A rodar XLVI

Mão Morta revista pela Morta Mão.

Foi a noite, foi-se o dia, fugiu a cor às estrelas...

Wir fahren, fahren, fahren auf der Autobahn
Wir fahren, fahren, fahren auf der Autobahn
Vor uns liegt ein weites Tal
Die Sonne scheint mit Glitzerstrahl
Wir fahren, fahren, fahren auf der Autobahn
Wir fahren, fahren, fahren auf der Autobahn
Fahrbahn ist ein graues Band
Weiße Streifen, grüner Rand

Neruda, Red Rider (Capitol Records, 1983)

Show Some Emotion, Joan Armatrading (A&M Records, 1977)

Ride Blue Divide, Sniff 'n' the Tears (1982, Chiswick Records)

Como eu gosto do solo de guitarra deste tema.

Vale bem a pena ouvir a fusão entre: pop-flamenco servido num ambiente indiano cheio caril.

Viciante, marcante os dois primeiros álbuns da Suede alteram o panorama da Britpop que andava nas ruas da amargura.

Alexandre Vieira escreveu:

Viciante, marcante os dois primeiros álbuns da Suede alteram o panorama da Britpop que andava nas ruas da amargura.

Obra artistica inspirada com base neste disco:

Dia de Sandy Denny

anibalpmm escreveu:

...

Um grande classico que mereçe o renome ... o Nat King Cole era um grande pianista

Carga de Ombro, Samuel Úria (2018, FlorCaveira)

BVG escreveu:

Carga de Ombro, Samuel Úria (2018, FlorCaveira)

Comprei-o faz menos de um mês e gostei!

Alexandre Vieira escreveu:

BVG escreveu:

Carga de Ombro, Samuel Úria (2018, FlorCaveira)

Comprei-o faz menos de um mês e gostei!

É muito bom!

Do tempo dos Coldplay. Sempre preferi estes. Depois de 11 anos voltaram a semana passada:

https://youtu.be/9a239ZI3iYI

vitorol escreveu:

Do tempo dos Coldplay. Sempre preferi estes. Depois de 11 anos voltaram a semana passada:

https://youtu.be/9a239ZI3iYI

Sem dúvida, grande esquecida banda!

Um álbum da dupla Iggy/Bowie.

Para mim o melhor da carreira de Iggy.

Por acaso é um dos álbuns seleccionados por TD124, no tópico MAU.

Ghost4u escreveu:

Por acaso é um dos álbuns seleccionados por TD124, no tópico MAU.

De certeza que ele copiou-me a minha listagem...

Assim sendo, subentendesse que o TD124, baniu a tua lista.

Ghost4u escreveu:

Assim sendo, subentendesse que o TD124, baniu a tua lista.

Estimado Fantasminha, não quer publicar a minha lista hoje?

Hoje roda por aqui um trabalho de David Byrne de que muito gosto.

De 1981 tem temas excelente que mais tarde seriam tocados pelos Talking Heads.

Eu tenho a versão mais completa em cd e não é fácil apanhar o álbum em vinil que penso nunca ter sido reeditado.

Nas últimas semanas ouvir Música tornou-se algo complicado, mais ainda o acto de a escutar com atenção. A compra de novos álbuns está quase parada, mas há sempre excepções:

Makaya McCraven - Universal Beings (2018)

Eles são jovens, irreverentes e com muito para dizer. Eles não querem desconstruir o Jazz ou criar algo "post" qualquer coisa. Eles querem expressar-se, reunem-se, tocam... e tocam o que lhes vai na alma.

Neste álbum juntaram-se muitos dos nomes que animam a "cena" Jazz de Chicado, mais o potente Shabaka Hutchings de Londres.

São quatro lados, cada um gravado numa cidade: Nova Iorque, Chicago, Londres, Los Angeles.

Como é esta língua?
Eles expressam-se em Jazz misturado com Hip-Hop, com Soul, Blues, Electrónica (influência).

