amigos quase todos os dias e apenas fui dois dias à praia, portanto aqui ao lado. Também não passeei muito aqui por estes lado contentando-me de algumas visitas a vinhedos aqui ao lado para ir buscar vinho ... liquido que este ano se evaporou com uma velocidade espantosa 

Jà tinha reparado nessa foto intrigante mas pela primeira vêz noto que se trata de um varrimento (camadas) do cérebro por IRM. Espero que nenhum tumor esteja aparente 

(...)

Faz alguns dias que esta mensagem entrou, mas só agora a vi... estes últimos dias têm sido complicados, entre trabalho e coisas a preparar em casa.

Caro Paulo, o quadro que coloca em evidência é mesmo uma "imagem" do cérebro da Luciana, está tudo bem com ele e, eu que nem sou suspeito, recomendo vivamente que se preste atenção ao que ele produz.

Colocamos as imagens numa moldura como uma espécie de graça privada, afinal de contas a nossa "alma" não estará desligada dessa parte do nosso corpo, assim como não estão os desejos ou mais simples pensamentos. Pode verificar que está um papelito agarrado ao quadro, expressão escrita disto que lhe digo.

Talvez esta seja a expressão última da Arte... pelo menos aqui em casa.

Falou-se do homem por aqui, uns bem e outros mal... confesso que não sou admirador de toda a sua obra, mas ele tem trabalhos que merecem a escuta atenta e, caso consigam, inserida no contexto certo.


The Ghost of Tom Joad... de Bruce Springsteen.

Este álbum segue mais (ou tudo) o filme que o livro As Vinhas da Ira de John Steinbeck, em todo o caso recomendo vivamente a leitura dessa obra que tira uma excelente fotografia à Sociedade Americana do pós crise de 1929. Há capítulos que parecem retirados do contexto, na hora da leitura estão deslocados, mas eles funcionam perfeitamente como as cores ou imagens imprecisas que aparecem em segundo plano e sem as quais as de primeiro plano não teriam o mesmo relevo. 

Percebe-se hoje, talvez melhor do que há uns meses, que as crises encontram muita da sua força dentro de cada um de nós, assim como dentro de cada um de nós encontram as suas fraquezas e fim. 

Deixo um pedaço da letra de The Ghost of Tom Joad:

"Now Tom said, "Mom, wherever there's a cop beatin' a guy
Wherever a hungry newborn baby cries
Where there's a fight against the blood and hatred in the air
Look for me, Mom, I'll be there
Wherever there's somebody fightin' for a place to stand
Or decent job or a helpin' hand
Wherever somebody's strugglin' to be free
Look in their eyes, Mom, you'll see me.""




Vale a pena escutar.

José Miguel escreveu:

... Colocamos as imagens numa moldura como uma espécie de graça privada, afinal de contas a nossa "alma" não estará desligada dessa parte do nosso corpo, assim como não estão os desejos ou mais simples pensamentos. Pode verificar que está um papelito agarrado ao quadro, expressão escrita disto que lhe digo.

Talvez esta seja a expressão última da Arte... pelo menos aqui em casa.

Alguns dos insondàveis misterios da existência encontram na expressão grafica (ou plastica) do cérebro ou da sua caixa (craneo) uma forma de diagonal de saida que atenua o peso desse proprio mistério. Que seja o Hamlet em frente do craneo do Yorick ou a metafora da vida pela ecografia do feto ... muitos são os exemplos aonde uma imagem "medical" apareçe como uma forma de resposta face ao desconhecido! Não sei se tal é ou possa ser a expressão ultima da Arte ... mas se para voçês isso tém e dà sentido à vossa existência, é o principal 

José Miguel escreveu:

... Wherever somebody's strugglin' to be free
Look in their eyes, Mom, you'll see me.""

Vale a pena escutar.

O The Ghost of Tom Joad não é o meu album preferido do Boss ... no entanto é um excelente apontamento de falar desse album sombrio que é raramente badalado. Talvez os arranjos minimalistas e as letras intensamente inspiradas pelos casos sociais dessa época tenha feito um paralélo com o imenso Nebraska do artista ... em todos os casos esse album não encontrou o sucesso devido e merecido nmho. È bom de lembrar que ele existe 

Tempo de parar, fazer uma pausa... pensei em algo mais leve para ouvir, mas reparei na lombada deste álbum e pensei na capa. Lembrei-me que um raio de sol pode sempre furar as núvens e no meio das aparentemente agrestes paisagens, é possível desenvolver as condições necessárias para a criação e para a vida.

Pois bem, puxei o álbum e seguirei com ele para recuperar alguma energia.

Hoje, no centro do Porto (Rua Miguel Bombarda), á sombra, á espera da hora da...

Espero que a hora de espera tenha terminado desse lado... mas nessa rua tem a Matéria Prima, loja com uma selecção de discos diferente e muito boa.


Deste lado, esperando a hora de chegada da Luciana, roda um álbum que abre de forma magistral... Just in Time é uma daquelas canções que diz tudo, ou toca em tudo.

José Miguel escreveu:

Espero que a hora de espera tenha terminado desse lado... mas nessa rua tem a Matéria Prima, loja com uma selecção de discos diferente e muito boa.


Deste lado, esperando a hora de chegada da Luciana, roda um álbum que abre de forma magistral... Just in Time é uma daquelas canções que diz tudo, ou toca em tudo.

Estive á beira...belíssimo esse ao vivo da Nina