A rodar XLVI

vlopes escreveu:

 E os ultimos 3 meses tem rodado de manhã à noite.

Desde que não fique tonto...

Ghost4u escreveu:

Jazz? Electrónica pós-modernice? Trechos para cenas de acção na sétima arte? Trilha sonora aplicável em circunstâncias marcantes ocorridas na nossa vida?

Este álbum, com 43:54 de duração, editado em 2009, enquadra-se, quer em quaisquer das linguagens musicais descritas quer nos cenários referidos. Marco Barroso, compositor, director de orquestra, pianista e electrónico manipulante, chefia a Lisbon Underground Music Ensemble, que funciona como atelier artístico e criativo, constituindo uma pérola no panorama universal do jazz. Este disco da L.U.M.E., depois de ouvido, não se esquece tão depressa, a ponto de afirmar que não desgostará Alexandre Vieira.

(JACC Records, 006)

Bela escolha  
Vi ao vivo o ano passado e vale bem a pena

''vlopes escreveu:

(...) Beatles Anthology Triplo LP
Esse gira-bolachas mantém-se catita.
''
O braço faz toda a diferença

Ghost4u escreveu:

Jazz? Electrónica pós-modernice? Trechos para cenas de acção na sétima arte? Trilha sonora aplicável em circunstâncias marcantes ocorridas na nossa vida?

Este álbum, com 43:54 de duração, editado em 2009, enquadra-se, quer em quaisquer das linguagens musicais descritas quer nos cenários referidos. Marco Barroso, compositor, director de orquestra, pianista e electrónico manipulante, chefia a Lisbon Underground Music Ensemble, que funciona como atelier artístico e criativo, constituindo uma pérola no panorama universal do jazz. Este disco da L.U.M.E., depois de ouvido, não se esquece tão depressa, a ponto de afirmar que não desgostará Alexandre Vieira.

(JACC Records, 006)

Estimado Fantasma de gosto aGhostado, merece dese já a minha melhor atenção.


Entretanto oiço um álbum que se tornou um dos álbuns da minha vida (pelo menos enquanto for vivo ).



Grizzly Bear - "Shields"
Um álbum de estética rara que nos faz estar intimamente eufóricos.

Após seu lançamento, no final de 1967, o Forever Changes não teve grande sucesso comercial. Ele passou 10 semanas na parada de álbuns da Billboard 200, de acordo com os principais álbuns pop de Joel Whitburn, chegando ao número 154 em 1968, de longe a pior exibição entre os três primeiros álbuns de Love. O Forever Changes teve uma exibição muito mais forte na Grã-Bretanha, onde alcançou o 24º lugar na parada de álbuns do Reino Unido em 1968. Chegou ao 63º lugar quando voltou à parada em 2001.
No entanto existem discos que são como o vinho do porto, quanto mais tempo passa por eles melhor. Este disco está hoje entre os 40 melhores discos de sempre, e curiosamente uma banda bastante actual os The Stone Roses com seu futuro produtor John Leckie foi estabelecido quando todos concordaram especificadamente que que Forever Changes era o "melhor álbum de todos os tempos".
Deixo aqui os meus cinco tostões esperando que os que não conhecem, o descubram, a mim foi uma descoberta maravilhosa durante um voo, ele pertencia à playlist disponibilizada pelo companhia aérea e assim que aterei tive que o comprar.

Ghost4u escreveu:

ouvi da melhor maneira, acompanhado da minha Rainha.

(A&M Records, 540 432-2)

Pelas Rainhas fazemos de tudo, até ouvimos o dito cujo...

Para mim o melhor álbum dos Beatles. Um disco com estilos tão diferentes e algumas vezes divergentes que o torna riquíssimo.

Atentos dão uma piscadela de olhos aos Beach Boys e Roling Stones logo abrir no fabuloso Back in the USSR, desvairando em alguns temas com integração de gravações de porcos, brincam aos rancheiros americanos, conseguem fazer um pássaro preto cantar e conseguem fazer aquilo um tema criando uma nova tendencia que viria a chamar -semais tarde de hard-rock em Helter skelter demonstrando aos The Who que os Beatles conseguiam fazer ainda mais distorção organizada que eles.

Que grande cocktail.

Ghost4u escreveu:

Ante a ausência de rotinas semanais, os dias da semana nascem e mergulham na escuridão quase despercebidamente. Ainda assim, neste conjunto de sete dias, impus ao fantasma a limpeza de quatro álbuns. «Fossanova» foi um dos títulos que recebeu tal tratamento. Editado em duplo LP no ano 1999, esteve sete mil e trezentos dias sem lhe prestar audição...