Makaya McCraven é uma máquina de "beats", quando a ele se juntam Contra-baixo (vários) e Violoncelo (Tomeka Reid) parece que estamos perante uma criativa caixa de ritmos... o primeiro lado é muito bonito, a presença da Harpa (Brandee Younger) carrega a atmosfera com frescura. Há alguma espiritualidade no ar, assim como mensagem política (os restantes lados merecem a viagem).

Este álbum poderá muito bem ser um dos tais a ser lembrado como marca deste tempo e geração, ao lado de The Epic do Kamasi Washington ou Your Queen Is a Reptile dos Sons of Kenet.

Nem só dos grandes do passado vive o Jazz, o respeito por eles está presente (até nos títulos das faixas), mas há muito para dizer sobre estes dias que vivemos.

Como ainda tenho tempo e muito, ainda estou em Lay Off ... pois,

Adquiri à cerca de uma semana este disco:

Stan Getz / João Gilberto Featuring Antonio Carlos Jobim ‎– Getz / Gilberto
Label:Analogue Productions ‎– AP-8545, Verve Records ‎– V6-8545, Universal Music Special Markets ‎– B0015625-01

Versão de 2x LP 45RPM

Foi caro, mas vale mesmo a pena .. musicas fantásticas, som fantástico

Um clássico a rodar para os lados das Terras de Viriato, por aqui vai rodar um que também fez história e encaixa como uma luva neste tempo:



Que melhor título poderia ser dado a um álbum que permite que todos brilhem, independentemente da posição que ocupam na banda ou sociedade.
Free for All, tema, foi escrito por Wayne Shorter, mas Blakey apresenta-se com o diabo no corpo!!

E continua ...

Este disco, ainda adquirido à pouco tempo, do The Dave Brubeck Quartet...

Disco gravado ao vivo At Carnegie Hall

Boa reedição da Speakers Corner Records

The Dave Brubeck Quartet ‎– At Carnegie Hall
Label: Speakers Corner Records ‎– C2S 826, Columbia ‎– C2S 826

José Miguel escreveu:

Um clássico a rodar para os lados das Terras de Viriato, por aqui vai rodar um que também fez história e encaixa como uma luva neste tempo:



Que melhor título poderia ser dado a um álbum que permite que todos brilhem, independentemente da posição que ocupam na banda ou sociedade.
Free for All, tema, foi escrito por Wayne Shorter, mas Blakey apresenta-se com o diabo no corpo!!

Grande baterista o Art Blakey,

por acaso esse disco não tenho ...

Alexandre Vieira escreveu:

Para mim o melhor da carreira de Iggy.

Alexandre Vieira escreveu:

Ghost4u escreveu:

Por acaso é um dos álbuns seleccionados por TD124, no tópico MAU.

De certeza que ele copiou-me a minha listagem...

Felismente que leste a minha lista o que te permite de conheçer 50 discos que valém a pena e que não moram là para os teus lados. E ném sequer uma bejeca ofereçes para agradeçer...

Mudando de registo, seguirei com um daqueles álbuns que merecem a etiqueta de "especial". Não é por acaso que roda com alguma frequência:


Ouvir Construção é tocar uma pontinha da Cultura Brasileira, os arranjos dão-nos exemplos dos vários cantos e chegam à elaboração de orquestra, as letras possibilitam uma imagem bem larga, como só a Poesia consegue dar.

Num tempo em que um louco ocupa a Presidência, revisitar álbuns do tempo da Ditadura Militar ganha mais sentido.

Quer em Viseu quer mais a norte, a Bronze baila em distintos gira-bolachas.

Como o jantar é de preparação rápida, vou seguir com mais um daqueles álbuns que merece atenção e partilha. Toda a obra de Fausto merece, mas hoje quero ouvir este:


Temos o hábito de elevar quem cantou/escreveu mais directamente sobre a necessidade de revolução, quem mais se aproxima da sociedade. Tendemos a deixar de lado os que ousaram escrecer de forma mais poética... ou pelo menos é assim que sinto a atenção colectiva. Fausto está mais próximo deste segundo grupo de autores, mas a sua escrita é primorosa e os arranjos dos seus álbum um luxo.