No ano antecedente, Belle Chase Hotel, surgiu como uma aragem refrescante no panorama da música concebida na pátria lusitana. Para o álbum colocado no Fogão Quatro Centenas e Uma Unidade, o agrupamento conimbricense, constituído por nove individualidades (Antoine Pimentel, Filipa Cortesão, João Baptista, JP Simões, Luís Pedro Madeira, Marco Henriques, Pedro Renato, Raquel Ralha e Sérgio Costa), contou com a colaboração de meia dúzia de instrumentistas: António Pedro Moreira e Erikha Bladh (violinos), Daniel Tapadinhas e Susana Silva (trompetes), Pedro Cipriano (trombone) e Vanessa Pires (violoncelo). Foi muito bom apropriar-me deste disco, deixando que florescesse neste tempo de alto-mar sentido em terra firme.

(Lux Records, LUXLP05)

Bela homenagem ao baixista recentemente falecido - João Baptista

https://www.google.pt/amp/s/www.jn.pt/artes/amp/morreu-joao-baptista-musico-dos-belle-chase-hotel-12070760.html

Reverence, Richard Bona (2001, reissue on 2017 by Music On Vinyl, MOVLP1754)

Spirit (1968, reissue on 2019 by Music On Vinyl, MOVLP636)

Catita a edição translúcida.

Ghost4u escreveu:

Hendrix inspirou uma multidão de guitarristas. Gary Moore nunca ocultou essa fonte de inspiração.

(Virgin, 605558)

Grande disco

...Óptimo...a cura é rápida e prazerosa.

Se o mostrador que aparece é de um tuner da Mitsubishi...Parabéns...

Tuner   Nada de tratamento depreciativo ao auto-rádio  

Radiohead ‎– Hail To The Thief (Special Edition)- tem o poster.

Só para homens de barba rija, que nem é o meu caso, nos dias que correm nem barba tenho...

Gosto muito do Serge, mas esta n.º 2 para Piano acho-a genial, é dramática e de quando a quando de uma candura que nos toca.

E vou acabar a noite musical com o Sérgio naquele que eu acho ser o seu trabalho mais extraordinário (e ele tem muita coisa boa..!).

Cheguei a casa e dei com a casa vazia... Já tratei de beber um bom café e agora vou aproveitar para escutar um álbum que vai bem com este dia cinzento, com esta época distópica... Talvez não seja a época, pode apenas ser o futuro que se avizinha e neste caso poderemos impedir que tal aconteça...

Magma...

José Miguel escreveu:

Cheguei a casa e dei com a casa vazia... Já tratei de beber um bom café e agora vou aproveitar para escutar um álbum que vai bem com este dia cinzento, com esta época distópica... Talvez não seja a época, pode apenas ser o futuro que se avizinha e neste caso poderemos impedir que tal aconteça...

Magma...

O meu amigo já tinha efectuado referencia a esse disco e eu fui espreitar no YouTube e gostei!

Esse é o que mais gosto dos Magma, mas o primeiro deles merece a escuta atenta - afinal foi com ele que tudo começou.

Agora vou seguir num registo que se distancia um pouco, do outro lado do Canal da Mancha, 1969...


Um álbum muito centrado na guitarra, viajem por paisagens "clássicas" cruzadas pelo psicadelismo próprio da altura.

Eles dão tudo em todas as interpretações deste maravilhoso registo.

Neste disco apercebemo-nos porque na altura dizia-se que os Talking Heads tinham as melhores tramas de guitarra ritmo de todas as bandas do mundo.

A rodar:

Esse álbum de Buarque é deleitoso!

Ghost4u escreveu:

Esse álbum de Buarque é deleitoso!

Comprei- o por causa do ''Tanto Mar'' mas o restante é também muito bom

A vossa conversa sobre Buarque fez-me ir buscar um daqueles álbuns que está num patamar especial.


Chico Buarque foi um daqueles que não escapou ao exílio e foi durante esse tempo que escreveu Construção. Os arranjos são incríveis, muito bem produzidos, exemplos de várias correntes culturais misturam-se de forma harmoniosa. As letras são dignas de "soco" na Sociedade que ora sofria ora parecia algo adormecida. Poesia do melhor, basta ler para se ser tocado.

Esta tarde foi passada em casa, almoço tardio, boa conversa e muita Música... Tudo bem regado, de tal forma que ao jantar beberemos água.

Agora roda um daqueles álbuns que nos preenche, extremamente bem tocado e com uma fluidez que o torna tão pertinente hoje como o foi em 1966.



A regar esta bela tarde esteve:


Apanhado numa promoção, este vinho revelou-se uma bela surpresa. Boas notas de fruta e madeira, equilibrado e com um nariz muito agradável. Boa persistência na boca, permanece a alegrar o palato.
Recomendado!

É caso para afirmar que, bom vinho, registo discográfico a condizer e a companhia do cuco, adornam a tarde passada no habitat.

Ghost4u escreveu:

É caso para afirmar que, bom vinho, registo discográfico a condizer e a companhia do cuco, adornam a tarde passada no habitat.    

Pode ser um ou mais cucos, depende da intensidade do vinho (e não falo no palato)

Alexandre Vieira escreveu:

Pode ser um ou mais cucos, depende da intensidade do vinho (e não falo no palato)

É apenas um cuco, sai nas meias e horas completas...