Ghost4u escreveu:

Quer em Viseu quer mais a norte, a Bronze baila em distintos gira-bolachas.

Felizmente a Bronze daqui ainda tem muito para dar e ela dá coisas que agradam muito.

Enquanto fui buscar umas cervejas, os CTT deixaram a minha encomenda aqui em casa, até pensei que já não entregassem hoje ...

Um dos discos é:

Joel Xavier, Ron Carter ‎– In New York

Label: Galileo Music Communication ‎– GMCLP02

Aqui o detalhe da Bronze nota-se e bem

José Miguel escreveu:

Nas últimas semanas ouvir Música tornou-se algo complicado, mais ainda o acto de a escutar com atenção. A compra de novos álbuns está quase parada, mas há sempre excepções:

Makaya McCraven - Universal Beings (2018)

Eles são jovens, irreverentes e com muito para dizer. Eles não querem desconstruir o Jazz ou criar algo "post" qualquer coisa. Eles querem expressar-se, reunem-se, tocam... e tocam o que lhes vai na alma.

Neste álbum juntaram-se muitos dos nomes que animam a "cena" Jazz de Chicado, mais o potente Shabaka Hutchings de Londres.

São quatro lados, cada um gravado numa cidade: Nova Iorque, Chicago, Londres, Los Angeles.

Como é esta língua?
Eles expressam-se em Jazz misturado com Hip-Hop, com Soul, Blues, Electrónica (influência).

Makaya McCraven é uma máquina de "beats", quando a ele se juntam Contra-baixo (vários) e Violoncelo (Tomeka Reid) parece que estamos perante uma criativa caixa de ritmos... o primeiro lado é muito bonito, a presença da Harpa (Brandee Younger) carrega a atmosfera com frescura. Há alguma espiritualidade no ar, assim como mensagem política (os restantes lados merecem a viagem).

Este álbum poderá muito bem ser um dos tais a ser lembrado como marca deste tempo e geração, ao lado de The Epic do Kamasi Washington ou Your Queen Is a Reptile dos Sons of Kenet.

Nem só dos grandes do passado vive o Jazz, o respeito por eles está presente (até nos títulos das faixas), mas há muito para dizer sobre estes dias que vivemos.

Grande compra José, agora é ouvir o último de homenagem ao Gil Scott-Heron

Olá Aníbal!!

A PortoCalling tem recebido os álbuns desta editora, em conversa com o Pedro eu tinha pedido este e fui buscar na semana passada. Tem lá outro que ando a namorar, o Ism do Junius Paul, vamos ver - se não conhecer, tente ouvir.

O We’re New Again (A Reimagining By Makaya McCraven) também está lá, já o ouvi em digital, gosto do que fizeram - o álbum ganhou uma certa leveza, vai mesmo ao encontro do que o Gil-Scott Heron disse aquando do concerto na Casa da Música: eu sou um cantor dos Blues de todas as cores (mais ou menos isto).

O Jazz está vivo, gosto desta fase de exploração e intervenção.

Não conheço muito de Blues, mas este disco foi recomendado por um amigo


Estou a gostar e muito ...

The Allman Brothers Band ‎– The Allman Brothers Band At Fillmore East
Label: Mercury ‎– 00602547813251

Um dos melhores álbuns gravados ao vivo ... dizem..

boa noite e até amanhã

Ainda nos BLUES, agora em PT, desculpem-me os fans do Paulo Gonzo, mas, aqui ele ainda cantava

Um Original bem guardado de 1983

Go Graal Blues Band ‎– Blackmail
Label: Vadeca ‎– VNML-12001 M

... só mais uma coisinha

Parece que bebi 2 cervejas a mais



Estive num concerto, à uns tempos, no Castelo de Leiria e este grupo foi fenomenal,

Jazz? Folk? Musica Alternativa? Goth?!?