Ainda não partimos a agulha, não riscamos nenhum disco, não compramos nenhum álbum que nos faça arrepender mais tarde...

Agora vamos seguir com um álbum comprado em boa altura, para abrir o apetite para o jantar:

Deixo aqui o álbum completo cá em casa roda em cd.

Esta banda sonora é de um dos filmes mais marcantes na minha vida, que não me atrevo a voltar a ver. (confesso que chorei no final).

Sofia Carmina Coppola (filha do pai) entrou para a galeria das melhores de sempre apenas com aquele filme que é para mim muito melhor que o Lost In Translastion e posteriores. Esta obra prima consegue retratar quase que em absoluto o livro de Camus "O Mito de Sísifo" quando Albert nos coloca perante a pergunta chave do livro: a realização do absurdo exige necessariamente o suicídio ou a revolução?

James Woods e Kathleen Turner forman o casal "Lisboa", encarnam as suas personagens de um modo tão intenso que me esqueci que era um filme. Penso que o nome de Lisbon Girls não foi por acaso, mas uma espécie de homenagem ao Fado (enquanto destino) que (en)canta a tristeza.


Os Air conseguem criar um ambiente propício para que toda a "história" amplie a sua intensidade. Aqui e ali criam uma POP quase sinistra, mas muito profunda e acutilantr, sempre bem enquadrada com a trama do filme.




Em resumo concluo que é bom ver este filme com pacote de lenços de papel na mão direita, sem qualquer tipo de preconceito,  e deliciar-se na trama da Sofia e dos Air, que é muito manhosa   , consegue levar o espectador onde quer. E fá-lo com elevados requintes de malvadez.

Alexandre Vieira escreveu:

... aquele filme que é para mim muito melhor que o Lost In Translastion e posteriores. ...

O Virgin Suicides é um filme sobre os vivos-mortos ora que o Lost in Translation é uma obra sobre os mortos-vivos ... o que pareçe ser uma simples anástrofe define na realidade o sentido, a direção, o vector temporal. O Lost in Translation tocou-me muito mais e apareçeu num periodo aonde estava em psicanálise e funcionou como revelador ou catalisador para certas coisas ... continua a ser uma obra que me interroga, a entre-cultura que vivo pode explicar essa empatia mas não sò. A simbolica desse filme é potente e mais madura que no Virgin Suicides, mas do qual gostei muito também...

Geralmente sou alérgico à pop estirilisada dos Air ... mas nessa banda sonora acho que a sinergia entre o filme e a musica é perfeita.

Ghost4u escreveu:

Nos discos compactos, existem títulos por escutar ao longo de considerável período de tempo... Peguei no «Evil things» - disco adormecido - e fi-lo entrar na gaveta do Rotel RCD-965BX Limited Edition/Rui Pinho signature. TGB, iniciais dos instrumentos tuba (Sérgio Carolino), guitarra (Mário Delgado) e bateria (Alexandre Frazão), constitui um trio que explora o jazz recorrendo ao experimentalismo e piscando o olho ao rock, oferecendo distintas formas de temas de outros intérpretes.

«The mule» (Deep Purple), num ímpeto, colado à faixa 5 («Nameloc»), ergue-se, imponente em brava e enérgica valentia, a ponto do ouvinte aplaudir e exclamar "bravo!". «Tangram», mais comedido, também pauta por entusiasmo. Depois, com «Interplay» (Bill Evans), os músicos invocam a necessidade do repouso merecido, transcrito nos arranjos expectantes de guitarra, patentes no quesito «De onde sopram os ventos?».

(Clean Feed, CF181CD)

Nunca tinha ouvido falar destes senhores...

E que tal partilhares um link, um tubo...

Alexandre Vieira escreveu:

Nunca tinha ouvido falar destes senhores...

E que tal partilhares um link, um tubo...

Então não ouviu falar desses senhores???

Eu aconselho a seguir pelo Spotify, creio que já disse que usa e vai ouvir melhor.

Para espreitar, pode ver aqui:



Cuidado que isso é Jazz...

A pedido de finita minoria, denominada Alexandre Vieira, links para escutar temas do álbum referido:







«Planet Caravan», dos Black Sabbath é o primeiro tema.

Pedro, que piada é essa para o Alexandre ? Jazz ???
Da última feira da bagageira comprou 10 kgs em vinil .
Cumprimentos e cuidem-se sff.

Prezado masa,

Limitei-me a atender à solicitação do companheiro Alexandre Vieira, que por mero acaso é administrador.

Abraço,

Pedro és mesmo diabinho .Mero acaso? Mérito e muito trabalho .Já quanto ao jazz ......

Vocemesseses são o "Meu Mundo"

Alexandre Vieira escreveu:

Vocemesseses são o "Meu Mundo"

Este jazz até não é mau de todo...

Normalmente não gosto muito de remixes, mas este está bastante Q.B. O resultado final salda-se por um disco bem conseguido que apetece ouvir sempre todo.

Para aguçar o apetite...