São os Bärlin e este é o último album "The Dust Of Our Dreams"

Bärlin ‎– The Dust Of Our Dreams
Label: Sacem - France ‎– DOD237267/1




Esta é a pagina do bandcamp deles: https://baerlin.bandcamp.com

Licínio escreveu:

boa noite e até amanhã

Ainda nos BLUES, agora em PT, desculpem-me os fans do Paulo Gonzo, mas, aqui ele ainda cantava

Um Original bem guardado de 1983

Go Graal Blues Band ‎– Blackmail
Label: Vadeca ‎– VNML-12001 M

Já não ouvia falar deles faz muitos anos

Licínio escreveu:

Joel Xavier, Ron Carter ‎– In New York

Esse álbum é balsamo para o aparelho auditivo. Mesmo para os de pechisbeque como o meu.

Licínio escreveu:

... Parece que bebi 2 cervejas a mais

...

Duas Golden Draak é praticamente o equivalente de meio-litro de vinho

Essa cerveja é a Guiness da Bélgica

A tarde vai a meio, mas o dia já tem contornos de cheio.
Há excesso de ruído no ar, a fonte não cessa de jorrar.
Perguntaram-me as horas, logo depois porque coras?
Do momento somos fruto, contasse a História cada minuto.

E roda:

Premiata Forneria Marconi - Storia Di Un Minuto

Do momento de criação ainda resta muita energia, por vezes sentimos a sua expressão na forma de magma. Da explosão encontram-se novos equilíbrios. É assim a Terra e nós, como filhos dela, não somos muito diferentes.

Roda:


O primeiro álbum dos Magma marca a origem de um movimento, além de musicalmente pertinente, ainda concentra alguma energia na mensagem.

José Miguel escreveu:

Olá Aníbal!!

A PortoCalling tem recebido os álbuns desta editora, em conversa com o Pedro eu tinha pedido este e fui buscar na semana passada. Tem lá outro que ando a namorar, o Ism do Junius Paul, vamos ver - se não conhecer, tente ouvir.

O We’re New Again (A Reimagining By Makaya McCraven) também está lá, já o ouvi em digital, gosto do que fizeram - o álbum ganhou uma certa leveza, vai mesmo ao encontro do que o Gil-Scott Heron disse aquando do concerto na Casa da Música: eu sou um cantor dos Blues de todas as cores (mais ou menos isto).

O Jazz está vivo, gosto desta fase de exploração e intervenção.

Sim está bem vivo e há muita coisa para ouvir, do lado de Londres e não só
Recomendo Ruby Rushton, Saraty Korwar, Nubyan twist, Jamie Branch entre tantos que até me perco
hoje roda ao fim de algum tempo sem ouvir vinil

anibalpmm escreveu:

Sim está bem vivo e há muita coisa para ouvir, do lado de Londres e não só
Recomendo Ruby Rushton, Saraty Korwar, Nubyan twist, Jamie Branch entre tantos que até me perco
hoje roda ao fim de algum tempo sem ouvir vinil
(...)

Boa noite Aníbal!

Curiosamente também tive sem ouvir Música em vinil durante um tempinho, não dava, estava sem cabeça. Tento, contudo, fazer-me acompanhar destes "novos" autores durante o trabalho.

Vou ouvindo, os que gosto vou repetindo e quando dá compro.

O álbum dos Sons of Kenet, o último, no início não me agradou tanto como os anteriores, mas insisti, ouvi mais algumas vezes e aquelas camadas todas começaram a fazer sentido - está muito bem conseguido, uma mensagem forte.

Os mais "velhotes" temos conseguido com a colecção da Planeta deAgostini, as edições são boas, as originais da Blue Note. Por exemplo, o Ornette Coleman Trio At the Golden Circle toca muito bem.

Quem aqui no fórum deste "calibre" se atreve a dizer que ainda não tem, ou pior, não ouviu este disco????

Venha o primeiro que eu trato dele!



É que é logo de seguida transferido(a), para o Fórum do audio e cinema em casa!!!